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RESUMOS DOS CAPÍTULOS 14, 15 E 16 – MARIANA NASCIMENTO DE MOURA Capítulo 14 – Administrando os Canais de Distribuição Introdução Os modos como os profissionais de marketing tornam seus produtos disponíveis envolvem canais de distribuição. Canais de distribuição: Uma rede (sistema) organizada de órgãos e instituições que executam todas as funções necessárias para ligar os produtores aos usuários finais, a fim de realizar a tarefa de marketing. Em alguns casos, o canal de distribuição está composto apenas pelo fabricante e um ou mais revendedores, os revendedores lidam com algumas das funções de distribuição. Os revendedores num canal de distribuição são chamados de intermediários. Intermediário: Empresa independente especializada em conectar vendedores e consumidores ou compradores organizacionais. Intermediários são usados quando tornam as trocas mais eficientes e reduzem os custos de transação. Se não cumprirem essa função, é mais provável que os produtores não façam uso deles e vedem diretamente pros clientes. Funções da distribuição Um canal de distribuição exige a realização de muitas tarefas ou funções, que podem ser divididas em 3 categorias: transacionais, logísticas e de facilitação. Funções transacionais: o Compra: Comprar produtos a fim de revendê-los. o Venda: Promover para clientes potenciais e solicitar pedidos. o Riscos: Assumir os riscos comerciais da propriedade de bens que podem se deteriorar, ser danificados ou tornar-se obsoletos. Funções logísticas: o Concentração: Trazer bens de vários lugares para um único ponto de venda. o Armazenamento: Manter estoques e proteger os bens de maneira que satisfaça as necessidade dos clientes. o Organização: Comprar bens em qualidade e dividi-los em volumes desejados pelos clientes, o que inclui: acumulação: reunir bens similares de múltiplas fontes num estoque maior e homogêneo; distribuição:dividir um estoque homogêneo em lotes menores; combinação:construir um sortimento de produtos a partir de várias fontes; classificação: dividir um estoque heterogêneo em estoques separados, relativamente homogêneo. o Distribuição física: Mover bens fisicamente de onde eles foram fabricados para onde eles são comprados ou usados; inclui transporte, armazenamento, administração de estoques e processamento de pedidos. Funções de facilitação: o Financiamento: Proporcionar crédito ou fundos para facilitar uma transação o Graduação: Inspecionar produtos e classificá-los em categorias com base na qualidade. o Pesquisa de marketing: Reunir e transmitir informações sobre condições do mercado, venda esperadas, tendências dos consumidores e forças competitivas. Intermediários e custos A meta é proporcionar funções de distribuição da maneira que melhor crie valor para os vende- dores e seus clientes. Por exemplo, comprar de uma loja de fábrica pode ser um bom negócio para consumidores que não se incomodam com o tempo e a despesa de se deslocar até um local relativamente distante e não se incomodam de ir até outro lugar quando quiserem ver produtos de outros fabricante. Outros consumidores preferem pagar a um varejista que lhes preste o serviço de apresentar um conjunto maior de opções numa localização mais conveniente. Claramente, em tais caos, intermediários criam valor para produtores e clientes. Opções de canais Há canais comuns para bens de consumo, bens organizacionais e serviços, e é possível, também, usar múltiplos canis de distribuição. Além disso, desenvolveu-se um tipo inovador de canal chamado canal reverso. Canais para bens de consumo São 3 canais: Canal direto: Canal de distribuição sem intermediários. Canal indireto: Canal de distribuição com um ou mais intermediários.; Agentes: Pessoa ou unidade empresarial que negocia compras, vendas ou ambos, mas não tem direito de propriedade sobre os bens que comercializa. Canais para bens organizacionais O número de compradores de bens organizacionais é muito menos do que no caso dos bens de consumo. Além disso, os compradores organizacionais estão mais concentrados geograficamente e com frequência compram quantidades relativamente grandes. Muitos bens organizacionais, como sistemas de computador ou equipamentos médicos sofisticados, precisam