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INTERESSE E ESFORÇO

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INTERESSE E ESFORÇO
LIVRO: VIDA E EDUCAÇÃO
Biografia: John Dewey (1859-1952)
Nasceu em 1859 nos Estados Unidos na cidade de Burlington no estado de Vermont.
A maior contribuição para sua educação veio de casa, onde sua mãe confiava tarefas aos filhos para despertar o senso de responsabilidade. Esse fato compensou sua educação na escola que foi marcada pelo desinteresse e desestímulo.
Em 1897 se graduou pela Universidade de Vermont, onde foi professor secundário por dois anos. Nesse período desenvolveu um grande interesse pela filosofia. Razão pela qual retornou aos estudos ingressando na Universidade John Hopkins em 1882 e obtendo o título de Doutor em Filosofia.
Estudou artes e filosofia e tornou-se professor da Universidade de Minnesota.
Escreveu sobre filosofia e Educação, além de arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia e política.
Seu interesse por pedagogia nasceu da observação de que a escola de seu tempo continuava, em grande parte, orientada por valores tradicionais, e não havia incorporado as descobertas da psicologia, nem acompanhara os avanços políticos e sociais. 
Fiel à causa democrática, ele participou de vários movimentos sociais. Criou uma universidade-exílio para acolher estudantes perseguidos em países de regime totalitário. Morreu em 1952, aos 93 anos. 
Algumas ideias e influências de John Dewey (1859-1952)
Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo - uma vez que, para essa escola de pensamento, as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais. No campo específico da pedagogia, a teoria de Dewey se inscreve na chamada educação progressiva. Um de seus principais objetivos é educar a criança como um todo. 
Tem como principio que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas.
O papel da escola, segundo Dewey, é reproduzir a comunidade em miniatura, apresentar o mundo de um modo simplificado e organizado e, aos poucos, conduzir as crianças ao sentido e à compreensão das coisas mais complexas. Em outras palavras, o objetivo da escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo. 
Educar, portanto, é mais do que reproduzir conhecimentos. É incentivar o desejo de desenvolvimento contínuo, preparar pessoas para transformar algo. 
 Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a seu redor.
Algumas ideias e influências de John Dewey (1859-1952)
Para Dewey, o professor deve apresentar os conteúdos escolares na forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas ou soluções 
No Brasil inspirou o movimento da escola nova, liderado por Anísio Teixeira, ao colocar a atividade prática e a democracia como importantes ingredientes da educação.
Inspirou as teorias mais modernas da didática, como o construtivismo e também as bases teóricas dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Mas seu grande mérito foi ter sido um dos primeiros a chamar a atenção para a capacidade de pensar dos alunos.
	Uma das principais lições deixadas por John Dewey é a de que, não havendo separação entre vida e educação, esta deve preparar para a vida, promovendo seu constante desenvolvimento. Como ele dizia, "as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo". 
Tornando as coisas interessantes. 
Interesse indireto, mediato, transferido.
Interesse verdadeiro.
Esforço, atividade mental e motivação.
Esforço, como interesse, só pode existir em relação a um curso de ação, a uma ação que tome tempo para se concluir, que passe por uma serie de estágios. Em vista de um fim a atingir, o esforço não é mais que uma tensão momentânea ou uma sucessão de tenções. 
[...] o esforço, a vontade de despender energia passa a ser a medida do valor que tem para a pessoa determinada ação. Mostra que a pessoa por ela realmente se preocupa. 
O principio que desejamos assentar é que o esforço não tem significação como simples esforço, mas pela relação com uma atividade cujo progresso ele promova: tudo dependerá do fim a ser atingido. 
A prática do esforço é a vitória de uma inclinação sobre outra. A emoção do esforço, de tensão, é um apelo para pensar, para considerar, refletir, examinar o assunto. Sob essas circunstâncias, vale a pena o fim? Ou há outra coisa melhor a tentar? 
As atividades passadas para a criança devem ser educativas, que estimulem a sua ação reflexiva e que desperte o seu interesse, pois não adianta encher a criança de tarefas as quais elas sejam “obrigadas” a fazer pelo professor, ou com o intuito de uma recompensa, isso só irar prejudicar o seu desenvolvimento.
Esforço, atividade mental e motivação.
Para que essas atividades que em muitos acasos se tornam desinteressante para a criança ela precisa de um motivo, uma motivação.
Motivo é o nome que recebe o fim, quando o consideramos em vista da influência que ele tem sobre a nossa ação, do seu poder de nos mover.
Nas práticas educativas a motivação é de grande importância, porém por algum tempo ela foi negada e acreditava-se que o respeito pelo professor, medo de castigos eram suficientes para fazer com que as crianças fizessem suas tarefas. 
"O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de métodos sistematizados, por mais corretos que sejam, pode obter" 
John Dewey (1859-1952)

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