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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Lucas Gomes Fortes
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Custos
 Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Recife
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Custos
CASO: Apple Computer, 2006
REFERÊNCIA: YOFFIE, David B.; SLIND, Michael. Apple Computer,2006. Harvard Business School, 2007.
TEXTO:
O artigo trata da inovação, processo criativo e diferenciais de organizações no processo mercadológico. Usando como objeto de análise a empresa Apple, correlaciona-se os produtos e o sucesso empresarial de seu fundador Steve Jobs com suas inovadoras estratégias corporativas.	
A Aplle foi fundada em 1 de abril de 1976, pelo visionário Steve Jobs, que procurava mudar o mundo através da tecnologia, e o gênio técnico, Steve Wozniak. Em uma garagem em Los Altos, Califórnia, criaram a Apple I - uma placa de circuito impresso, que em alguns meses já haviam 200 vendas e decidiram admitir um novo sócio, Mike Markkula. Um homem de negócio milionário, que teve um papel decisivo em atrair capital de risco. 
Em 1978, foi lançado o Apple II tornou-se o primeiro PC de sucesso para o mercado de massa. Através da Apple o mundo conheceu a interface gráfica, tecnologia que mais tarde transformaria o sistema DOS na plataforma mais popular do mundo: o Windows. Que desencadeou uma revolução na indústria de PCs, levando esse setor a faturar US$1 bilhão em vendas anuais em menos de três anos. A líder da indústria, vendendo mais de 100.000 unidades do Apple II até o final de 1980. Em dezembro do mesmo ano, a Apple lançou um IPO que teve grande sucesso.
A empresa cresceu rapidamente e, por volta de 1985, já era uma grande empresa de capital aberto, com 60 milhões de ações negociadas em Bolsa e um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Na época, Steven Jobs, de 30 anos, que possuía 7 milhões de ações da Apple, as quais estavam avaliadas em US$ 120 milhões.
 	Em 1981, com a entrada da IBM no mercado dos PCs, a Apple mudou drasticamente a posição competitiva, e começaram a perder seu espaço. A IBM, emergiram um novo padrão para a indústria. Com todos os lançamentos, a Apple não garantiu seu espaço do mercado. Com isso a receita líquida da Apple teve uma queda de 62% entre 1981 e 1984, o que gerou uma crise na empresa. Jobs, que era frequentemente tido como a “alma” da empresa, foi forçado a abrir mão de suas responsabilidades operacionais em 1985, quando o desempenho financeiro da Apple piorou. Em seguida, ele renunciou.
Naturalmente, você não pode manter um bom empreendedor em baixa. Jobs então fundou a Pixar Animation Studios, empresa responsável pela animação do bem-sucedido filme Toy Story. A Pixar tornou-se uma empresa de capital aberto em 1995 e, depois de uma recepção entusiasmada do mercado de capitais, a participação de 80% de Job passou a valer por volta de US$ 1,1 bilhão. 
Durante 10 anos, a Apple mudaria profundamente seus negócios, sua filosofia e cultura organizacional e começa a drasticamente posições no mercado de computadores. De líder de mercado, dos anos 70 a empresa passa a ser um fracasso no final dos anos 90.
Depois de uma série de erros, como licenciar seu sistema operacional para rodar em clones, multiplicar sua linha de produtos e perder o foco do seu negócio, a empresa teve uma queda profunda em sua arrecadação e em 1996 registrou um prejuízo de 69 milhões de dólares.
De 1996 a 1997 a situação ficou critica. A participação de mercado da Apple caiu a 3% do mercado mundial em cerca de um ano e meio e registrou prejuízo recorde, perdendo 1,6 bilhões de dólares.
De acordo com Kahney, o grande erro da Apple foi dispensar Jobs. Em 1997, o futuro da Apple ainda estava duvidoso, e a empresa, lutando por um lugar no mundo e Steven Jobs foi contratado como presidente.	
As mudanças da Apple começaram pelo planejamento de seu portfólio. Além de alterar a equipe que chefiava a empresa, Jobs se reuniu com cada unidade de negócio e projetos da empresa a fim de entender o que projetavam.
Após o diagnóstico das condições organizacionais, a Apple decidiu alterar drasticamente sua estrutura e linha de produtos. Retomou o diálogo com a Microsoft, que investiria US$150 milhões na empresa e firmou um compromisso de cinco anos para o desenvolvimento de produtos-chave, como o Microsoft Office para Mac – capital para o sucesso dos computadores da Apple.
Além disso, a percepção do valor de marca foi fundamental na virada da empresa. A Apple percebeu que seu maior ativo é a sua marca, e que embora houvesse um desgaste de diversos aspectos do negócio, a marca continuava forte. Assim um investimento maciço no valor da marca, e em especial nos clientes, demarcaram a nova estratégia organizacional da empresa.
A Apple também acabou com o negócio dos clones. Se alguém quisesse um Mac, deveria comprá-lo da Apple, não um similar. Esta medida eliminou grande parte da concorrência direta. É importante apontar que nesta retomada, a Apple percebeu que seu negócio não era o mesmo da Microsoft e que as duas empresas tinham mercados estratégicos diferenciados.
A empresa reverteu em seu favor diversas parcerias estratégicas, transformando beneficamente suas relações com fornecedores e parceiros de negócios.
Jobs recusou-se também a licenciar o último Mac OS e as 15 linhas de produtos da Apple foram reduzidas a quatro categorias. que eram “onerosos e não traziam resultados”, e concentrou seus esforços na construção de produtos alinhados ao seu novo core business.
A segmentação da Apple também é parte da sua visão de negócios. O negócio da empresa não está em vender produtos a preço popular. Existe, em função da percepção do valor de marca, o objetivo de realizar uma projeção de valor agregado aos seus produtos. Na concepção da Apple, a importância de suas vendas está concentrada em propiciar experiências diferenciadas ao cliente no uso de seus produtos. Além destes resultados, os produtos da Apple são reconhecidos pela excelência no design, nas cores e formatos. 
	Após o retorno de Jobs, a Apple publicou um lucro de US$309 milhões no exercício de 1998, revertendo a perda de US$1 bilhão do ano anterior. 
 	Em 2007 a Apple retirou o “Computer” de sua razão social, (se tornando Apple Inc.) dando a clara compreensão de que o investimento em entretenimento e outros equipamentos e tecnologias digitais serão parte do seu portfólio de negócios.
A Apple emprega mais de 20 mil funcionários no planeta e opera em 180 pontos de venda espalhados por todos os continentes, é uma empresa com muitos anos de atuação geralmente precisa se reinventar e acompanhar as tendências de consumo. Toda modificação de estratégia ou implantação de novos produtos merece a realização de uma análise de valor, bem como análise de risco de custos, por isso é importante se manter atualizado sobre o mercado e consumo para gerenciar e apoiar projetos interessantes.
É notório e evidente a importância de um líder como Steve Jobs a frente da Apple, para contribuição no desenvolvimento da sociedade na era digital. Podemos compará-lo em grau de importância ao Henry Ford na revolução industrial. Para finalizar, no geral, são várias as razões que justificam a cultura da Apple como defendem vários autores a presença de um CEO muito carismático e visionário, um logótipo no top of mind dos consumidores, um design diferente ligado a uma constante inovação e, consequentemente, a um público que consome e adora possuir Apple.
	
LOCAL: Acervo Estácio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
YOFFIE, David B.; SLIND, Michael. Apple Computer,2006. Harvard Business School, 2007.
KAHNEY, Leander. A cabeça de Steve Jobs. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2009. 286 p.
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