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Seguindo os líderes de compras – Sete maneiras de obter resultados duradouros As cadeias de valor estão se transformando tão rapidamente que os profissionais de Compras tornaram-‐se mais importantes do que nunca para as estratégias de negócios. Se existe uma área para trazer dinheiro para as empresas, sem dúvidas é a de Compras. E os resultados deste estudo mostram as sete atitudes comuns dos líderes nessa área para produzir resultados. Compras passou a atuar em atividades que agregam valor à companhia, com cerca de três quartos dos membros do staff agora dedicados a atividades estratégicas. Hoje, Compras também elevou o seu nível organizacional, tendo aproximadamente dois terços suas funções sendo reportadas a altos executivos. Como parte deste estudo, foram identificadas 13 empresas que apresentaram níveis consistentemente elevados de performance em Compras e que, com isso, deram contribuições estratégicas para seus negócios. Como elas se comportam? O que as torna líderes em Compras? Foram identificadas sete características comuns a todas elas: 1. Alinhamento com o negócio: Todas as 13 líderes compreenderam que a estratégia de compras deve estar alinhada as metas globais do negócio. Elas têm, em média, 85% de alinhamento, em comparação a 37% do resto das participantes do estudo. Elas estão mais ligadas a outras funções da empresa e tiram vantagem das oportunidades do mercado fornecedor – indo além de áreas mais tradicionais (transporte, TI e engenharia) para também incluir P&D, marketing, finanças, suporte ao cliente e suporte legal. O resultado disso é que as líderes foram consideradas mais ágeis e bem mais preparadas para reagir à crise financeira de 2008, o que permitiu a elas, em 2009, economizar 50% a mais que as outras participantes do estudo. 2. Contribuem para o top e bottom lines: As companhias líderes sempre superam as outras participantes do estudo na contribuição tanto para as estratégias mais elevadas como para as mais básicas dos negócios. Quase três quartos das líderes em Compras afirmam contribuir para a inovação e para integrar os fornecedores no processo de desenvolvimento de produtos, reduzindo o seu tempo de lançamento e criando novas oportunidades de negócios com esses parceiros. E as líderes estão duas vezes mais propensas a influenciar o bottom line – através do incremento do valor total de bens adquiridos; na construção de sinergias através das divisões e unidades do negócio; da colaboração com outras unidades de negócios e com os fornecedores-‐chave; além de incrementar o capital de giro. 3. Gerenciam sistematicamente os riscos: As líderes em Compras excedem o simples gerenciamento de riscos. A maioria utiliza análises de risco e impacto, gerenciamento de risco financeiro (como coberturas) e planejamento de desastres como formas de proteção contra ameaças imprevistas. 4. Gerenciam constantemente o relacionamento com fornecedores: As líderes usam os processos de Supplier Relationship Management – SRM (gestão do relacionamento com o fornecedor) de forma mais constante que as empresas seguidoras. As líderes também tendem a pensar adiante, identificando oportunidades com fornecedores, detalhando com eles planos de implementação e criando incentivos. 5. Adaptam estratégias de categoria: As organizações líderes em compras usam ferramentas mais avançadas -‐ quase sempre empregando mais que o dobro delas em comparação as seguidoras – para adaptar sua abordagem a cada situação. 6. Adotam tecnologia: As líderes têm mais controle sobre os seus gastos porque possuem tecnologia que possibilita maior visibilidade deles. Elas também têm dados mais padronizados – 75% possuem códigos de itens padronizados para produtos e serviços, contra 45% das demais. Além disso, 85% das líderes são capazes de rastrear e reportar os gastos por fornecedor e por categoria para virtualmente todas as áreas, contra apenas um terço das seguidoras. Além disso, a maioria das líderes são totalmente automatizadas – com acesso aos dados em tempo real – e estão milhas à frente na adoção das tecnologias necessárias para suportar o gerenciamento de contratos e sua observância. 7. Ganham a “guerra por talentos”: Todas as 13 empresas top deste estudo são três ou quatro vezes mais proativas e arrojadas nas iniciativas para recrutar e reter os maiores talentos. Muitas possuem estratégias de recrutamento sofisticadas, incluindo o relacionamento com universidades que oferecem bons cursos de supply chain, desenvolvendo programas de estádio durante férias escolares. E elas também são mais sistemáticas em gerenciar forças de trabalho mais dispersas e diversificadas – usando tecnologias de colaboração online e oferecendo programas de