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Fundamentos da Psicopatologia

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Fundamentos da 
Psicopatologia
ESCOLA DE ENFERMAGEM JULIETA CANA BRASIL
Psicopatologia
O ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental – suas causas, as mudanças
estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação.
O conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.
O psicopatólogo não julga moralmente o seu objeto, busca apenas observar, identificar e
compreender os diversos elementos da doença mental. Além disso, rejeita qualquer tipo de
dogma, seja ele religioso, filosófico, psicológico ou biológico; o conhecimento que busca está
permanentemente sujeito a revisões, críticas e reformulações.
Critérios de normalidade
1. Normalidade como ausência de doença - indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental
definido.
2. Normalidade ideal – contrução sociocultural e ideológica (utopia)
3. Normalidade estatística - O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.
4. Normalidade como Bem-estar - completo bem-estar físico, mental e social, e não a ausência de doença.
5. Normalidade funcional - patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz sofrimento para o
próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
6. Normalidade como processo - dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das
reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários.
7. Normalidade subjetiva – percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas
vivências subjetivas.
8. Normalidade como liberdade - fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como perda
da liberdade existencial
Avaliação do Paciente – Avaliação 
Psicopatológica
Entrevista: A entrevista, juntamente com a observação cuidadosa do paciente, é, de fato, o
principal instrumento de conhecimento da psicopatologia.
A anamnese, ou seja o histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta ao longo de
sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares, assim como de sua família e meio social.
O exame psíquico, também chamado exame do estado mental atual.
AVALIAÇÃO FÍSICA
Morbidade física
Os pacientes com transtornos mentais graves podem ter dificuldades em comunicar
objetivamente suas queixas somáticas.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Entrevista – é realizada no primeiro contato com o paciente e consiste na observação, coleta de
dados e tentativa de compreensão do papel da doença na vida daquele indivíduo.
Testes e questionários psicológicos – Instrumentos psicológicos que colaboram com a
compreensão diagnóstica do indivíduo.
Exploração neurofisiológica – tais como eletroencefalograma (EEG) e Registro Poligráfico do
sono (Apnéia do sono).
Exploração por neuroimagem – Ressonãncia Magnética, tomografia computadorizada,
radiografia do cérebro, etc.
Exploração neuroquímicas – provas em que podem perceber alterações determinantes de
alguns quadros.
PSICODIAGNÓSTICO E EXAMES 
COMPLEMENTARES
Psicodiagnóstico - Método de diagnóstico através da aplicação de testes psicológicos e da
interpretação de sinais do comportamento, fisiognomonia e outros sinais anatômicos como
indicadores da personalidade e do caráter.
Exames complementares - laboratoriais, neurofisiológicos e de neuroimagem também são um
auxílio fundamental ao diagnóstico psicopatológico, particularmente na detecção de disfunções
e patologia neurológicas e sistêmicas que produzem síndromes e sintomas psiquiátricos
EXAME FÍSICO – ASPECTO GLOBAL
Pulso
Pressão Arterial
Peso/Altura
IMC
Edemas
EXAME PSÍQUICO
Cuidado pessoal, higiene, trajes, postura, etc.
Nível de consciencia
Atenção
Memória
Sensopercepção
Pensamento
Linguagem
Inteligência
Juizo de realidade
Orientação temporo espacial
SINAIS E SINTOMAS
O profissional de enfermagem deve conhecer os sinais e sintomas mais comuns de um
determinado transtorno e está atento a suas manifestações nos pacientes.
Alguns sinais e sintomas podem aparecer em mais de um transtorno.
SENSOPERCEPÇÃO
Sintese das sensações e percepções que temos a cada momento e com ela formamos uma 
ideia do nosso próprio corpo e do que está a nossa volta (órgãos do sentido)
ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO
Alucinações - são sensações ou percepções em que o objeto não existe, mas que é
extremamente real para o paciente, e ele não pode controlá-las pois independem de sua
vontade.
Ilusão - ao contrário das alucinações, o objeto percebido existe, mas sua percepção é falseada, 
deformada. 