de muitos serviços antes e depois da venda. Devido a essas características, os canais de distribuição de produtos organizacionais costumam ser mais curtos do que os de bens de consumo. Os 4 canais mais comuns para produtos organizacionais são: Canal direto: Esse é o sistema mais eficiente quando os compradores são grandes e bem definidos. Canal indireto: Os bens fluem do produtos para um distribuidor. O distribuidor é um intermediário atacadista que serve mercados organizacionais, oferece uma variedade de serviços e proporciona um forte apoio promocional para o produto. Canais de bens organizacionais:Os intermediários são agentes em vez de distribuidores Agentes:Unem produtores e distribuidores organizacionais. Canais para serviços Como são em sua maioria produzidos e consumidos ao mesmo tempo, os serviços geralmente são distribuídos diretamente. Agentes de viagens, por exemplo, atuam em nome de seus clientes para comprar passagens aéreas e fazer reservas em hotéis, ao passo que a Companhia dos Ingressos atua como agente vendendo ingressos para shows e teatros. Canais de distribuição múltiplos O uso de dois ou mais canais de distribuição para fornecer o mesmo produto básico a dois ou mais mercados-alvo da organização é chamado de distribuição dual. Canais reversos Tradicionalmente, os canais de distribuição movem produtos do produtor para o usuário final. Às vezes, porém, os bens se movem na direção oposta. O canal de distribuição que vai do usuário final para o produtos é chamado de canal reverso. Canais reversos ganharam atenção com o crescimento da reciclagem e do interesse dos consumidores pelo meio ambiente. Outro tipo de canal reverso é o sistema montado para recolhimento de produtos. Se um fabricante descobre um problema em seus produtos, ele pode notificar os proprietários para que os tragam de volta para reembolso ou substituição. Sistemas verticais de marketing (SVM) Canal de distribuição que é administrado centralmente a fim de obter maior eficiência e impacto de marketing. Há 3 tipos de sistemas verticais: SVM administrados Empresas separadas desenvolvem um programa abrangente para distribuir um linha de produtos. As decisões levam em conta o canal como um todo. A Quaker administra um SVM desse tipo por meio de um programa chamado Desenvolvimento Total com os Clientes. Nesse sistema, ela trabalha com seus clientes (lojas) no desenvolvimento de programas para comercializar os produtos pros consumidores, identificar maneiras de tornar o processo de distribuição mais eficiente e aumente lucros de todos os membros do canal SVM empresariais Uma única empresa possui e controla a maior parte ou todo um canal. A Gelateira Parmalat, por exemplo, comercializa sorvete feito com leite Parmalat, obtido em fazendas de propriedade da própria empresa e controlando o transporte e armazenagem. Nas estradas brasileiras, há vários SVMs vendendo produtos cultivados pelos donos no local. A operação de um SVM empresarial dá à empresa controle sobre todo o sistema de distribuição. Existe a necessidade de recursos e experiência para administrar o sistema com eficiência. SVM contratuais Consistem em canais cujos membros são ligados por contratos formais especificando os direitos e responsabilidades de cada um. Há 3 categorias de sistemas contratuais: Cooperativas patrocinadas por atacadistas: Um atacadista estabelece uma relação contratual com varejistas independentes para padronizar e coordenar as compras, gerenciar estoques e decidir como promover os produtos. Cooperativas patrocinadas por varejistas:Varejistas independentes unem-se para aumentar seu poder de mercado ao lidar com os fornecedores. Pode-se usar o nome da loja em comum para beneficiar-se com propagandas compartilhadas. Franquias: Sistema de distribuição contratual em que uma empresa franqueadora concede o direito de operar o negócio, de acordo com o plano de marketing central, e de usar sua marca registrada. Administrando os canais de distribuição O gerenciamento dos canais é importante para centrar os esforços dos membros na criação de valor para os clientes. Selecionando os canais A seleção de canais apropriados é uma parte fundamental do planejamento de marketing. Grandes varejistas como Pão de Açúcar e Carrefour