Buscar

AA Embrio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

→ Formação do blastocisto
	Logo após a mórula ter alcançado o útero, 4 dias após a fecundação, surge no interior da mórula um espaço preenchido por líquido, a cavidade blastocística. O líquido passa da cavidade uterina através da zona pelúcida para formar esse espaço. Conforme o liquido aumenta na cavidade blastocística, ele separa os blastômeros em duas partes.
Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião.
 Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas:
Citotrofoblasto: Camada interna de células.
Sinciciotrofoblasto: Camada externa de células.
Em torno de 7 dias, surge uma camada de células, o hipoblasto (endoderma primitivo) surge na superfície do Embrioblasto voltada para a cavidade blastocística. 
→ SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
- Término da implantação do blastocisto (10° dia) 
- Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto; que originará as camadas germinativas que formarão os tecidos e órgãos do embrião.
- Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedúnculo de conexão e o saco coriônico.
Termino da Implantação do blastocisto:
A implantação do blastocisto é completada no fim da segunda semana. Ela ocorre durante um período restrito entre 6 e 10 dias após a ovulação. A medida que o blastocisto se implanta, o Trofoblasto aumenta o contato com o endométrio e se diferencia em: 
Citotrofoblasto: Uma camada interna, que é mitoticamente ativa, que forma novas células que migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto onde se fundem e perdem suas membranas.
Sinciciotrofoblasto: uma massa multinucleada que se expande rapidamente onde nenhum limite celular é visível. O sinciciotrofoblasto erosivo invade o tecido conjuntivo endometrial e o blastocisto vagarosamente se aprofunda no endométrio. As células sinciciotrofoblasticas deslocam as células endometriais no local da implantação. As células endometriais sofrem apoptose, o que facilita a invasão.
→Formação da cavidade amniótica, do disco embrionário e vesícula umbilical
Com a progressão da implantação do blastocisto, surge um espaço no embrioblasto, que será o primórdio da cavidade amniótica. Logo as células amniogênicas – os amnioblastos- se separam do epiblasto, e formam o âmnio, que envolve a cavidade amniótica. Juntamente ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas:
Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica.
Hipoblasto: Camada celular delgada e cuboide, que forma o saco vitelino.
O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica e é continuo com membrana exocelômica. Esta membrana, junto com o hipoblasto forma a vesícula umbilical primitiva. As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino.
O crescimento do disco bilaminar é lento comparado com o crescimento do trofoblasto. Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e a vesícula umbilical.
Desenvolvimento do saco coriônico
O final da segunda semana é caracterizado pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primárias. As vilosidades formam colunas com revestimento sinciciais. As extensões celulares crescem para dentro do sinciciotrofoblasto.
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas 
- Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e o âmnio.
- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve a vesícula umbilical.
Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto. O Córion forma a parede do saco coriônico, dentro do qual o embrião, o saco amniótico e a vesícula umbilical estão suspensos pelo pedículo. O celoma extraembrionário passa a ser chamado de cavidade coriônica. O embrião no 14º dia, ainda tem a forma do disco bilaminar, mas as células holoblásticas, em uma área localizada, são agora cilíndricas e formam uma área circular espessada, a placa précordal, que indica o futuro local da boca e um importante organizador da região da cabeça.
→ TERCEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
- Aparecimento da linha primitiva;
- Formação da notocorda;
- Formação do disco trilaminar
→ Gastrulação:
Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar (início da morfogênese). Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto, camadas germinativas, placa précordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos:
-O ectoderma embrionário dá origem à epiderme, ao sistema nervoso central e periférico, ao olho, à orelha interna e, como células da crista neural, a muitos tecidos conjuntivos da cabeça.
• O endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo as glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados, tais como o fígado e o pâncreas.
• O mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sangüíneas e ao revestimento dos revestimentos serosos de todas as cavidades do corpo, aos duetos e órgãos dos sistemas reprodutivo e secretor e à parte do sistema cardiovascular. No tronco, é a origem de todos os tecidos conjuntivos, incluindo a cartilagem, os ossos, os tendões, os ligamentos, a derme e o estroma dos órgãos internos.
→ Formação da linha primitiva 
O primeiro sinal morfológico da gastrulação é a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário bilaminar.
