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aulas 1 e 2 ATIVIDADES UTILIDADES DA LÍNGUA c gab e interpretação níveis de linguagem

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ATIVIDADES – UTILIDADES DA LÍNGUA
Questão 1
Defina as características que se restringem a essa tríade: linguagem, língua e fala.
Questão 2
Levando-se em consideração todo o seu conhecimento inerente ao processo comunicativo, retrate as diferenças que demarcam linguagem verbal e não verbal e, se possível, dê exemplos.
Questão 3
Tendo em vista as peculiaridades que norteiam a língua, em especial a língua portuguesa, comente acerca deste enunciado linguístico: 
	Espelho olhos da são os alma o.
Questão 4
	Levando-se em consideração os traços que demarcam a linguagem não verbal, analise as imagens a seguir e elucide sua opinião a respeito delas:
a) 
b) 
c) 
	d) 
e) 
Questão 5
Sabemos que as linguagens, verbal e não verbal, muitas vezes trabalham a noção de intertextualidade, isto é, fazem alusa uma obra de arte, a um fato histórico, a um poema, a um filme, entre outros aspectos. Dessa forma, explicite seus conhecimentos acerca destas, evidenciadas a seguir:
Exercícios sobre Níveis de Linguagem
1) Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002)
Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles
a) alteram o sentido da expressão.
b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.
c) dificultam a comunicação com o repórter.
d) desrespeitam a formação profissional do repórter.
2) I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto.
II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.
III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que todos pretendem chegar.
IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece rigidamente às normas gramaticais.
Sobre as afirmações acima:
A)apenas I e II estão corretas. 			B)apenas II e III estão corretas. 
C)apenas II, III e IV estão corretas. 			D)apenas III e IV estão corretas. 
E)todas estão corretas. 
Aí, galera
        Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto, por que não?
– Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
– Minha saudação aos aficionados do clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
– Como é?
– Aí, galera.
– Quais são as instruções do técnico?
– Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
– Ahn?
– É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
– Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
– Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
– Pode.
– Uma saudação para a minha genitora.
– Como é?
– Alô, mamãe!
– Estou vendo que você é um, um...
– Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
– Estereoquê?
– Um chato?
– Isso.
(VERISSIMO, Luis Fernando. In: Correio Brasiliense, 12/maio/1998.)
3) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) “O carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito.” (Um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.)
b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” (Um jovem que fala para um amigo.)
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em um reunião de trabalho.)
d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de secretária executiva desta conceituada empresa.” (Alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.)
e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário em um congresso internacional.)
4) Em todas as alternativas há marcas de oralidade, isto é, expressões típicas da linguagem falada, exceto:
A) Se você ficar olhando pra ela feito bobo, a manga cai em cima de sua cabeça.
B)“Peraí, mãe. Acho que tô a ponto de desmaiar.”
C)As variações da língua de ordem geográfica são chamadas de regionalismos.
D)“Dizque um chega, logo dão terra pra ele cultivar... É lavoura de café...”
E)“Engraçadinho de uma figa! Como você se chama?”
5) “É bom quando a gente volta da escola, não tem nada de bom passando na TV normal, aí a gente pega e liga a TV a cabo, que tem sempre alguma coisa boa pra ver.” (Sérgio Cleto Jr.)
“Tem um monte de esportes que eu adoro, principalmente futebol e tênis.” (Diego Derenzo)
Sobre as falas acima, pode-se afirmar que:
A)são exemplos do padrão culto da língua.
B)representam o uso da linguagem vulgar, pois refletem a pouca cultura de quem emitiu as mensagens.
C)são construções típicas do português falado, ou seja, da linguagem coloquial.
D)ferem claramente as normas gramaticais, não desempenhando seu papel comunicativo.
E)representam um tipo de linguagem comum em textos literários e poéticos.
6) “A gíria desceu o morro e já ganhou rótulo de linguagem urbana. A gíria é hoje o segundo idioma do brasileiro. Todas as classes sociais a utilizam.”  (Karme Rodrigues)
Assinale a alternativa em que não se emprega o fenômeno linguístico tratado no texto.
A)Aladarque Cândido dos Santos, enfermeiro, apresentou-se como voluntário para a missão de paz. Não tinha nada a ver com o pato e morreu em terra estrangeira envergando o uniforme brasileiro.
B)Uma vez um passageiro me viu na cabine, não se conteve e disse: “Como você se parece com a Carolina Ferraz!”
C)Chega de nhenhenhém e blablablá, vamos trabalhar.
D)Há muitos projetos econômicos visando às classes menos favorecidas, mas no final quem dança é o pobre.
E)Cara, se, tipo assim, seu filho escrever como fala, ele tá ferrado.
7) Assinale a alternativa em que não se verifica o uso de linguagem coloquial:
A)“— Que há?
    — Abra a porta pra mim entrar.” (Mário de Andrade)
B)“Não quero mais o amor, / Nem mais quero cantar a minha terra. / Me perco neste mundo.”(Augusto Frederico Schmidt)
C)"Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de São João” (Luiz Gonzaga)
D)“— Qué apanhá sordado? / — O quê? / — Qué apanhá? / Pernas e braços na calçada.”