geralmente podem escolher os fabricantes cujos produtos irão estocar e vender, recusando, por exemplo, gêneros alimentícios de origem duvidosa. Muitos fatores influenciam a seleção de canais de distribuição apropriados. Os fatores que devem ser avaliados ao selecionar um canal de distribuição são: Características dos clientes: o Número, o Dispersão geográfica, o Preferência de canal, o Comportamento de compra e o Uso de tecnologia Características do produto: o Custo unitário, o Perecibilidade, o Volume, o Padronização e o Necessidade de instalação e a manutenção. Características dos intermediários: o Disponibilidade, o Disposição de comercializar o produto, o Mercado servido por eles, o Funções de distribuição realizadas, o Potencial de conflitos e de cooperação, o Outras ofertas de produtos, Condição financeira e o Pontos fortes e fracos Características dos concorrentes: o Número e tamanho, o Estratégias de distribuição, o Condições financeiras, o Tamanho de linhas e compostos de produtos, o Objetivos, estratégias e orçamentos e o Pontos fracos e fortes. Características ambientais: o Condições econômicas, o Questões políticas, o Leis, regulamentações e éticas, o Mudanças culturais e sociais e o Mudanças tecnológica. Características organizacionais: o Tamanho e participação de mercado, o Condição financeira, o Tamanho de linhas e compostos de produtos, o Capacidade de realizar funções de distribuição, o Objetivos, estratégias e orçamento, o Experiência de canal e o Pontos fortes e fracos. Cobertura de mercado Os produtos variam em termos do número de pontos de venda necessários, dentro de determinada área comercial, para que eles sejam comercializados com sucesso. Há 3 níveis de cobertura de mercado: distribuição exclusiva, seletiva e intensiva. Distribuição exclusiva: Trabalhar com um único intermediário para um produto que demande recursos ou posicionamento especiais; distribuir bens de luxo com eficiência. Exemplos: Automóveis Audi, relógios Rolex. Distribuição seletiva: Trabalhar em íntima associação com intermediários que satisfaçam certos critérios; distribuir produtos de compra comparada com eficiência. Exemplos: Computadores Compaq; cosméticos vendidos apenas em salões de beleza com a linha L’Anza. Distribuição intensiva: Dar suporte a venda de massa; distribuir bens de conveniência com eficiência. Possui muitos intermediários na área comercial. Exemplos: Coca-Cola, canetas Bic. Administrando as relações no canal Quando os canais tiverem sido estabelecidos, é necessário haver cooperação entre seus membros para criar valor e alcançar os objetivos. Contudo, diferenças nas metas específicas dos membros podem causar conflitos entre eles, como as divergências em relação a margens de lucros, desempenho das funções de distribuição ou sobre quem tem o poder de tomar decisões. Tipos de conflito: Há dois tipos de conflitos de canal: o Conflito vertical: Ocorre entre membros do canal em diferentes níveis o Conflito horizontal: Envolve divergências entre membros do canal no mesmo nível, como entre atacadistas ou entre varejistas. Liderança do canal: A redução dos conflitos e o aumento da cooperação entre os membros do canal podem resultar da liderança do capitão do canal, que é um membro do canal reconhecido pelos outros membros como o detentor do poder de tomar decisões. Estes podem vir de 6 fontes: o Poder como recompensa: Derivado da capacidade do membro do canal de oferecer algo desejável aos outros membros. o Poder por coerção: Derivado do temor de que um membro do canal possa causar problemas. o Poder legítimo: Provém dos direitos do membro do canal. o Poder pela experiência: Vem do conhecimento ou habilidades do membro do canal. o Poder por informação: Origina-se da posse pelo membro do canal de informações valorizadas pelos outros no canal. Construindo confiança e cultivando relacionamentos no canal: Não contentes em apenas saber administrar conflitos, muitos canais estão rumando para a construção da confiança mútua como a base para o sucesso. Tal construção de confiança geralmente requer que os membros do canal reconheçam sua interdependência. Além disso, a confiança e o sucesso podem ser aumentados pelo compartilhamento de informações que ajudem a melhorar a