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Vo por incrementos cada vez menores. Vmax [S] Vo insignificantes. Vmax é atingida E estiverem na forma ES e a [E] livre é insignificante, então, E saturada com o S e V não com de [S]. * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA Victor Henri (1903): E + S ES 1913 Leonor Michaelis -Enzimologista Maud Menten - Pediatra E + S K1 K-1 ES Kp E + P Etapa rápida Etapa lenta * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA Cinética Enzimática Determinar as constantes de afinidade do S e dos inibidores; Conhecer as condições ótimas da catálise; Ajuda a elucidar os mecanismos de reação; Determinar a função de uma determinada enzima em uma rota metabólica. * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA Afinidade da enzima ao substrato. Km depende: aspectos específicos do mecanismo de reação; n° de passos da reação; velocidades relativas dos passos individuais. * * * ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA Vmax: Vmax = Kp[Et] Vmax = K3[Et] * * * Enzimas – ordem da reação Quando a formação de P for proporcional à [S] a velocidade da reação é de 1a ORDEM Quando a velocidade da reação independe da [S] a reação é de ORDEM ZERO [S] [S] <<Km v = Vmax v = K[S] [S] [S]>>Km * * * ENZIMAS – MÉTODOS GRÁFICOS Gráfico dos Recíprocos de Lineweaver-Burk * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática. * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA Inibidor competitivo concorre com o S pelo sitio ativo da E livre. I análogo não metabolizável, derivado de um S verdadeiro, S substituto da E ou um P da reação. Km aparente da enzima * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA Michaelis-Menten Lineweaver-Burk * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA 1- sem inibidor 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA Inibidor não-competitivo se liga reversivelmente, aleatória e independentemente em um sítio que lhe é próprio. * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA E + S ES E + P EI + S EIS KS KI K2 KI KS Lineweaver-Burk Michaelis-Menten * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA 1- sem inibidor 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA Inibidor incompetitivo se liga reversivelmente, em um sítio próprio, ao complexo ES. I não tem semelhança estrutural com o S I favorece a formação do ES Km e Vmax da enzima * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA KI Lineweaver-Burk Michaelis-Menten * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA 1- sem inibidor. 2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL I se combina com um grupo funcional, na molécula da E, que é essencial para sua atividade. Podem promover a destruição do grupo funcional Forma-se uma ligação COVALENTE entre o I e a E. Vmax parte da E é completamente removida do sistema e Km permanece a mesma. * * * ENZIMAS – INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL Graficando Vmax vs a quantidade total de E adicionada ao meio de reação em presença de I. * * * ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS Não obedecem a cinética de Michaelis-Menten. Controlam a etapa limitante em uma cadeia de reações enzimáticas. Tem sua atividade catalítica aumentada ou diminuída em resposta a determinados sinais, moléculas sinalizadoras (pequenos metabólicos ou cofatores). Classes de enzimas reguladoras: Enzimas alostéricas; Enzimas reguladas pela modificação covalente reversível. * * * Enzima alostérica O termo alostérico deriva das palavras em grego allos “outros” e stereos “forma”. Assim, enzimas alostéricas são aquelas que possuem outras formas após a união com os moduladores. Os modulares das enzimas alostéricas podem ser inibidores ou estimuladores. As enzimas alostéricas possuem mais de uma subunidade. Quando o modulador se liga em uma subunidade da enzima todas as outras subunidades também sofrem a mudança conformacional. * * * ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS Enzimas alostéricas Funcionam através da ligação não-covalente e reversível de um metabólito regulador chamado modulador; Moduladores podem ser inibidores ou ativadores; São maiores e mais complexas, possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas. Enzimas reguladas pela modificação covalente reversível Grupos químicos são ligados covalentemente e removidos da enzima reguladora por enzimas ≠, podem ser: fosfato, adenosina monofosfato, grupos metil, etc. * * * ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS 1- Comportamento tipo Michaelis-Menten. 2- Comportamento Alostérico. * * * * * * Enzimas Livres versus Enzimas Imobilizadas Imobilizadas Reutilização Maior estabilidade (faixas mais amplas de pH e temperatura) Menor interferência de inibidores e/ou ativadores Livres Instabilidade Rápida perda da atividade catalítica Não podem ser recuperadas ENZIMAS - IMOBILIZADAS * * * A enzima livre é imobilizada em um suporte inerte como vidro poroso, bentonite, etc. O principal interesse em imobilizar uma enzima é obter um biocatalisador com atividade e estabilidade que não sejam afetadas durante o processo, em comparação à sua forma livre. ENZIMAS - IMOBILIZADAS * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Propriedades de Enzimas Imobilizadas Efeitos sobre a atividade enzimática: Modificação da estrutura tridimensional; Modificação do microambiente; Fenômenos de difusão no interior do complexo. * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Medida da atividade: Atividade da enzima imobilizada é mais fraca que a das enzima nativa, mas a estabilidade é maior. Influencia das condições operacionais: pH e temperatura desnaturação parcial ou total da proteína; imobilizada resistem melhor a variações de pH e tratamentos térmicos; Obs: origem da enzima, suporte utilizado e método de fixação * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Aplicações de Enzimas Imobilizadas Aplicações analíticas: Facilita automatização das cadeias de dosagem e simplifica as manipulações. Biossensores: Imobilização de colinesterase e anticorpos sobre cristal piezelétrico utilizadas na detecção de pesticidas organofosforados; Reatores para análise cromatográfica; Kits para titulações e imunoensaios. * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Indústria de alimentos: Glicose isomerase fixada para a produção de xaropes com alto teor de frutose; Celulase Conversão de celulose em açúcares solúveis; Imobilização de fermento de pão (Sacharomices cerevisae) álcoois enantiomericamente puros. Uso Industrial: Fonte para produção de penicilinas sintéticas. * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Lipases imobilizadas: Imobilizadas em organo-gel utilizadas na esterificação do ácido oléico com n-pentanol; Imobilizadas em carvão de coco, bauxita e gel de ágar utilizadas na transformação de óleo de soja em biodisel. Aplicações na medicina: Hidrogel contendo enzimas imobilizadas Substrato presente - conversão enzimática - produto muda a conformação do hidrogel liberação da droga. * * * ENZIMAS - IMOBILIZADAS Em desenvolvimento: Estudos de filtros que utilizam enzimas imobilizadas na superfície do meio filtrante para o tratamento do ar dos ambientes. Recentes avanços na imobilização de enzimas por argilas, utilizadas em bioremediação. Estudos em desenvolvimento: imobilização, estabilização e aplicação da enzima esterase, de rim de porco, na síntese de produtos de interesse farmacêutico. * * * ENZIMAS