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Curso de 
Fisioterapia Aplicada a 
Cardiologia 
 
 
 
 
 
 Módulo VI 
Fisioterapia Aplicada à Cardiologia 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na bibliografia consultada. 
 
 
 
 
 
 
259 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 MÓDULO VI 
A-Reabilitação cardíaca 
A reabilitação cardiovascular (RCV) pode ser definida como um ramo de 
atuação da cardiologia que, instituída por equipe de trabalho multiprofissional, 
permite a restauração, ao indivíduo, de uma satisfatória condição clínica, física, 
psicológica e laborativa. 
ASPECTOS HISTÓRICOS 
Na década de 1950, mostrava que havia uma tendência médica a orientar os 
cardiopatas para a inatividade física. Embora, possa ser importante na fase aguda, 
como prescrevia Hilton, em 1863, com o "descanso na dor". Mas ela não deve ser 
longa, pois o repouso prolongado pode descondicionar o paciente, determinando 
uma diminuição do volume plasmático com balanço negativo de nitrogênio e 
desmineralização óssea. Estes fatores adversos podem ocasionar complicações na 
fase aguda da doença cardiológica como trombose venosa, embolia pulmonar, 
constipação intestinal, retenção urinária, fraqueza e mal-estar para mobilização. 
Nesta época os pacientes eram orientados ao afastamento prolongado de sua 
atividade de trabalho e à aposentadoria precoce, provocando sensação de invalidez 
com importante reflexo na vida familiar e social. 
Trabalhos de Sjostrand na Suécia, em 1930, parecem ter sido pioneiros na 
introdução da reabilitação de cardiopatas, muito embora haja referências do 
exercício como tratamento por Asclepíades no século 2 a C. Contudo, somente entre 
os anos de 1950 e 1970, é que ocorreram à implantação de um maior número de 
serviços. 
Na década de 60 a 70 é que foram expostos princípios básicos da 
reabilitação cardíaca, tanto para pacientes internados, como após a sua alta, que se 
constituem no verdadeiro alicerce e orientação para reabilitação cardíaca atual. Um 
estudo da época de Saltin e col mostrou que a imobilização no leito hospitalar, por 
 
 
 
 
 
260 
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três semanas, reduzia a capacidade funcional em 20% a 30%, sendo necessárias 
nove semanas de treinamento físico para o retorno à capacidade física anterior. 
Novas técnicas foram criadas para a prescrição de exercícios e surgiram numerosos 
programas de exercício supervisionados, a partir da verificação de que o paciente 
com insuficiência coronária poderia melhorar a capacidade aeróbia, a função 
cardiovascular e a qualidade de vida, quando submetidos à RCV. 
As dificuldades socioeconômicas vividas em nosso país, nos últimos 10 
anos, trouxeram obstáculos para manutenção dos serviços de reabilitação cardíaca 
na cidade de São Paulo. Vale ressaltar que mesmo os serviços da América do Norte 
necessitam do apoio da sociedade de cardiologia e de outras entidades, tanto da 
área privada, como da área governamental, para sobrevivência. 
Fases da Reabilitação 
A reabilitação para o paciente após o infarto agudo do miocárdio ou também 
para aquele que foi submetido à revascularização miocárdica pode ser dividida em 
três fases. A fase I corresponde ao período de internação, a fase II ao período de 
convalescença, entre a alta e 2 a 3 meses e a fase III consiste na reabilitação 
efetuada em geral após 3 meses do evento agudo. Estes períodos podem sofrer 
variações dependentes da condição de cada paciente. A intensidade do exercício é 
monitorada geralmente pelo equivalente metabólico ou método MET. Um grande 
número de atividades de treinamento, recreativas e ocupacionais, foi definido em 
termos de produção calórica por minuto ou pelo consumo de oxigênio em 
equivalentes metabólicos de treinamento (MET) em formas de tabelas. 
 
1 MET = 3,5 ml de oxigênio consumido/kg/min. 
 
 
 
 
 
 
 
261 
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Fase I - Hospitalar 
Este período corresponde à fase de internação até a alta, ela subdivide-se 
em fase subaguda (pré-operatória ou não) e fase de mobilização. 
Deve ser feita uma avaliação inicial do paciente que inclua os seguintes 
dados: as preocupações do paciente, o nível de atividade física necessário à sua 
atividade diária normal, história clínica atual e anterior, antecedentes pessoais, 
condições de co-morbilidade, fatores de risco, condições sociofamiliar e laboral, bem 
como desportos e/ou hobbies praticados pelo paciente. Os testes iniciais são 
importantes para que se possa comparar o início do tratamento com o momento da 
alta. Estes testes e parâmetros medidos são: 
a) Sinais vitais e saturação de oxigênio. 
b) Sinais de dificuldade respiratória (através de observação e aplicação 
da Escala de Borg). 
A Escala de Borg avalia a percepção subjetiva de esforço. É um método 
simples, prático e não invasivo. 
c) Ventilação, sons pulmonares (através da auscultação), eficácia da 
tosse, secreções (caso existam), função pulmonar (através de espirometria). 
d) Localização e intensidade da dor e presença de disfunções neuro-
musculo-esqueléticas, principalmente em pacientes submetidos à cirurgia (através 
da utilização do body chart, escala visual Análoga – EVA, goniometria e Escala de 
Glasgow). 
 
Escala de Glasgow: A Escala de Coma de Glasgow é uma escala 
neurológica que parece constituir-se num método confiável e objetivo de registrar o 
nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial e contínua após um 
traumatismo craniano. É de grande utilidade na previsão de eventuais seqüelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
262 
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Escala de coma de Glasgow 
1 2 3 4 5 6 
Olhos 
Não abre 
os olhos 
Abre os olhos em 
resposta a 
estímulo de dor 
Abre os 
olhos em 
resposta a 
um chamado 
Abre os olhos 
espontaneamente 
N/A N/A 
Verbal Emudecido 
Emite sons 
incompreensíveis
Pronuncia 
palavras 
inapropriadas
Confuso, 
desorientado 
Orientado, 
conversa 
normalmente
N/A 
Motor 
Não se 
movimenta 
Extensão 
estímulos 
dolorosos 
Flexão 
anormal a 
estímulos 
dolorosos 
Flexão/Reflexo 
de retirada a 
estímulos 
dolorosos 
Localiza 
estímulos 
dolorosos 
Obedece 
a 
comandos
 
