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P2 e PS Processo Civil II

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05/12/2013
P2
I. Joãozinho dos Anzóis moveu ação de indenização por danos materiais e morais contra Pedro de Tal. Tal demanda recebeu sentença com o seguinte dispositivo:
“Julgo parcialmente procedente a ação para condenar o Réu a indenizar ao Autor por danos materiais no valor de R$ 20 mil. Rejeito o pedido de condenação em danos morais. Fixo honorários de 20% sobre a condenação em favor do patrono do Autor e arbitro em R$ 4 mil os honorários do patrono do Réu. Custos por metade para cada parte”.
Marque sem justificar, “V” ou “F” para as seguintes afirmações, que tomam como base os dados acima e mais os acréscimos/alterações promovidos em cada afirmação (tome-se o enunciado acima e mais apenas os acréscimos/alterações de cada afirmação, de modo que uma não reflete na outra):
a) (F) O autor interpôs apelação para pleitear majoração da condenação em dano material e para pugnar pela concessão de dano moral. O Réu se absteve de apelar, mas em sede de contrarrazões ao apelo do Autor reiterou agravo retido que maneja no curso do processo. O julgamento deste recurso deve proceder ao da apelação e se o agravo do Réu for provido fica necessariamente prejudicado o recurso de apelação do Autor. Falso, porque o provimento do agravo retido não necessariamente prejudica a apelação do autor.
b) (F) Só o autor interpôs apelação para elevar a indenização pelo dano material, tendo sido provida pelo Tribunal para unanimemente elevá-la, sendo que dois votos a majoraram para R$ 100 mil, e um voto a elevou para R$ 80 mil. Dessa decisão pode o Autor interpor embargos infringentes. O autor não tem interesse recursal, quem poderia interpor embargos infringentes aqui seria o réu, porque o autor é vitorioso com 2 votos majoritários concedendo 100 mil, o réu teria infringentes para pretender uma redução para 80 mil, por isso era falsa a afirmativa.
c) (V) Considerando que além de condenar o Réu no dano material, o juiz tenha, na sentença, concedido antecipação de tutela relativamente a este pedido, o eventual apelo do Réu não terá, neste ponto, duplo efeito. Se o Réu quiser obstar a execução provisória terá que pedir ao juiz que lhe agregue efeito suspensivo. Verdadeiro, porque sentença que confirma antecipação de tutela é apelável sem efeito suspensivo e se o réu quiser obstar, terá que correr atrás invocando a rebus sic stantibus, parágrafo único.
II. Tomando-se em conta a mesma ação descrita no enunciado da questão “I”, acima, considere que ambas as partes apelaram da sentença, em sua totalidade, e o Tribunal decidiu os apelos nos termos do seguinte dispositivo:
“Provido o recurso do Autor, para reformar a sentença, concedendo à unanimidade, o pedido de dano moral, que vai fixado, por maioria, em R$ 60 mil, vencido o Des. Cascado, que fixava em R$ 30 mil.
Provido o recurso do Réu, à unanimidade para julgar improcedente o pedido de dano material”.
Marque, sem justificar, “V” ou “F” para as seguintes afirmações, que tomam como base os dados acima e mais os acréscimos/alterações promovidos em cada afirmação (tome-se o enunciado acima e mais apenas os acréscimos/alterações de cada afirmação, de modo que uma não se reflete na outra):
d) (F) O provimento do recurso de ambas as partes representa cabal contradição, o que imporá o necessário provimento de eventuais embargos de declaração, desde que tempestivamente interpostos e devidamente preparados. É falsa porque não há contradição nenhuma, são dois pedidos diferentes que tinham sido julgados de uma maneira em 1º grau e recorridos os dois recursos, foram improvidos para inverter o resultado, em 1º grau tinha sido procedente o dano material e improcedente o dano moral, e no 2º grau foi invertido isso, então é falsa esta afirmação, não há qualquer contradição em improver o recurso de ambas as partes tratando-se de cumulação de demandas.
