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Roteiro Básico para o Exame Neurológico

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Profa. Patricia S.S.Carvalho 
• Data de inicio da doença; 
• Modo de instalação: 
AGUDO: trauma, vascular; 
LENTO: neoplasia, processo degenerativo; 
• Evolução cronológica dos sintomas; 
• Exames e TTOs realizados; 
• Estado atual do paciente; 
• Antecedentes familiares e pessoais (pré-
natal, nascimento, desenvolvimento 
psicomotor, vacinações); 
• Doenças anteriores; 
• Hábitos de vida 
 SINAIS E SINTOMAS 
• Distúrbios de consciência; 
• Cefaléia; 
• Dor na face; 
• Tonturas e vertigens; 
• Convulsões; 
• Ausências; 
• Automatismos; 
• Amnésia; 
• Movimentos involuntários; 
• Distúrbios visuais / auditivos; 
• Náuseas e vômitos; 
• Disfagia; 
• Marcha; 
• Paresias / paralisias; 
• Distúrbios de 
sensibilidade; 
• Dores radiculares; 
• Distúrbios 
esfincterianos; 
• Distúrbios do sono; 
• Distúrbios de funções 
cerebrais superiores. 
!
!
 
O exame do crânio


 ATITUDE 
• Ativa: indiferente / eletiva; 
• Passiva: no coma, tetraplegia, estados psiquiátricos graves (catatonia e 
quadros dissociativos); 
• Do Parkinson; 
• Das paralisias; 
• Atitudes de descorticação são encontradas na deterioração crânio-caudal do 
tronco cerebral, com a escala de coma de glasgow variando entre 3 e 5. A 
rigidez de descorticação consiste na flexão dos braços, dos punhos e 
dedos com adução do membro superior e extensão do inferior (Figura 1) 
e são típicas de lesões destrutivas na cápsula interna e porção ventral do 
pedúnculo cerebral (mesencéfalo). 
• A rigidez da descerebração consiste em opistótono com os dentes cerrados, 
os braços estendidos e rígidos, aduzidos e hiperpronados e os membros 
inferiores estendidos (Figura 2). Tanto na clínica como 
experimentalmente, a rigidez descerebrada requer a separação parcial e 
bilateral das estruturas mesencéfalo-protuberanciais de influências mais 
rostrais. Quando a lesão progride no sentido caudal, verificamos atonia 
muscular e apnéia, hipotensão arterial, com comprometimento bulbar. 
FÁCIES 
!
• Parkinson: carente de expressão; 
• Coréia: exagero e inoportunismo de expressão; 
• Paralisia facial tipo central: perda dos 
movimentos involuntários, predominante do 
território inferior da face; não perde movimento 
de piscar os olhos; déficit ao movimento 
voluntário da fronte; desvio contralateral da 
rima bucal e apagamento do sulco nasogeniano 
(FIG.1). 
• Paralisia facial tipo periférica: não consegue 
piscar, lagoftalmia, apagamento dos sulcos da 
hemiface comprometida, desvio da rima bucal 
contralateralmente (FIG.2). 
ESTADO MENTAL 

Observar: cuidados pessoais, afeto, 
idade, lateralidade, nível de 
escolaridade e ocupação. 
A) VIGILIA (nível de consciência): 
letárgico, comatoso, sonolento, 
alerta (normal). 
B) ATENÇÃO: desatento, coerente, 
distraído, incoerente. 
C) MEMORIA: orientação quanto ao 
tempo, espaço e pessoa. 
FUNÇÕES COGNITIVAS 

LINGUAGEM: meio verbal e motor que 
um individuo tem para se expressar. 
Disartrias: fraqueza do 1º ou 2º 
neurônio motor; 
Disfonias: fraqueza mm laringe/palato 
mole; 
Dislalias: distúrbios do aprendizado da 
articulação. 
FUNÇÃO LINGUISTICA (AFASIAS) 