eficiência do canal. Administrando canais globais A estratégia de distribuição pode ser um aspecto particularmente desafiador do comércio global por várias razões. A primeira delas é que diferentes tipos de canais podem ser necessários em diferentes países. Depois, as distâncias de transporte podem ser maiores, as restrições legais podem variar, sem falar que diferenças culturais também podem afetar a administração dos canais. Mais controle Menos controle MERCADOS GLOBAIS MERCADOS GLOBAIS MERCADOS GLOBAIS MERCADOS GLOBAIS MERCADOS GLOBAIS FILIAIS GLOBAIS FABRICANTE DOMÉSTICO INTERMEDIÁRIOS GLOBAIS EXPORTADORES DOMÉSTICO FABRICANTES ESTRANGEIROS LICENCIADOS Regulamentação de canais Há questões legais, políticas e éticas que regulam as condutas apropriadas entre os membros do canal. Questões legais Diversas atividades anticompetitivas são ilegais, entre elas: Estabelecer um sistema vertical de marketing para tirar do negócio os intermediários que no momento negociam os produtos da empresa. Recusar-se lidar com intermediários para forçá-los a adotar certos tipos de comportamento. Entrar em acordo com empresas concorrentes para limitar as vendas por território ou clientes. o Contrato de exclusividade: Restrição imposta por um fornecedor a um cliente proibindo-o de comprar certo tipo de produto de qualquer outro fornecedor. o Territórios de vendas fechados: Às vezes, os produtores garantem aos intermediários territórios de vendas fechados ou exclusivos. o Contratos casados: Acordo pelo qual o vendedor vende um determinado produto apenas se o comprador também comprar outro produto especificado. o Imposição de linha completa: Arranjo em que o intermediário que deseja levar um determinado produto precisa comprar a linha inteira do fornecedor. Questões políticas Os fabricantes e proprietários de marcas podem expandir-se para mercados globais vendendo a empresas estrangeiras uma licença para produzir e vender seus produtos. Em contrapartida, contratos desse tipo proíbem os licenciados de vender os bens no mercado do licenciador. Mercado cinza: Negócio em que distribuidores estrangeiros vendemversões estrangeiras dos produtos de um país nesse próprio país. Questões éticas Tendem a aparecer principalmente quando um membro de canal poderoso prejudica de forma desleal o negócio de outros membros, em particular os menos. Também já foram levantadas questões éticas quanto às exigências de reserva de espaço por parte de varejistas. Reserva de espaço: Taxa paga por um fabricante em troca de espaço numa loja de varejo. Capítulo 15 – Atacado e Distribuição Física O papel do atacado na distribuição Atacadista é o comerciante “primariamente envolvido em comprar, adquirir direitos de propriedade e, usualmente, armazenar e manipular bens em grandes quantidades e revendê-los a varejistas ou a usuários industriais e empresariais”. Os atacadistas são chamados de distribuidores. Principais tipos de atacadistas Há 2 tipos de principais atacadistas: Negociantes produtores Atacadista com direito de propriedade sobre os produtos que vende. Nível de serviço Atacadistas de serviço completo: Atacadista que executa em algum grau todas as funções de distribuição. Atacadista genérico: Atacadista que comercializa um variedade de bens em várias linhas de produto distintas e não relacionadas. Atacadista especializado: Atacadista que comercializa uma faixa estreita de produtos. Atacadista de função limitada: Atacadista que realiza apenas algumas das funções de distribuição Atacadista consignador: Atacadista que realiza muitas funções de distribuição, além de fornecer mercadorias e manter estoques nos pontos de venda. Atacadista pague-leve: Atacadista que oferece uma seleção limitada de produtos e não fornece transporte para eles. Atacadista direto: Atacadista que detém direito de propriedade sobre os produtos, mas não lida com sua distribuição financeira. Atacadista volante: Atacadista que opera um pequeno depósito e caminhões que trans- portam produtos para varejistas. Agentes e corretores Atacadista que negocia compras, vendas ou ambos, mas não detém direito de propriedade sobre os bens. Estratégias de marketing para atacadistas Estratégia de marketing Estratégia de marketing Para atrair vendedores Para atrair