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(SINAL DO CANIVETE): lesões do trato piramidal; • PARATONIA: é a incapacidade do paciente relaxar, embora exista a solicitação para que ele o faça. Ocorre em idosos, doenças hemisféricas bilaterais. 3. Diminuído • Difícil de determinar. Ocorre em doenças cerebelares; nas coréias; neuropatias e miopatias; quadros hemisféricos infantis. 4. Hipertonia Local Persistente (processos radiculares locais) REFLEXOS SUPERFICIAIS Em geral interpretados como reflexos nociceptivos, são provocados pela estimulação da pele. 1. Cutâneoabdominais: retração da cicatriz umbilical para o lado estimulado. Pode estar ausente no abdome muito flácido. Importante avaliar simetria da resposta, pois assimetrias devem ser patológicas. 2. Cremasteriano: patológico se ausente. 3. Córneopalpebral: ver em pares cranianos. 4. Cutaneoplantar: o mais relevante reflexo a ser pesquisado. Se há flexão do grande artelhos se diz reflexo plantar normal. Quando a manobra provoca a extensão do grande artelho com abertura em leque dos demais podáctilos estamos diante de um reflexo plantar anormal, ou Sinal de Babinski. Outras monobras podem evidenciar o Sinal de Babinski, como: Manobra de Oppenheim, de Gordon, de Schaeffer, ou Chaddock. O Sinal de Babinski esta presente em crianças até 12 meses de vida, devido a mielinização incompleta do SNC. PRIMITIVOS Pacientes com lesões frontais podem apresentar reflexos muito primitivos devido a liberação da influência frontal sobre os mesmos. 1. Nasolabial: recorda sucção de um lactente. 2. De sucção 3. Grasping 4. Groping 5. Palmomentual PATOLÓGICOS 1. Automatismo medular (tríplice retirada): ocorre nas lesões do trato piramidal. • Dos flexores: ao estimulo da região plantar, ocorre flexão do pé sobre a perna, da perna sobre a coxa e coxa sobre a bacia. É o mais comum na pratica. • Dos extensores: ao estimular raiz da coxa ocorre extensão da coxa, perna e pé. 2. Clono: ocorre quando há lesões da via piramidal. 3. Sincinesias: são movimentos involuntários surgidos exclusivamente em condições patológicas quando outros movimentos conscientes e voluntários são realizados. São movimentos que imitam grosseiramente os realizados pelo lado sadio. Ocorre em lesões do trato piramidal. SENSIBILIDADE Modalidade extereoceptiva: tato, pressão, dor e temperatura. Modalidade proprioceptiva: vibratória (palestesia) e cineticopostural. 1. Sensibilidade superfical consciente: ao frio, calor, tato e dor. • Protopática (primitiva e não discriminativa): dor, frio, calor e tato grosseiro. • Epicrítica (fina e discriminativa): tato fino, pequenas diferenças térmicas e capacidades de discriminação de dois pontos. ! 2. Sensibilidade profunda consciente: originada nos músculos, tendões, articulações e ossos. • Vibratória • Pressão • Peso • Artrocinética ! 3. Estereognosia: identificar através de diversos tipos de sensibilidade, objetos conhecidos e sem o auxilio de sentidos (visão olfação ou audição). NERVOS CRANIANOS I – OLFATIVO 1. Apresentar ao paciente para analise olfativa unilateral substancias de odores conhecidos (café). II – ÓPTICO 1. Fundoscopia a) verificar a retina, papila óptica e vasos retinianos 2. Acuidade visual a) permitir o uso de óculos para longe ou lente de contato b) posicionar o paciente a 6 metros da Tabela de Snellen ou a 35 cm da Tabela de Rosenbaum c) cobrir um dos olhos e ler a Tabela d) registrar a menor linha que o paciente consegue ler 3. Campimetria por confrontação a) posicionar-se a distância de 1 braço à frente do paciente b) paciente e examinador olhando “um dentro dos olhos do outro” c) abrir os braços e movimentar um dos dedos de uma mão d) solicitar que indique