 
Elementos da escala 
 
Subfase pré-operatório (em casos cirúrgicos) 
 
Os pacientes pré-operatórios deverão ser instruídos quanto ao procedimento 
cirúrgico, quanto ao pós-operatório e principalmente quanto à ventilação mecânica 
para que na haja aumento de ansiedade nesta fase. O paciente ciente do processo 
da ventilação fica mais tranqüilo e é extubado precocemente sem complicações. Ku 
 
 
 
 
 
263 
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e colaboradores (2002), afirmam que sessõesde educação no período pré-
operatório ajudam a reduzir o stress vivido pelos pacientes no período pós-
operatório, diminuindo o tempo de estadia nos cuidados intensivos com redução do 
período de hospitalização e diminuição da incidência de complicações pós-
cirurgicas. 
Quando há fatores pulmonares de risco como tabagismo, doença pulmonar 
obstrutiva crônica e outros. Este deve ser precocemente tratado pela fisioterapia 
respiratória, para que os danos no pós-operatório sejam mínimos. 
 
Subfase aguda 
 
Esta fase corresponde ao período de 48 a 72 horas subseqüente ao episódio 
cardíaco. Nesta fase pretende-se prevenir a ocorrência de complicações 
respiratórias, fazer a higiene brônquica e melhorar a ventilação. 
 
Intervenção da fisioterapia em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca 
 
Esta fase inicia-se com a chegada do paciente ao centro de terapia intensiva 
(UTI). O paciente geralmente é admitido sob ventilação mecânica controlada, com 
drenos abdominais e/ou torácicos e demais acessos. A função do fisioterapeuta 
nesta fase é admitir o paciente na prótese ventilatória, ajustar os parâmetros do 
ventilador de acordo com as necessidades do paciente. Tão logo chegue a primeira 
gasometria, o fisioterapeuta deve analisá-la e alterar parâmetros no ventilador para 
corrigi-la se necessário. O recrutamento pulmonar nessa fase é bem quisto, pelo 
ponto de que a circulação extracorpórea causa várias complicações pulmonares. 
Existem vários protocolos de recrutamento, mas o último estudo nesta área visa o 
recrutamento com pressão inspiratória positiva (PIP) de 45 cmH2O por 15 segundos, 
com PEEP de 5 cmH2O, até aumento da relação paO2/ fiO2. 
A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de 
oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico. Tipicamente, os valores gasométricos 
 
 
 
 
 
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são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na 
oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico. Os níveis dos gases arteriais 
também são obtidos para avaliar alterações na terapia que podem afetar a 
oxigenação, tal como a mudança na concentração de oxigênio inspirado (FiO2), 
níveis aplicados de pressão expiratória final positiva (PEEP), pressão das vias 
aéreas, ventilação (mudança de freqüência da respiração, alterações do volume 
corrente) ou equilíbrio ácido-básico (administração de bicarbonato de sódio ou 
terapia com acetazolamida). Normalmente, essa amostra é coletada na artéria radial, 
perto do punho, mas também poderá ser coletada pela artéria braquial ou femoral. 
Através da amostra de sangue arterial, o laboratório pode determinar 
as concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono, assim como a acidez 
do sangue, que não pode ser mensurada em uma amostra de sangue venoso. 
Valores Normais de uma Gasometria Arterial são: 
pH 7,35 a 7,45 
PO2 80 a 100 mmHg 
PCO2 35 a 45 mmHg 
BE -2 a +2 
HCO3 22 a 28 mEq/L 
SatO2 >95% 
• pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma 
alcalose. 
Um pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio 
ácido-básico, dependendo do grau de compensação. 
O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema 
respiratório (PaCO2) ou metabólico. 
• PaO2 => A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os 
alvéolos e os capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de 
oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de 
Shunt anatômicos e da reação ventilação/perfusão pulmonar. Alterações desses 
fatores constituem causas de variações de PaO2. 
 
 
 
 
 
• PaCO2 => A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia 
da ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a 
grande difusibilidade deste gás. 
Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg. 
Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e 
se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória. 
Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se 
o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória. 
• HCO3- => As alterações na concentração de bicarbonato no plasma 
podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos. 
Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o 
paciente está em Alcalose Metabólica. 
Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o 
paciente está em Acidose Metabólica. 
 
Figura 1 
Paciente quando chega da UTI, em ventilação mecânica. 
Fonte: http://www.sgrh.com/dept/criticare/images/icu1.jpg
 
265 
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Após cerca de 3 horas da chegada da UTI, o paciente começa a acordar do 
efeito anestésico, e deve ser desmamado da ventilação mecânica o mais rápido 
possível. A higiene brônquica, a intervenção com o objetivo de promover uma 
ventilação alveolar eficaz, a mobilização de secreções, o aumento da mobilidade 
torácica, o aumento da mobilidade geral e da tolerância ao esforço e, a redução da 
dor, são itens que o fisioterapeuta deve estar atento nesta fase. Para promover a 
higiene brônquica, deverá ser incentivada a utilização da tosse e de manobras 
expiratórias como o huffing, compressão manual durante a expiração e técnicas de 
expiração forçada (VOGELS, et al., 2003). Para a higiene brônquica podem ser 
realizadas a drenagem postural, tapotagem, vibração, compressão expiratória, 
aceleração do fluxo expiratório entre outras, assim como manobras de reexpansão 
pulmonar. 
Muitas vezes, um posicionamento adequado é suficiente para melhora da 
relação V/Q, mecânica respiratória e maior conforto respiratório. Por exemplo, o 
posicionamento em PRONA, melhora a relação V/Q por aumentar a capacidade 
residual funcional através do recrutamento dos alvéolos anteriormente colapsados 
em supino. Além disso, o apoio abdominal em ventral, por certo período, aumenta a 
pressão intra-abdominal e a função diafragmática torna-se otimizada. 
 
