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05/11/2017 Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz Profª. M.Sc. Simoni Saling Capítulo 14 SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 2. ed. Barueri-SP: Manole, 2003. 1 05/11/2017 Série de tubos cheios de líquidos conectados a uma bomba Pressão gerada no coração propele o sangue continuamente pelo sistema transporte de substâncias Controles homeostáticos – sensibilidade do encéfalo à hipóxia Patrulham a circulação para interceptar invasores Corrente sanguínea – característica dos hrms Coração + vasos + células + plasma sanguíneo Artérias Veias Valvas no coração e veias fluxo unidirecional Coração dividido por septos direito e esquerdo Cada metade superior e inferior bomba independente átrio (recebe) e ventrículo (bomba) 2 05/11/2017 Vasos eferentes Circulação pulmonar Vasos aferentes Direito: Recebe dos tecidos e envia para os pulmões oxigenação Veias cardíacas Vasos aferentes Esquerdo: Recebe dos pulmões recém- oxigenado e envia aos tecidos de todo corpo Vasos eferentes Circulação sistêmica Vasos eferentes Vasos aferentes 3 05/11/2017 4 05/11/2017 Líquidos e gases fluem a favor do gradiente de pressão Coração gera pressão sangue flui para circuito fechado de vasos sanguíneos ↓ pressão (atrito) pressão cai continuamente conforme se afasta do coração Força exercida pelo líquido no seu recipiente Sem movimento – pressão hidrostática força exercida igualmente em todas as direções Em movimento – pressão cai com a distância energia perdida devido ao atrito pressão hidráulica Pressão pode mudar sem alteração no volume paredes do recipiente se contraem ou dilatam ex.: balão Pressão nos ventrículos – pressão propulsora impulsiona o sangue pela circulação - ↑ na contração e ↓ no relaxamento Pressão nos vasos sanguíneos – vasoconstrição e vasodilatação 5 05/11/2017 Fluxo de sangue – gradiente de pressão Fluxo é diretamente proporcional ao gradiente de pressão Gradiente ≠ de pressão absoluta 6 05/11/2017 Tendência do sistema circulatório de se opor ao fluxo sanguíneo Fluxo é inversamente proporcional a resistência Comprimento do tubo Viscosidade do líquido Raio do tubo Vasodilatação e vasoconstrição Taxa de fluxo – volume de sangue que passa em um dado ponto por unidade de tempo Ex.: fluxo na aorta de homem de 70 Kg em repouso – 5L/min Velocidade de fluxo – distância que um dado volume de sangue percorre em um dado período de tempo Velocidade de fluxo depende da taxa de fluxo e área da secção transversal 7 05/11/2017 Região do mediastino Epicárdio Miocárdio Endocárdio Líquido pericárdico – lubrificação Pericardite – fricção contra o pericárdio atrito pericárdico 8 05/11/2017 Coração e principais vasos sanguíneos Recebe sangue de Coração Átrio direito Ventrículo direito Átrio esquerdo Ventrículo esquerdo Vasos Veias cavas Artéria do tronco pulmonar Veias sistêmicas Ventrículo direito Átrio direito Pulmões Veias cavas Átrio direito Veias pulmonares Átrio esquerdo Ventrículo direito Pulmões Ventrículo esquerdo Corpo, exceto pulmões Envia sangue para Veia pulmonar Aorta Veias do pulmões Ventrículo esquerdo Átrio esquerdo Artérias sistêmicas Aplicação médica SÍNDROME DO BEBÊ AZUL – TETRALOGIA DE FALLOT 1) Defeito do septo ventricular 2) Estreitamento da valva pulmonar 3) Aorta deslocada (direita) 4) Espessamento da parede do ventrículo direito Forame oval / Septo interventricular Sem mistura de sangue 9 05/11/2017 Valvas atrioventriculares Valvas semilunares Fluxo unidirecional Formadas por folhetos que são espessados nas bordas e se conectam às cordas tendíneas impede que a valva seja empurrada para dentro do átrio (anormal – prolapso) Tecido fibroso recobre as quatro valvas cardíacas. São origem e inserção do músculo cardíaco. Atuam como isolante elétrico, bloqueando a transmissão de sinais elétricos contração do ápice para a base 10 05/11/2017 Sopros cardíacos: Fluxo rápido de sangue - sentido habitual - valva anormalmente estreitada estenose Fluxo retrógrado de sangue - valva lesada e permissiva insuficiência valvar Fluxo de sangue entre os átrios ou ventrículos - pequeno orifício na parede que os separa defeito septal 11 05/11/2017 1% das células cardíacas