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METODOLOGIA: ELABORAÇÃO DA PESQUISA CIENTIFICA MODELO DE PROJETO DE MONOGRAFIA

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MODELO DE projeto 
 
OBJETIVO DE SE FAZER UM PROJETO:
A finalidade de registrar em um documento o plano de trabalho (PROJETO), é ajudar o aluno e o professor orientador a acompanhar o desenvolvimento da monografia, mantendo o rumo, isto é, evitando dispersões. É normal que durante o desenrolar da elaboração da Monografia, surjam situações e dificuldades não previstas que vão exigir alterações no plano inicial de trabalho. As mudanças quando realizadas de forma adequada e com ajuda do professor orientador, garantem o bom resultado do trabalho final (MONOGRAFIA). Logo, é prioridade absoluta que o Projeto seja o negativo perfeito da Monografia. 
ASPECTOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO MONOGRÁFICO:
A elaboração do Projeto Monográfico é a organização de idéias lógicas que serão cruzadas entre si, para se chegar à escolha do tema central da monografia. É a etapa mais difícil, uma vez que o aluno irá enfrentar os problemas abaixo listados, mas que são objetos de possíveis soluções. 
Problemas Imediatos: diante do chamamento ao cumprimento da elaboração do Projeto de sua Monografia, o aluno passará por um ou todos estes problemas:
	Deu Branco
nas idéias
	"Não sei o que fazer. Nunca fiz um projeto monográfico".
Resultado: será impossível sair desse impasse, e com certeza o aluno não cumprirá a tarefa imediatamente, pedindo que isto ocorra no próximo semestre. Resultado: reprovação. Antes que isso aconteça procure o professor de monografia e/ou o professor orientador.
	Muitas idéias para escolher
	Sem fazer consultas mais demoradas a algum professor especialista em alguma temática, o aluno parte em busca de bibliografias que contenham informações sobre todas as idéias que lhe passam pela cabeça. Resultado: a todo instante mudará de tema, perderá tempo, e possivelmente precisará de um orientador. Se indicado, o orientador ao encontrar aquela situação criada pelo aluno, não saberá como acompanhá-lo. Por isto, haverá distanciamento intelectual entre eles. Surgirá um Projeto e, conseqüentemente, uma monografia com muita superficialidade, cometerá o erro e deixará hiatos no desenvolvimento do tema. Antes que isso aconteça procure o professor de monografia e/ou o professor orientador.
	Preguiça em seguir as recomendações do professor
	Dessa forma o aluno jamais escolherá um tema coerente e bem delimitado. Logo, o seu projeto e a monografia serão uma verdadeira "colcha-de-retalhos", dado à grande abrangência do tema (tema muito amplo). Resultado: Um projeto e depois uma monografia que são uma verdadeira "bagunça" com muitos temas implícitos, supondo que está trabalhando com apenas um que aparece citado na Capa (do Projeto e da Monografia). Antes que isso aconteça procure o professor de monografia e/ou o professor orientador.
Vê-se, portanto, que todos estes problemas encontrados durante o Planejamento (elaboração do PROJETO) poderão comprometer a qualidade do Projeto e da Monografia, bem como, o seu nome e o nome do orientador. 
Soluções
Insegurança sobre o tema: é o primeiro contato a se manter com o professor de Monografia e seu possível com o orientador, procurando discutir-se sobre muitas idéias e a respeito de vários temas. Significa, portanto, uma sondagem preliminar para se tentar chegar a algum tema específico para a futura monografia. 
Levantamento do Contexto: com a escolha do tema da monografia, deve fazer-se a verificação do nível de conhecimento ou domínio que o aluno detém sobre o tema escolhido. Se o aluno não demonstrar aptidão, então terá que retornar à tempestade de idéias. 
Delimitação: após a escolha do tema, deve-se delimitá-lo, priorizando-se os caminhos a seguir. Neste aspecto, é preciso discutir: densidade do Tema; Conteúdo Básico a ser abordado, bem como, procurar sondar a Riqueza do tema, para que a monografia tenha parcial ou totalmente, características inéditas em suas abordagens. 
O Prof. Túlio Lima Vianna da PUC/MG nos auxilia ensinando que temos alguns passos a seguir para elaborar um projeto adequado de pesquisa:
1º O tema-problema: o que pesquisar?
 A eleição do tema da pesquisa deverá iniciar-se pela área do conhecimento humano na qual o aluno pretende trabalhar. Quanto mais específica for a área escolhida, mais fácil será para o pesquisador encontrar seu objeto de pesquisa.
 Assim o aluno que deseja pesquisar em Ciências Penais deverá escolher entre Direito Penal, Direito Processual Penal, Criminologia, etc.; optando por Direito Penal, deverá escolher entre Teoria do Delito, Teoria da Pena, Execução Penal, etc. e assim sucessivamente até delimitar a sua perspectiva de estudo.