e) (V) Ignorando-se o eventual cabimento de embargos de declaração, restam cabíveis embargos infringentes contra parte do acórdão. Existe um provimento unânime no que tange a condenação e a absolvição, mas no que tange a fixação existe um julgado por maioria, porque 2 votos davam 60 mil e 1 dá 30 mil, então o réu tem embargos infringentes para propugnar a prevalência do voto dissidente para reduzir para 30 mil.
f) (F) Se interpostos embargos infringentes, forem estes improvidos, não terá havido sobrestamento do prazo dos outros recursos apenas para o embargante, pois para o embargado o sobrestamento favorecerá. Improvido significa conhecido e rejeitado, se os embargos infringentes foram conhecidos, o sobrestamento aproveita a ambas as partes em qualquer discussão, porque existe uma discussão de quando eles são reputados incabíveis, se aproveita ou não ao embargante, mas não era o assunto da questão, embargos infringentes conhecidos, sobrestamento para ambas as partes, portanto era falsa a afirmativa que supunha o sobrestamento.
III. Analise as afirmações abaixo e marque “V” ou “F” (verdadeiro ou falso), sem justificar.
g) (F) Segundo a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, o requisito do prequestionamento nos recursos de feição excepcional, não se aplica diante de questões de ordem pública, que por afetarem a validade do processo, podem ser proclamadas inauguralmente na via excepcional. Falsa, essa posição foi criticada, mas foi deixado claro que ela é uma posição firme nos Tribunais Superiores, porque eles exigem prequestionamento mesmo para as questões imperativas, o que é censurável, mas é seguro, portanto não havia dúvida de que era falsa a afirmação.
h) (F) O agravo interno pode ser improvido monocraticamente pelo Relator, pois a regra do art. 557 é aplicável a todos os recursos. O agravo interno ou o relator provê ou põe em mesa, não pode improver monocraticamente, porque geraria um novo agravo interno, era falsa, portanto, esta afirmação. O máximo que ele pode é prover retratando, se ele não se retrata, ele é obrigado a colocar em mesa mesmo que o agravo seja intempestivo.
i) (V) Nem toda decisão esgotadora das instâncias ordinárias que tenha perpetrado violação direta e frontal à Lei Federal fica sujeita à recurso especial. Verdadeiro, porque se a decisão não for de Tribunal, não cabe recurso especial, decisão do JEC, decisão de 1º grau, como no exemplo dos embargos infringentes do art. 34 da Lei de Execuções Fiscais não são passiveis de recurso especial, mesmo que violem abertamente a Lei Federal.
j) (V) Se o órgão regional, mesmo instado por embargos de declaração para que empreenda o prequestionamento da questão federal se recusa a fazê-lo, negando provimento aos embargos, a parte recorrente deve intentar recurso especial sustentando, por primeiro, violação do art. 535, CPC e sucessivamente aduzindo a questão de fundo. É exatamente isso, diante da súmula 231 não se admite prequestionamento ficto, portanto se o prequestionamento é dúbio, a parte embarga, se os embargos não são conhecidos, a parte deve arguir violação do art. 535. Tem que aduzir a questão de fundo, porque se eu só arguo violação ao art. 535 e não arguo a questão de fundo, se chegar o recurso especial no Tribunal e o Tribunal disser que a matéria está prequestionada, ele não tem recurso para julgar, eu deixei de recorrer e daí eu fico operando no vazio, então nesta hipótese é sempre o recurso da questão de fundo propriamente dita e mais o recurso por violação do art. 535, isso está expresso nos slides que tratam do tema, era verdadeira esta afirmação, portanto.
k) (F) Acórdão unânime em agravo de instrumento no processo de conhecimento, cujo conteúdo da decisão não seja capaz de causar dano grave e de difícil reparação desafia recurso excepcional necessariamente retido. Era falsa a afirmação, essa talvez era a questão mais elaborada da prova. Há um equívoco comum, que é achar que todo acórdão de agravo de instrumento encerra uma interlocutória, mas não é verdade, se o acórdão de agravo for uma decisão final definitiva, ele não tem natureza interlocutória, por exemplo, quando o juiz rejeita a prescrição, ele profere uma interlocutóriaagravável, o sujeito interpõe agravo de instrumento e o Tribunal por 2X1 decreta a prescrição, ou 3X0, não importa, o recurso excepcional que caiba não será de forma retida, e sim será de subida imediata, porque aquela decisão será uma decisão final, então para que o recurso obedeça a forma retida, tem que ser uma interlocutória em 2º grau, que pode ser um acórdão de apelação, pode ser um acórdão de agravo de instrumento, pode ser um acórdão de agravo retido, pode ser num acórdão de agravo interno, pode ser em vários palcos, o que interessa é o resultado que a decisão produz, então era falsa esta decisão, porque há acórdãos de agravo de instrumento, quando terminativos ou definitivos, portanto não envolvendo uma interlocutória, que são recorríveis como excepcional de subida imediata.