são especializadas em gerar potenciais de ação espontaneamente contração sem sinal externo sinal miogênico Células autoexcitáveis ou marcapasso – menores e com menos fibras contráteis não contribuem para a força contrátil do coração Diferenças entre músculo cardíaco e os demais tipos de músculo Fibras cardíacasCélulas cardíacas são menores eindividuais se mononucleadas ramificam e se juntam com as vizinhas rede complexa Apresentam discos intercalares – membranas interdigitadas (desmossomos + junções comunicantes) sincício Junções comunicantes – conexão elétrica entre as células cardíacas vizinhas contração simultânea (músculo liso unitário) Túbulos T dasRetículoMitocôndrias ocupam célulassarcoplasmático1/3 da fibra contrátil miocárdicas são miocárdico é menor cardíaca – demanda dependência demaiores e seenergética 2+ extracelular pararamificamCa início da contração 12 05/11/2017 Liberação de Ca2+ induzida por Ca2+ Potencial de ação gerado pelas células marcapasso propagação para as células contráteis pelas junções comunicantes Modulação pelos NT autônomos 90% Semelhante ao m. esquelético 13 05/11/2017 Potencial de ação distinto nos dois tipos de células cardíacas Ca2+ tem papel importante Células miocárdicas contráteis Abertura de canais de Na+ (v.d) Repouso: -90 mV Pico do PA Canais de K+ e Ca2+ (v.d. lentos) Fechamento dos canais de Ca2+ Influxo de Ca2+ - prolongamento do PA impede contração sustentada (tetânica) 14 05/11/2017 Células miocárdicas autoexcitáveis Potencial de membrana instável (-60 mV) limiar potencial marcapasso (nunca descansa) Ocorre devido a presença de canais (If) diferentes que permitem o fluxo de Na+ (sobressai) e K+. Conforme ocorre despolarização alguns canais If se fecham e canais de Ca2+ v.d se abrem (continua a despolarização) atinge o limiar mais canais de Ca2+ se abrem. No pico ocorre fechamento dos canais de Ca2+ e abertura dos canais de K+ (repolarização) 15 05/11/2017 Velocidade de despolarização das células marcapasso frequência cardíaca ↑ na permeabilidade ao Na+ e Ca2+ acelera a despolarização ↑ F.C Estimulação simpática – NA e adrenalina receptores β1 AMPc + canais If Estimulação parassimpática – ACh receptores muscarínicos ↑ na permeabilidade ao K+ retarda a despolarização ↓ F.C 16 05/11/2017 Início da despolarização Início: PA em uma célula autoexcitável se espalha para as adjacentes Onda de despolarização é seguida por onda de contração nos átrios e em seguida nos ventrículos Condução rápida Esqueleto fibroso das valvas Condução lenta Condução rápida 17 05/11/2017 As células do nó SA determinam o ritmo dos batimentos cardíacos por que são as células com marcapasso mais rápido. Caso haja algum problema com esse marcapasso, as células responderão a um novo marcapasso, do nó AV. Bloqueio cardíaco completo: condução dos sinais elétricos dos átrios para os ventrículo através do nó AV bloqueada nó SA dispara na frequência de 70 impulsos/min – não chega nos ventrículos se adaptarão ao marcapasso das células do nó AV – 35 impulsos/ min ventrículos contraem em uma frequência menor que os átrios Reflete a atividade elétrica do coração eletrodos na superfície da pele Traçado do ECG: soma dos potenciais elétricos gerados em todas as células do coração despolarização ou repolarização dos átrios e ventrículos relacionados a contração e relaxamento (eventos mecânicos) 18 05/11/2017 Walter Einthoven triângulo de Einthoven Onda para a direita (deflexão para cima) Onda para a esquerda (deflexão para baixo) ECG Padrão: 12 derivações (3 nos membros + 9 no peito e tronco) Contração atrial: última parte da onda P e continua no segmento PR Despolarização dos átrios ECG: informações sobre FC, ritmo cardíaco, velocidade de condução e condições dos tecidos cardíacos Ondas: deflexões para cima ou para baixo da linha de base Segmentos: partes da linha de base entre duas ondas Complexo QRS Despolarização ventricular Contração ventricular: inicia logo após a onda Q e continua até onda T Repolarização ventricular 19 05/11/2017 Qual a FC? Medida entre o início da onda P e o início da onda P seguinte ou o pico de uma onda R até o pico da próxima onda R. Normal: 60-100 batimentos/min O ritmo dos batimentos cardíacos