(Oswald de Andrade)
E)“Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido” (Oswald de Andrade)
8) Há exemplo de registro coloquial no seguinte trecho:
A)O verdadeiro autor da peça foi o escritor de discursos presidenciais H. Daryl.
B)Cem mil pessoas morreram quase instantaneamente.
C)A Segunda Guerra acabou, começava a guerra fria.
D)Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário de Estado), o presidente queria mostrar aos soviéticos que não apenas tinha a bomba, mas tinha peito para usá-la.
E)A bordo do navio Augusta, no retorno para os EUA depois de participar da cúpula aliada em Postdam (Alemanha), Truman autorizou o bombardeio.
9) Assinale a única alternativa em que não ocorre o emprego de expressões coloquiais.
A)“Nós, enquanto isso, continuaríamos condenadosa dar duro oito horas por dia...”
B)“...após seis meses, todo aposentado sobe pelas paredes e implora para voltar a trabalhar.”
C)“Os americanos, ano após ano, trabalham seis horas a mais em relação ao ano anterior.”
D)A gente achava tudo um horror.
E)Me informaram que o pessoal conseguiu se arranjar.
10) Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? 
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. 
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? 
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. 
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. 
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado). 
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido 
A) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade. 
B) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. 
C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). 
D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo. 
E) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 
Gabarito:
1) B	2) E	3) E	4) C	5) C	6) B	7) E	8) D	9) C	10) A
Respostas
Resposta Questão 1
Podemos dizer que o processo comunicativo encontra-se relacionado a esses três fatores, porém, vale dizer que um não é sinônimo do outro, pois, no âmbito dos estudos linguísticos, apresentam características que os diferenciam entre si. Nesse sentido, vejamo-las:
A linguagem é representada por todo o sistema de sinais convencionais que permitem a interação entre os seres, fazendo com que a comunicação se efetive de forma plena. Para tanto, temos a linguagem verbal e não verbal.
Definimos língua como um sistema convencional regido por leis combinatórias, pertencente a um determinado grupo de indivíduos, como é o caso da língua inglesa, portuguesa, espanhola, italiana, francesa, entre outras.
Já a fala, mesmo tendo em vista que a língua é concebida como um organismo social, restringe-se a uma determinada pessoa de modo individual. Dessa forma, tem-se que o indivíduo, munido de todo o seu conhecimento acerca do sistema convencional (leis combinatórias), expressa de modo particular suas ideias, seus sentimentos.
Resposta Questão 2
Linguagem verbal é aquela representada por palavras propriamente ditas, configurando-se como uma forma mais precisa de expressarmos nossas ideias, como por exemplo:
Silêncio!
Atenção: perigo à frente.
Entre e seja bem-vindo!
Linguagem não verbal é aquela que se utiliza de outros sinais para que a comunicação se efetive, podendo ser por meio de gestos, símbolos, expressões fisionômicas, linguagem dos surdos-mudos, cores, entre outros elementos.
Resposta Questão 3
Não precisamos ir muito além para detectarmos uma verdadeira imprecisão no que tange ao processo comunicativo. Tal ocorrência se refere de modo evidente aos aspectos que norteiam a língua como um todo, pois essa é regida por um conjunto de palavras organizadas segundo regras específicas e utilizado por uma coletividade. Sendo assim, a partir do momento que os membros dessa comunidade lançam mão de tais conhecimentos, eles automaticamente percebem que a mensagem expressa pelo discurso é manifestada da seguinte forma: Os olhos são o espelho da alma.
Resposta Questão 4
A linguagem não verbal, apesar de não utilizar palavras concretas, se apoia em outros recursos, os quais inferem que o falante, levando em consideração todo seu conhecimento, esteja apto a decodificar a mensagem nela expressa, tal como evidenciada nos exemplos citados, mediante os seguintes discursos:
a) O gesto indica que tudo está muito bem, joia.
b) O cartão vermelho significa sinal de advertência a respeito de uma determinada atitude.  
c) O símbolo refere-se a pessoas portadoras de necessidades especiais.
d) É proibido fumar.
e) O símbolo de reciclagem envolvendo o globo terrestre indica as atitudes responsáveis que devemos ter para preservá-lo.
Resposta Questão 5
Tendo em vista que a finalidade discursiva presente nos anúncios publicitários pauta-se pela persuasão, podemos identificar que a intertextualidade demarca os exemplos em evidência, ora manifestada por:
No primeiro exemplo, tanto a marca do produto quanto a linguagem verbal presente no anúncio faz referência a uma conhecida música de Roberto Carlos intitulada “Ai que saudades da Amélia”, cujo refrão constatamos a seguir:   
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Quanto ao segundo, a expressão “as pedras no meio do caminho” faz alusão ao poema de Carlos Drummond de Andrade, expresso por:  
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

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