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Texto 1 - Nutrição Animal - Introdução Conceitos Gerais

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NUTRIÇÃO ANIMAL 
INTRODUÇÃO – CONCEITOS GERAIS
INTRODUÇÃO
A produtividade animal depende, de maneira decisiva, do aproveitamento dos nutrientes ingeridos através da alimentação, bem como da sanidade, manejo e potencial genético dos animais. Conhecer os princípios básicos que regem os mecanismos de interação entre os alimentos e os animais, as fontes de alimentos disponíveis e suas combinações para o fornecimento dos nutrientes aos animais se constituem em pontos fundamentais ao qual se destina a disciplina de Nutrição Animal.
1 – CONCEITOS BÁSICOS
1.1 Nutrição:
É a ciência que estuda os fenômenos físicos, químicos e biológicos mediante os quais os alimentos ingeridos pelos animais são digeridos e os produtos da digestão são absorvidos e metabolizados para atender suas exigências de manutenção e produção. A nutrição, juntamente com a genética, sanidade e manejo constitui a base que irá determinar a produtividade dos animais economicamente explorados.
1.2 Alimentação:
É um ramo da nutrição, envolvendo a escolha, preparo e fornecimento do alimento aos animais. É o ato ou efeito de alimentar-se, constituído pelo conjunto de substâncias de que um indivíduo costuma ingerir.
1.3 Alimento ou Forragem:
É todo o ingrediente presente na dieta ou substâncias que podem ser ingeridas, parcialmente ou totalmente digeridas e assimiladas, constituídas por produtos de origem animal, vegetal, de subprodutos preparados a partir destes; como também de substâncias sintéticas (uréia, por exemplo) utilizadas para suplementar os alimentos naturais, contribuindo para manutenção e produção dos animais. Os alimentos não têm a mesma composição e não são completos, significando que sempre haverá deficiência ou excesso de algum nutriente. Exceção: ovo e leite para uma determinada fase da vida do animal.
1.4 Suplementos:
Alimentos utilizados, normalmente associados com outros, com o intuito de melhorar o balanço nutritivo. Podem ser energéticos, protéicos, minerais ou vitamínicos.
1.5 Nutrientes:
Constituintes dos alimentos, de igual ou semelhante composição química que auxiliam na manutenção da vida e produção. São compostos químicos ou grupos de compostos que, quando ingeridos podem ser aproveitados no organismo animal, preenchendo alguma fração nutricional, isto é, são utilizados na síntese de algum composto do organismo animal ou queimados para a produção de energia.
1.6 Nutriente Digestível:
É a fração possível de ser digerida pelo animal, ou seja, a fração que não é eliminada nas fezes. Alimentos com a mesma composição bruta, mas com coeficientes de digestibilidade distintos, terão aproveitamentos diferentes.
	Exemplo:
	Alimento 1
	Alimento 2
	Proteína Bruta
	10 %
	10 %
	Coef. de Digestibilidade
	70 %
	50 %
	Proteína Digestível
	7 %
	5 %
1.7 NDT = Nutriente Digestível Total (%):
É uma das formas de expressar a concentração energética dos alimentos e representa o somatório das frações orgânicas digestíveis, fazendo-se a correção para a fração gordura.
% NDT = PD + FD + ENND + (EED * 2,25)
Exceção: Matéria Mineral (fração inorgânica)
* A gordura (Extrato Etéreo) libera aproximadamente 9 kcal de EB/g, enquanto os demais
componentes orgânicos (Proteína Bruta, Fibra Bruta e Extrativos Não-Nitrogenados) liberam aproximadamente 4 kcal de EB/g, o que confere um fator de correção de 2,25.
1.8 Digestibilidade:
Consiste da fração do alimento aparentemente aproveitada pelo animal, ou seja, a diferença entre a quantidade ingerida e a quantidade excretada nas fezes.
1.9 Degradabilidade ruminal:
Estima o desaparecimento do substrato (alimento), quer seja por degradação microbiana, hidrólise ou simples solubilização.
1.10 Ração:
Total de alimento, incluindo água, consumido por um animal num período de 24 horas. Na literatura encontra-se a palavra dieta como sinônimo de ração, muito embora o termo dieta também se refere a enumeração dos alimentos que compõem a ração.