qual lado está movendo, sem desviar o olhar dos olhos do examinador e) testar os 4 quadrantes f) se suspeitar de anormalidade, testar cada olhos separadamente II, III – ÓPTICO E OCULOMOTOR 1. Verificar tamanho das pupilas 2. Pequisar reflexos pupilares III, IV E VI - OCULOMOTOR, TOCLEAR E ABDUCENTE 1. Verificar simetria das fendas palpebrais e protusão ocular 2. Movimentação extraocular a) manter fixa a cabeça do paciente, solicitar que siga apenas com o olhar o dedo do examinador, e informar quando não estiver vendo nítido b) movimentar o dedo nas 6 direções, em forma de H c) observar nistagmo, assimetria da movimentação e queixa de diplopia d) checar convergência movendo o dedo na direção da ponta do nariz 3. Reação pupilar à luz a) em ambiente escuro, pedir que olhe para a frente e longe b) alternadamente iluminar com um foco de lanterna colocado obliquamente (90º) cada pupila c) observar a reação pupilar do lado iluminado (fotomotor direto) e da outra pupila (fotomotor consensual) d) registrar o diâmetro pupilar e qualquer assimetria ou irregularidade V – TRIGÊMIO 1. Sensibilidade de face a) explicar ao paciente o teste b) com um objeto ponteagudo tocar as regiões frontal, malar e mandibular, comparando a sensação dolorosa a direita e a esquerda e entre cada uma das regiões estimuladas 2. Reflexo corneano a) explicar ao paciente o teste (retirar lente de contato) b) solicitar que olhe para o lado e para cima c) tocar a borda externa inferior da cornea do lado oposto com um pedaço de algodão d) observar a reação de piscamento normal em ambos os olhos e) repetir no outro lado VII – FACIAL 1. Pequisar reflexo córneopalpebral, cuja aferencia ocorre pelo V par, e a eferência, pelo VII 2. Examinar o paladar dos 2/3 anteriores da língua 3. Mobilidade da Face a) solicitar que enrugue a testa ou olhe para cima b) solicitar que feche os olhos com força. Tente abri-los e teste a força do músculo orbicular dos olhos c) peça para mostrar os dentes ou dar um sorriso d) observar presença de assimetrias e ausências de pregas faciais VIII – ACÚSTICO 1. Ramo Coclear a) Teste de Rinne: o diapasão é colocado sobre o mastóide. Quando o doente deixa de perceber as vibrações, o diapasão (ainda vibrando) é colocado em frente ao conduto auditivo externo. O individuo normal é capaz de ouvir as vibrações do segundo tempo da manobra – teste de Rinne positiva. Caso contrario, a suspeita deve ser de surdez de condução. Na surdez nervosa o paciente consegue ouvir, embora mal, a vibração da segunda etapa da manobra não tendo, no primeiro tempo da prova, escutado as vibrações. b) Teste de Weber: o diapasão é colocado sobre o vértice do crânio, tapando- se um ouvido e, em seguida, o outro. Normalmente, ouvem-se melhor as vibrações no lado do ouvido coberto. Quando não se ouvem as vibrações no lado tapado, suspeita-se de surdez nervosa – lesão do ramo coclear. c) Audição a) em um ambiente silencioso, provoque um ruído esfregando as pontas dos dedos colocados ao lado de um dos ouvidos do paciente b) gradualmente distancie a mão do ouvido do paciente c) peça para informá-lo quando deixar de ouvir o ruido d) repita no lado oposto e compare os resultados 2. Ramo Vestibular ! a) Equilibro estático: lesão vestibular provoca queda unilateral b) Marcha: a lesão provocara desvios unilaterais c) Prova dos braços estendidos, com os olhos fechados: desvios de ambos os braços para um dos lados do corpo d) Observar a existência de nistagmos IX E X - GLOSSOFARINGEO E VAGO 1. Sensibilidade especial: gustação de 1/3 posterior da língua. 2. Voz e Deglutição a) indague se apresenta dificuldade de deglutição ou alteração de voz b) solicite ao paciente que mantenha a boca