O surgimento da linha primitiva permite a identificação, no embrião, do eixo craniocaudal, das extremidades cefálica e caudal, das superfícies dorsal e ventral e dos lados direito e esquerdo. A formação da linha primitiva ocorre na região caudal do embrião, por proliferação e migração de células do epiblasto, para o plano mediando do disco embrionário. À medida que a linha primitiva vai se alongando pela adição de células na região caudal, a região cefálica sofre proliferação, surgindo assim o nó primitivo. Ao longo da linha primitiva, forma-se uma depressão chamada de sulco primitivo, que é contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva. Tanto o sulco primitivo quanto a fosseta primitiva são formados pela invaginação das células do epiblasto.
Durante esse processo, algumas células do sulco primitivo da linha primitiva no epiblasto invaginam e deslocam o hipoblasto, criando o endoderma embrionário. Outras, irão ficar entre o epiblasto e o endoderma recém-criado dando origem inicialmente ao mesoblasto, para posteriormente se diferenciar e formar o mesoderma intra-embrionário, e as células remanescentes do epiblasto formarão, então, o ectoderma. Desta forma, podemos observar que o epiblasto durante a gastrulação é a fonte de todas as camadas germinativas, e as células destas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do embrião .
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma intra-embrionário até o início da quarta semana. Depois disso, há uma desaceleração na produção do mesoderma, e a linha primitiva sofre mudanças degenerativas, diminuindo assim de tamanho, tornando-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião. Normalmente, a linha primitiva desaparece no final da quarta semana do desenvolvimento.
→ NOTOCORDA – Formação do processo notocordal 
A notocorda é formada por sinais indutores, vindos da região da linha primitiva, que induzem as célulasprecursoras notocordais a formá-la. A notocorda tem como funções definir o eixo do embrião, serve de base para a formação do esqueleto axial, e é o futuro local dos corpos das vértebras. O desenvolvimento da notocorda tem início com a formação do processo notocordal, que tem origem na invaginação e migração de células diferenciadas do nó primitivo, formando um bastão celular que aumenta de tamanho em direção à placa pré-cordal (células endodérmicas aderidas a ectodérmicas que irão formar a membrana bucofaríngea, futura boca). Este bastão celular apresenta um canal central denominado canal notocordal 
O processo notocordal migra lateral e cefalicamente, no meio de outras células mesodérmicas, entre o ectoderma e o endoderma até alcançarem as margens do disco embrionário e a placa pré-cordal. O assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma embrionário subjacente
Essas camadas fundidas sofrem uma degeneração gradual por apoptose, colocando o canal notocordal em contato com a vesícula umbilical. Desta forma, no local da fosseta primitiva, forma-se o canal neuroentérico, que comunica temporariamente a cavidade amniótica e a vesícula umbilical.
A parte do processo notocordal que não sofreu apoptose forma a placa notocordal, que irá se dobrar, aproximando as suas extremidades, , fusionando-as, e formando então a notocorda. Este processo se dá da extremidade cefálica – placa pré-cordal – em direção à extremidade caudal – nó primitivo.
A notocorda se desprende do endoderma da vesícula umbilical, que mais uma vez se torna contínuo. Quando o desenvolvimento da notocorda está completo, temos o fechamento do canal neuroentérico. 
A notocorda desaparece com a formação dos corpos vertebrais, porém persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. Durante seu desenvolvimento, a notocorda induz o ectoderma sobrejacente a espessar-se, formando a placa neural, primórdio do sistema nervoso central.
→ Neurulação: formação do tubo neural 
A neurulação é induzida pela formação da notocorda, ocorre no ectoderma, e resulta na formação do tubo neural e de pares de cristas neurais, dando início a formação do sistema nervoso central. A notocorda induz um espessamento nas células do ectoderma sobrejacente a ela, formando, desta forma, a placa neural, alongada de células epiteliais espessadas. As células da placa formam o neuroectoderma que origina o sistema nervoso central e algumas outras estruturas, como a retina. A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central formando uma depressão chamada de sulco neural, e consequentemente ao lado desta depressão, serão formadas elevações denominadas de pregas neurais (fig. 12-B). 