1.10.1 Requisitos básicos da composição e apresentação das rações:
A ração deve cobrir as necessidades nutricionais tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo.
Ex: Em aves não se deve verificar apenas a quantidade de proteína bruta ou digestível da dieta, mas também os aminoácidos essenciais que são incapazes de serem sintetizados numa velocidade suficiente para atender a demanda biológica por proteína. 
A ração deve ser fisiológica, os alimentos que a compõem devem ser adequados para cada animal, para um perfeito funcionamento do aparelho digestivo. Exemplos:
Uma ração para ruminantes deve conter alimentos ricos em fibra, para que o processo de ruminação e movimentos peristálticos não sejam alterados. 
Para suínos a ração não pode ser excessivamente fibrosa devido à baixa capacidade de digestão da celulose. Apenas recomenda-se maior quantidade de fibras para suínos quando a ração é destinada para porcas no terço final de gestação.
A ração deve ser higiênica. Os alimentos devem estar em boas condições, sem sofrer fermentações indesejáveis ou outras alterações que ponham em risco a saúde do animal. Se os grãos ricos em gordura forem triturados, haverá a exposição do conteúdo celular à presença de O2 ativando a enzima lipase, o que causa a oxidação e deterioração do produto. Ex: Farelo de arroz integral: a presença de gordura no farelo de arroz integral favorece a rancificação. Na ocorrência desta, haverá redução na palatabilidade e, conseqüentemente no consumo, além de redução do aporte de vitaminas lipossolúveis.
1.11 Ração Balanceada:
Total de alimento que um animal consome em 24 horas, capaz de atender às suas exigências nutricionais. Portanto a ração deve conter todos os nutrientes exigidos pelo animal para satisfazer um determinado requerimento fisiológico (mantença, lactação, etc).
1.12 Dieta:
Normalmente se refere à enumeração dos alimentos que o animal ingere.
1.13 Refeição:
Parte da ração distribuída e consumida de cada vez. Quanto maior o número de refeições a serem oferecidas, maior será a eficiência de utilização do alimento.
1.14 Normas ou Tabelas de Alimentação:
Guias indispensáveis para a correta formulação das rações. As normas descrevem as quantidades de nutrientes que os animais necessitam bem como fornecem a composição nutricional dos alimentos. Nelas se encontram as especificações das quantidades dos nutrientes que devem ser incluídos nas rações de acordo com a espécie, categoria, sexo, peso vivo, nível de produção, etc. As normas mais utilizadas são: NRC (National Research Council) e AFRC (Agricultural Research Council), CSIRO, Andriguetto et al. (forma resumida e traduzida do NRC), Viçosa, etc.
1.15 Exigência Nutricional:
As exigências nutricionais são especificações das quantidades de nutrientes que devem ser incluídos nas rações de acordo com a espécie animal, categoria, sexo, peso vivo, condição corporal, propósito de ganho, etc. Os valores são encontrados em tabelas, cujos dados são provenientes de trabalhos de pesquisa, normalmente efetuados em outras condições, que não as nossas.
Comparação das exigências nutricionais de espécies de animais em crescimento segundo NRC:
	Frangos de Corte (NRC 1994)
	Bovinos de Corte (NRC 1984 e 1989)
	Energia (EM)
	Energia (ED, EM, EL, NDT)
	Proteína Bruta
	Proteína Bruta: PDR e PNDR
	Aminoácidos: “H I L L M A FE TRI TRE VA”
	_
	Vitaminas Lipossolúveis: A D E K
	Vitaminas Lipossolúveis (eventualmente)
	Vitaminas Hidrossolúveis: C e “B”
	_
	Minerais
	Minerais
Estas diferenças são devidas ao fato de que na fermentação microbiana do rúmen ocorre:
a) Síntese de proteína microbiana a partir de proteína e de outras fontes de nitrogênio da dieta.
b) Síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K.
c) Melhor aproveitamento de CHO estruturais: celulose e hemicelulose
Essas tabelas são periodicamente revisadas e fornecem indicaçõesbaseadas na média das populações de uma determinada espécie animal, embora admite-se que os animais têm comportamento próprio.