compradores Atraindo produtores Os atacadistas podem atrair produtores oferecendo-se para realizar todas as funções de distribuição ou adaptando seus serviços para incluir apenas as funções que os produtores não têm condições de executar de maneira eficiente. Os atacadistas também podem atrair produtores oferecendo-se para distribuir produtos e realizar funções de distribuição a preços menores do que os atacadistas concorrentes. A verdade é que atacadistas e produtores beneficiam-se com o desenvolvimento de relações mútuas de longas duração. Atraindo varejistas Em muitos casos, os atacadistas assinam contratos de exclusividade para distribuir bens numa determinada área comercial. Para produtos e marcas populares, com grande participação no mercado, a tarefa do atacadista fica mais simples, já que os varejistas sempre querem trabalhar PRODUTORES ATACADISTAS VAREJISTAS E OUTROS REVENDEDORES com ele. Em contraposição, no caso de produtos novos ou com pequena participação de mercado, em particular aqueles oriundos de produtores pouco conhecidos, os atacadistas podem ter de fazer um marketing considerável para levar os varejistas a aceitá-los em seu estoque. Tendências no atacado A sobrevivência dos atacadistas depende de sua capacidade de reconhecer e atender às necessidade de vendedores e compradores – e de fazer tudo isso com eficiência. Muitos produtores estão usando canais mais curtos, com frequência eliminando os atacadistas. Distribuição física O processo de lidar com os pedidos e transportar e armazenar os produtos para fazê-los chegar de forma eficiente aos clientes. O processo de distribuição física ATIVIDADE FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA O produtor armazena bens acabados e registra o estoque em computador. Armazenamento. Administração de estoques. O atacadista encomenda bens por telefone, correio, fax ou computador. Processamento de pedidos. O fabricante recebe o pedido, emite a fatura, deduz os bens do estoque e despacha-os. Processamento de pedidos. Administração de estoques. Transporte. O atacadista recebe os bens e os armazena em depósitos. Registra o estoque em computador e paga a fatura. Armazenamento. Administração de estoques. Processamento de pedidos. O varejista encomenda os bens por telefone, correio, fax ou computador. Processamento de pedidos. O atacadista recebe o pedido, emite a fatura, deduz os bens do estoque e despacha-os. Processamento de pedidos. Administração de estoques. Transporte. O varejista recebe e os coloca em prateleiras. Registra o estoque em computador e paga a fatura. Administração de estoques. Processamento de pedidos. Transportando os produtos. Meio de transporte: Classe ou tipo de transporte utilizado. Propriedade versus contratação. Transporte intermodal: Combinação ente dois ou mais meios de transporte. Serviço rodoferroviário: Transporte intermodal em que as cargas viajam por trem até uma estação próxima de seu destino final. Serviço rodoaéreo: Transporte intermodal em que as cargas viajam de avião até um aeroporto próximo de seu destino final. Integrando a distribuição. Integrador logístico: Empresa que reúne pequenas cargas de várias organizações e, depois, contrata para levá-las como um único grande carregamento. Armazenando os produtos. Armazenamento: Estocagem de produtos enquanto se espera por sua venda ou transferência. Depósito público: Armazém pertencente a uma empresa que oferece espaço e serviços de apoio a estoques mediante determinada taxa. Depósito privado: Armazém que por pertencer à própria empresa dá a ela maior controle sobre suas operações. Administrando estoques e Processando pedidos. Administrando a distribuição física Distribuição física voltada para o valor:Para agregar valor, as organizações procuram maneiras de aumentar a velocidade e a confiabilidade da distribuição física, ao mesmo tempo em que controlam os custos. Tomada de decisões interfuncional: Uma visão interfuncional da distribuição física pode ajudar a conduzir a organização ao melhor equilíbrio entre custo e serviços aos clientes. Tendências na distribuição física Atualmente, tende-se a integrar a distribuição física num sistema, em vez de mantê-la como uma série de funções separadas. Just-in-time (JIT): Sistema em que