Denomina-se afasia quando: 
1º) a linguagem pré-morbida era normal; 
2º) disfunção da linguagem não é simplesmente 
articulatória; 
3º) não se está perante um pacte com distúrbios 
cognitivos gerais (atenção, memória, vigília 
devem ser normais) 
DEVE-SE PESQUISAR FALA ESPONTÂNEA, 
NOMEAÇÃO DE OBJETOS; COMPREENSÃO 
AUDITIVA; REPETIÇÃO; LEITURA; ESCRITA. 
• Afasia motora ou de Brocca; 
• Afasia de Wernick; 
• Afasia de condução. 
EQUILIBRIO E MARCHA 

Primeiramente, paciente em pé de olhos abertos; 
após, fechados. 
SINAL DE ROMBERG: paciente oscila com os olhos 
fechados. Pode-se sensibilizar empurrando o 
paciente para diversas posições (PROVA DO 
RECHAÇO), ou colocando um pé na frente do 
outro. 
PULSÃO: súbita tendência à queda sem o controle 
visual. 
MARCHA: analisar o paciente caminhando, “indo e 
voltando”. 
Se Romberg +: lesões de nervos periféricos 
(polineurites); lesões de cordões posteriores de 
medula; labirintopatias. 
COORDENAÇÃO 

Predominantemente cerebelar. 
Sua alteração se denomina ATAXIA 
(eixo corporal: axial; membros: 
apendicular) 
• Verificar diadococinesia; 
• Dedo-nariz / dedo-dedo; 
• Calcanhar-joelho; 
• Fala do paciente (lenta e imprecisa/
escandida); 
• Movimentos oculares anormais. 
MOTRICIDADE 

TROFISMO 
• Atrofia (desuso / doença do neurônio motor inferior/ 
doença da fibra musc.) 
• Hipertrofia (incomum / distrofia) 
!
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
• Associados (p. ex. o levantar de uma cadeira); 
• Patológicos (extrapiramidais): COREIA, ATETOSE, 
DISTONIA; 
• Tremores: REPOUSO (Parkinson), POSTURAL, DE AÇÃO; 
• Paroxístico: convulsivos; 
• Fasciculações: de origem muscular (contração de 
fibra muscular isolada) – exclusivas de doenças de 
neurônio motor inferior. 
TÔNUS 
Registrar resistência muscular ao movimento passivo. 
Pesquisar: PESCOÇO; FLEXIONAR E ESTENDER ANTEBRAÇO SOBRE O 
BRAÇO; ROTAR PULSO; FLEXIONAR E ESTENDER JOELHOS E 
TORNOZELOS. 
Classificar: 
• Normal; 
• Aumentado: 
a) HIPERTONIA PLASTICA (sinal da roda dentada): no 
Parkinson. 
b) HIPERTONIA ESPASTICA (sinal do canivete): lesões do 
trato piramidal. 
c) PARATONIA: incapacidade do pcte relaxar, embora 
exista a solicitação para que o faça. Em idosos, doenças 
hemisféricas bilaterais. 
• Diminuído: difícil de determinar. Nas doenças cerebelares, nas 
coréias, neuro e miopatias, quadros hemisféricos infantis. 
• HIPERTONIA LOCAL PESISTENTE (processos radiculares 
locais): RIGIDEZ DE NUCA, BRUDZINSKI, KERNIG. 
FORÇA MUSCULAR 