Figura 4: Posicionamento em Prona durante a ventilação mecânica em UTI. 
Fonte: HUJF- Hospital Universitário de Juiz de Fora. 
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267 
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Técnica de respiração forçada, Huffing, drenagem autogênica, freno labial e 
tosse assistida, assim como padrões ventilatórios voluntários e o flutter, podem ser 
realizadas, independente do nível de plaquetas. 
Várias manipulações e técnicas terapêuticas podem ser realizadas com 
segurança independentemente do número de plaquetas apresentada pelo paciente 
oncológico. 
Huffing – Técnica que tem por objetivo a expectoração. 
Técnica: solicita-se ao paciente que inspire até a Capacidade Pulmonar 
Total e então faça um esforço expiratório ativo e curto, com a boca aberta e, 
interrompido por pausas (que permitirão que a glote fique aberta), se as secreções 
são mobilizadas centralmente por meio de manobras de higiene brônquica, esta 
técnica que causa mudança rápida no fluxo aéreo, pode vibrar as secreções e como 
conseqüência, estimular mecanicamente uma tosse normal. 
Drenagem autogênica – Técnica que consiste na auto-remoçãode 
secreções brônquicas por meio de respirações a diferentes volumes pulmonares, 
caracterizados por expirações lentas e passivas. 
O objetivo é proporcionar o máximo fluxo aéreo dentro das vias aéreas para 
deslocar e mobilizar secreções das vias aéreas periféricas para vias aéreas centrais 
para serem eliminadas (ELLIS,1997) 
Segundo o Consenso de Lyon (1994), ela é “uma técnica de higiene 
brônquica ativa utilizando inspirações e expirações lentas e controladas pelo 
paciente” respirando em diferentes volumes pulmonares. Inicia-se no volume de 
reserva expiratório (VRE), para mobilizar as secreções distais, e depois, 
progressivamente, no volume de reserva inspiratório (VRI), para eliminação 
proximal. Dentre todas as técnicas de higiene brônquica, ela parece produzir a maior 
quantidade de expectoração, porém, só pode ser utilizada em pacientes 
cooperativos. 
Tosse assistida – Consiste na realização do ato tussígeno com assistência 
manual do fisioterapeuta. 
O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar uma inspiração profunda com 
uma breve apnéia, seguida da realização de fluxo expiratório abrupto que será 
 
 
 
 
 
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assistido pelo fisioterapeuta apoiando e comprimindo o esterno e/ou abdome, na 
tentativa de aumentar a pressão e tornar a tosse mais eficaz. 
 
Após o desmame o paciente é extubado, e inicia-se a etapa com o uso da 
ventilação não invasiva, como visto no módulo específico. Ao segundo dia de UTI o 
paciente já pode ser sentado à beira do leito, e assim que retirar os drenos deve ser 
colocado de pé. Além disso, a mobilização precoce permite também prevenir as 
complicações tromboembólicas e o descondicionamento físico (COERTJENS, et al., 
2005) como a pneumonia (BARTELS, et al., 2006). Segundo Bartels e colaboradores 
(2006), a mobilização após a cirurgia deve ocorrer precocemente. Segundo eles, no 
primeiro dia pós-operatório deve ser realizado o primeiro levante e a marcha deve 
ser iniciada no segundo dia pós-operatório, mas há casos em que a quantidade de 
drenos limita o procedimento. 
Peijl e colaboradores (2004) compararam a efetividade de dois programas 
de exercício: 
• Programa I- alta-frequência (2 vezes por dia incluindo o fim de 
semana). 
• Programa II- baixa freqüência (1 vez por dia sem o fim de semana). 
 
Os programas objetivaram a mobilização precoce. No programa I, o 
protocolo de exercícios iniciava-se no 1º dia pós-operatório e no programa II iniciava-
se no 1º dia de semana após a cirurgia. Em ambos os programas, no primeiro dia de 
intervenção, os pacientes realizaram exercícios ativos dos membros superior e 
inferior e fortalecimento muscular no leito com um ângulo de 60º de inclinação, com 
uma intensidade de 1 a 1,5 MET’s. No segundo dia de intervenção foram também 
feitos exercícios ativos dos membros superiores e inferiores e fortalecimento 
muscular ao transferir o paciente para a cadeira, mas como uma intensidade de 1 a 
2 MET’s. No programa I foi realizada uma 2ª intervenção em cada dia, na qual os 
pacientes realizavam os exercícios na posição de sentado após terem realizado o 
levante. Concluiu-se que a utilização de um programa de exercícios de alta 
 
 
 
 
 
freqüência permite atingir mais rapidamente os objetivos funcionais e reduz o tempo 
de intervenção. 
 
Figura 2 
Paciente em macronebulização contínua após extubação. 
Fonte: 
http://docentes.unirp.edu.br/sueli.alves/Biblioteca%20de%20Documentos/1/Microsoft%20PowerPoint
%20%202008%20Reabilita%C3%A7%C3%A3o%20Card%C3%ADaca%20Fase%20I.pdf 
 
 
O paciente deve ser monitorado (freqüência cardíaca, pressão arterial e 
oximetria) todo o tempo em que estiver sob tratamento fisioterápico. Qualquer 
alteração nos dados vitais indica suspensão ou reavaliação de conduta. Deve-se ter 
cuidado coma incisão esternal quanto aos exercícios de membros superiores para 
que não haja tracionamento da mesma. 
269 
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Figura 3 
Paciente pronto para alta da UTI. 
Fonte: http://jujuzinhadoidinha.flogbrasil.terra.com.br/1177361050.jpg 
 
 
 
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271 
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TABELA 1-Rotinas fisioterápicas no pós-operatório de CC. 
 
Dias/ horas Rotinas de fisioterapia no pós-operatório de cirurgia 
cardíaca 
Chegada na UTI Monitorização da ventilação mecânica 
 Correção de gasometria se necessário 
 Recrutamento alveolar 
A partir das 
primeiras 5 h 
Desmame da ventilação mecânica 
 
 Higiene brônquica: aspiração de secreções 
 Extubação 
 Ventilação não-invasiva 
 Exercícios respiratórios de expansão e desobstrução e 
ativos com membros inferiores 
A partir de 12 
horas 
Exercícios ativos com membros 
 Sentar a beira do leito 
 Estímulo e auxílio na tosse 
Após 24 horas Colocar o paciente de pé 
Após 48 horas Iniciar deambulação 
 
 
Critérios de alta da fisioterapia e término da subfase aguda 
 
O critério de alta da fisioterapia nesta fase depende dos resultados 
esperados e é caracterizada pela inexistência de disfunção respiratória observável, 
estabilidade hemodinâmica, não haja disfunções graves de ritmo ou de condução 
cardíaca, os níveis enzimáticos relevantes para disfunção cardíaca estiverem em 
níveis aceitáveis, e quando não houver complicações pulmonares (VOGELS, et al., 
2003). 
 