se mantém pouco estoque e exige-se que os fornecedores supram a quantidade necessária de acordo com um cronograma preciso. Aplicações da tecnologia de computadores. Trocando dados eletronicamente. Intercâmbio eletrônico de dados (EDI): Sistema de comunicação que permite a transferência eletrônica de informações entre empresas. Software de tomada de decisões. Capítulo 16 – O Varejo O papel do varejo na distribuição Varejista é o intermediário “que se dedica principalmente a vender para consumidores finais”. Após comprar a mercadoria de fabricantes ou atacadistas, os varejistas dedicam-se a vendas individuais, quer operem ou não em lojas. As maneiras pelas quais os varejistas podem criar valor são: Para os fabricantes e atacadistas: o Colocando os produtos à disposição dos consumidores; o Coletando e divulgando dados sobre os consumidores e seu comportamentode compra; o Assumindo riscos na compra de produtos perecíveis; o Promovendo os produtos dos fabricantes e o Oferecendo serviços eficientes de distribuição física. Para os clientes: o Colocando produtos à disposição no momento e no lugar em que os consumidores desejam comprá-los; o Facilitando as compras ao aceitar cartões de crédito ou oferecer planos de pagamento e venda de produtos em pequenas quantidades; o Tornando conveniente ou prazerosa a experiência de comprar; o Oferecendo variedade de marcas para que os consumidores possam fazer comparações e o Fornecendo serviços especiais como entrega ou alterações/consertos nos produtos. Os principais tipos de varejistas Para que o público seja alcançado, é fundamental que os produtos sejam vendidos pelo varejista certo. Os 3 tipos gerais de lojas de varejo, são lojas especializadas, de consumo em massa e de conveniência. O varejo com loja Lojas especializadas: Que operam uma seleção profunda em um nº limitado de categorias de produtos. Lojas de linhas limitadas: Que oferecem sortimento profundo de umas poucos linhas de produtos afins. Lojas de linha única: Que enfatizam uma única linha de produtos. Lojas “matadoras” da categoria: Lojas grandes que vendem a preços baixos uma linha limitada de produtos, apresentando uma seleção profunda, mas também certa amplitude. Lojas de consumo em massa: Varejistas que oferecem uma mistura ampla, mas um tanto superficial de produtos. Supermercados: Grandes estabelecimentos estruturados em departamentos que oferecem um estoque relativamente amplo e completo de mantimentos. Lojas de departamentos: Estabelecimento varejista que operam com diversas linhas de mercadorias. Showrooms de catálogos: Pontos de revenda a varejo que os consumidores visitam pra fazer compras de artigos descritos em catálogos enviados às residências. Superlojas: Que apresentam preços baixos e operam com mais itens do que a maioria. Hipermercados: Combinação entre loja de descontos, supermercado e estoque em uma única instalação. Lojas de descontos: Grandes lojas varejistas que incorporam muitos aspectos da estratégia de comercialização dos supermercados, tentam marcar o preço das mercadorias com pequena margem de lucro, mantém estoque e prestam apenas limitando atendimento ao cliente. Armazéns: Varejistas que oferecem determinados tipos de mercadorias na faixa de preços baixos e populares. Lojas de variedades: Estabelecimentos que vendem uma diversidade de mercadorias na faixa de preços baixos e populares. Pontas de estoque: Varejistas que oferecem preço mais baixo pra produtos fora de estação ou com uma variedade limitada de cores e tamanhos. Loja de conveniência: Instituições varejistas cuja principal vantagem para os consumidores é a conveniência da localização e do horário de funcionamento. O varejo sem loja Os 2 tipos básicos de varejo sem loja são as máquinas de venda e o marketing direto. Máquinas de venda: Que entregam um produto quando comprador insere cédulas, moedas ou fichas. Marketing direto: Campanhas de marketing que utilizam a venda pessoal ou diversos veículos de propaganda para solicitar pedidos dos consumidores em seu local de trabalho ou residência. Venda direta: Explicação pessoal e demonstração de um produto, com uma oportunidade para comprar. Mala direta: Envio de folhetos, cartas e outros materiais que descrevem um produto e solicitam