2 - CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS
De acordo com as Tabelas de Composição dos Alimentos da América Latina (Harris et al.,1968), os alimentos são classificados, segundo critérios de utilização e de composição química, em 8 classes:
Forrageiras secas e grosseiras: são produtos com igual ou mais de 18% de fibra bruta na matéria seca (MS) do alimento. Estão representadas pelos fenos de leguminosas e gramíneas, palhas, cascas, forragens (parte aérea com espigas, com palhas ou inflorescências), soqueiras ou resteva (parte aérea sem espigas, sem palhas, sem inflorescências) e outros produtos. Esta classe inclui todas as forrageiras e os volumosos cortados e secos. Forrageiras ou volumosos são pobres em energia líquida por unidade de peso, usualmente devido ao alto conteúdo de fibra; 
Pastagens cultivadas, pastos nativos e forrageiras utilizadas verdes: estão neste grupo todas as forrageiras utilizadas na forma in natura, ou seja, “frescas” e que apresentam igual ou mais que 18% de fibra bruta na MS do alimento;
Silagens: representadas normalmente pelas silagens das plantas de milho, sorgo e de gramíneas como o capim elefante, além de algumas leguminosas;
Alimentos energéticos: são os que contém menos de 20% de proteína e menos que 18% de fibra bruta na MS do alimento;
Suplementos protéicos: são os alimentos que contém menos de 18% de fibra e apresentam 20% ou mais de proteína na MS do alimento;
Suplementos: alimento ou mistura de alimentos utilizada com outro alimento para melhorar seu valor nutritivo. Os suplementos podem ser minerais ou vitamínicos;
Aditivos: substância intencionalmente adicionada ao alimento, com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo. Exemplos: antibióticos, corantes, conservantes, etc.
De uma maneira geral classificam-se os alimentos em:
2.1 Volumosos: 
São alimentos que possuem 18% ou mais de FB na MS do alimento, sendo utilizados de forma significativa na alimentação de ruminantes. Podem ser:
- aquosos: silagens, pastagens, capineiras;
- secos: fenos, restevas e socas.
Exemplo: A pastagem de aveia + azevém, no estádio inicial de desenvolvimento apresenta 14% de MS e cerca de 3% de FB na forma como o alimento se apresenta. Logo, o teor de FB na matéria seca do alimento será de 21,4%
Pastagem de aveia + azevém = 14% MS ------- 3% FB
 100 ------- x
 x = 21,4% de FB na MS
Os alimentos volumosos têm a sua composição bromatológica alterada com o estádio fisiológico. Exemplo (conforme o estádio de desenvolvimento da planta)
	
	Estádio inicial
	Estádio final
	MS =
	15-25%
	> 25%
	PB =
	30%
	3%
	FB =
	20%
	40%
	CHO Solúveis =
	30%
	4%
	EE =
	4%
	4%
	
	
	
	
	( CAROTENO
	( CAROTENO
	
	( VITAMINA E
	( VITAMINA E
	
	( VITAMINA B
	( VITAMINA B
A fração matéria mineral varia com a espécie cultivada, idade da planta, tipo de solo, clima e eventuais adubações.
2.2 Concentrados:
São alimentos com menos de 18% de FB na MS do alimento. Podem ser classificados como energéticos e protéicos. 
 Grãos de cereais e/ou subprodutos
Energéticos
 Óleo de origem animal
 Gorduras (x 2,25)
 Óleo de origem vegetal
Origem vegetal
Protéicos Origem animal
Sintéticos (NNP – ruminantes)
2.2.1 Concentrados energéticos ou alimentos básicos: possuem concentração <20% PB na MS e <18% FB na MS. Caracterizam-se por:
( em Energia (E) (NDT ou ED, EM, EL)
( em fibra bruta (FB)
( em proteína bruta (PB)
Qualidade da proteína geralmente (
Níveis de Minerais e Vitaminas:
- médio em P (bom quando comparado com as forrageiras)
- alto em Tiamina
- baixo em Riboflavina, B12 e ácido pantotênico
- alto em Niacina (porém não é disponível)
- médio em Vitamina E
2.2.2 Concentrados protéicos: Apresentam valores >20% PB na MS do alimento e <18% de FB na MS do alimento. A proteína é um nutriente crítico para animais jovens e de rápido crescimento e para animais adultos de alta produção como vacas em lactação. Os suplementos protéicos são sempre mais caros que os energéticos, e o uso inadequado aumenta o custo de produção.