 Muita vez, o aluno deseja trabalhar a partir de dois ou mais ramos do conhecimento humano. Nestas hipóteses, o trabalho poderá ser multidisciplinar (análise do tema sob a perspectiva de dois ou mais ramos do conhecimento), interdisciplinar (análise do tema sob a perspectiva de dois ou mais ramos do conhecimento relacionando-os entre si) ou mesmo transdisciplinar (análise do tema sob a perspectiva de dois ou mais ramos do conhecimento, dando origem a um novo, distinto dos anteriores).
 Selecionada(s) a(s) área(s) do conhecimento em que o aluno pretende trabalhar, deverá ele escolher um problema a ser solucionado naquela área do saber.
 A pesquisa jurídica não é mera compilação do conhecimento adquirido por seu autor, mas envolve necessariamente a criação de soluções novas a serem incorporadas à doutrina nacional. 
 Na realidade, muitos dos pretensos trabalhos científicos produzidos em nossas universidades não passam de manuais ou resumos da matéria objeto de estudo sem qualquer caráter inovador. Evidentemente, tais obras têm uma grande importância como material didático, mas decididamente não é esta a finalidade das teses, dissertações e monografias de final de curso, que necessariamente devem propor uma solução para um problema previamente definido.
 A escolha do tema-problema deverá pautar-se pelo binômio interesse-capacidade pessoal e social na resolução do problema.
 Assim, quatro perguntas básicas deverão ser respondidas positivamente para que o tema possa ser eleito com acerto:
 Tenho interesse no problema? (curiosidade pessoal e/ou profissional em relação ao problema)
 O pesquisador deve se sentir atraído pelo problema proposto. Sua curiosidade quanto ao tema de estudo pode provir de interesses pessoais ou profissionais. Para um policial, a pesquisa em Direito Penal pode ser atraente por sua experiência profissional; para um aficcionado em computadores, um trabalho transdisciplinar envolvendo o Direito Penal e a Informática será um tema irresistível.
 Sou capaz de resolver o problema? (conhecimento e experiência em relação ao problema)
 O pesquisador deve propor um problema que tenha maior facilidade em resolver por seus conhecimentos e experiência anterior à pesquisa. Por mais que alguém se interesse por computadores, certamente não poderá realizar um grande trabalho em Direito Informático se não tiver o mínimo de conhecimento em Informática. Na eleição do problema a ser pesquisado vale a lei do mínimo esforço: o pesquisador deverá optar por temas em que seus conhecimentos prévios lhe possam ser úteis.
 Há interesse social na resolução do problema? (originalidade e relevância social do problema)
 O pesquisador deve propor problemas originais, pois de nada adianta escolher um tema exaustivamente discutido na doutrina. Um problema que pode ser solucionado através de uma simples pesquisa doutrinária ou jurisprudencial não é adequado para ser objeto de uma pesquisa.
 Na academia são comuns "modismos" em relação aos temas de pesquisa o que, muita vez, acaba originando inúmeros trabalhos com conclusões absolutamente idênticas, nada acrescentando à literatura jurídica já existente.Por outro lado, toda pesquisa tem uma função social que não pode ser desprezada. Por mais que o problema "pode o crime de adultério ser cometido pela Internet?" possa despertar curiosidade no pesquisador, sem dúvida seu interesse social é mínimo. A solução do problema deve ser socialmente útil.
 A sociedade em que vivo me oferece recursos para solucionar o problema? (bibliografia, financiamento, possibilidade de coletar dados, prazo para apresentar os resultados, etc)
 O pesquisador deve analisar se dentro do contexto social em que irá pesquisar será viável alcançar a solução do problema. Se sua proposta for pesquisar o Direito Penal de Cabo Verde, deverá certificar-se se terá acesso à legislação e a livros doutrinários daquele país. Se necessitar de verbas ou de autorizações para coletar dados, deverá ter certeza de poder obtê-los.
 Por fim, deverá lembrar-se de que sua pesquisa não poderá durar eternamente e portanto seu tema deverá necessariamente estar delimitado principalmente quanto ao objeto, quanto ao tempo e quanto ao espaço. Assim, em vez de indagar-se se "a descriminalização das drogas é viável?" melhor seria questionar-se se "a descriminalização do uso de maconha é viável no Brasil do início do século XXI?"
 Delimitado o tema-problema, deverá o pesquisador oferecer uma resposta provisória a sua indagação: "sim, a descriminalização do uso da maconha é perfeitamente viável no Brasil do início do século XXI".
