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Plano de Aula: Tipos de Argumentos 
REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0267 
Título 
Tipos de Argumentos 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Construção da Argumentação Jurídica: Tipos de Argumentos (Continuação) 
Objetivos 
- Permitir ao graduando de Direito exercitar o uso das técnicas argumentativas, com construção de 
argumentos bem fundamentados, que sustentem a tese proposta. 
- Propiciar aos alunos de Direito a produção de uma argumentação jurídica de forma clara, coesa, 
coerente e persuasiva. 
- Elaborar uma tese e selecionar os argumentos que devem compor o corpo textual da argumentação. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Tipos de argumentos: 
 1.1 Argumento de Prova 
 1.2 Argumento a fortiori 
 1.3 Argumento a contrario sensu 
 1.4 Argumento pelo absurdo e pelo ridículo 
2. Elaboração de uma tese e seleção dos argumentos que devem compor a corpo textual da 
argumentação. 
3. Abordagem das características textuais do texto argumentativo e informações linguísticas relevantes, 
como: tempo verbal, conectores discursivo-argumentativos, paragrafação, dentre outras. 
Aplicação Prática Teórica 
 Para uma argumentação jurídica consistente, o operador do Direito deve recorrer a estratégias 
discursivo-argumentativas que expressem a interpretação sobre uma questão do Direito, inserida em um 
contexto espacial e temporal. 
 Primeiramente, ao analisar o caso concreto, deve-se procurar considerar o contexto em que 
ocorreu a situação fática, como os fatos, as circunstâncias em que eles ocorreram, as provas e/ou 
indícios e, em seguida, transformar esses elementos em teses e argumentos, tendo como embasamento 
legal as fontes do Direito para uma melhor aceitação da tese principal a ser defendida. 
 
 
 
 Questão 1 
 A partir do caso concreto abaixo, redija uma argumentação jurídica, em quatro parágrafos, no 
mínimo. Os tipos de argumentos são de sua livre escolha. 
Caso Concreto 
 Fernanda Lopes foi fazer compras no supermercado Pé na Areia, localizado na Avenida Raul 
Pompeia, 350, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 2015. 
 Segundo José Paulo Lopes, marido da vítima, quando sua esposa Fernanda Lopes fazia 
compras no estabelecimento, escorregou em produtos de limpeza derramados pelo chão do 
supermercado e, em decorrência dessa queda, veio a falecer. 
 Ao cair, Fernanda Lopes, esbarrou em uma prateleira e várias latas de óleo caíram sobre ela, 
tendo uma delas atingido a sua cabeça. Após o acidente, ao tentar levantar-se, sentiu-se mal e com fortes 
dores na cabeça, não conseguindo locomover-se. 
 A vítima foi levada para a sala de primeiros socorros do estabelecimento, na qual uma atendente 
lhe disse que ficasse em repouso até sentir-se melhor. Vinte e cinco minutos depois, vendo que a mãe 
não apresentava melhoras, a filha Joana Lopes, 17 anos, que a acompanhava, solicitou a presença de 
um médico para examinar a mãe dela. Passadas três horas de espera, a filha percebeu que nenhuma 
assistência médica havia sido ainda providenciada pelo superm ercado e exigiu do gerente do 
supermercado que a mãe fosse levada a um hospital, ao qual a acidentada já chegou em estado 
fulminante, em consequência da hemorragia cerebral, provocada pelo forte impacto da lata de óleo em 
sua cabeça. 
 De acordo com os médicos que a socorreram, a demora no pronto atendimento agravou o 
quadro hemorrágico da vítima e não foi possível salvá-la. Para o marido, sua mulher morreu por dupla 
negligência do supermercado: primeiro por conta da queda causada pelos produtos de limpeza 
esparramados pelo chão e, segundo, pela demora em oferecer socorro à sua mulher. (Adaptado) 
Orientações jurídicas para a sua argumentação 
Código de Defesa do Consumidor 
Art. 6 - São direitos básicos do consumidor: 
 I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento 
de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; 
 VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação 
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por 
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
Código Civil 
Art. 1.784 - Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. 
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará -lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por 
sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar 
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Observação: 
Siga este esquema para melhor aprimoramento do seu texto: 
 Tese propriamente dita: ponto de partida 
 Argumento 1 + Argumento 2 + Argumento 3 + Argumento 4 
 Conclusão 
 
Questão 2: Objetiva. 
1. Identifique o tipo de argumento utilizado no parágrafo abaixo: 
 
 Se a lei exige, dos Promotores de Justiça que, nas denúncias, discriminem as ações de cada um 
dos acusados, com mais razão deve-se exigir que o Magistrado as individualize, na sentença. 
(A) Autoridade. 
(B) Causa e consequência. 
(C) Senso Comum. 
(D) A fortiori. 
(E) Oposição Restritiva.

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