Monogástricos e pré-ruminantes: é importante a qualidade protéica (aminoácidos), que é a medida da capacidade de fornecer os aminoácidos exigidos pelos animais e que não são sintetizados na mesma velocidade com que são exigidos.
Ruminantes: a necessidade protéica é uma combinação dos requerimentos para nutrir microorganismos e para fornecer aminoácidos adequados ao indivíduo.
Os concentrados protéicos podem estar representados pelos alimentos protéicos de origem vegetal, animal e sintéticos.
- Origem vegetal: sementes oleaginosas e subprodutos
- Origem animal: farinha de carne, farinha de sangue, farinha de penas, resíduos de incubatórios.
- Sintético: uréia, amônia, biureto (duas moléculas de uréia).
2.3 Suplementos minerais:
Estão constituídos pelos minerais que podem se apresentar de forma isolada ou em misturas.
2.4 Suplementos vitamínicos:
Estão constituídos por grupos de vitaminas na forma de complexo ou na forma individual e que tem como objetivo auxiliar na regulação de diversas funções do organismo animal.
2.5 Aditivos:
São ingredientes adicionados na dieta em pequena quantidade com ou sem valor nutritivo, com a finalidade de melhorar o sabor, a coloração, a textura, a conservação, o aroma, etc.
Ex: palatabilizantes, antioxidantes, ionóforos, conservantes, antifúngicos, entre outros.
3 - MÉTODOS UTILIZADOS PARA A ANÁLISE NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
3.1 Método de Weende:
A análise dos alimentos é o ponto de partida para a formulação de rações. Normalmente os alimentos são analisados seguindo a proposta desenvolvida por Stohmann & Henneberg (1864), na Estação Experimental de Weende, Alemanha. O método, conhecido como análise proximal ou Método de Weende, separa os alimentos em frações que contenham substâncias que apresentam alguma propriedade em comum, permitindo análises químicas do grupo. Logo não é uma análise de nutrientes do alimento. O significado nutritivo de cada uma das frações não é muito claro porque cada fração é uma combinação de substâncias das quais algumas representam aporte nutritivo, outras não.
Este método não é totalmente satisfatório principalmente no que diz respeito a determinação da fração fibrosa dos alimentos volumosos. Contudo, até o momento, apesar das críticas feitas ao Método de Weende ainda não surgiu um método substitutivo que seja mais eficiente, econômico e rápido para a análise dos alimentos.
3.1.1 Matéria seca: é o ponto de partida da análise dos alimentos, sendo de suma importância para o nutricionista e para o produtor. A matéria seca de alimentos aquosos é determinada em duas etapas: a primeira é denominada pré-secagem e é feita em estufas, normalmente de ar forçado a uma temperatura de aproximadamente 55°C; a segunda é denominada secagem definitiva. É realizada em estufa a 105°C. Para alimentos como os grãos e farelos normalmente se usa somente a secagem definitiva. Por diferença de 100, estima-se o teor de umidade ou água e, ácidos e bases voláteis, caso estejam presentes no alimento. 
É importante conhecer esta fração porque o valor obtido indicará as condições do produto sob o ponto de vista de conservação. Além do mais, serve como base para comparação do valor nutritivo de dois ou mais alimentos numa mesma época ou em diferentes épocas, regiões, locais. Também éútil no momento de calcular a quantidade de cada alimento que será fornecido aos animais, uma vez que as exigência nutricionais, para ruminantes, referem-se ao consumo de matéria seca.
A composição de um alimento pode ser expressa em termos de como o alimento é oferecido e em base de matéria seca. Muitas vezes a forma de expressar os resultados gera confusão na interpretação e muito se tem feito para unificar as bases de expressão do registro dos resultados das análises. É comum em formulação de rações aplicar a uma amostra verde, a percentagem de um constituinte determinado em base seca. Isto ocorre por falta de esclarecimentos sobre qual base estão expressos os resultados. A matéria seca reflete uma medida que se pode utilizar para comparar amostras em qualquer estação, ano ou umidade. De outra forma, como compararíamos a quantidade de proteína existente na farinha de carne e no leite? 