 A esta resposta provisória que é dada ao problema denomina-se hipótese e sobre ela o pesquisador irá traçar seu objetivo que, em última análise, será testar a veracidade ou não da resposta previamente apresentada.
2º Os objetivos: para que pesquisar?
 O objetivo geral da pesquisa científica é oferecer uma resposta ao problema que é o núcleo da investigação, testando a veracidade da hipótese de trabalho.
 Os objetivos específicos da pesquisa, por outro lado, são as perguntas secundárias que o pesquisador deverá responder, cujas respostas conjuntas levará a consecução do objetivo geral.
 Tradicionalmente os objetivos – geral e específicos – vêm expressos através de verbos no infinitivo.
 O objetivo geral nada mais é do que o problema redigido sobre a forma de ação: "analisar a viabilidade da descriminalização do uso de maconha no Brasil do século XXI".
 Os objetivos específicos são ações a serem realizadas pelo pesquisador que tornarão possível alcançar o objetivo geral: "1) identificar as origens históricas da criminalização da maconha no Brasil; 2) identificar os efeitos da droga no organismo humano; 3) avaliar os aumento dos gastos com a saúde após a descriminalização da droga; 4) avaliar o decréscimo da violência urbana após a descriminalização da droga; etc".
3º A justificativa: por que pesquisar?
 A justificativa é a fase do projeto na qual o pesquisador irá expor quais elementos dentro do binômio interesse/capacidade pessoal e social foram decisivos na eleição do seu tema de estudo.
 Evidentemente, o principal elemento a ser explicitado aqui é o interesse social na solução do problema, pois será a partir dele que o orientador, a universidade e as agências de financiamento irão decidir se há ou não interesse institucional em se concretizar o projeto.
 O pesquisador, nesta fase, deverá iniciar explicitando o "estado da arte", ou seja, o atual estado das pesquisas científicas sobre o tema. É importante que se faça uma revisão da literatura existente, comentando sucintamente as principais obras que tratam direta ou indiretamente do tema proposto.
 Em seguida, necessário se faz demonstrar a relevância social do problema, explicitando-se nesta fase o que já foi comentado anteriormente quanto ao interesse social na resolução do problema.
 Em síntese, será nesta fase que o pesquisador irá "vender seu peixe", ou em uma linguagem mais acadêmica, demonstrar ao leitor o real interesse social de seu projeto de pesquisa.
4º A metodologia: como pesquisar?
 Nesta parte do projeto o pesquisador deverá demonstrar como irá testar a veracidade de sua hipótese de trabalho.
 Para tanto deverá estabelecer um marco teórico e definir se sua estratégia de pesquisa será dogmática ou empírica.
5º Base teórica
 Na academia a expressão "marco teórico" é utilizada muita vez para designar o autor cujas idéias mais influenciaram o pesquisador em sua formação. Assim, se diz que "meu marco teórico é Kelsen", "meu marco teórico é Habermas", etc.
 Marco teórico, porém, é uma concepção teórica da realidade concebida ou consagrada na obra de determinado pensador.
 As pesquisas jurídicas sempre retomam uma série de conceitos que necessitam de um fundamento teórico de apoio: crime, democracia, soberania, cidadania, direito, justiça, etc.
 Se cada pesquisador precisasse desenvolver seus próprios conceitos, a pesquisa certamente não evoluiria. Assim, o pesquisador parte do pressuposto de que a concepção teórica de determinado autor sobre aquele conceito é suficientemente adequada.
 Ao indagar-se sobre a "viabilidade da descriminalização do uso de maconha no Brasil do início do século XXI", o pesquisador terá como ponto de partida para solucionar o seu problema o conceito de crime que certamente será decisivo no rumo da pesquisa. Se seu marco teórico for juspositivista, sua concepção de crime será diversa da de um jusnaturalista, que também será diferente da de um criminólogo crítico.
 Assim, pesquisadores com marcos teóricos diferentes, muita vez, usarão métodos de pesquisa bastante semelhantes, mas chegarão a resultados absolutamente diversos, já que o ponto de partida da análise é distinto.
 Definido o marco teórico, deverá o pesquisador optar entre uma pesquisa jurídico-teórica ou um trabalho empírico.
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ESTRUTURA DO PROJETO DE MONOGRAFIA
1.ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
CAPA.
 Vai junto com a encadernação do trabalho. Pode ser em espiral ou brochura. A capa deve ser de material consistente e conter os elementos que identifiquem a unidade a que pertence o autor (Universidade, Centro, Curso) e o nome do autor na parte superior, o, título do projeto de monografia no centro e o local , mês e ano na parte inferior.
Modelo em folha A4
	