 
 
 
 
Subfase de mobilização 
 
A subfase de mobilização inicia-se no período de 4 a 10 dias subseqüente à 
subfase aguda, e geralmente ocorre já na enfermaria da unidade hospitalar. Os 
objetivos da fisioterapia são assegurar que o paciente seja funcional no nível 
desejado de atividades da vida diária e que esteja informado quanto ao início da 2ª 
fase de Reabilitação cardíaca ou que prossiga a sua reabilitação de forma 
autônoma, o que significa que este consiga lidar com a sua doença cardíaca, tenha 
conhecimentos acerca da sua condição, intervenção a que foi sujeito e fatores de 
risco e, além disso, consiga reagir adequadamente a qualquer sintomatologia que 
possa ocorrer (VOGELS, et al., 2003). 
 
 
Quadro 1. Classificação funcional das atividades do paciente durante a fase 
de mobilização. Adaptado de Vogels e colaboradores (2003). 
Fonte: EssFisiOnline, vol. 3, nº 3. 
272 
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273 
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A atividade planejada para estes pacientes nesta fase é aeróbica e com 
aumento gradual de intensidade. De modo geral, os exercícios devem ser 
inicialmente equivalentes a 1,5 MET’s, aumentando progressivamente para 3 MET’s 
e, ter uma duração aproximada de 15 minutos. A rotina fisioterápica nesta fase 
geralmente inclui a fisioterapia respiratória e a fisioterapia motora. Esta última inclui 
os exercícios ativos com membros superiores e inferiores e a deambulação de 
pequenos percursos (aproximadamente 10 metros). A cada dia deve-se aumentar opercurso, sendo que no sexto dia o paciente já deve ser instruído a subir e descer 
um lance de escadas. Geralmente no sétimo dia ele terá alta hospitalar. 
 
Fase II – Fase de ambulatório 
 
Esta fase compreende o período de 3 a 6 meses e objetiva a avaliação, o 
diagnóstico funcional, prescrição e treino de exercícios, educação para a saúde, 
sendo todos estes aspectos discutidos e implementados em parceria com a equipe 
multidisciplinar. É de vital importância estar ciente dos exames do paciente, bem 
como da avaliação cardiológica para uma adequada prescrição. A avaliação é feita 
seguindo as áreas no quadro a seguir no qual há questões utilizadas pela equipe 
multidisciplinar para guiar a avaliação do paciente em 5 áreas específicas. Adaptado 
de Vogels e colaboradores (2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 2- Áreas de avaliação em reabilitação cardíaca. 
Fonte: EssFisiOnline, vol. 3, nº 3. 
 
 
 
A intervenção do fisioterapeuta incluirá após a avaliação o fornecimento de 
informação quanto a sua situação atual, o aconselhamento e educação, o 
desenvolvimento e implementação de programas de exercícios para os pacientes, 
bem como a instrução de estratégias de relaxamento. 
Os exercícios prescritos devem ser de três tipos: aeróbicos, de 
fortalecimento muscular e de flexibilidade. Os exercícios aeróbicos são os que 
utilizam grandes grupos musculares, e elevam o consumo de oxigênio várias vezes 
acima do nível de repouso (1 MET). Os de fortalecimento objetivam o aumento de 
força dinâmica do músculo, aumentando o pico de desempenho no exercício, a 
resistência submáxima e a redução da taxa de percepção de esforço. 
A constância dos exercícios pode ser de alta freqüência (5 vezes por 
semana) ou de baixa( 3 vezes por semana). 
 
 
274 
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Quadro 3- Descrição das variáveis de treino face aos objetivos do mesmo. 
Adaptado de Vogels e colaboradores (2003). 
 
Tabela 2 - Escala do esforço percebido de Borg 
6 14 
7 Muito, muito fácil 15 Cansativo 
8 16 
9 Muito fácil 17 Muito cansativo 
10 18 
11 Fácil 19 Muito, muito cansativo 
12 20 Exaustivo 
13 Ligeiramente cansativo 
 
 
Segundo a American Heart Association e a American Association of 
Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation, o treino aeróbico deve ter uma 
freqüência de 3-5 vezes/semana, com intensidade de 50 a 80% da capacidade de 
275 
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276 
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exercício e duração de 30 a 60 minutos. Para o treino de fortalecimento, 
recomendam uma freqüência de 2-3 vezes/semana, com uma intensidade entre 8 a 
15 URM (unidade de repetição máxima) e duração entre 20 a 30 minutos, o que 
equivale à realização de 1 a 3 séries de 6 a 10 exercícios de membros superiores e 
inferiores. 
Quando o paciente atingir parcialmente os objetivos, e o mesmo pode 
continuar o seu processo de reabilitação de forma mais autônoma, o paciente 
deverá então ser integrado na Fase III da Reabilitação Cardíaca. 
Fase III-Prescrição 
A fase III pode durar meses, anos ou mesmo toda a vida do paciente e tem 
como objetivo a manutenção em longo prazo das capacidades e comportamentos 
desenvolvidos na fase II. 
A prescrição de exercício para indivíduos aparentemente saudáveis deve 
levar em conta fundamentalmente a freqüência cardíaca de equilíbrio, isto é, o nível 
ideal de batimentos cardíacos em equilíbrio com a carga de trabalho. Nos indivíduos 
com doença cardíaca, além deste parâmetro devem ser considerados os seguintes 
aspectos: 
1. Clínicos - o programa deve ser elaborado de forma que não haja 
durante o exercício sintomas significativos. 
2. Depressão do segmento ST menor que -2,0 mm no nível de freqüência 
cardíaca de equilíbrio - valores maiores obrigarão a diminuição de trabalho para que 
a depressão do segmento ST seja menor. 
3. Duplo produto (PAS X FC) - deve ser mantido dentro dos padrões 
médios populacionais (menores que 280), principalmente, quando a cardiopatia se 
associa à hipertensão arterial; 
4. Pressão arterial diastólica - aconselha-se manter, no nível de equilíbrio, 
a pressão arterial diastólica em valores abaixo de 120 mmHg; 
 
 
 
 
 
