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Família Parvoviridae Gênero Parvovirus Características Gerais Pequenos vírus – 21 nm Partículas virais icosaédricas Não possuem envelope Características gerais DNA linear de fita simples Capsídeo Proteínas VP1 e VP2 Proteínas não estruturais NS1 e NS2 • ADSORÇÃO ÀS CÉLULAS • PENETRAÇÃO - ENDOCITOSE • DESNUDAMENTO - DESCAPSIDAÇÃO • SÍNTESE DO ÁCIDO NUCLÉICO E DAS PROTEÍNAS • MATURAÇÃO - MONTAGEM • LIBERAÇÃO Replicação viral ADSORÇÃO ✓ Os vírus possuem sítios reativos em sua superfície que interage com receptores específicos na célula hospedeira. Transferrina. ✓ Especificidade da interação define e limita o tipo de célula hospedeira que pode ser infectada. 17 ENDOCITOSE e DESCAPSIDAÇÃO ➢Vírus não envelopados entram na célula por um processo de endocitose que envolve a invaginação da membrana da célula hospedeira e formação de uma vesícula dentro do citoplasma da célula. ➢O ácido nucleico viral e libertado no citoplasma da célula infectada. TRANSCRIÇÃO, REPLICAÇÃO MONTAGEM E LIBERAÇÃO ✓O ácido nucléico é sintetizado no núcleo da célula infectada. ✓A síntese de proteínas virais ocorre no citoplasma da célula infectada. ✓O novo ácido nucleico e as cápsides são montadas de maneira a formar vírus completos. ✓Os novos vírus são libertados a partir da célula hospedeira e circulam no interior do hospedeiro. Parvovírus Panleucopenia felina Parvovirose canina Parvovirose suína Doença aleutiana do visão ou enterite da marta Panleucopenia felina Gênero Parvovirus Panleucopenia felina Infecção viral aguda Altamente infecciosa Incubação: 4 dias Sinais clínicos Febre (40-45°C) Anorexia Depressão Vômito Diarreia Desidratação Alta mortalidade Panleucopenia felina Distribuição Mundial Mortalidade 80% Transmissão Urina, fezes, secreções corpóreas Fômites Via oral, respiratória, vertical Panleucopenia felina Reservatório Gatos Excretam o vírus na urina, fezes e secreções corpóreas Vírus da panleucopenia felina Propriedades fisicoquímicas Resistentes ao calor Inativados a 80°C / 2h Sensível ao hipoclorito de sódio (0,2%) Sistema de cultura Cultivo em células primárias de rim felino Cultivo em células de linhagem Panleucopenia felina Patogenia Multiplica-se em células do epitélio intestinal, medula óssea e células linfoides. Migra para timo, baço, linfonodos mesentéricos e líquido cerebroespinhal. Leucopenia grave. Persistência nos rins por mais de um ano. Necrose do epitélio das criptas intestinais e erosão das vilosidades. Diagnóstico Panleucopenia felina Sinais clínicos Anorexia, vômito, diarréia (fezes com muco e traços de sangue). Anemia Febre alta Laboratorial Hematológico: leucopenia Imunológico: sorologia, imunofluorescência Isolamento do vírus ▪ Amostras: urina, fezes Diagnóstico – Panleucopenia felina Detecção do vírus ▪ Isolamento do vírus em cultura de células Panleucopenia felina Tratamento e Controle Não há tratamento eficaz Transfusão Aplicação de antissoro VACINAÇÃO!!!!! Parvovirose canina Gênero Parvovirus Parvovirose canina Infecção viral aguda Altamente infecciosa Sinais clínicos Anorexia Depressão Vômito Diarréia Desidratação Alta mortalidade Parvovirose canina Propriedades antigênicas Capsídeo viral 4 polipeptídios Tipo 1 – não patogênico Tipo 2 – patogênico Tipo 2a Tipo 2b Parvovirose canina Propriedades fisicoquímicas Resistente a extremos de temperatura, desinfetantes Estável pH 3.0 Sistema de cultura Cultivo em células primárias de pulmão e rim fetal canino ou felino Cultivo em células de linhagem Linhagem canina A72 