 INSTITUIÇÃO 
cURSO
nOME DO ALUNO
tEMA
loCAL
ANO
FOLHA DE ROSTO
Semelhante a capa, deve conter:
o nome do autor
título do trabalho
natureza, objetivo e nome da instituição
local e ano.	
Modelo em folha A4
	
nOME DO ALUNO
tEMA
Projeto de monografia apresentado à Coordenação de pós-graduação do Instituto Nacioanal de Pós-Graduação/INPG e do Centro Universitário de Araraquara – UNIARA
Orientador
loCAL
ANO
1.3. SUMÁRIO
	É a indicação dos itens do projeto na mesma ordem em que aparecem nele, com a indicação do guia remissivo das páginas de início de cada item. (um índice)
	
Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................3
HIPÓTESE .........................................................................6
REVISÃO TEÓRICA ou REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....6
METODOLOGIA..............................................................10
CRONOGRAMA...............................................................11
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................12
ANEXOS............................................................................14
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2. ELEMENTOS TEXTUAIS
2.1. INTRODUÇÃO:
	É uma DEFINIÇÃO CLARA DA ÁREA, DO TEMA E DO PROBLEMA. ACRESCENTA-SE, TAMBÉM, A JUSTIFICATIVA E OS OBJETIVOS
Deve-se fazer algumas considerações sobre a ÁREA e o TEMA paraauxiliar o leitor.
o Problema é uma dificuldade teórica e/ou prática, no conhecimento de um objeto de estudo, para o qual se deve encontrar uma solução. O problema deve ser definido colocando o seu contexto histórico: Como surge?; Em que situação se encontra?; que características apresenta?; em que circunstâncias surgiu o problema?
	Para finalizar esse item deve ser apresentada a questão a ser respondida na monografia, delimitando as possíveis variáveis que intervêm e as relações entre elas.
Na JUSTIFICATIVA pretende-se convencer o leitor da importância do estudo proposto. Deve-se também delimitar o assunto e a relevância. Exposição sucinta das razões de ordem teórica ou os motivos de ordem prática que tornam importante a realização da monografia. Colocar aqui a importância e a viabilidade do tema. A justificativa é da monografia e não do pesquisador. Não colocar razões de ordem pessoal. Por exemplo: vou conhecer mais do assunto ou qualquer coisa desse jeito, pois lembre-se que você está fazendo algo científico. 
Nos OBJETIVOS se explicita o Objetivo Geral que é a finalidade global do tema da monografia. E posteriormente o Objetivo Específico: no qual se apresentam caráter mais concreto; tem uma função instrumental permitindo viabilizar o objetivo geral ou aplica-lo a situações específicas. Estes objetivos poderão ser elaborados a partir das questões colocadas no final do item definição do problema.
Não é necessário colocar em tópicos e nem há necessidade de explicar muito.
2.2. HIPÓTESES.
 	É ou são as soluções provisórias ao problema de pesquisa. Deve envolver as variáveis que foram objeto de questionamento tanto nas questões levantadas no problema de pesquisa, quanto nos objetivos da monografia.
2.3. REVISÃO TEÓRICA ou REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ou referencial teórico (escolher um desses nomes)
	São as referências conceituais que a Teoria Econômica nos proporciona para a realização da monografia. Também é conhecido como embasamento teórico. Neste caso o enfoque de um autor ou autores de uma linha de pensamento, formam o referencial teórico com o qual será analisado o problema de pesquisa. 
	Reflete o estado de conhecimento em relação ao objeto de estudo. É uma síntese crítica de estudos que já tenham sido realizados e que se refiram ao mesmo problema de pesquisa ou a problema de pesquisa de características semelhantes. Deve-se apontar a forma como os autores abordaram o problema de pesquisa, as metodologias utilizadas., os dados utilizados, a análise realizada e as principais conclusões. Para finalizar deve fazer-se uma comparação entre as opiniões dos autores estudados, procurando semelhanças, diferenças e possíveis relações entre eles.
Dependendo do trabalho, a revisão bibliográfica pode ser opcional, ou seja, ela pode estar incorporada na definição do problema ou na justificativa.
METODOLOGIA
Método da pesquisa
Delimitação do universo e/ou amostra utilizados (se houver).
Definição das variáveis.
Plano de coleta de dados: incluir os instrumentos a ser utilizado na coleta de dados primários e/ou secundários. Se forem secundários indicar em que fonte será efetuada a pesquisa (onde você irá encontrar esse dados: livros, IBGE, delegacia, etc.), e se forem primários incluir os questionários, formulários ou roteiro de perguntas a serem aplicados no anexo.
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3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .
3.1. CRONOGRAMA:
	Este cronograma deve prever o tempo para cada atividade. 
Exemplo:
	1o mês:
	Levantamento bibliográfico (definição do espaço teórico e das fontes secundárias) e análise bibliográfica (pesquisa das fontes secundárias) para o entendimento das características do Estado brasileiro desde a sua formação até o final do século XX. Análise e elaboração do texto-relatório.
	2o mês:
	Levantamento das legislações que permitiram ao Estado construir-se enquanto centro emanante das diretrizes da nacionalidade (definição do espaço teórico e das fontes secundárias) e análise desta legislação (pesquisa das fontes secundárias). Análise e elaboração do texto-relatório.
	3o mês:
	Levantamento da legislação e das ações e discursos políticos que tenham correlação com a crise do Estado na atualidade (Pesquisa das fontes primárias). Análise e elaboração do texto-relatório. Pesquisa das fontes primárias (legislação e ações políticas que tenha correlação com a crise do Estado). Análise e elaboração do texto-relatório.
	4o mês:
	Formatação e Análise dos dados para a finalização do trabalho. Elaboração do texto-relatório.
	5o mês:
	Produção do texto final
	6o mês:
	Faça o cronograma segundo suas necessidades.
Outro exemplo:
	Mês
	 Levantamento Bibliográfico
	 Pesquisa
	 Produção do texto
	 Janeiro
	X
	