l) (F) O Relator do Recurso Extraordinário é destinatário dos poderes do art. 557 do CPC, de modo que está sempre autorizado a decidir monocraticamente o recurso, inclusive para reconhecer a inexistência de repercussão geral. A repercussão geral requer quórum qualificado, e portanto, embora eventualmente, quando o Pleno já se pronunciou sobre o tema, o relator possa se pronunciar monocraticamente se pronunciar sobre a repercussão em cima do precedente do Pleno, se a matéria não foi ainda examinada, ele tem que passar pelo crivo da Turma e do Pleno, porque se ele não achar os 4 votos para afirmar a repercussão na Turma, tem que ir para o Pleno, e se no Pleno ele não encontrar os 4 votos, está rejeitada a repercussão, ele não tem poder monocrático de decidir a repercussão geral, salvo se já houver precedente, então dizer que ele sempre poderá fazer a análise monocrática da repercussão geral é um erro grosseiro, e portanto era falsa a afirmação, nada obstante ele seja destinatário dos poderes do art. 557, mas na repercussão geral ele está adstrito ao quórum constitucionalmente estabelecido.
m) (V) O Presidente do Tribunal regional não pode negar seguimento ao agravo do art. 544 (agravo nos autos do processo). Não pode, por motivo qualquer o agravo do art. 544 é contra decisão que negou seguimento ao recurso excepcional, interposto o agravo, o Presidente tem que processar e remeter, porque se ele negar seguimento, gera novo agravo, e era portanto verdadeiro.
PS
I. Sentença contém julgamento de parcial procedência de ação movida contra o Estado do Rio Grande do Sul, acolhendo o pedido “x” e rejeitando o pedido “y”. Nenhuma das partes maneja o recurso de apelação e os autos sobem ao TJRS para julgamento em reexame necessário.
Marque, sem justificar, V ou F para as seguintes afirmações, que tomam como base os dados acima e mais os acréscimos/alterações promovidos em cada afirmação (tome-se o enunciado acima e mais apenas os acréscimos/alterações, de modo que uma não se reflete na outra):
a) (F) No julgamento do reexame da referida sentença o Tribunal pode ampliar a condenação do Estado, para condená-lo também no pedido ‘y’, especialmente se a sentença, nesse ponto, for contrária a Súmula de Tribunal Superior. Não, tem súmula dizendo que não dá para agravar a condenação da Fazenda Pública em sede de reexame necessário, e é manifestamente falso.
b) (F) Se o tribunal mantiver a sentença integralmente, o acórdão do reexame será irrecorrível, porque não tendo havido recurso de nenhuma das partes, não se verifica o esgotamento das instancias ordinárias, que é pressuposto de admissibilidade dos recursos de feição excepcional, que seriam os cogitáveis. Falso, o que importa para abrir-se a via excepcional é ter se esgotado a instância ordinária, não interessa quem esgotou e de que forma se esgotou, seria uma aberração eu ganhar a ação contra o Estado, não ter interesse em apelar, o interesse é só do Estado, o Estado deixar de apelar e se beneficiar do reexame, reverter a decisão e eu não poder recorrer só porque ninguém manejou recurso no 1º grau, seria um absurdo, então é manifestamente falsa esta afirmativa.
c) (F) Se as partes quisessem ter apelado da sentença, levando-se em conta que a mesma foi publicada na segunda-feira, dia 03/06/2013, o prazo recursal teria expirado para ambas no dia 18/06/2013, uma terça-feira (sendo de expediente forense normal esta última data e o dia 04/06/2013). Não precisa nem fazer a conta, não teria expirado para ambas em 15 dias, porque o Estado tem prazo em dobro, então só para uma das partes teria expirado, o Estado teria mais 15 dias por causa do prazo dobrado e, portanto, era falsa a afirmação.