SEMPRE comparar com membro contralateral. 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS 
MMII 
• MINGAZZINI: quando há déficit motor nota-
se a oscilação do membro acometido (lesão 
piramidal) 
• WARTEMBERG: quando há fraqueza que 
impossibilite realizar Mingazzini, o 
calcanhar deve ficar apoiado no leito, e o 
paciente então deve sustentar essa posição. 
• BARRÉ: avalia membros da loja posterior da 
coxa. 
MMSS 
• MINGAZZINI: lesões piramidais( + 
evidentes distalmente); lesões 
miopáticas (+ proximal). Observar 
desvios dos braços para fora 
(vestibular), movimentos 
involuntários. 
• RAIMISTE 
• PROVA DO AFASTAMENTO DOS 
DEDOS DE BARRÉ: para déficit motor 
discreto. 
!
TERMOS: 
PARESIA: déficit de força não completo. 
PLEGIA: déficit de força completo. 
Pode ser complementado por HEMI, se do 
mesmo lado; e PARA, quando membros 
homólogos. 
LESÃO DE NERVO RADIAL: teste do juramento 
à bandeira. 
LESÃO DO NERVO MEDIANO: teste de segurar 
agulha. 
LESÃO DO NERVO ULNAR: teste de firmar 
jornal. 
MOTRICIDADE
 TROFISMO 
1. Atrofia: desuso, doença do neurônio motor inferior, doença da fibra 
muscular. 
2. Hipertrofia: distrofia; seu achado é raro. !
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
1. Associados: p. ex. ao se levantar de uma cadeira 
2. Patológicos: extrapiramidais 
• Coréia 
• Atetose 
• Distonia 
3. Tremores 
• De repouso: no Parkinson 
• Tremor postural 
• Tremor de ação 
4. Movimentos Paroxísticos: convulsivos 
5. Fasciculações: pela contração de fibra muscular isolada; exclusivas de 
doenças do neurônio motor inferior. 
TÔNUS
 
Registrar resistência muscular ao 
movimento passivo. 
1. Fletir e estender pescoço de forma 
delicada; 
2. Flexionar e estender antebraço 
sobre braço / rotar pulso; 
3. Flexione e estenda os joelhos e 
tornozelos. 
Registra-se como: 

1. Normal 
2. Aumentado 
• HIPERTONIA PLÁSTICA (SINAL DA RODA DENTADA): no 
Parkinson; 
• HIPERTONIA ESPATICA(SINAL DO CANIVETE): lesões 
do trato piramidal; 
• PARATONIA: é a incapacidade do paciente relaxar, 
embora exista a solicitação para que ele o faça. Ocorre 
em idosos, doenças hemisféricas bilaterais. 
3. Diminuído 
• Difícil de determinar. Ocorre em doenças cerebelares; 
nas coréias; neuropatias e miopatias; quadros 
hemisféricos infantis. 
4. Hipertonia Local Persistente (processos radiculares 
locais) 
REFLEXOS 
SUPERFICIAIS 

Em geral interpretados como reflexos nociceptivos, são 
provocados pela estimulação da pele. 
1. Cutâneoabdominais: retração da cicatriz umbilical para o lado 
estimulado. Pode estar ausente no abdome muito flácido. 
Importante avaliar simetria da resposta, pois assimetrias 
devem ser patológicas. 
2. Cremasteriano: patológico se ausente. 
3. Córneopalpebral: ver em pares cranianos. 
4. Cutaneoplantar: o mais relevante reflexo a ser pesquisado. Se 
há flexão do grande artelhos se diz reflexo plantar normal. 
Quando a manobra provoca a extensão do grande artelho com 
abertura em leque dos demais podáctilos estamos diante de 
um reflexo plantar anormal, ou Sinal de Babinski. Outras 
monobras podem evidenciar o Sinal de Babinski, como: 
Manobra de Oppenheim, de Gordon, de Schaeffer, ou 
Chaddock. 
O Sinal de Babinski esta presente em crianças até 12 meses de 
vida, devido a mielinização incompleta do SNC. 
PRIMITIVOS 

Pacientes com lesões frontais podem 
apresentar reflexos muito primitivos 
devido a liberação da influência 
frontal sobre os mesmos. 
1. Nasolabial: recorda sucção de um 
lactente. 
2. De sucção 
3. Grasping 
4. Groping 
5. Palmomentual
PATOLÓGICOS 