	
	 Fevereiro
	X
	
	
	 Março
	
	x
	
	 Abril
	
	x
	
	 Maio
	
	x
	
	 Junho
	
	
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	 Julho
	
	
	x
	 Agosto
	
	
	x
3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
	Os autores importantes e/ou citados no texto do projeto devem constar na bibliografia, de acordo com as normas da ABNT (verifiquem com a bibliotecária).
3.4. ANEXOS
	Todo material complementar: questionário, entrevista, formulário, tabelas, quadros.. 
	Caso você não utilizará nenhum desses instrumentos de pesquisa então não será necessário o anexo.
Observação: O projeto e a monografia são exemplos de uma REDAÇAO CIENTÍFICA.
	Deve-se observar os seguintes critérios para a realização da redação:
Linguagem culta
Vocabulário específico da área do estudo
Correção gramatical absoluta
Formalidade
Lógica na organização textual
Aprofundamento teórico e explicativo
Uniformidade estética
Expansão de siglas: nota de rodapé ou parênteses
Tradução de estrangeirismos: nota de rodapé ou glossário
Conceituação de termos técnicos: nota de rodapé ou glossário
Itálico em estrangeirismos
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4. PADRÃO ESTÉTICO .
4.1. FORMATO.
	
	Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 (Times new roman) para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. 
4.2. MARGEM.
	As folhas devem apresentar margem esquerda de 3 cm; direita e inferior de 2,5 cm, e superior de 2,5 cm.
4.3. ESPACEJAMENTO
	Todo o texto (somente o texto) deve ser digitado em espaço duplo. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, o nome da instituição (na capa), o curso (na capa), e demais informações que não sejam parte integrante do texto principal, devem ser digitados ou datilografados em espaço simples.
	As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.
	Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os procede ou que os sucede por dois espaços duplos.
4.4. PAGINAÇÃO
	Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direto da folha.
4.5. SIGLAS
	
	Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa precede a sigla, colocada entre parênteses.
Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (verifiquem com a bibliotecária)
4.6. ILUSTRAÇÕES
	Devem ser identificadas na parte inferior, precedida da palavra designativa (desenho; esquema; fotografia; gráfico; organograma; planta; quadro, etc) seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara.
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5.FORMA DE Citação:.
5.1 - Citações (NBR 10520) 
      - Citação é quando se quer transcrever o que um autor escreveu.
 
     5.1.1 - Citação Direta
 
a) - Citação Direta Curta (NBR 12256) (com menos de 3 linhas) - Deve ser feita na continuação do texto, entre aspas.
 
Ex.: 
      Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que "o baiano ao meio dia vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13). 
Obs.: MOTT - autor que faz a citação.
 
        1988 - o ano de publicação da obra deste autor na bibliografia.
 
        p. 13 - refere-se ao número da página onde o autor fez a citação (NBR 10520). 
b) - Citação Direta Longa (com 3 linhas ou mais) - As margens são recuadas à direita em 4 cm, em espaço um (1) (O texto deve ser digitado em espaço 1,5), com a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas (NBR 10520, item 4.4). 
Ex.: 
      Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função. 
        
     A maior dificuldade de aplicação da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras letras, lastimável era o nível do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (Saffioti, 197, p. 193). 
     5.1.2 - Citação de Citação
 
      - É a citação feita por outro pesquisador. 
Ex.: 
      O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "as mulheres nada mais são do que máquinas de fazer filhos" (NAPOLEÃO apud LOI, 1988, p. 35)
. 
Obs.: apud = citado por. 
     5.1.3 - Citação Indireta 
       É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem distorcer, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um outro autor. (Pode ser chamada também de paráfrase). 
Exs: 
	A teoria de Kelsen (1999) pretende estabelecer as bases para a ciência jurídica. 
Martins citado por Gomes (1986, p.37), afirma que as contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais.
Segundo Kotler e Armstrong (2003, p.65) o consumidor sofre as influências culturais e sociais, impossíveis de serem controladas.
Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido às mulheres o direito à educação primária, mas mesmo assim, o ensino da aritmética nas escolas de meninas ficou restrito às quatro operações. Note-se que o ensino da geometria era limitado às escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação curricular (COSENZA, 1993, p. 6). 
5.1.4 Citação de Jurisprudência
 
 
Citar uma jurisprudência indicando ao final da citação, entre parênteses o país, estado ou município, corte ou tribunal, tipo e número do recurso, relator e a data da revista ou livro de onde foi retirada. A referência completa deverá constar no final do trabalho numa lista a parte de legislação e jurisprudência consultada.
 
Exemplo:
 
Com efeito, a Constituição Federal de 1988, ao prever em seu art. 226, 3º, de que para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, não logrou equipará-la, para todos os efeitos, ao casamento. (SÃO PAULO, TJ. Ap. 544.013-00/11, Relator: Des. Manuel Ramos, 1999).
 
 
5.1.5 Citação de Legislação
 
 
Citar uma legislação indicando ao final da citação, entre parênteses, o país, estado ou município de onde ela se origina seguido do número e especificação da legislação, data de publicação e da data da fonte onde foi retirada. Colocar a referência completa na lista de legislação e jurisprudência consultada.
 