II. Em caráter interlocutório, o Juiz de Primeiro Grau, em ação de conhecimento, após cuidadosa fundamentação, proferiu decisão com o seguinte dispositivo:
“Rejeito a incompetência absoluta, a ausência de interesse de agir e a prescrição, arguidas pelo Réu. Concedo em parte a antecipação de tutela pleiteada pelo Autor, para impor ao réu que se abstenha de inscrevê-lo nos cadastros restritivos de crédito, mas rejeito a antecipação que objetivava proibir o Réu de promover a execução judicial dos títulos.
Outrossim, defiro a prova testemunhal requerida pelas partes, mas indefiro a produção da prova pericial requerida pelo Autor.” 
Marque, sem justificar, “V” ou “F” para as seguintes afirmações que tomam como base os dados acima e mais os acréscimos/alterações promovidos em cada afirmação (tome-se enunciado acima e mais apenas os acréscimos/alterações de cada afirmação, de modo que uma não se reflete na outra):
d) (V) Considere que o réu tenha agravado de instrumento da decisão e o Tribunal, no julgamento deste, por 2 votos a 1 tenha decretado a prescrição. Caberá embargos infringentes contra tal acórdão, segundo entendimento dominante dos tribunais. Esse foi um exemplo mostrado em aula para mostrar que acórdão não unânime sobre matéria de mérito, ausente a dupla conformidade, não importa de onde venha, hipótese que enseja efetivamente embargos mesmo sendo acórdão de agravo de instrumento. Prescrição é matéria de mérito, rejeitada em 1º grau e reformada por 2X1 no 2º grau, eu tenho matéria de mérito não unânime, ausente a dupla conformidade, cabem infringentes, tem até súmula dizendo isso, era verdadeira a afirmação. O juiz rejeitou a prescrição, tu agravou de instrumento, por 2X1 foi decretada a prescrição, 2ª prova este é um exemplo de decisão final e não interlocutória em agravo e instrumento, caberia recurso, primeiro infringente e depois caberia recurso especial de subida imediata, porque a decisão não é interlocutória, ela é final, decretada a prescrição, está julgado o mérito.
e) (V) Considere que o Réu tenha agravado na forma retida contra a decisão, em toda a extensão em que esta lhe é desfavorável. Mesmo que não ocorra reiteração do agravo no momento oportuno, chegando os autos ao segundo grau em sede de apelação, a incompetência absoluta e a ausência de interesse de agir poderão ser afirmados pelo tribunal. Matéria de ordem pública pode ser conhecida de ofício a qualquer tempo e qualquer grau de jurisdição, quando estudamos a forma retida do agravo ficou claro que não faz sentido agravar retido questão de ordem pública, e, portanto, haver ou não haver a reiteração é irrelevante para este fim, era verdadeira a afirmação. Agravo retido de questão de ordem pública não reiterado afasta a possibilidade de o Tribunal, pela devolução automática da apelação, se pronuncie, a incompetência absoluta e o interesse de agir são matérias de ordem pública, não precisa provocar.
f) (F) Considere que o Autor tenha agravado na forma retida contra o ponto da decisão que indeferiu em parte a antecipação de tutela. Acaso não ocorra a reiteração do agravo no momento oportuno, chegando os autos ao segundo grau em sede de apelação, não poderá o Tribunal se pronunciar sobre o tema. Antecipação de tutela é comer a merenda ates do recreio, é decidir interlocutoriamente aquilo que vai ser objeto de decisão sentencial, logo o tema da antecipação de tutela é o mesmo da sentença, se eu, agravando ou não, apelar da sentença, o tema que vai ser debatido na sentença é o mesmo tema que foi objeto de antecipaçãode tutela, há uma sobreposição, um acréscimo, a antecipação de tutela pode ser dada em sede de sentença, ou em grau de apelação, e, portanto, é tema sempre aberto, obviamente que era falsa a afirmação, porque não há vedação a reexame do tema em sede de apelação, até porque o tema é o mesmo, interlocutória e sentencialmente.
