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avaliação FG Aula 2

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Exercícios para o desenvolvimento de habilidades de raciocínio lógico e de leitura e interpretação de textos.
AULA 2
Questão 3.
Leia a charge a seguir.
A charge
retrata um jogo infantil semelhante à “amarelinha”, mas adaptado aos adultos.
ilustra o isolamento em que as pessoas vivem atualmente.
faz uma crítica à falta de convergência de opiniões entre as pessoas.
apresenta uma situação em que o correto e o incorreto dependem do ponto de vista.
defende a livre manifestação de ideias ideologicamente distintas.
Questão 5.
Clara, que estuda em um colégio localizado na região Nordeste, participou de um concurso nacional de redação, em que as notas poderiam variar de 0 a 1.000 pontos. Terminada a competição, o instituto organizador enviou a todos os participantes seus boletins de desempenho e Clara recebeu a tabela a seguir.
	Nota mínima no país
	Nota máxima no país
	Nota média no país
	Nota máxima na região Nordeste
	Nota da Clara
	327 pontos
	879 pontos
	513 pontos
	862 pontos
	862 pontos
De acordo com a situação exposta, analise as afirmativas.
Clara foi a participante mais bem classificada na região Nordeste e foi a única nessa condição.
A nota média no país não poderia ter sido 513 pontos, pois a média da nota mínima (327 pontos) e da nota máxima (879 pontos) é 603 pontos.
Houve alguma região em que a nota máxima superou 862 pontos.
Está correto o que se afirma em
A. I, apenas.	B. II, apenas.	C. III, apenas.	D. II e III, apenas.	E. I, II e III.
Questão 8.
Leia o artigo de Leão Serva e a charge.
No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do Brasil em Londres em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue indígena que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais.
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital britânica como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso.
(...) O protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em Londres, da organização Survival International. Na semana passada, outra entidade, o Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos consagrados na Constituição de 1988. Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção ambiental no momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob acusações de corrupção.
(...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação ambiental: "Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares".
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também com o aumento vertiginoso na devastação das florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris.
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-indio-nada-a-comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml >. Acesso em 19 abr. 2017 (com adaptações).
Disponível em <http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/04/noticias/regiao/152582-sustentando-partidos-e-os-indios-de-ontem-e-de-hoje-nas- charges-dos-jornais-de-quarta-feira.html>. Acesso em 19 abr. 2017.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, houve, para eles, a compensação do acesso à tecnologia.
De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo medidas do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas.
Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de aculturação, que lhes traz piores condições de vida.
Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas.
Está correto o que se afirma somente em
I, II e III.	B. II, III e IV.	C. II e IV.	D. I e III.	E. II e III.
Questão 43.
Leia o texto a seguir.
Energia solar contra a escuridão do Amazonas
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus.A revolução solar que alguns especialistaspreveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. “Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa”.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros.
Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_041451.html>. Acesso em 10 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor.
De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta.
Todas as afirmativas são corretas.
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
Apenas a afirmativa III é correta.
Apenas as afirmativas II, III e IV são corretas.
Nenhuma afirmativa é correta
Questão 44.
Observe a charge e analise as afirmativas a seguir.
Disponível em <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-chargues/>. Acesso em 08 fev. 2015.
A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população.
O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico.
A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
Está correto o que se afirma somente em
A. II e IV.	B. II.	C. I e III.
I e IV.	E. II e III.
Questão 45.
Leia a charge e o texto a seguir.
Disponível em <http://www.diariodagardenia.com.br/2013_04_01_archive.html>. Acesso em 06 nov. 2014.
ACNUDH condena violência em presídios brasileiros
O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em distintos presídios brasileiros.
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos foram mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das vítimas teriam sido decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do presídio.
Em Minas Gerais, dois motins acabaram com outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades revelaram que mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
“Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva dos fatos e das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos crimes respondam na justiça”, comentou o Representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. “Ficamos consternados com o nível de violência observado recentemente nos presídios brasileiros. Não é admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas como normais e cotidianas”, disse Incalcaterra.
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para prevenir a violência nas unidades prisionais. “Superlotação, condições penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil, e isso também contribui com a violência e constitui grave violação aos direitos humanos”, apontou o Representante do Escritório na América do Sul. “O país deve reformar seu sistema penitenciário, incluindo pelo menos uma revisão integral da política criminal brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes”, concluiu Incalcaterra.
Disponível em <http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813/>. Acesso em 06 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a aplicação de penas alternativas.
Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação com a inadequação das unidades prisionais brasileiras.
De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da violência no Brasil.
Apenas a afirmativa I está correta.
Apenas a afirmativa II está correta.
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Apenas a afirmativa III está correta.
Questão 47.
Leia o texto a seguir.
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos
Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na região Sudeste: 54,4%.
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo livre.
Abandono
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: “Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada”.
Disponível em <http://www.metrojornal.com.br/nacional/plus/brasileiros-se-tornam-sedentarios-antes-dos-34-anos-diz-pesquisa-200699>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados pelo sedentarismo.
Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois abandonam as práticas esportivas.
Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
	A. Nenhuma afirmativa está correta.
	B. Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	C. Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	D. Apenas a afirmativa III está correta.
	E. Todasas afirmativas estão corretas.

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