Exemplo:
 
Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: ‘A ação do partido será exercida, dentro de sue programa, em nome dos cidadãos que integram e sem vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros’. (BRASIL, Lei nº 4.740, de 15 de julho de 1965, 1965).
 
5.1.4 - Localização das Citações
 
a) No texto
 
      - A citação vem logo após o texto, conforme nos exemplos acima. 
b) Em nota de rodapé
 
      - No rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página. 
c) no final de cada parte ou capítulo
 
      - As citações aparecem em forma de notas no final do capítulo. Devem ser numeradas em ordem crescente.
 
d) No final do trabalho
 
      - Todas as citações aparecem no final do trabalho listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo. 
5.1.5 Redação da Citação
A redação da citação livre ou da frase que a antecede deve considerar o uso correto do português, ou seja, observar as pontuações e concordância das frases. Deve-se evitar o uso de símbolos, siglas, expressões estrangeiras ou vocabulário rebuscado.
EX:
Para Severino (1986, p. 34), “As contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais.”
“As contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais.” (SEVERINO, 1986, p.34).
O primeiro prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja. (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).
a) Supressões: pode ser utilizadas reticências entre colchetes no início, meio e fim da citação.
EX: 
Prosseguindo uma análise geral, “[...] a religião reencontrou uma inesperada força de atuação política.” (ANTONIAZZI, 1997, p.59)
Podemos pensar que: “A orientação conservadora privilegia a função [...] a religião deve ser traduzida em leis; a moral tradicional do grupo cultural deve ser preservada [...]” (ANTONIAZZI, 1997, p.62)
[...] prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja. (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).
b) Pontuação: a pontuação das citações textuais deve ser obedecida, ou seja, se a frase termina com um ponto, este deve ser inserido dentro das aspas.
O primeiro prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja. (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).
c) Interpolações, acréscimos ou comentários: quando necessário, devem ser acrescentados entre colchetes.
EX:
Prosseguindo uma análise geral, “a religião [católica] reencontrou uma inesperada força de atuação política.” (ANTONIAZZI, 1997, p.59)
“A orientação conservadora privilegia a [função da] religião deve ser traduzida em leis; a moral tradicional do grupo cultural deve ser preservada” (ANTONIAZZI, 1997, p.62).
O primeiro prefeito [eleito] que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira.Inventou a Pampulha com seu [lago artificial], cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja. (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).
[Cada] prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi [comparado a] Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja. (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).
“Deus funciona sim, porém a população mundial não inclina seus ouvidos a voz ele. A palavra Dele está ai, todos têm acesso a ela [Bíblia], mas poucos a lêem.” (SILVA,2002, p. 23).
d) Erro ortográfico: 
Utilizar a expressão sic (advérbio latino que quer dizer "assim mesmo") entre parênteses depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro gramatical ou que o sentido pareça absurdo.
“Há uma indústria da violência que se associa intimamente à indústria pornográfica. Cultivase (sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martírio, à agressão e não à ternura.” (SOUZA, 2006, p.343).
e) ênfase ou destaque: 
Para enfatizar ou destacar partes de uma citação, utilizar os recursos de grifo, negrito, indicando ao final da citação a expressão “grifo nosso”.
Como fala acerca da sociedade e como fabricante de (inter)mediações, nela os discursos sociais são (re)produzidos, isto é, produzidos novamente, através do acionamento de gramática, poética e olhar determinados e reproduzidos tecnicamente em números sempre mais fantásticos e alucinantes. (RUBIN, 1995, p.85, grifo nosso).
citações de vários documentos de diversos autores
 
Neste caso deve-se mencioná-los separados por ponto e vírgula. 
No texto: 
Diversos autores salientam a importância da utilização do metal nobre nos pinos dos implantes dentários. (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Obs: neste caso todos os autores deverão se citados “um-a-um” na bibliografia.
Abranches, Santos e Coimbra (1987) afirmam que é extremante difícil saber se a queda da mortalidade infantil é causada pela melhoria no saneamento básico.
Gonçalves et al. (2004, p.137) salienta que os personagens da obra “Um gosto de quero mais” utilizam uma linguagem coloquial.
Na referência
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à
pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987
GONÇALVES, Regina Marta Fonseca et al. Literatura: um gosto de quero mais, São Paulo: Ática, 2004.
5.2 BIBLIOGRAFIA OU REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
5.2.1 CITAÇÃO DE LIVROS, TESES, DOUTRINAS
Todas as citações na bibliografia seguem esses elementos essenciais:
 
a) autor (com sobrenome em maiúsculo);
b) título (itálico, negrito ou sublinhado) e subtítulo se importante;
c) edição;
d) local de publicação, editora e data;
e) número de páginas ou volume;
f) série ou coleção (opcional);
g) notas especiais (opcional), quando necessário acrescentam-se elementos à referência para melhor identificar o documento.
Exemplos:
 
 
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. 3.ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. (Biblioteca de Direito do Consumidor,1).
 
HOUAISS, Antonio (Ed.) Novo Dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para assinantes da Folha de São Paulo.
 
