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CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA EXPERIMENTAL II Unidade: Sulacap TURMA:3140 Mario Henrique Alves 201403017298 Murilo Berreel Fernandes Neves 201402074824 Professor(a): Tarcilene Heleno Data: 08/05/2015 Dilatação Térmica Alteração no comprimento de um metal por variação de temperatura. Objetivo: Determinar os coeficientes de dilatação térmica linear do material. Materiais Necessários: Kit de dilatação térmica: Tubos Rolha de látex Relógio comparador (medidor da dilatação) Termômetro Conectores diversos Tripé Erlenmeyer Bico de Bunsen ou lamparina Fonte de fogo Introdução téorica: Quando um sólido é submetido a uma variação de temperatura, verifica-se experimentalmente que as suas três dimensões sofrem variações. No entanto, dependendo da geometria do sólido, uma ou até duas dimensões apresentam variações desprezíveis. É o caso dos tubos metálicos finos e longos. A partir de constatações empíricas, podemos afirmar, em termos de dilatação térmica linear que: a) A variação do comprimento é diretamente proporcional a variação de temperatura b) A variação do comprimento é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial c) A variação do comprimento depende do material, ou seja, do coeficiente de dilatação linear do material d) Para o mesmo material, o coeficiente de dilatação depende da faixa de variação da temperatura. Procedimento experimental: - Montamos o tubo no aparato experimental conforme indicava na figura do roteiro. A base do contato do relógio comparador foi apoiada no anel de fixação do tubo; - Foi verificada a temperatura ambiente e após colocar o termômetro na saída do tubo foi zerado o relógio comparador; - Acendemos a lamparina e posicionamos bem próximo ao recipiente de água; - Observamos o deslocamento do ponteiro do micrometro.Quando o aquecimento do tubo estabilizou, depois de certo tempo, anotamos o valor do deslocamento do ponteiro e a temperatura final que o sistema estabilizou; - Calculamos o valor do coeficiente de dilatação do tubo com os dados acima; - A partir dos valores do coeficiente de dilatação linear, descobrimos o provável material utilizado; RESFRIANDO Depois que as medidas foram realizadas, retiramos a fonte de calor. O sistema começou a esfriar. Durante o esfriamento coletamos os valores da temperatura e do deslocamento do ponteiro do relógio comparador. Medições: Comprimento inicial: 57 cm Temperatura inicial: 250C Temperatura final 960C Variação de temperatura:710C Valor da dilatação: 45x10-5 ∆L = ∝ . L0 . ∆T Provável material utilizado no experimento: TUNGSTÊNIO Medições no resfriamento: Dilatação Temperatura final Variação de temperatura 43x10-5 900C -60C 42 x10-5 850C -110C 41 x10-5 800C -160C 37 x10-5 750C -210C 34 x10-5 700C -260C 28 x10-5 650C -310C 24 x10-5 600C -360C 20 x10-5 550C -410C 11 x10-5 500C -460C 6. Conclusão: Através deste experimento podemos comprovar na prática o que vimos na teoria, ou seja, a variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial. Vimos também que a variação de comprimento de uma barra também é diretamente proporcional á variação de temperatura. A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui. Como a dilatação resulta em modificação do volume, podemos concluir que a mesma influi também na densidade das substâncias (d=m/V). Um desses resultados observa-se na formação dos ventos. O ar, quando aquecido, dilata-se e, por ter então menor densidade, sobe. Quando esfriar irá descer.
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