Para melhor exemplificar este fato, foram utilizadas duas sub-amostras de milho provenientes de uma única amostra e conservadas em dois locais distintos: livre de umidade e em ambiente úmido. Os valores obtidos com relação as diferentes frações foram: 
	
	MS*
	MM*
	PB*
	EE*
	FB*
	ENN*
	Amb. Seco
	94,5
	4,5
	7,3
	4,4
	6,5
	71,8
	Amb. Úmido
	88,0
	4,2
	6,8
	4,1
	6,1
	66,8
*Dados expressos na amostra como é oferecida.
Quando estes resultados são expressos em base de matéria seca, os valores são:
	
	MS*
	MM**
	PB**
	EE**
	FB**
	ENN**
	Amb. Seco
	94,5
	4,8
	7,7
	4,7
	6,9
	75,9
	Amb. Úmido
	88,0
	4,8
	7,7
	4,7
	6,9
	75,9
*Dados expressos na amostra como é oferecida.
**Dados expressos na amostra seca.
A água contida nos alimentos dilui seu valor nutritivo por unidade de peso e aumenta o custo líquido dos nutrientes, se não for tomada alguma medida para compensar sua presença. Alimentos baratos, com alto percentual de água, podem se transformar em alimentos caros pelo custo da conservação, transporte e custo por unidade de nutrientes presentes na matéria seca. 
Para evitar perdas nos alimentos armazenados é necessário manter a umidade a níveis máximos de 14%. Do contrário o alimento poderá ser perdido por ação de mofos ou até mesmo por combustão expontânea.
3.1.2 Matéria mineral: representa o resíduo inorgânico de uma amostra incinerada. Fornece uma indicação da “riqueza mineral” de uma amostra. Isto só será válido se a amostra for de origem animal, permitindo uma estimativa dos teores de Ca e P. No caso de alimentos de origem vegetal, a composição das cinzas é variável, pois alguns alimentos são ricos em sílica, a qual não apresenta valor nutritivo. Por diferença de 100, obtém-se a estimativa de matéria orgânica.
Portanto, serve também para indicar a presença de material mineral adulterante, o que, às vezes, não ocorre de forma intencional e sim pela contaminação com a terra trazida pelo vento ou pelos respingos da chuva. Para reduzir estes efeitos uma alternativa seria lavar o material a ser analisado com água. Isso, as vezes, pode ser difícil porque junto com a terra os carboidratos mais solúveis podem estar sendo lixiviados, acarretando em outro tipo de erro, ou seja, o de subestimar o teor de carboidratos solúveis.
3.1.3 Proteína bruta: é importante conhecer o % de PB dos alimentos, pois além de auxiliar na sua classificação, o fornecimento em excesso de proteína significa a conversão deste nutriente em energia. O método utilizado na estimativa, na verdade, determina o teor de Nitrogênio (N) contido no alimento incluindo o nitrogênio protéico e outros compostos nitrogenados não protéicos como aminas, amidas, nitratos, etc. 
A maior parte do N de uma planta está em forma de aminoácidos formando proteína. A proporção de nitrogênio amínico varia de 52 a 83% do nitrogênio total e, de nitrogênio não protéico, de 23 a 30%. Deste nitrogênio não protéico, cerca de 47 a 64% está na forma de peptídeos e aminoácidos livres.
Um dos defeitos desta metodologia é não considerar que certos compostos nitrogenados não estão disponíveis e o animal não pode utilizá-los. Esta fração de nitrogênio não disponível ocorre naturalmente em muitas forragens sendo mais elevada em leguminosas do que em gramíneas, podendo ser muito elevada em plantas ricas em tanino.
Para a determinação de N, o método parte do princípio que em média, as proteínas apresentam 16% de Nitrogênio, originando um fator de correção de 6,25. Não se utiliza um fator de correção específico para cada alimento, o que pode alterar o valor real da proteína, pois como pode ser observado no quadro abaixo, a % de N na proteína varia de acordo com as distintas fontes protéicas.