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
Pensamento - é o processo pelo qual associamos e combinamos os conhecimentos que já adquirimos no mundo e chegamos a uma
conclusão ou a uma nova idéia. Inicia-se com uma sensação (visão, olfato, paladar, audição e tato) e conclui-se com o raciocínio, que é
caracterizado pela associação de idéias.
ALTERAÇÕES DA DIREÇÃO
Inibição de ideias - se apresenta lentificado, pouco produtivo, com pobreza de temas, fala baixo.
Fuga de ideias - o indivíduo tem um aporte tão grande de idéias que não consegue concluí-las. “EMENDA” uma ideia na outra.
 Desagregação do pensamento - constrói sentenças corretas, muitas vezes até rebuscadas, mas sem um sentido compreensível, 
fazendo associações estranhas. Ex: “se você não gostava de jaca porque roubou minha bicicleta?” (Esquizofrenia).
ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO -
CONTEÚDO
Idéias sobrevalorizadas e obsessivas apresentam-se como idéias que assumem papel central 
no pensamento do indivíduo. Ele mantém um discurso circular, retornando a elas por mais que 
se tente diversificar o assunto. 
Idéias delirantes são idéias que não correspondem à realidade, mas que para o indivíduo são a
mais pura verdade. Tais idéias assumem a característica de serem indiscutíveis mesmo com a
mais profunda lógica, pois o indivíduo fundamenta-as em uma lógica à parte.
ESTAMIRA
"Quem revelou o homem como único condicional não ensinou a humilhar, ensinou a limpar, cuidar e 
usar mais“.
"Sabia que tudo que é imaginário existe, tem e é?“
"Quem já teve medo de dizer a verdade, largou de morrer?“
"Ninguém vai mudar meu ser. Eu sou Estamira aqui, ali e lá, no inferno, nos infernos, no céu, no 
caralho em tudo quanto é lugar“
"Eu sou a beira do mundo. Eu estou aqui, eu estou lá, eu estou em tudo quanto é lugar. Eu sou a 
beira.“
"Eles estão fazendo sabe o quê? dopando quem quer que seja com um só remédio. Quer saber mais 
do que Estamira? O remédio é o seguinte: se fez bem, pára! dá um tempo! Se fez mal, vai lá, reclama, 
como eu fui três vezes“
"Ela (a médica) é copiadora. Eu quero bem a ela, quero bem a todos, mas ela é copiadora“
"Me trata com teu trato, que eu te devolvo o teu trato!“
ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
Logorréia é a fala acelerada e compulsiva; 
Gagueira é a repetição de sílabas, com dificuldade para dar início e prosseguimento à fala.
Ecolalia há repetição, como em eco, das últimas palavras proferidas por alguém;
Glossolalia, o paciente usa a linguagem de forma estranha e incorreta, muitas vezes com a
criação de novos termos, incompreensíveis (neologismos).
Mutismo, o indivíduo mantém-se mudo, sendo comum em estados depressivos e de
esquizofrenia catatônica.
Alterações da consciência 
Consciência é que faz de nós mesmos seres psíquicos vinculados à realidade. É através dela que 
nos damos conta de nossas sensações, percepções, de nosso ser. 
Delírio é uma alteração transitória na qual o paciente não consegue reter, fixar e evocar
informações, a atividade mental organizada é reduzida.
 Despersonalização e desrealização acontece quando o indivíduo não reconhece a si e o que o
rodeia, perdendo a sensação de
familiaridade, deixando de reconhecer a própria identidade.
 Estados crepusculares, o paciente pode aparentarestar em
pleno domínio de sua consciência, mas há um estreitamento da mesma. Age no automático e
sem objetivos definidos.
Obnubilação não consegue ter uma percepção globalizada
das situações, havendo geralmente considerável diminuição no padrão
de sensopercepção, pouquíssimo entendimento das impressões sensoriais e lentidão da
compreensão.