Gradualmente, a placa neural se dobra, aproximando as pregas neurais que irão se fundir, formando o tubo neural. O tubo neural logo se separa do ectoderma de superfície à medida que as pregas neurais se encontram.
Até a fusão do tubo neural estar completada, as extremidades cefálica e caudal do tubo neural comunicam-se com a cavidade amniótica por meio dos neuroporos anterior (cranial) e posterior (caudal), respectivamente. O fechamento do neuroporo anterior ocorre em aproximadamente 25 dias do desenvolvimento, enquanto o neuroporo posterior se fecha com 28 dias. A neurulação então é completada e o sistema nervoso central é representado pelo fechamento da estrutura tubular em formação com uma região cefálica muito larga, caracterizada por várias dilatações, as vesículas encefálicas, e uma estreita porção caudal, a medula espinhal. Concomitantemente ao fechamento do tubo neural, algumas células neuroectodérmicas situadas ao longo da margem interna de cada prega neural formam um grupo celular diferenciado chamado de crista neural (fig. 14-A). Essas células perdem a sua afinidade epitelial e se ligam às células vizinhas (fig. 14-B e C). Conforme o tubo neural se destaca do ectoderma de superfície, as células da crista neural formam uma massa achatada entre o tubo neural e o ectoderma sobrejacente, dando origem a crista neural (fig. 14-D). Logo, a crista se separa em duas partes, direita e esquerda, que se deslocam para os aspectos dorsolaterais do tubo neural, onde se subdividirão em pares de cristas neurais (fig.14-E). Neste local, elas darão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos (fig. 15). Os derivados da crista neural encontram-se no quadro abaixo.
Diferenciação do Mesoderma intra-embrionário 
Inicialmente, as células da camada germinativa mesodérmica se arranjam formando uma fina camada de tecido frouxo de cada lado da notocorda. Próximo ao 17º dia do desenvolvimento embrionário, as células mais próximas à notocorda proliferam e formam uma placa espessada denominada como mesoderma paraxial. Esta placa de mesoderma paraxial é contínua lateralmente ao mesoderma intermediário, que gradualmente se estreita em uma camada de mesoderma lateral. O mesoderma lateral é contínuo com o mesoderma extraembrionário somático, que reveste o âmnio, e com o mesoderma extraembrionário esplâncnico que reveste a vesícula umbilical (fig. 16).
Desenvolvimento dos somitos 
Próximo ao fim da terceira semana do desenvolvimento, o mesoderma intra-embrionário paraxial se diferencia, condensa-se e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os somitos, que se formam em uma sequência cefalocaudal, estão localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento, e darão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como a derme da pele adjacente.
O primeiro par de somitos tem origem na região occipital do embrião. Daí, novos somitos aparecem em uma velocidade de aproximadamente três pares por dia, até que, no final da quinta semana, 42 a 44 pares de somitos estão presentes. Existem quatro pares occipitais, oito cervicais, doze torácicos, cinco lombares e oito a 10 coccígeos. O primeiro par occipital e os últimos cinco a sete pares de somitos desaparecem mais tarde, enquanto os remanescentes formam o esqueleto axial. Cada somito se diferencia em duas partes: A parte ventromedial é denominada de esclerótomo – suas células formam as vértebras e as costelas (fig.20-C). A parte dorsolateral é denominada de dermomiótomos (fig. 20-C) – as células provenientes do miótomo formam mioblastos (células musculares primordiais), enquanto aquelas provenientes do dermátomo formam a derme (fibroblastos) (fig.20-E).
→ Desenvolvimento do celoma intraembrionário
 Seu primórdio surge na forma de espaços celômicos isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico (fig. 16). Esses espaços se unem formando o celoma intraembrionário, que divide o mesoderma lateral nas camadas visceral (ou esplâncnica, que cobre o saco vitelino) e parietal (ou somática, que cobre o âmnio). A união do mesoderma somático com o ectoderma sobrejacente forma a somatopleura (parede do corpo do embrião), enquanto a união do mesoderma esplâncnico com o endoderma subjacente forma a esplancnopleura (intestino do embrião). Durante o segundo mês, o celoma intraembrionário é dividido em três cavidades do corpo: cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade peritoneal.

Outros materiais