Fatores de conversão de N total para as proteínas em diferentes fontes protéicas
	Fontes protéicas
	% de N na proteína
	FC
	Semente de algodão
	18,87
	5,30
	Semente de soja
	17,51
	5,71
	Cevada (grão)
	17,15
	5,83
	Milho (grão)
	16,00
	6,25
	Aveia (grão)
	17,15
	5,83
	Trigo (grão)
	17,15
	5,83
	Ovo
	16,00
	6,25
	Carne
	16,00
	6,25
	Leite
	15,58
	6,38
	Folhas de plantas
	15,00
	6,60
3.1.4 Extrato Etéreo: mede todas as substâncias extraídas pelo solvente orgânico utilizado. Porém, muitas das substâncias solúveis em éter, não apresentam valor energético para os animais. Nesta fração estão incluídos triglicerídios, fosfolipídios, ácidos graxos livres, colesterol, lecitina, vitaminas lipossolúveis, clorofilas, substâncias alcalinas, óleos voláteis, resinas e ceras. Destes, se sabe que as clorofilas, substâncias alcalinas, óleos voláteis, resinas e ceras não apresentam valor nutritivo. 
A gordura é fonte de ácido graxo essencial (linoléico) e de energia, uma vez que fornece 2,25 vezes mais energia que a proteína e os carboidratos.
O teor de gordura afeta a conservação dos alimentos, uma vez que a gordura representa ao mesmo tempo a fração mais energética para os animais e a fração menos estável dos alimentos. Grãos com alto % de gordura, quando inteiros, são estáveis. Porém, quando moídos, estão sujeitos à ativação da lipase pelo calor e umidade, podendo provocar rápida rancificação do material. Com a rancificação, além do gosto desagradável, ocorrem perdas de substâncias como a vitamina A, ou carotenos, bem como de alguns ácidos graxos que são destruídos pela oxidação. As alterações químicas provocadas pela rancificação podem dar origem a substâncias nocivas, como aminas. Quanto maior for o grau de saturação dos ácidos graxos dos alimentos, tanto maior é o risco de ocorrerem alterações. Todas as gorduras das plantas oleaginosas rancificam facilmente. 
3.1.5 Fibra bruta: os constituintes desta fração são: celulose, hemicelulose, lignina e pentosanas, os quais são considerados carboidratos de difícil digestão. A fibra bruta é uma determinação empírica, pois inclui no grupo apenas a celulose e a lignina insolúvel em álcalis. Durante a digestão alcalina, perde-se o aporte de celulose e de lignina, principalmente a fração solúvel em álcalis que farão parte da fração extrativo não nitrogenada. 
Quando da alimentação de monogástricos, a fibra bruta, possui a função principal de auxiliar nos movimentos peristálticos, já que é hidrófila (retém água), ajudando a manter a consistência branda e a umidade das fezes e facilitando sua progressão para o intestino grosso. Para ruminantes é considerada fonte de energia tendo como produtos finais ácidos graxos e gases. 
3.1.6 Extrativo não nitrogenado: esta fração é obtida por diferença e, em razão deste fato, sobre esta análise, recaem todos os erros cometidos durante a realização das demais análises. 
É constituída pela fração solúvel dos alimentos, incluindo amido, açúcares, parte da lignina, hemicelulose e celulose solúvel em álcalis e também vitaminas hidrossolúveis. Do ponto de vista nutricional, é sabido que a hemicelulose, a pectina e a lignina solúveis em álcalis não apresentam as mesmas características nutricionais dos outros compostos pertencentes a esta fração. 
Na maioria das vezes, esta fração é superestimadanos alimentos volumosos, principalmente devido a contaminações por constituintes que deveriam ficar retidos na fração fibra bruta. Nos volumosos o ENN representa em média 40% da MS e nos alimentos concentrados cerca de 70% da MS.
