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Ranbaxy Laboratories Limited

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Ranbaxy Laboratories Limited (RLL) foi criada em 1961 como uma empresa privada, para produzir formulações farmacêuticas para o mercado Indiano. Em 1973, a Companhia criou uma usina química para a fabricação de ingredientes farmacêuticos ativos (APIs) e tornando-se uma das 10 maiores companhias farmacêuticas daquele país na década de 80, em consequência obtinha a maior parte de suas receitas no território Indiano. Dali em diante a RLL criou ramificações em vários países desenvolvidos e emergentes, iniciando sua exportação de drogas e formulações farmacêuticas a fim de expandir seus negócios e aumentar a lucratividade da Empresa. Ranbaxy investiu em estratégias de recursos humanos, fabricação, Marketing e P&D e dentre outras ações e projetos voltados ao mercado exterior. Com operações de fabricação em 7 países e presença física em 34 Países. A Companhia alcançou vendas globais de US$ 969 milhões. No exterior os mercados representaram 76% das vendas globais. EUA e Europa contribuíram para 50% para vendas globais com um volume de negócios combinado de US$ 500 milhões. Hoje, os produtos da Companhia são vendidos em cerca de 100 países, onde a mesma tem grande influência política e econômica. 
 	As estratégias de marketing da Ranbaxy eram criadas a partir do mercado indiano, onde suas vendas eram dominadas por medicamentos de marca. O objetivo final da estratégia de marketing era de vender medicamentos com suas próprias marcas, o desenvolvimento variava de acordo com o país. Na Índia o marketing de marca estava muito mais desenvolvido.
Iniciou o processo de crescimento internacional ampliando sua variedade de produtos e destinando seus recursos também a outros tipos de drogas. Seus lucros eram dominados pelos princípios ativos e produtos intermediários. O desenvolvimento de marca um investimento chave nos países em desenvolvimento, ao contrário dos países desenvolvidos, onde o foco estava e produtos genéricos e princípios ativos. Foi atraída aos mercados estrangeiros devido os preços superiores aqueles que prevaleciam na Índia. As exportações de princípios ativos eram executadas através de revendedores ou fabricantes de produtos farmacêuticos e não exigiam muito das estratégias de marketing além da negociação de preços. A Ranbaxy estava historicamente organizada e em torno do mercado indiano, com as exportações sendo feitas através de uma divisão internacional, podendo referenciar sua dimensão geográfica. Ocorreram importantes mudanças funcionais, a fim de aprimorar o processo de planejamento estratégico considerado em metas quantitativas e detalhamento por função. A Ranbaxy e a Eli Lilly formaram a primeira de uma série de Joint Ventures em que o controle acionário era dividido meio a meio entre as partes. A Ranbaxy se concentraria na pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos genéricos e intermediários sem patente e a Lilly na comercialização dos produtos, extensão de linhas de produto. Com esse Joint Ventures houve a expansão de novos mercados, fazendo com que a empresa se adaptasse as normas reguladoras dos países desenvolvidos realizando investimentos em qualidade, logística e tecnologia. A Ranbaxy precisou se adaptar a cada país, mantendo e implantando sedes em cada uma das quatro regiões para que pudesse administrar de perto e facilitar as operações na região. Mesmo sabendo que os investimentos nesses novos mercados desenvolvidos seriam superiores, o lucro gerado em seus negócios seria também atrativo.

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