III. Analise as afirmações abaixo e marque V ou F (verdadeiro ou falso), sem justificar.
g) (F) Segundo a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, o requisito do prequestionamento nos recursos de feição excepcional não se aplica diante de questões de ordem pública, que por afetarem a validade do processo, podem ser proclamadas inauguralmente na via excepcional. Mesma questão da segunda prova. Falso, exige prequestionamento sempre, mesmo que a matéria seja de ordem pública. Muitos autores criticam esta posição dizendo que deveria ser conhecido de ofício, mas a questão é que a jurisprudência e os Tribunais são pacíficos de que eles não conhecem, tanto que a questão fala “segundo a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores”.
h) V) Qualquer que seja o motivo da inadmissão dos embargos de declaração, sua interposição sempre interromperá, para o Embargo, prazo para outros eventuais recursos. Sim, para o embargado sempre interrompe, mesmo que intempestivos. Para o embargante, se for intempestivo, não interrompe, é a exceção, para o embargado, não interessa o motivo, porque ele tem que esperar a declaração de inadmissão ou de improvimento, era verdadeira a afirmação também simplória.
i) (V) Decisão do Plenário do STF que nega a existência de repercussão geral do Recurso Extraordinário é irrecorrível, salvo embargos de declaração. É verdade, a repercussão geral exige quórum qualificado, se chega a Plenário e o Plenário decide por reconhecer ou negar, não há como recorrer disso, primeiro porque é o Plenário, que é o Órgão de Cúpula do Tribunal de Cúpula, não tem para onde correr, cabe no máximo os embargos de declaração que são sempre potencialmente cabíveis, está no slide que é uma decisão irrecorrível. 
j) (F) Os embargos de divergência são recurso viável apenas na órbita do STJ e do STF, onde ocupam o lugar do incidente de uniformização de jurisprudência, que lá não tem possibilidade de instauração. Vai bem até a metade, porque os embargos de divergência só cabem no STF e no STJ, mas eles não excluem o incidente de uniformização, estudamos isso na véspera da prova e vimos que há 4 episódios que têm como base o dissídio jurisprudencial, a hipótese do §4º, do art. 555 que é preventiva, antes do julgamento de matéria que tende a ser repetitiva, o órgão colegiado menor pode submeter a um julgamento maior para evitar o dissídio, o incidente de uniformização cabe em qualquer Tribunal quando se consolida o dissídio entre órgãos fracionários de um mesmo Tribunal, o recurso especial, fundado na alínea “c” do art. 105, que é fundado em dissídio de Tribunais diferentes, e os embargos de divergência, que são posteriores ao julgamento quando se julga de maneira diversa de outro órgão fracionário, apenas na instância do STF e do STJ, então é ai que estava a falsidade da questão.
k) (V) No regime de processamento dos recursos excepcionais múltiplos, os recursos sobrestados só poderão ser alvo de retratação quando admissíveis. Vimos na véspera da prova que ainda que possa haver certa incerteza quanto ao momento do sobrestamento, porque os Tribunais ainda não ajustaram isso de uma maneira 100% segura, quando o selecionado é julgado e vem para confrontar o sobrestado para eventual juízo de retratação, só pode haver retratação de recurso admissível, recurso inadmissível não pode gerar retratação, porque senão eu interponho um recurso intempestivo 150 dias depois e peço retratação, é óbvio que não pode retratar recurso inadmissível, e por isso a afirmação é verdadeira.
l) (F) As decisões interlocutórias envolvem a resolução de questões meramente processuais, que ao Juiz incumbe ir solvendo, no curso do processo, com destino a uma decisão final. Falso, ridiculamente falso, porque existem interlocutórias de mérito e existem interlocutórias que não são de mérito, então não se trata de questões meramente processuais coisa nenhuma, a decisão sobre a prescrição não é uma questão processual e pode ser interlocutoriamente decidida.
