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* * Escoamento em canais e rios * * * Tipos de escoamento * Variável no tempo e no espaço Se não variar no tempo = permanente Se não variar no espaço = uniforme Escoamento em rios e canais * Escoamento em rios e canais onde u é a velocidade média da água em m.s-1; Rh é o raio hidráulico da seção transversal (descrito a seguir); S é a declividade (metros por metro, ou adimensional); e n é um coeficiente empírico, denominado coeficiente de Manning. A velocidade média de escoamento permanente uniforme em um canal aberto com declividade constante do fundo e da linha da água pode ser estimada a partir de equações relativamente simples, como as de Chezy e de Manning. A equação de Manning relaciona a velocidade média da água em um canal com o nível da água neste canal e a declividade. * * Raio Hidráulico Denomina-se perímetro molhado a soma dos segmentos da secção transversal em que a água tem contato com as paredes, se a seção for retangular o perímetro molhado é: onde P é o perímetro molhado (m); B é a largura do canal (m); e y é a profundidade ou nível da água (m). O raio hidráulico é a relação entre a área de escoamento e o perímetro molhado, ou seja: onde A é área (B.y) e P o perímetro molhado. * * A vazão em um canal pode ser calculada pelo produto da velocidade média vezes a área de escoamento, ou seja: Vazão * * Qual é a vazão que escoa em regime permanente e uniforme por um canal de seção transversal trapezoidal com base B= 5 m e profundidade y= 2 m, considerando a declividade de 25 cm por km? Considere que a parede lateral do canal tem uma inclinação dada por m= 2, e que o canal não é revestido mas está com boa manutenção. Exemplo * * Portanto A= 18 m2 e P= 13,9 m. O raio hidráulico é Rb= 1,3 m. A declividade de 25 cm por km corresponde a S= 0,00025 m.m-1, o coeficiente de Manning para um canal não revestido com boa manutenção é de 0,020, então a vazão no canal é dada por Portanto, a vazão no canal é de 16,9 m3.s-1. Exemplo * * * Valores de n n (Manning) Descrição da superfície 0,013 Peças monolíticas moldadas em forma de aço resinado, sem irregularidades superficiais. Condutos moldados in-situ com formas infláveis. 0,013-0,015 Concreto muito liso, plastificado ou queimado a colher, com juntas e cantos acabados a mão. 0,015 Concreto moldado in-situ em formas lubrificadas, com juntas e cantos alisados a colher. 0,014-0,018 Concreto moldado em formas de aço deslizantes com cantos arredondados, condutos de cerâmica vitrificada com juntas preenchidas. 0,016 Concreto moldado em formas rugosas com acabamento a mão em cimento. 0,015-0,017 Tubos curtos de concreto com diâmetros pequenos , sem acabamento especial das juntas. 0,018 Canais retilíneos em concreto projetado, bem acabado. 0,020-0,022 Canais em concreto projetado rugoso. 0,022 Alvenaria de pedras. 0,035 Gabiões de pedra com tela de arame. 0,024-0,025 Pedras lançadas. * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * De acordo com dados de Barnes (1967) resumidos por Hornberger et al. (1998) * * Agradecimento e Fonte Prof Walter Walter Collischonn IPH – UFRGS pelos slides Capítulo 06b * * *
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