277 
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5. Arritmia complexa - em indivíduos com arritmia freqüência dependente: 
devem ser feitos exercícios em freqüência cardíaca abaixo daquela que induziu a 
arritmia durante o teste de esforço. 
Para a prescrição do exercício para cardiopatas, devem ser recordados 
alguns dados das respostas: clínica, cardiovascular, cardiorrespiratória, metabólica e 
eletrocardiográfica durante treinamento físico: 
 
1) Consumo máximo de oxigênio 
A medida do consumo de oxigênio é a variável fundamental na determinação 
do ponto de equilíbrio do condicionamento físico. Nos cardiopatas este equilíbrio não 
está necessariamente abaixo do determinado para a população aparentemente 
saudável. Salvaguardadas as recomendações básicas do cardiopata, o nível indireto 
medido de volume máximo de oxigênio alcançado no teste de esteira rolante ou 
bicicleta ergométrica vai colocar o cardiopata na fase III da reabilitação cardíaca. Na 
maioria dos serviços utiliza-se para indivíduos sedentários no início do programa, a 
faixa de consumo máximo de oxigênio entre 40 e 60%. Esse nível é comum à 
maioria das necessidades clínicas dos pacientes, preservando-lhes uma adequação 
na adaptação dos membros inferiores que são os fatores limitantes mais freqüentes 
na fase inicial do programa. 
Havendo necessidades especiais tanto para pacientes mais limitados, como 
em atletas de alto nível torna-se necessária determinação direta do consumo 
máximo de oxigênio e o limiar anaeróbio através do teste de esforço com medida de 
gases. O nível de equilíbrio, de 40 a 60%, determinado pela medida do VO2 máximo 
permitirá ao indivíduo a teórica realização indefinida do exercício, desde que, se 
preservem a musculatura e suas condições metabólicas. Neste nível, o indivíduo 
iniciará e terminará a sessão do programa sentindo-se bem e com disposição para, 
após 2 a 4 minutos, reiniciar toda a série de exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Freqüência cardíaca de treinamento 
Utilizando-se a relação linear entre consumo de oxigênio e freqüência 
cardíaca, em exercício, após a medida do V02 este se traduz, na prática, em 
freqüência cardíaca para o treinamento físico. 
 
3) Aumento do desempenho físico 
O aumento do desempenho físico proporcionado pelotreinamento permite 
ao paciente a execução de suas tarefas cotidianas sem esforços adicionais. A 
atividade de uma caminhada, ou mesmo alguns degraus da escada já não provocam 
sensação do batimento cardíaco ou respiração mais ofegante. Essas adaptações 
fisiológicas ao treinamento físico ajudam o cardiopata na execução de suas tarefas 
diárias, desinibindo-o, ao permitir maior segurança diante dos obstáculos que 
impõem maior esforço físico. 
 
4) Débito cardíaco 
O débito cardíaco para o cardiopata é mantido, inicialmente, entre 6 a 7 
litros/por minuto. É importante para os pacientes que o seu nível de treinamento seja 
mantido com débito cardíaco impulsionado tanto pelo aumento da freqüência 
cardíaca, como pelo incremento do volume sistólico. Na insuficiência coronária pode 
haver dificuldade de adaptação do débito sistólico para as cargas mais elevadas. 
Aconselha-se atenção especial para níveis de cargas superiores a 100 watts. Em 
nível de carga acima de 125 watts, havendo algum déficit funcional, o débito 
cardíaco passa a ser mantido, fundamentalmente, pelo incremento da freqüência 
cardíaca. 
 
5) Função miocárdica 
Embora seja demonstrada em animais de laboratório, no homem não estão 
documentadas a melhora de contratilidade nem aumento de sua resistência 
miocárdica à hipóxia. 
 
 
 
 
 
 
 
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6) Circulação colateral 
O treinamento físico é apresentado como um fator natural na formação de 
novos vasos coronário pela hipóxia originada da "isquemia" induzida pelo exercício. 
É também descrito o aumento de calibre das artérias em atletas de alto nível. 
Contudo, estes achados são controversos. 
 
7) Trabalhos recentes colocam o exercício entre o conjunto de medidas 
terapêuticas para o controle da progressão e para obter a regressão da placa 
aterosclerótica. 
 
8) Aumento na captação pulmonar de oxigênio 
O treinamento físico tem como efeito fundamental a propriedade de 
aumentar a absorção pulmonar de oxigênio, facilitando o seu aproveitamento 
tecidual. O condicionamento físico possibilita, de maneira gradual, para cada 
batimento do coração, no mesmo volume de sangue, a absorção de mais oxigênio. 
Essa proporção maior de oxigênio no sangue permite ao coração bater menos vezes 
por minuto, mantendo o mesmo nível de oxigenação sangüínea sistêmica. 
 
9) Diminuição do consumo de oxigênio do miocárdio 
O treinamento físico através da diminuição da freqüência cardíaca e da 
pressão arterial sistêmica leva para um mesmo desempenho uma diminuição do 
consumo de oxigênio do miocárdio. O consumo de oxigênio miocárdico diminuído, 
concomitante à maior absorção pulmonar de oxigênio, constitui o objetivo mais 
importante do exercício em benefício do miocárdio. 
 
10) Efeito psicológico do exercício 
 
O condicionamento físico contribui para a diminuição das ansiedades e 
depressão que, às vezes, acompanham os indivíduos com doença cardíaca, em 
particular, na fase pós-infarto do miocárdio e pós-revascularização miocárdica. 
 
 
 
 
 
 
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11) Prevenção secundária da doença isquêmica 
A prática do condicionamento físico pode minimizar os riscos e maximizar os 
benefícios, contribuindo na diminuição dos fatores de risco para doença coronária 
através da diminuição: 
a. Da freqüência cardíaca, 
b. Da pressão arterial sistêmica, 
c. Da adesividade plaquetária, 
d. Dos níveis de triglicérides, 
e. De níveis de colesterol, 
f. Da resistência vascular periférica, 
g. Da intolerância à glicose, 
h. Do estresse psíquico; 
Ou, do aumento: 
a. Do consumo de aminas vasopressoras nas atividades de fibras 
musculares estriadas, 
b. Da tolerância à glicose, 
c. Das lipoproteínas de alta densidade (HDL) e do seu conteúdo em 
colesterol (HDL-C), 
d. Do calibre do vaso, 
e. Do fluxo sangüíneo tecidual, 
f. Da atividade celular, 
g. Da circulação colateral (controverso), 
h. Do conteúdo de oxigênio sangüíneo, 
i. Da eficiência do retorno venoso, 
j. Atividade tireoideana, 
k. Secreção dos apomorfinas. 
12) Morbidade e mortalidade 
A reabilitação cardíaca reduz, de maneira significativa, a morte súbita e 
contribui para reduzir, em cerca de 3 a 4 vezes, os índices de reinfarto. O 
 
 
 
 
 
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treinamento físico possibilita também ao paciente o retorno mais precoce ao trabalho 
após evento coronariano. 
 