pedidos. Telemarketing: Sondagens telefônicas, descrevendo o produto e procurando pedidos. “Ligue já!”: Anúncios contendo informações para pedidos. Marketing online:Exibição em computador de informações sobre produtos, fornecendo formulário de pedido via modem. Marketing direto integrado: Combinação de diversos tipos de marketing direto em uma única iniciativa. Decisões de estratégia de marketing para varejistas Decisões de produto Uma das decisões de marketing que os varejistas precisam tomar diz respeito ao sortimento de mercadorias que oferecerão aos consumidores. Além disso, é preciso que eles decidam quais e quantos serviços irão fornecer para criar valor para seus clientes. Sortimento de mercadorias Os varejistas precisam decidir a profundidade e a amplitude do sortimento de mercadorias a serem oferecidas. Um grande sortimento inclui muitas variações dos tipos de produtos, ao passo que um sortimento amplo inclui muitos tipos diferentes de produtos. Alguns varejistas oferecem maior valor do que seus concorrentes por disponibilizar um sortimento mais amplo ou profundo do mercadorias. Outros oferecem mercadorias exclusivas e a preços inferiores. Outros finalmente, podem igualar-se nas decisões de seus concorrentes quanto ao sortimento de mercadorias e proporcionar maior valor por meio de serviços adicionais ou pela imagem de loja exclusiva. Nível de serviços Serviços de alto nível contribuem para criar valor na medida em que reduzem o dinheiro, o tempo e o esforço necessário para a compra e tornam mais agradável a experiência vivida pelo consumidor. Para tanto, os varejistas oferecem serviços que incluem venda pessoal, informações sobre o produto, fácil devolução e troca, entrega gratuita, crédito, etc. Decisões de preço Compra antecipada: Prática consistente em comprar um grande estoque para aproveitar o preço reduzido de um fornecedor. Redirecionamento: Prática de revender produtos comprados de um fornecedor a preço reduzido em outra parte do país, onde o fornecedor não esteja oferecendo a mesma transação. Decisões de distribuição do produto Varejo com loja ou sem loja. Localização da loja Escolha do ponto: Decisão sobre onde localizar uma loja de varejo. Decisões de promoção Os varejistas promovem as mercadorias que negociam e a si mesmos. Imagem e atmosfera da loja Como parte de sua estratégia de marketing, os varejistas, com ou sem lojas, procuram criar imagens para as suas operações. Imagem da loja: Tudo o que os consumidores pensam sobre uma determinada loja ou rede do varejo. Atmosfera da loja: Fatores como arquitetura, iluminação e layout que chamam a atenção do cliente e estimulam as vendas. Imagem do varejo sem loja: Para eles, elementos como a qualidade do papel em que um catalogo é impresso ou o desenho do site podem influenciar sua imagem geral. Mudanças ambientais no varejo Mudanças econômicas e demográficas estão deixando os consumidores mais ocupados e com mais consciência do valor, provocando alterações na popularidade de diversos tipos de varejistas. Ao mesmos tempo, a tecnologia tem trazido novas oportunidades e desafios, enquanto a globalização tem ajudado a transformar muitos deles em companhias internacionais. Mudanças nos tipos de varejistas Criando valor com preços mais baixos. Criando valor com produtos e serviços especiais. O ciclo do varejo O ciclo do varejo: Teria sobre a mudança institucional do varejo que explica como novas formas de varejo emergirão e como outras perderão popularidade. Mudanças tecnológicas no varejo Disponibilidade de informação. Programas de fidelização Programas de fidelização: Programas de incentivo oferecidos por varejistas para premiar os consumidores e encorajar a repetição da compra. Administração de estoque de resposta rápida: Sistema no qual os membros do canal de distribuição cooperam para reduzir o intervalo entre os pedidos e as entregas de mercadorias. Conveniência das compras. Comunicações dirigidas. Sistema de venda por vídeo. Globalização do varejo A globalização se tornouum caso corriqueiro para os varejistas. Questões legais e éticas no varejo Como qualquer empresa, os varejistas estão sujeitos Às leis, ética e costumes dos países e localidades onde operam.
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