Linhagem felina NLFK Parvovirose canina Reservatório Cão Gato Parvovirose canina Distribuição Mundial Transmissão Água e alimentos contaminados com fezes Oral ou respiratória Parvovirose canina Excreção fecal do vírus 3° dia – 12° dia pico 4°-7° Intestino necrose das criptas e atrofia das vilosidades estreitamento do lúmen intestinal, congestão, hemorragia. Miocardite Patogenia Após penetração, a replicação é observada no timo, linfonodos retrofaríngeos, linfonodos mesentéricos e baço Parvovirose canina Patogenia Lesões macroscópicas Jejuno / íleo: congestão e hemorragia Estreitamento do lúmen intestinal Linfonodos mesentéricos aumentados e edemaciados Parvovirose canina Patogenia Lesões microscópicas Intestino delgado ▪ Necrose das criptas epiteliais ▪ Atrofia das vilosidades do epitélio ▪ Inclusões nas células das criptas Miocárdio ▪ Perda das miofibrilas ▪ Necrose multifocal ▪ Infiltração de células mononucleares Parvovirose canina Diagnóstico Parvovirose canina Sinais clínicos Laboratorial Histopatológico Imunológico Hemaglutinação fecal ELISA Sorologia Detecção do vírus Microbiológico, imunológico ou molecular Diagnóstico - Parvovirose canina Detecção do vírus nas fezes ▪ Microbiológico ▪ Isolamento do vírus em cultura de células Diagnóstico Parvovirose canina Detecção do vírus nas fezes ▪ Ensaio imunoenzimático ▪ Kit SNAP Parvovirose canina Tratamento e Controle Suporte Soro hiperimune Antibióticos (infecções secundárias) Vacinação Higiene Isolamento dos animais infectados Influência da imunização passiva anticorpos maternos 2 4 6 8 10 12 * * * * * * A n ti c o rp o p a ss iv o Semanas após o nascimento Janela de susceptibilidade Parvovirose suína Gênero Parvovirus Parvovirose suína Sinais clínicos Falha reprodutiva Lesões cutâneas Morte fetal / mumificação Parvovirose suína Propriedades antigênicas Capsídeo viral 3 polipeptídios Parvovirose suína Propriedades fisicoquímicas Estável pH 3.0 Inativado por calor 73°C/30min, hipoclorito de sódio 0,5% Resistente a extremos de temperatura, desinfetantes Sistema de cultura Cultivo em células primárias de testículo ou rim fetal suíno Parvovirose suína Reservatório Suíno Parvovirose suína Distribuição Mundial Transmissão Água e alimentos contaminados com fezes Oral ou respiratória Transplacentária Patogenia - Parvovirose suína Transmissão oronasal Contato com fezes ou restos de aborto Viremia (3-5 d) Transmissão transplacentária (14 d) Replicação tecido linfoide A infecção transplacentária pode não ocorrer simultaneamente. O vírus é transmitido de um feto para outro. Diagnóstico Parvovirose suína Sinais clínicos Laboratorial Imunológico Hemaglutinação PCR Amostras: fetos abortados, placenta Parvovirose suína Tratamento e Controle Não há tratamento eficaz Vacinação Higiene Isolamento dos animais infectados Enterite dos mustelídeos Gênero Parvovirus Enterite dos mustelídeos Doença crônica e progressiva Sinais clínicos Anorexia Anemia Hemorragia Enterite dos mustelídeos Propriedades fisicoquímicas Inativado por hipoclorito de sódio 0,5% Sistema de cultura Cultivo em células primárias de testículo ou rim fetal de marta Cultivo emcélulas de linhagem de rim felino Enterite dos mustelídeos Transmissão oral ou respiratória Fontes Fômites contaminados com sangue, saliva, fezes e urina Reservatório Mustelídeos Enterite dos mustelídeos Diagnóstico laboratorial Imunológico Imunofluorescência Tratamento e Controle Não há tratamento eficaz Não há vacina Isolamento dos animais infectados
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