13) Condições especiais na reabilitação cardíaca 
No condicionamento físico alguns cuidados devem ser tomados diante das 
seguintes condições, que poderiam contra-indicar relativamente ou exigir 
precauções especiais: 
a. Infecção sistêmica; 
b. Tromboembolismo; 
c. Embolia pulmonar; 
d. Endocardite; 
e. Doença neuromuscular; 
f. Doença articular; 
g. Insuficiência cardíaca; 
h. Hipertensão arterial não-controlada; 
i. Miocardites; 
j. Isquemia miocárdica; 
k. Arritmia complexa, não-controlada; 
l. Fase mais precoce da cirurgia cardíaca 
As contra-indicações absolutas para a reabilitação cardíaca e á prática de 
exercício físico são: 
1. Angina instável. 
2. Tromboflebite. 
3. Embolia recente. 
4. Infecção sistêmica aguda. 
5. Bloqueio AV de 3° grau (sem marcapasso). 
6. Pericardite ou miocardite aguda. 
 
 
 
 
 
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7. Arritmia não-controlada. 
8. Insuficiência ou estenose mitral ou aórtica graves sem tratamento adequado. 
9. Insuficiência cardíaca descompensada. 
10. Hipertensão arterial descontrolada (PAS ≥ 200 ou PAD ≥ 110). 
11. Depressão do segmento ST maior que 2 mm. 
12. Problemas, ortopédico ou neurológico graves 
13. Diabetes mellitus descontrolada. 
14. Doença sistêmica aguda ou febre de origem desconhecida. 
15. Outros problemas metabólicos descompensados. 
 
 
14) Complicações na reabilitação cardíaca 
A ocorrência de complicações durante as sessões de reabilitação cardíaca é 
bastante rara, mesmo em pacientes com doença coronária grave, desde que, se 
preservem os limites da clínica e do desempenho físico. A incidência de óbito em 
condicionamento físico na população geral é de 1 caso para 
565.000/horas/exercício. Para amostras populacionais de cardiopatas está ao redor 
de 1 óbito para cada 59.000/horas/programa (American Heart Association, 1990). 
O ideal seria estratificar o risco como baixo, moderado e alto segundo as 
seguintes características: 
1. Baixo - Capacidade funcional = 7 METs 
- Ausência de isquemia miocárdica em repouso ou em teste de esforço com 
intensidade menor que 6 METs. 
- Fração de ejeção do ventrículo esquerdo = 50%. 
- Ausência de ectopia ventricular significante após o 3º dia pós-IAM. 
- Resposta adequada da pressão arterial ao esforço. 
- Capacidade de automonitorizar a intensidade com que se exercita. 
2. Moderado - Presença de isquemia miocárdica 
- Depressão de segmento ST = 2 mm. 
 
 
 
 
 
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- Anormalidades reversíveis, durante o exercício, na cintilografia miocárdica 
com tálio. 
- Fração de ejeção do ventrículoesquerdo= 35 – 49%. 
- Ausência de ectopias ventriculares complexas. 
- Ausência de queda na pressão arterial durante o exercício. 
3. Alto - Angina recorrente com alterações isquêmicas no segmento ST 
além das 24 horas seguintes à admissão hospitalar 
- Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva. 
- Fração de ejeção do ventrículo esquerdo = 35%. 
- Ectopias ventriculares complexas (extra-sístoles ventriculares multifocais, 
taquicardia ventricular, fenômeno R sobre T, Fibrilação ventricular). 
- Capacidade funcional = 5 METs em teste de esforço limitado por angina, 
infradesnível de segmento ST ou resposta inadequada da pressão arterial. 
- Diminuição ou incapacidade de aumento da pressão arterial sistólica 
durante o esforço. 
- Alterações isquêmicas persistentes no segmento ST e/ou angina durante o 
exercício. 
 
 
15) Reabilitação no Idoso 
A reação cardiovascular aos exercícios físicos irá diferir no idoso, devido à 
diminuição da resposta à estimulação beta-adrenérgica e à maior dependência ao 
enchimento diastólico no rendimento cardíaco. O aumento do débito cardíaco não é 
mediado pelas catecolaminas, que é vista pela elevação da freqüência cardíaca. 
Com o envelhecimento, as pressões de enchimento do coração estão 
acentuadamente elevadas, o que acarreta o aumento do volume sistólico, 
compensando a diminuição da complacência cardíaca. A adaptação fisiológica ao 
treinamento físico nos idosos é mais bem vista com exercícios de baixa intensidade, 
com alta freqüência e com longa duração. Deve ser enfatizado o aquecimento e o 
resfriamento mais prolongado. O aquecimento irá preparar o idoso para uma 
atividade musculoesquelética e cardiorrespiratória no esforço. O resfriamento levará 
 
 
 
 
 
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a dissipação gradativa da carga térmica devido à vasodilatação periférica, porque no 
idoso há menor transpiração, sua pele é mais ressecada, dissipando assim muito 
mal o calor gerado. A freqüência cardíaca alcançada durante o exercício volta 
progressivamente aos níveis de repouso, por isso são recomendados intervalos de 
descanso mais longos, ou intercalados tempos mais prolongados de atividade de 
baixa intensidade entre os períodos de esforço. 
 
O teste de esforço na prescrição do exercício 
 
O teste de esforço é um método importante na programação do 
condicionamento físico e fundamental para a reabilitação cardíaca. Através do teste 
de esforço, é determinada, de maneira individualizada, a capacidade 
cardiorrespiratória, a equivalência entre freqüência cardíaca de equilíbrio e a carga 
de trabalho. Permite, ainda, a estratificação de risco e o acompanhamento das 
respostas: clínica, cardiovascular, cardiorrespiratória, eletrocardiográfica e 
metabólica na evolução do programa de exercício. Com a realização do teste de 
esforço obtêm-se os critérios fundamentais para a programação individualizada do 
exercício, considerando-se as variáveis citadas abaixo. 
 