é regular ou irregular? Arritmia – resultado de um batimento extra benigno ou condição mais séria (fibrilação atrial – nó SA perde o controle do marcapasso) Todas as ondas normais estão presente em uma forma reconhecível? Olhar as ondas individuais e reconhecer a presença de cada uma delas Cada onda P é seguida por um complexo QRS e o comprimento do segmento PR é constante? Em caso negativo – problema de condução dos sinais no nó AV (bloqueio cardíaco) uma ou mais ondas P podem ocorrer sem iniciar um complexo QRS. Forma mais grave: átrios contraem numa frequência e os ventrículos em outra, mais baixa. Taquicardia/bradicardia Ventrículo não recebe sinal normal para contrair (batimento ausente) Arritmia (contrações ventriculares prematuras [CVPs]) – batimentos extras – célula autoexcitável, não do nó SA, dispara PA fora da sequência 20 05/11/2017 21 05/11/2017 Cada ciclo possui duas fases: Diástole: músculo cardíaco relaxa Sístole: músculo cardíaco está contraindo 22 05/11/2017 Coração em repouso Átrios enchem-se de sangue vindo das veias. Ventrículos relaxam, as valvas AV se abrem e o sangue flui por gravidade. Término no enchimento ventricular pela sístole atrial. Sístole atrial inicia seguindo a onda de despolarização que percorre rapidamente os átrios Valvas AV permanecem fechadas e o átrios continuam se enchendo Sangue sob alta pressa é forçado para dentro das artérias, deslocando o sangue sob baixa pressão que as preenche Pressão criada pela contração ventricular – força propulsora do fluxo sanguíneo Enquanto os átrios se contraem a onda de despolarização se Término no enchimentomove lentamente pelas células condutoras do nó AV e rapidamente ventricular pela sístole atrial. pelos ramos e fibras de Purkinje Sístole atrial inicia seguindoA sístole ventricular inicia do a ápice onda de despolarização queempurrando o sangue para percorre rapidamente os cima, fechando as valvas AV (1º átrios som cardíaco) Com os conjuntos de valvas fechadas – sangue não tem para onde ir contração continua volume não se altera 23 05/11/2017 Quando a pressão atrial for maior que a ventricular as valvas AV abrem-se novamente fluindo sangue para os ventrículos Fechamento das valvas semilunares gera o segundo som cardíaco Final da ejeção ventricular – inicio da repolarização e relaxamento ventricular diminui a pressão ventricular (D) O coração não se esvazia completamente – volume sistólico final (VSF) é a menor quantidade de sangue que o ventrículo contém durante um ciclo cardíaco. Ao final da contração ventricular o ventrículo relaxa e a pressão diminui. Quando cai abaixo da pressão da aorta a valva semilunar se fecha Lado esquerdo gera pressões mais elevadas que o lado direito (C) Contração ventricular começa, a valva mitral se fecha e a semilunar não se abriu ainda – sangue não tem para onde fluir. Continua a contração ventricular aumento rápido da pressão. Quando a pressão ultrapassa a da aorta, a valva aórtica se abre – pressão continua a se elevar enquanto o ventrículo contrai, porém o volume diminui conforme é ejetado para a aorta (B) Pressão do átrio ultrapassou a pressão do ventrículo, valva mitral se abre e o sangue flui para o ventrículo, aumentando seu volume, que se expande para acomodar o sangue que está entrando. Última etapa é completada pela contração atrial – máximo de volume de sangue final do relaxamento ventricular (volume diastólico final - VDF) (A) Ventrículo completou sua contração e contém quantidade mínima de sague. Está relaxado e com pressão em seu interior em menor valor 24 05/11/2017 25 05/11/2017 É o volume de sangue bombeado em uma contração Pessoa de 70 kg: 135 ml – 65 ml = 70 ml Não é constante 100 ml durante o exercício 26 05/11/2017 Medida do desempenho cardíaco Volume de sangue ejetado pelo ventrículo em um determinado período de tempo (DC) DC = 72 batimentos/min X 70 ml/batimento = 5.040 ml/min volume total: 5 L Exercício = 30-35 L/min É modulada por neurônios autônomos e catecolaminas FC média em repouso: 70 bpm Atletas treinados: 50 bpm Pessoa excitada ou ansiosa: 125 bpm Subdivisões simpáticas e parassimpáticas – influência por controle antagônico 27
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