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Relatório de Laboratório – Física Experimental Curso: Engenharia de Controle e Automação Disciplina: Física Experimental Titulo da experiência: O MRU em trilho de ar, utilizando cerca ativadora, um sensor e 10 registros Autor do relatório: Fernando Linhares Marques Equipe: Fernando Linhares, Tiago Xavier, Marcus Henrique e Kayo Autuori 1. Resumo Este relatório tem como intuito analisar o movimento realizado por um corpo, nesse caso foi utilizado um carrinho sobre um trilho de ar. Este tipo de carrinho é utilizado para experimentos pois considera-se o atrito nulo. Em virtude do trilho de ar, o carrinho flutua. O movimento analisado é o MOVIMENTO RETÍLINEO VARIADO(MRU). Este movimento é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade constante. Diz-se que o móvel percorreu distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. No MRU a velocidade média assim como sua velocidade instantânea são iguais 2 .Introdução O carrinho possui uma régua de acrílico com 10 registros de 18 em 18mm. Esses registros possuem uma parte translucida e uma parte opaca. Quando o carrinho se movimenta sobre o trilho os sensores fotossensíveis são ativados. Quando o carrinho passa pelos sensores, a régua de registros funciona com ponto de referência onde a luz passa pela parte translucida e não passa pela parte opaca, com isso é possível determinar o tempo em que cada registro passou pelo sensor. Para obter dados para a análise do movimento, colocamos o carrinho na posição de zero milímetros. Ligamos o conjunto na eletricidade, posicionamos os sensores e acionamos a bobina elétrica que impulsiona o carrinho. O carrinho percorre toda extensão do trilho e os sensores crornometraram o tempo em que o carrinho passou por todos os 10 registros. Após essa operação podemos construir a tabela que possui o espaço de cada registro em relação ao ponto zero e o tempo em que o carrinho passou no resgistro em relação a 0 segundos. S t S1 – 0,018m T1 – 0,103095s S2 – 0,036m T2 – 0,20619s S3 – 0,054m T3 – 0,309285s S4 – 0,072m T4 – 0,41238s S5 – 0,09m T5 – 0,515475s S6 – 0,108m T6 – 0,61857s S7 – 0,126m T7 – 0,721665s S8 – 0,144m T8 – 0,82476s S9 – 0,162m T9 – 0,927855s S10 – 0,18m T10 – 1,03095s Tabela 1 3. Experimental: 1º Passo A parir da Tabela 1 podemos calcular a velocidade média do movimento e criar um gráfico que represente isso. Sabemos que a fórmula de velocidade média se dá por Vm=∆S/∆t. Com isso podemos completar a tabela. O ∆S é de 18mm. Então Vm será: Vm=0,018m/0,103095s = 0,17m/s S t ∆t Vm(m/s) S1 – 0,018m T1 – 0,103095s 0,103095s 0,17 S2 – 0,036m T2 – 0,20619s 0,103095s 0,17 S3 – 0,054m T3 – 0,309285s 0,103095s 0,17 S4 – 0,072m T4 – 0,41238s 0,103095s 0,17 S5 – 0,09m T5 – 0,515475s 0,103095s 0,17 S6 – 0,108m T6 – 0,61857s 0,103095s 0,17 S7 – 0,126m T7 – 0,721665s 0,103095s 0,17 S8 – 0,144m T8 – 0,82476s 0,103095s 0,17 S9 – 0,162m T9 – 0,927855s 0,103095s 0,17 S10 – 0,18m T10 – 1,03095s 0,103095s 0,17 Tabela 2 Para analisar melhor iremos contruir um gráfico de Vm versus t. Gráfico 1 Podemos observar que o movimento se trata de um Movimento Retílino Variado. Onde a velocidade é constante porém o espaço não. Quando a velocidade é constante a aceleração é zero. 2º Passo O seguinte gráfico basea-se em S vesus t. Gráfico 2 Neste gráfico podemos chegar a conclusão que quando o tempo aumenta o espaço aumenta também. 4. Conclusão 1º Passo A partir da Tabela 1 é possível se determinar a velocidade média do carrinho. O espaço entre os registro é de 0,018m e o espaço de tempo em que os registros passam pelos sensores é de 0,103095s. Utilizando a fórmula da velocidade média Vm=∆S/∆t: Vm=0,018m/0,103095s = 0,17m/s O Gráfico 1 mostra que trata-se de um movimento retlíneo uniforme(MRU). A velocidade é constante. Ao passar o tempo ela não varia e por isso temos no gráfico uma reta horizontal ao eixo x, o que determina uma constante. 2º Passo O gráfico 2 tem como dados S versus t. Neste gráfico temos uma proporcionalidade. Com o aumento do tempo temos o aumento do espaço percorrido, fato que determina o movimento como MRU. Temos uma reta que representa uma equação do primeiro grau. Como trata-se de um MRU a aceleração é zero. Podemos verificar isso prolongando o gráfico e observando que a linha continua reta. Gráfico 3 Matemáticamente é possível verificar-se que este é um MRU. Não é possível traçar uma tangente, isso acontece porque não temos como traçar uma tangente em uma reta. Como o espaço aumenta quando o tempo aumenta podemos determinar uma fórmula para espaço. S= 0,174596t Partindo da equação de definição da velocidade v = ∆S/∆t com ∆S = S - S0, se obtem S = S0 + v∆t, e assim determinamos a equação horária deste MRU. S = S0 + 0,17∆t ___________________________________________________ FERNANDO LINHARES MARQUES – 201308139616 11 de Maio de 2014
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