É obtido pelo seguinte cálculo:
ENN = 100 - ( % ÁGUA + %EE + % PB + %FB + %MM)
3.1.7 Vantagens do Método de Weende:
- Prático e de fácil execução;
- Aceitável mundialmente;
- Possibilita o calculo da % de NDT (%FBD + %PBD +%ENND + %EED X 2,25);
- Baixo custo;
- Utilizado em rótulos dos produtos comerciais como níveis de garantia.
3.1.8 Desvantagens do Método de Weende
- Separa o alimento em grupos de substâncias e não em nutrientes;
- Analisa na fração proteína bruta todos os compostos nitrogenados, sendo ou não protéicos;
- O fator de correção do nitrogênio não é específico para cada alimento, e sim 6,25,
considerando que todos os alimentos tenham 16% de nitrogênio;
- Não separa os componentes da fibra bruta;
- Todos os erros aparecem no extrativo não nitrogenado, mesmo sendo de outras frações por ser este calculado por diferença e não determinado;
- Na determinação da matéria mineral alguns sais podem sofrer redução.
3. 2 Método de Van Soest
Na tentativa de resolver o problema com relação à determinação da fração fibrosa, principalmente dos alimentos volumosos, foi proposto em 1967, por Van Soest, um método que fracionasse a fibra em componentes solúveis em detergente neutro e ácido, permitindo a obtenção das frações: Parede Celular (PC) ou Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA) e Lignina em Detergente Ácido (LDA). Por cálculo, é possível estimar os teores de Hemicelulose (FDN - FDA) e de Celulose (FDA - LDA), caracterizando melhor os componentes da fibra bruta. Este método utiliza como critério de separação das frações a solubilidade em soluções detergentes, através da variação do pH.
A partir de uma amostra de alimento (aproximadamente 5 gramas) a matéria seca é dividida em: Fração solúvel incluindo: glicídios solúveis, pectina, amido,
3.2.1 Conteúdo celular (CC): lipídios, maior parte das proteínas, de compostos nitrogenados não protéicos e de outras substâncias solúveis, como cinzas, proteína solúvel, etc. Possui, em média, 95 a 98% de digestibilidade.
3.2.2 Parede celular ou fibra em detergente neutro (PC ou FDN): Fração fibrosa constituída por celulose, hemicelulose, lignina, proteína insolúvel e sílica que são as cinzas insolúveis. Sua digestibilidade é dependente da lignificação da fração FDA.
Obs.: Alto conteúdo de PC pode limitar o consumo em ruminantes, pois tende a aumentar o volume da ração, dando sensação de enchimento ruminal e portanto saciedade ao animal. 
3.2.3 Fibra em detergente ácido (FDA): constituída por celulose, lignina e sílica, nitrogênio lignificado, cutina. 
3.2.4 Lignina em detergente ácido (LAD): constituída por lignina + contaminações por sílica.
3.2.5 Hemicelulose = PC - FAD
3.2.6 Celulose = FAD - LAD
3.3 Digestibilidade:
Esse parâmetro pode ser determinado a partir de ensaios de digestibilidade in vivo ou estimado através de técnicas laboratoriais reconhecidas como técnicas in vitro como a técnica de Tilley & Terry (1963), a técnica de produção de gases descrita por Menke et al., (1979) e por Theodorou et al., (1993) e adaptada por Maurício et al, (1999), bem como pela técnica de simulação do rúmen (RUSITEC) descrita por Czerkawski & Breckenridge (1977) e pelo método dos três estágios descrita por Calsamiglia & Stern (1995), além de outros. A digestibilidade in vivo , descrita por Schneider & Flatt (1975) é o método mais preciso para a determinação da digestibilidade aparente total, porém não permite o estudo da digestão parcial dos alimentos, inviabilizando o entendimento da interação alimento x ecossistema ruminal. Dentre os fatores limitantes desta técnica estão: necessidade de grande quantidade de alimento, de infra- estrutura, de mão-de-obra, de disponibilidade de animais, custo elevado, demorado, baixa repetibilidade, além de proporcionar a avaliação de poucos alimentos por vez. A técnica proposta por Tilley & Terry (1963) apresenta alta correlação com os dados de digestibilidade in vivo para alimentos volumosos de alta até média qualidade. É menos dependente de animais e necessita pequena quantidade de amostra do alimento avaliado, além de permitir a avaliação da digestibilidade de vários alimentos por vez. Possui custo baixo, alta repetibilidade e é mais rápida do que as metodologias in vivo.