1) Angina de peito 
 
Determinam-se o limiar de freqüência cardíaca e a carga de esforço que 
induziram o sintoma anginoso. Conhecido estes limites, faz-se a programação de 
exercício para o nível observado no estágio imediatamente anterior. Caso o paciente 
refira sintomas que indiquem limitações para a programação inicial, o médico 
indicará o uso de nitrato sublingual, que será mantido até o desaparecimento da 
angina ao esforço em nível de equilíbrio. A princípio, a reprodução da dor durante o 
programa de exercício, deve que ser evitada. Essa conduta temporária do uso de 
nitrato sublingual não deve ser nunca uma medida definitiva. Se a retirada da droga 
não for possível, dentro de 6 a 8 semanas, a terapêutica pelo exercício deverá ser 
reavaliada pelo clínico. 
 
 
 
 
 
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2) Desnivelamento do segmento ST 
 
A depressão do segmento ST com aspecto morfológico isquêmico poderá 
ser tolerada para o paciente que inicia o programa de exercício. É de consenso, nos 
serviços de reabilitação cardíaca, a aceitação dos pacientes com depressão do ST 
menor que -2,0 mm. Evita-se treinar o paciente com esforço que induzam 
depressões do segmento ST maiores que -2,0 mm. Os pacientes mais isquêmicos 
podem iniciar o programa, de conformidade com a conduta clínica, com nitrito 
sublingual. Para tanto, o clínico repetirá a Prova de Esforço com medicação 
sublingual. Estabelecem-se, então, os novos níveis de equilíbrio entre a FC, a carga 
de esforço e o desnível do segmento ST. A suspensão da droga sublingual ocorrerá 
no momento da realização do um novo teste. 
O supradesnivelamento do segmento ST, será contra-indicação de 
programas de exercício quando ele representar fenômeno definido de isquemia 
primária. Entretanto, o supradesnivelamento do ST que se associe a área de fibrose 
miocárdica ou a hipertrofia ventricular esquerda não representa limitação, mas exige 
maior atenção. 
 
3) Consumo de oxigênio miocárdico 
 
Tem sido demonstrado que o Teste de Esforço indica com uma acurácia 
desejada, através do duplo produto, a medida do consumo de oxigênio miocárdio 
(MV02) para o programa de exercício. Diante do programa de exercício, 
principalmente nos pacientes com doença isquêmica do coração associada à 
hipertensão arterial, o nível da freqüência cardíaca de equilíbrio rigorosamente, tem 
que ser estabelecido de forma que o duplo produto se mantenha dentro dos valores 
médios estabelecidos para a população controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Pressão arterial sistólica 
 
No indivíduo portador de hipertensão arterial associada à doença isquêmica 
do miocárdio, além dos estabelecimentos da freqüência cardíaca da carga de 
equilíbrio, mantém-se a pressão arterial sistólica, em níveis médios populacionais. 
Na prática a pressão arterial sistólica não deve ultrapassar os níveis de 200 a 220 
mmHg e o seu controle é realizado na fase do programa executado clinicamente na 
bicicleta ergométrica. 
 
 
Figura 4 
Fonte: http://www.vittanet.com.br/imagens/reabilitacao_cardiaca_mural.jpg 
 
 
5) Pressão arterial diastólica 
 
Durante o treinamento físico a carga de esforço programada não deve 
induzir pressão arterial diastólica com valores superiores a 120 mmHg. Em pacientes 
com doença coronária que evoluam com hipertensão arterial, é aconselhável que 
iniciem o programa com pressões arteriais controlados pela terapêutica 
medicamentosa. 
 
 
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Precauções durante o treinamento físico segundo o primeiro consenso 
nacional de reabilitação cardiovascular 
 
A. Intervalo de 2h entre a refeição habitual e o exercício. Não beber café, 
chá preto, chá mate, coca-cola 1h antes e depois do exercício; beber água aos goles 
antes, durante e após o exercício; evitar refrigerantes. 
B. Abster-se de bebidas alcoólicas e cigarro antes e após o exercício. 
C. Não se exercitar em jejum; 1h antes das sessões de reabilitação fazer 
breve refeição de frutas, pães, sucos e açúcar comum; em caso de diabetes seguir 
instruções especiais. 
D. Evitar exercício em condições extremas de temperatura, umidade, 
poluiçãoe grandes variações de altitude. 
E. Não tomar banhos quentes ou frios, próximo do exercício; dar 
preferência a banhos tépidos após 15 minutos. 
F. Utilizar roupas porosas, quentes no inverno e leves e claras no verão; 
não utilizar trajes emborrachados; usar calçados macios e flexíveis com sola grossa 
e calcanhar acolchoado, próprios para a modalidade. 
G. Evitar o exercício sob o impacto de emoções e a prática de esportes 
esporádica em feriados; participar de competições apenas sob ordem médica. 
H. Exercitar-se somente ao sentir-se bem; aceitar as limitações pessoais; 
começar devagar e fazer progressões graduais; evitar exercícios em afecções 
agudas ou fadiga; reduzir a intensidade do exercício na convalescença; aguardar 
dois dias após resfriado comum para voltar aos exercícios. 
I. Interromper o treinamento e procurar o médico em caso de lesões 
musculoesqueléticas: movimentos dolorosos persistentes necessitam de cuidados 
médicos; manter-se alerta aos sinais de treinamento excessivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusões 
 