KINJINK, Danilo. A Exceção de Pré Executividade. 1997. 271 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997.
 
COSTA, Judith Hofmeister Martins. Sistema e Cláusula Geral: a boa-fé objetiva no processo obrigacional. 1996. 2v. Tese (Doutorado em Direito Civil) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 1996.
 
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et. al. 3.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990. 
 
LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas Cardiovasculares e Gravidez. Separata de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia,  São Paulo, v.37, n. 2, p. 125-127, 1981.
5.2.2 CITAÇÃO DE Documento em meio eletrõnico
            
             Inclui os mesmos tipos indicados em meio eletrônico (disquetes, CD-Rom, online, etc.).
            Obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos, acrescidos das informações relativas à descrição física em meio eletrônico. 
            Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: 
 
Exemplos: 
 
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e Dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5CD-ROM.
 
ALVES, Castro. Navio Negreiro. Virtual Books, 2000. Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/l_port2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002.
 
5.2.3 CITAÇÃO DE Parte de ARTIGO
  
            Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra com autor (es) e/ou títulos próprios.
 
            Elementos essenciais
            
            a) autor(es);
            b) título da parte;
            c) In: ;
            d) autor(res) da obra no todo (se houver);
            e) título da obra no todo;
            f) local, editora e data da obra no todo;
            g) páginas da parte, capítulo ou volume. 
 
Exemplos: 
 
ZAVASCKI, Teori Albino. Medidas Cautelares e Medidas Antecipatórias. In: GIORGIS, José Carlos Teixeira (Org.) Inovações do Código de Processo Civil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. p. 23-46.
 
SANTOS, F. R. dos. A Colonização da Terra do Tucujus. In: SOUZA, J. F. História do Amapá, 1° grau. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24.
 
5.2.3 CITAÇÃO DE Periódicos
 
             Inclui coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc na íntegra e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos, de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens).
 
 
Periódicos no todo
 
 
            É utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.
 
Elementos essenciais
 
            a) título;
            b) local de publicação;
            c) editor;
d) datas de início e encerramento da publicação.
 
Exemplo:
 
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-
 
 
Partes de periódicos
 
 
Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos com título próprio, comunicações, editorial, entrevistas, recensões.
 
Elementos essenciais:
 
            a) título;
            b) local;
            c) editora;
            d) numeração do ano e/ou volume;
            e) número do fascículo;
            f) data de publicação;
            g) número de páginas (opcional).
 
Exemplo:
 
DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.
 
5.2. 4 Citação de Artigo /ou matéria de periódico
 
 Elementos essenciais:
 
a) autor(es);
b) título da parte ou matéria;
c) título da publicação;
d) local de publicação;
e) volume ou ano;
f) fascículo e/ou número;
g) páginas inicial e final;
h) data ou intervalo de publicação.
 
Exemplo: 
 
FRADERA, Véra Maria Jacob de. A circulação de modelos jurídicos europeus na América Latina: um entrave à integração econômica no Cone Sul? Revista dos Tribunais, São Paulo, v.86, n.736, p.20- 39, fev. 1997.
 
 
Artigo e/ou matéria de periódico em meio eletrônico
 
 
            Obedecem aos padrões indicados em 6.3.3 acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD Rom, online). Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: ea data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
Exemplo: 
 
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à Brasileira: uma análise sóciojurídica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
 
 
Artigo e/ou matéria de jornal
 
 	Inclui comunicações, editoriais, entrevistas, rescensões, reportagens, resenhas e outros.
  
Elementos essenciais:
 
a) autor(es) se houver;
b) título;
c) título do jornal;
d) local de publicação;
e) data de publicação;
f) seção, caderno ou parte do jornal;
g) página.
 
Exemplos: 
 
COPETTI, Álvaro. Tumultos: anomia e crise social. Zero Hora, Porto Alegre, 14 dez. 1989. p.4.
 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, caderno 8, p. 13.
 
 
Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
 
             Obedecem aos padrões indicados em 6.3.5 acrescidas das informações relativas às descrições em meio eletrônico. Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
Exemplo:
 
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Pena de Morte para o Nascituro. O Estado de São Paulo,  São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org./pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
 
 
5.2.5 Evento como um todo
  
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto fina do próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings...).
 
 
Elementos essenciais: 
 
a) nome do evento;
b) numeração (se houver);
c) ano, local (cidade) de realização;
d) título do documento (anais, etc.);
e) local, editora e data.
 
Exemplo:
 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria sociedade: livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.
 
 
 Evento como um todo em meio eletrônico
 
 
            As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
Exemplo:
 
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm>. Acesso em 21 jan. 1997.
 
 
 5.2.6 Trabalho apresentado em evento
 
 
            Inclui trabalhos apresentados em eventos.
 
Elementos essenciais:
 
a) autor(es);
b) título do trabalho apresentado seguido da expressão In:;
c) nome do evento, número, ano e local (cidade);
d) título do documento (anais, etc.);
e) local, editora e data;
g) página inicial e final da parte referenciada.
 
