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Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 1 ACESSIBILIDADE UMA FORMA DE VIOLÊNCIA NO TRABALHO 1 Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 2 CONCEITUAÇÃO Acessibilidade - condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; ; Pessoa portadora de deficiência - a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade; Pessoa com mobilidade reduzida - aquela que por qualquer motivo, tenha dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 3 Acessibilidade Segundo dados do IBGE, no ano de 2000, 23,06% da população brasileira era composta por pessoas idosas ou portadoras de algum tipo de deficiência física. No serviço público federal, 13% dos servidores são de pessoas idosas ou portadoras de algum tipo de deficiência física. (MPOG de maio de 2006) Essa população encontra-se impedida de exercer plenamente sua cidadania, na medida em que encontra sérias dificuldades para fazer valer seus direitos de acessibilidade. Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 4 Acessibilidade Reserva de mercado de trabalho Atendimento prioritário Acessibilidade arquitetônica e urbanística; Acessibilidade à informação e a comunicação Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 5 Reserva de mercado de trabalho A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoas portadoras de deficiência habilitada. No Governo Federal são 2.090 pessoas portadoras de deficiência e 65.197 com mais de 60 anos para um total de 514.000 servidores. (MPOG – maio de 2006) Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 6 Atendimento Prioritário Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida; Assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis; Mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT; Sinalização ambiental para orientação das pessoas; 6 Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 7 Atendimento Prioritário Serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdo cegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento; Pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas; Disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; Divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida; Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 8 Atendimento Prioritário Admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador nos locais de uso público e naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal; Entende-se por imediato o atendimento prestado às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, antes de qualquer outra, depois de concluído o atendimento que estiver em andamento, observado o disposto no inciso I do parágrafo único do art. 3o da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) Os órgãos, empresas e instituições devem possuir, pelo menos, um telefone de atendimento adaptado para comunicação com e por pessoas portadoras de deficiência auditiva. Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 9 Acessibilidade arquitetônica e urbanística; A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal (concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade), tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as regras contidas no Decreto 5.296/04. Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 10 Acessibilidade arquitetônica e urbanística; Estacionamentos Acessos e calçadas Rampas Áreas de circulação Elevadores Banheiros Balcões Sinalização visual e tátil Bebedores Telefones Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 11 Acessibilidade à informação e a comunicação acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis. instalar telefones de uso público adaptados para uso por pessoas portadoras de deficiência e deficiência auditiva para acessos individuais; Patricia de Carvalho Raindo Sanitarista e Especialista em Direito Sanitário 12 Base Legal Lei nº 10.098 de 19/12/2000; Lei nº 10.048 de 08/11/2000; Lei nº 8.160 de 08/01/1991; Lei nº 7.405 de 12/11/1985; Decreto nº 5.296 de 02/12/2004; Decreto nº 3.298 de 20/12/1999;
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