A técnica de produção de gases tem sido atualmente reconhecida como uma das melhores técnicas para descrever a cinética fermentativa dos alimentos. A produção de gases é diretamente proporcional à fermentação microbiana do alimento e, como pode ser medida a intervalos freqüentes, permite analisar o modo como ocorre o ataque microbiano na degradação do alimento no rúmen. Assim é possível correlacionar a produção microbiana com a matéria orgânica fermentada. Atualmente se estuda a possibilidade de avaliar o uso de fezes como fonte de inóculo. 
A técnica de três estágios descrita por Calsamiglia & Stern (1995) estuda um parâmetro por vez e depende de enzimas purificadas que oneram o custo da análise. É mais adequada para a estimativa da utilização de diferentes fontes protéicas. 
A digestibilidade aparente é a fração do alimento que desaparece na passagem pelo tubo digestivo e é calculada pela fórmula: 
Digestibilidade aparente = (kg nutriente consumido – kg nutriente fecal) x 100
kg nutriente consumido 
Já para o cálculo da digestibilidade verdadeira são considerados os componentes endógenos (provenientes do organismo animal), como por exemplo a descamação do epitélio intestinal. Esta, geralmente é superior a digestibilidade aparente, porém, na rotina, é um parâmetro menos utilizado. 
Digestibilidade verdadeira = kg nutriente consumido – (kg nutriente fecal – kg nutriente endógeno) X100 
kg nutriente consumido
3.4 Degradabilidade:
É um parâmetro obtido através de técnicas gravimétricas, como a proposta por Mehrez & Orskov (1977) que estima a degradabilidade in situ , ou seja, avalia a degradação dos alimentos ou de frações destes. Amostras de alimentos são colocadas em sacos de náilon, presas à cânula ruminal e suspensas por um fio de náilon em recipientes plásticos que são colocados no interior do rúmen por um determinado tempo, permitindo a livre movimentação das sacolas no seu interior. Os tempos de incubação variam com o tipo de amostra.. Os dados de degradação são normalmente ajustados no modelo matemático proposto por Orskov & Mc Donald (1979): 
p = a + b (1-e-c)
Onde:
p = quantidade de nutriente degradado no tempo t
a = é a intersecção da curva do tempo zero e representa a fração solúvel em água
b = é a fração insolúvel em água mas potencialmente degradável no interior do rúmen
c = taxa de degradação por hora da fração b
e = é o logarítmo natural da constante.
O cálculo da degradabilidade efetiva é feita pela fórmula proposta por McDonald (1981):
De = a + b x c
c + k
Onde:
De = degradabilidade efetiva
K = taxa de passagem
Esta técnica exige a manutenção de animais fistulados no rúmen e apresenta como desvantagens o fato de ainda não existir padronização entre laboratórios além de permitir a contaminação dos alimentos com microorganismos. Outros problemas se referem a maior ou menor abrasividade dos alimentos contra os poros dos sacos de náilon móveis no rúmen, relação quantidade de amostra com a superfície dos sacos, etc. Por outro lado é crescente a procura por técnicas não invasivas e que atendam as exigências das sociedades protetoras dos animais que almejam minimizar a utilização de formas de estudo que venham a ser agressivas aos animais.
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Estufa a 105° C
Água
Matéria seca (MS)
Matéria mineral (MM)
Matéria orgânica (MO)
ENN
(CHO solúveis)
EE
(Gordura bruta)
FB
(CHO estruturais)
PB
(N x 6,25)
Digestão com detergente ácido
ALIMENTO
Digestão com ácido sulfúrico 72%
Insolúvel
(lignina + sílica + cutina)
Solúvel
(celulose)
Insolúvel
(componentes da PC ou FND)
Solúvel
(Conteúdo Celular)
Digestão com detergente neutro
ALIMENTO
Mufla a 600°C
ALIMENTO
Solúvel
(CC +hemicelulose +N da PC)
Insolúvel
(lignocelulose ou FAD)
Lignina perdida por ignição (LAD)
Incineração

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