 
 Exemplo:
 
GRINOVER, Ada Pelegrine. A crise do poder judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA OAB. Anais eletrônicos, Brasília: OAB - Conselho Federal, 1990. p.179-187.
 
 
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
 
 
            As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
Exemplo:
 
GUNCHO, M. R. A Educação à distância e a Biblioteca Universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec. Treina, 1998. 1 CD ROM.
 
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os Limites Pedagógicos do Paradigma da Qualidade Total na Educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.propesq.ufpe. br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
 
 
5.2.6 fORMA DE CITAÇÃO DE Documento jurídico
 
 
            Inclui legislação, jurisprudência e doutrina.
 
 
Legislação
 
 
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais e normas emanadas das entidades públicas e privadas.
 
 
Constituições, Códigos, Coletâneas de Leis e Decretos
 
Elementos essenciais:
 
a) jurisdição;
b) nome e data no caso de constituições;
c) título;
d) edição;
e) local, editora e data;
f) número de páginas (opcional).
 
Exemplos:
 
BRASIL. Constituição, 1988. Constituição da República Federativa Brasil de 05 de outubro de 1988. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1993. 204p.
 
BRASIL. Código de Processo Civil. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 1065p.
 
 
Leis, Decretos e Portarias
 
 
Elementos essenciais
 
a) jurisdição ou órgão legislador;
b) título (legislação, número e data);
c) ementa (na norma atual é facultativa);
d) referência da publicação no todo, se livro, precedido de “In:” ou indicação dos dados do periódico, se revista ou jornal.
 
 
 Exemplos:
 
BRASIL. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativa à Segurança e Medicina do Trabalho. In: BRASIL. Segurança e medicina do trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, 1994. 455p. p. 9-18.
 
BRASIL. Decreto n. 3.159, de 1º de setembro de 1999. Altera dispositivo do Decreto de 21 de agosto de 1957, que cria o Conselho interministerial do Açúcar e do Álcool-CIMA e dá outras providências. Lex, São Paulo, v.63, p. 5208, set. 1999.
 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n.1552, de 20 de agosto de 1999. Estabelece normas da CCIH para a prescrição de antibióticos nas unidades hospitalares. Lex, São Paulo, v. 63, p.5260-5261, set. 1999.
 
 
Legislação em meio eletrônico
 
 
            As referências devem obedecer aos padrões indicados para legislação em suporte papel acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
 
Exemplos: 
 
BRASIL. Medida Provisória nº 2.230, de 8 de setembro de 2001. Disponível em <http://www.planalto.gov.br > Acesso em 22/07/2003.
 
 
Jurisprudência
 
 
            Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.
 
 
Elementos essenciais:
 
a) jurisdição e órgão judiciário competente;
b) título (natureza da decisão) e número;
c) partes envolvidas (se houver);
d) relator;
e) local, data;
f) dados da publicação
 
 
Exemplo:
 
SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Demonstrado que o acidente ocorreu em razão de um buraco existente na via pública e provado o nexo causal com a incapacidade da vítima tem a Municipalidade o dever de pagar pensão, que, à falta de prova de ganhos superiores, deve ficar limitada a 1 salário mínimo. Apelação cível 230.997-1/5. Municipalidade de Guarujá e Neuza Alves de Menezes. Relator: Desembargador Antônio Villen. 18 de outubro de 1995. (Revista dos  Tribunais, São Paulo, v.85, n.723, p. 676-678, jan. 1996).
 
SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Ap. 157.318.4/7, da 3ª Câmara Cível. Apelante: Ministério Público. Apelada: M.P.R. Relator: Des. Carlos Roberto Gonçalves. São Paulo, 19 de setembro de 2000. (Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 90, n. 785, p. 226-227, mar. 2001).
 
 
Jurisprudência em meio eletrônico
 
 
As referências devem obedecer aos padrões indicados para jurisprudência em suporte papel acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentadoentre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
 
Exemplos: 
 
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação cível nº 70004670071, da 2ª Câmara Cível. Apelante: L.C.S. Apelado: A. L.R. de M. Relator: Dr. Ney Wiedemann Neto. Porto Alegre, 20 de novembro de 2002. Disponível em: <http://www.tj.rs.gov.br> Acesso em: 11 dez. 2002.
 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 126.046-MG. Recurso especial. Tráfico de drogas. Competência por conexão. Denúncia sem inquérito. Citação por edital. Carta precatória. Oitiva de testemunha. Intimação da defesa. Juntada de documento na audiência. Excesso na fixação da pena. Recorrente: Antônio Baptista. Recorrido: Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Relator: Ministro Anselmo Santiago. Brasília, DF, 2 de junho de 1998. Disponível em: <http://www.stj.gov.br> Acesso em: 10/12/2002.
 
Doutrina
 
            A doutrina segue os padrões apresentados para citação de livros, teses.
 
 
OBSERVAÇÃO:
	Quando ocorrer de um autor ter dois textos publicados no mesmo ano devemos seguir o exemplo colocando uma letra na seqüência da data.
�
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: Artigos em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989.
BECHARA, Evalnildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

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