Alterações da consciência
Confusão, o indivíduo não consegue falar nem pensar “coisa com coisa”, não consegue integrar
coerentemente o que está
vivendo, e a ligação que faz entre o que vê, ouve, fala sente e pensa,
ocorre de forma muito estranha.
Estupor o indivíduo entra em um estado de profunda alteração sensorial, onde praticamente
não se consegue estimulá-lo, sendo
somente possível mediante estímulos muito potentes.
Coma é a total falta de consciência.
Hipervigília caracteriza-se por um aumento do estado de vigília, o que dá uma sensação de
“estar ligado”, porém não quer dizer que
haja aumento de atenção.
Alterações da atenção e da
orientação 
Atenção é quando se focaliza seletivamente algumas partes da realidade. Para que aconteça, é 
necessário que o indivíduo esteja em estado de alerta.
Inatenção (dificuldade de concentração) e distração (mudança de foco de atenção).
Orientação é a capacidade de integrar informações a respeito de dados que nos localizem, 
principalmente, no tempo e no espaço.
Desorientação, onde o paciente é incapaz de relacionar os dados a fim de perceber onde e em que
época se encontra, e a
Dupla orientação, onde o indivíduo oscila entre
uma orientação adequada e uma inadequada, misturando os dados, como
um paciente que sabe que mudou de século, mas continua afirmando
estar em 1959.
Alterações da memória 
Memória podemos entender todas as lembranças existentes na consciência. Suas alterações
podem ser quantitativas ou qualitativas.
Hipermnésia é alteração em que há clareza excessiva de alguns dados da memória.
Amnésia é a impossibilidade de recordar total ou parcialmente fatos ocorridos antes do início
do transtorno (amnésia retrógrada), após o seu início (amnésia
anterógrada) ou amnésia afetiva.
Paramnésia constitui-se de distorções dos dados da memó-
ria. Pode ocorrer um falseamento na recordação de determinados fatos.
Alterações da afetividade 
Afetividade constitui-se na capacidade de experimentar sentimentos e emoções.
 labilidade afetiva em que ocorre mudança dos estados afetivos sem causa externa aparente. 
tristeza patológica, a pessoa sente profundo abatimento, baixa auto-estima, geralmente
companhados de tendência para o isolamento, choro fácil, inibição psicomotora, sendo
característica da depressão.
alegria patológica, o paciente mostra-se eufórico, agitado,
com elevada auto-estima, verborréia, grande desinibição, sendo característica de episódios de
mania.
Alterações do sono 
Insônia, que é a falta de sono durante uma parte ou toda a noite.
Narcolepsia é sono em excesso durante todo o dia.
Alterações do Movimento 
Estereotipia, o indivíduo costuma repetir continuamente e sem necessidade determinados 
movimentos, sem que haja uma lógica facilmente observável. 
Tiques são movimentos rápidos e involuntários, também repetitivos. 
Catalepsia que é uma atitude de imobilidade, tal como se fosse uma estátua, mantida pela 
pessoa inclusive com posturas aparentemente incômodas. 
PRINCIPAIS TIPOS DE TRANTORNOS 
MENTAIS
É um conjunto de sintomas que geralmente envolvem sofrimento pessoal e interferência nas funções 
que o indivíduo necessita exercer em sua vida.
1. Transtornos Orgânicos (Alzheimer e Demências)
2. Transtornos de Humor
3. Transtornos de Ansiedade
4. Transtornos esquizofrênicos
5. Transtornos alimentares
6. Transtornos de personalidade
7. Dependência de substâncias
SEMINÁRIO
03 DE FEVEREIRO MANHÃ
1. Transtornos Orgânicos (Alzheimer e Demências)
2. Transtornos de Humor
3. Transtornos de Ansiedade
4. Transtornos esquizofrênicos
03 DE FEVEREIRO TARDE
1. Transtornos alimentares
2. Transtornos de personalidade
3. Dependência de substâncias
SEMINÁRIO
Sintomas e Características (DSM V) 
Tratamento (se houver)
Encenação do transtorno
Enfermagem no cuidado ao doente
Peso (5,0)

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