m) (F) Nas hipóteses em que o recurso de apelação, fugindo à regra, possuir mero efeito devolutivo, aplica-se a regra do art. 558, do CPC (que prevê para o agravo, mediante requerimento do agravante, a possibilidade de o Relator atribuir efeito suspensivo diante de risco de dano grave e de difícil reparação, desde que plausível a fundamentação recursal) e caberá ao Relator da apelação deliberar sobre a eventual atribuição de efeito suspensivo. Está tudo bonitinho, menos o relator, devemos ter cuidado, porque no momento que se estende a regra do caput do art. 558, que é ditada para o agravo e se estende para a apelação, tem que adaptar, porque se esperar pelo relator da apelação no sistema atual, tornaria a regra inócua, quem decide o efeito suspensivo é o juiz de 1º grau, tanto que o art. 522 diz que cabe agravo de instrumento, então a questão era falsa só por este motivo, não é o relator, é o juiz.
n) (F) A decisão do juiz de primeiro grau, negativa de seguimento ao recurso de apelação, só pode vir estribada em juízo negativo de admissibilidade. Não, ela pode vir estribada na famosa súmula impeditiva de recurso do art. 518, §2º, quando a sentença estiver de acordo com súmula do STF e do STJ o juiz pode trancar a subida da apelação mesmo que ela seja admissível, daí é uma negativa de seguimento em razões de mérito, portanto era falsa a afirmação.
o) (V) Uma das premissas para que uma decisão judicial sofra estabilização pela coisa julgada material é que se trate de uma decisão de mérito. Sim, é verdade, decisão que não seja de mérito não tem condição de coisa julgada, nem toda decisão de mérito produz coisa julgada, mas para haver coisa julgada uma das premissas é que seja uma decisão de mérito, está correta a afirmação e é verdadeira a questão.
p) (V) Quando o Relator, à vista da interposição de agravo interno contra monocrática de inadmissão de outro recurso, profere juízo de retratação, esta decisão não admite recurso por ausência de interesse recursal. Subiu a apelação e o relator monocraticamente inadmitiu a apelação, eu interpus agravo interno mostrando que ele se enganou, ele retratou e admite a apelação em nova monocrática, não há interesse recursal, porque vai a julgamento a apelação ao colegiado e o colegiado vai revisar naturalmente esta admissibilidade, situação inversa ensejaria recurso, a situação de juízo positivo de admissibilidade aqui não enseja recurso, portanto é verdadeira a afirmação, falta interesse.
q) (V) O relator do agravo interno não pode monocraticamente decretar a sua intempestividade. Não pode, ou ele se retrata, ou ele põe em mesa, não pode trancara sequência do agravo interno, porque ele geraria um novo agravo interno, é verdadeira a afirmação.
r) (F) A parte vitoriosa, que foi materialmente beneficiada pela decisão, não pode ostentar interesse recursal que a habilite a recorrer. É falsa, porque existe a figura da sucumbência formal, se houver sucumbência formal, mesmo o vitorioso vai ter interesse recursal, era dada esta questão, e, portanto, era falsa.
s) (F) O prazo para recorrer de qualquer decisão só flui depois do ato de intimação, motivo pelo qual o manejo do recurso antes disso caracterizará intempestivamente por interposição prematura. É falso, porque só é intempestiva por interposição prematura o recurso contra decisão ainda não materializada, eu não preciso esperar a intimação, se a decisão está materializada, no momento que eu recorro, me dou por intimado e está superado o problema, e, portanto, é falsa a afirmação.
t) (F) O juiz só poderá reverter ele próprio o que decidido na sentença se houver oposição de embargos de declaração por alguma das partes ou se constatar, de ofício ou mediante simples requerimentodas partes a ocorrência de erro material ou de cálculo. É falso, porque existe excepcionalmente o juízo de retratação na apelação em 2 hipóteses: quando há sentença de indeferimento da inicial, hipótese do art. 296, ou da chamada sentença liminar, a do art. 285-A, em que, diante de casos repetitivos, o juiz antes da citação julga improcedente a ação, havendo apelação, ele pode retratar a sua sentença, então era falsa, porque estas não são as únicas hipóteses nas quais o juiz pode tocar na sua sentença.

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