1. Automatismo medular (tríplice retirada): ocorre nas 
lesões do trato piramidal. 
• Dos flexores: ao estimulo da região plantar, ocorre 
flexão do pé sobre a perna, da perna sobre a coxa e 
coxa sobre a bacia. É o mais comum na pratica. 
• Dos extensores: ao estimular raiz da coxa ocorre 
extensão da coxa, perna e pé. 
2. Clono: ocorre quando há lesões da via piramidal. 
3. Sincinesias: são movimentos involuntários surgidos 
exclusivamente em condições patológicas quando 
outros movimentos conscientes e voluntários são 
realizados. São movimentos que imitam 
grosseiramente os realizados pelo lado sadio. Ocorre 
em lesões do trato piramidal. 
SENSIBILIDADE 

Modalidade extereoceptiva: tato, 
pressão, dor e temperatura. 
Modalidade proprioceptiva: vibratória 
(palestesia) e cineticopostural. 
1. Sensibilidade superfical consciente: 
ao frio, calor, tato e dor. 
• Protopática (primitiva e não 
discriminativa): dor, frio, calor e tato 
grosseiro. 
• Epicrítica (fina e discriminativa): tato fino, 
pequenas diferenças térmicas e 
capacidades de discriminação de dois 
pontos. 
!
2. Sensibilidade profunda consciente: 
originada nos músculos, tendões, 
articulações e ossos. 
• Vibratória 
• Pressão 
• Peso 
• Artrocinética 
!
3. Estereognosia: identificar através de 
diversos tipos de sensibilidade, objetos 
conhecidos e sem o auxilio de sentidos 
(visão olfação ou audição). 
NERVOS CRANIANOS 
I – OLFATIVO 
1. Apresentar ao paciente para analise 
olfativa unilateral substancias de 
odores conhecidos (café). 
II – ÓPTICO 

1. Fundoscopia 
a) verificar a retina, papila óptica e vasos retinianos 
2. Acuidade visual 
a) permitir o uso de óculos para longe ou lente de contato 
b) posicionar o paciente a 6 metros da Tabela de Snellen ou a 35 cm da 
Tabela de Rosenbaum 
c) cobrir um dos olhos e ler a Tabela 
d) registrar a menor linha que o paciente consegue ler 
3. Campimetria por confrontação 
a) posicionar-se a distância de 1 braço à frente do paciente 
b) paciente e examinador olhando “um dentro dos olhos do outro” 
c) abrir os braços e movimentar um dos dedos de uma mão 
d) solicitar que indique qual lado está movendo, sem desviar o olhar dos 
olhos do examinador 
e) testar os 4 quadrantes 
f) se suspeitar de anormalidade, testar cada olhos separadamente 
II, III – ÓPTICO E OCULOMOTOR 

1. Verificar tamanho das pupilas 
2. Pequisar reflexos pupilares 
III, IV E VI - OCULOMOTOR, TOCLEAR E ABDUCENTE 

1. Verificar simetria das fendas palpebrais e protusão ocular 
2. Movimentação extraocular 
a) manter fixa a cabeça do paciente, solicitar que siga apenas com o 
olhar o dedo do examinador, e informar quando não estiver vendo 
nítido 
b) movimentar o dedo nas 6 direções, em forma de H 
c) observar nistagmo, assimetria da movimentação e queixa de diplopia 
d) checar convergência movendo o dedo na direção da ponta do nariz 
3. Reação pupilar à luz 
a) em ambiente escuro, pedir que olhe para a frente e longe 
b) alternadamente iluminar com um foco de lanterna colocado 
obliquamente (90º) cada pupila 
c) observar a reação pupilar do lado iluminado (fotomotor direto) e da 
outra pupila (fotomotor consensual) 
d) registrar o diâmetro pupilar e qualquer assimetria ou irregularidade 
V – TRIGÊMIO 