O efeito fundamental e comprovado do exercício no sistema cardiovascular é 
a vasodilatação periférica, que possibilita maior capacitância do sistema vascular 
periférico e oferece ao coração maior facilidade para seu esvaziamento. Por outro 
lado, a melhora da capacidade cardiorrespiratória permite maior absorção de 
oxigênio no pulmão para cada batimento cardíaco, podendo o coração enfrentar um 
trabalho maior com o mesmo número de batimentos. A melhora da adaptação 
vascular periférica, a maior absorção de oxigênio pulmonar e a economia de 
consumo miocárdico de oxigênio, integrados, permitem melhor adequação do 
cardiopata para sua atividade laborativa. 
A atividade física bem programada permite múltiplos e benéficos efeitos ao 
organismo, pois favorece a melhora da perfusão tecidual, facilitando o aumento de 
oferta de oxigênio e de substâncias nutrientes e ajuda na excreção dos metabólitos, 
"desintoxicando" as células. O maior consumo de aminas vasopressoras em 
estruturas próprias, como a musculatura estriada e o aumento da oferta de oxigênio 
no sangue, estimulando o hipotálamo à produção de apomorfinas, ao lado do 
relaxamento produzido pelo exercício traz ao paciente uma sensação de bem-estar 
indescritível. 
Acredita-se que seja mais fácil o controle do tabagismo nos indivíduos em 
programa de exercício. A nicotina é um fator limitante ao treinamento físico, e em 
nosso serviço, em dois anos, cerca de 80% dos pacientes, abandonaram o 
tabagismo. 
O exercício influencia, de maneira positiva, as trocas metabólicas, que 
permitem aumentar a degradação do amido acumulado e, para a mesma quantidade 
ingerida, observam-se uma perda de peso corpóreo maior. Quando se esgota a 
glicose degradada da reserva de amido, o exercício promove o consumo da gordura 
de reserva. Também colabora para a prevenção da doença coronária graças ao 
aumento da fração HDL - Colesterol e uma possível diminuição da fração LDL - 
Colesterol. 
 
 
 
 
 
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Finalmente, o exercício, associado às medidas terapêuticas e higiênico-
dietéticas pode contribuir para diminuir a incidência de infarto do miocárdio, para 
evitar a progressão e, até mesmo promover a sua regressão. 
 
 
Exemplos de Protocolos de Reabilitação do Cardiopata 
 
Dividi-se em três etapas: 
 
1) Etapa Inicial - Fase Hospitalar: Do pós-operatório até quatro semanas. 
- O paciente poderá sentar na cama no 3° dia PO para receber comida 
- A deambulação precoce é importante, pois além de prevenir complicações 
da imobilização, ajuda anular a ansiedade e a depressão que é comum da 
cardiopatia, beneficiando também o sistema cardiovascular. 
- A movimentação é gradativa e progressiva, dia-a-dia, de acordo com o 
estado clínico do paciente. Por exemplo; andar no quarto, no corredor, 
movimentando com os membros, etc. 
- Poderá sentar em uma cadeira confortável por 30 minutos à uma hora 
- Pode trabalhar com costura ou tecido 
- É permitida aos pacientes uma atividade física de baixa intensidade 
- É necessário realizar, fisioterapia respiratória para se evitar as 
complicações pulmonares da imobilização no leito (pneumonias...) bem como tratar 
as complicações da cirurgia cardíaca (atelectasias...) 
 
2) Etapa - Convalescência: da 4° a 12° semana do PO 
- Aconselha-se incrementar a atividade diária, com pequenas marchas em 
casa (deve evitar exercícios isométricos), são recomendados exercícios dinâmicos 
que envolvam movimentos repetidos de grandes grupos musculares. 
- Deve-se verificar a FC, que não deve ser menos que 20 bpm e nunca mais 
de 120 bpm. 
 
 
 
 
 
 
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3) Etapa – Recuperação: A partir da 12° semana de PO 
Começa o programa de reabilitação Cardiovascular. Teremos a seguir 
exemplos de protocolos de hospitais que trabalham com reabilitação cardíaca. 
 
• Protocolo de reabilitação cardiovascular do Proncor- Belo 
horizonte 
 
Inicia-se verificando a PA e a FC de repouso 
A sessão de reabilitação cardiovascular divide-se em quatro fases: 
 
1) Aquecimento 
- Prepara-se o paciente para desenvolver em repouso um esforço maior 
- Prepara-se para passar da condição de repouso para uma de exercício 
No aquecimento são realizados exercícios isotônicos gerais e alongamentos 
(em torno de 20 minutos) utilizando todas as articulações. 
No aquecimento pode-se associar o tratamento de patologias ortopédicas, 
como: cifose, escoliose, artrose... 
Geralmente nesta fase do aquecimento a FC não ultrapassa de 120 bpm. 
 
2) Endurance 
- Está etapa estimula o transporte de oxigênio 
O endurance tem duração de 24 minutos. Sendo 12 minutos de bicicleta e 
12 de pista. 
Na bicicleta, verifica-se a PA e a FC aos 3 minutos e aos 9 minutos. 
Na pista, onde o paciente irá andar ou correr, ou nadar dependendo da 
condição física, verifica-se a FC aos 3 minutos e aos 9 minutos. 
Ao contrário do aquecimento, leva o paciente da condição de exercício para 
a de repouso. 
Após 3 minutos do início do relaxamento, verifica-se a FC e a PA. 
 
 
 
 
 
 
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3) Recreacional 
A recreação é realizada para descontrair o paciente, é opcional. A recreação 
de reabilitação cardiovascular deve ser descontraída, alegre, podendo ser 
acompanhada de música. 
 
• Protocolo de reabilitação cardiovascular do Instituto Dante 
Pazzanese (SP) 
Uma sessão típica subdivide-se nas seguintes partes: 
1) Aquecimento: Duração de 5 minutos. Constituindo de caminhadas no 
ginásio intercaladas com corridas de curta duração 
2) Exercícios Calistênicos (repetições): Duração de 10 minutos. Os mais 
variados possíveis, obedecendo à capacidade funcional do indivíduo e eventuais 
contra-indicações por problemas osteoarticulares 
3) Fase Aeróbica com pausa ativa: Duração de 15 minutos. Geralmente 
constituída de corridas com duração variável e individualizada, seguidas de 
intervalos de caminhadas. 
4) Fase Aeróbica sem pausa: Duração de 15 minutos: Constituída de 
exercícios contínuos em bicicleta ergométrica, com potência previamente 
estabelecida, porteste ergométrico inicial ou reavaliação. 
5) Desaquecimento: Duração de 5 minutos. Realizado também na 
bicicleta ergométrica, retirando-se a resistência do pedal colocado na fase anterior. 
6) Recreação: Realizado uma vez por semana, ou eventualmente duas, 
substitui-se fase aeróbica com pausa ativa por curta partida de voleibol, dividindo os 
pacientes em dois grupos aleatoriamente, trocando freqüentemente os indivíduos de 
lado para minimizar o espírito competitivo. Os controles habituais da PA e FC devem 
ser realizados antes e após a sessão ou quantas vezes forem necessárias. 
 
 
 
------------------------ FIM DO MÓDULO VI ---------------------- 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
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AMSTERDAM EE, Dressen Dorf R, Mason DJ. - Exercise training in coronary 
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