1. Sensibilidade de face 
a) explicar ao paciente o teste 
b) com um objeto ponteagudo tocar as regiões 
frontal, malar e mandibular, comparando a 
sensação dolorosa a direita e a esquerda e entre 
cada uma das regiões estimuladas 
2. Reflexo corneano 
a) explicar ao paciente o teste (retirar lente de 
contato) 
b) solicitar que olhe para o lado e para cima 
c) tocar a borda externa inferior da cornea do lado 
oposto com um pedaço de algodão 
d) observar a reação de piscamento normal em ambos 
os olhos 
e) repetir no outro lado 
VII – FACIAL 

1. Pequisar reflexo córneopalpebral, cuja aferencia 
ocorre pelo V par, e a eferência, pelo VII 
2. Examinar o paladar dos 2/3 anteriores da língua 
3. Mobilidade da Face 
a) solicitar que enrugue a testa ou olhe para 
cima 
b) solicitar que feche os olhos com força. Tente 
abri-los e teste a força do músculo orbicular 
dos olhos 
c) peça para mostrar os dentes ou dar um 
sorriso 
d) observar presença de assimetrias e ausências 
de pregas faciais 
VIII – ACÚSTICO 

1. Ramo Coclear 

a) Teste de Rinne: o diapasão é colocado sobre o mastóide. Quando o doente 
deixa de perceber as vibrações, o diapasão (ainda vibrando) é colocado 
em frente ao conduto auditivo externo. O individuo normal é capaz de 
ouvir as vibrações do segundo tempo da manobra – teste de Rinne 
positiva. Caso contrario, a suspeita deve ser de surdez de condução. Na 
surdez nervosa o paciente consegue ouvir, embora mal, a vibração da 
segunda etapa da manobra não tendo, no primeiro tempo da prova, 
escutado as vibrações. 
b) Teste de Weber: o diapasão é colocado sobre o vértice do crânio, tapando-
se um ouvido e, em seguida, o outro. Normalmente, ouvem-se melhor as 
vibrações no lado do ouvido coberto. Quando não se ouvem as vibrações 
no lado tapado, suspeita-se de surdez nervosa – lesão do ramo coclear. 
c) Audição 
a) em um ambiente silencioso, provoque um ruído esfregando as pontas 
dos dedos colocados ao lado de um dos ouvidos do paciente 
b) gradualmente distancie a mão do ouvido do paciente 
c) peça para informá-lo quando deixar de ouvir o ruido 
d) repita no lado oposto e compare os resultados 
2. Ramo Vestibular 

!
a) Equilibro estático: lesão vestibular 
provoca queda unilateral 
b) Marcha: a lesão provocara desvios 
unilaterais 
c) Prova dos braços estendidos, com 
os olhos fechados: desvios de ambos 
os braços para um dos lados do 
corpo 
d) Observar a existência de nistagmos 
IX E X - GLOSSOFARINGEO E VAGO 

1. Sensibilidade especial: gustação de 
1/3 posterior da língua. 
2. Voz e Deglutição 
a) indague se apresenta dificuldade de 
deglutição ou alteração de voz 
b) solicite ao paciente que mantenha a 
bocaaberta e diga EHHHHHHHHHHH ! 
c) observe a simetria da elevação do palato 
e a ausência de desvio lateral da rafe 
mediana 
d) se houver suspeita de lesão em algum 
dos pares, realiza-se o reflexo do vômito 
(cuja eferência é vagal) 
XI – ACESSÓRIO 

1. Força do músculo Trapézio e 
Esternocleidomastoideo 
a) solicitar para manter os ombros 
elevados 
b) tentar abaixar os ombros 
c) solicitar que mantenha a cabeça virada 
para um dos lados 
d) tentar virar a cabeça para o lado oposto, 
fazendo resistência no queixo, enquanto 
palpa o esterno-clido-mastoideo oposto 
e) observe assimetrias e atrofia dos 
músculos pesquisados 
XII – HIPOGLOSSO 

1. Motilidade da Língua 
a) observar a língua dentro e fora da boca 
b) registrar assimetrias, desvios e atrofia 
da língua no interior da boca e fora dela

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