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Regimento Interno do STM e Lei de Organização da Justiça Militar da União final

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REGIMENTO INTERNO DO STM E LEI DE ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
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SUMÁRIO
Apresentação .............................................................................................3
1. Composições da Estrutura da JMU .............................................................6
1.1. Composição da Justiça Militar da União ...................................................6
1.2. Composição dos Conselhos de Justiça ...................................................10
1.3. Composição das Auditorias ..................................................................12
1.4. Composição do Conselho de Administração do STM .................................12
1.5. Composição do Plenário do STM ...........................................................13
1.6. Composição da Justiça Militar em Tempo de Guerra ................................15
2. Estruturas Organizacionais .....................................................................18
2.1. Organização da JMU em Tempo de Paz ..................................................18
2.2. Organização da JMU em Tempo de Guerra .............................................21
3. Ingresso na Justiça Militar da União .........................................................21
3.1. Ministros do STM................................................................................22
3.2. Juiz-Auditor Substituto ........................................................................23
3.3. Juiz-Auditor Corregedor ......................................................................26
3.4. Juízes Militares ..................................................................................27
3.5. Servidores Civis da Justiça Militar da União ............................................31
3.6. Juízes em Tempo de Guerra .................................................................32
4. Competências ......................................................................................32
4.1. Competência do STM ..........................................................................33
4.2. Competência do Presidente do STM ......................................................39
4.3. Competência do Vice-Presidente do STM ...............................................45
4.4. Competência dos Ministros do STM .......................................................46
4.5. Competência da Auditoria de Correição .................................................49
4.6. Competência dos Conselhos de Justiça Situados nas Auditorias ................50
4.7. Competência dos Serviços Auxiliares ....................................................53
5. Comentários Finais ................................................................................57
6. Exercícios de Revisão ............................................................................58
Gabarito ..................................................................................................64
Gabarito Comentado .................................................................................65
7. Anexos ................................................................................................77
REGIMENTO INTERNO DO STM E LEI DE ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
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APRESENTAÇÃO
Olá, futuro servidor e colega da Justiça Militar da União – 
JMU. Para aqueles que irão ser nomeados ao STM – Superior 
Tribunal Militar, trabalharemos no mesmo edifício-sede. Estão 
prontos para aprenderem a nossa estrutura de forma esque-
matizada? Antes de iniciarmos a matéria, gostaria de fazer uma 
breve apresentação. Sou o professor Bruno Eduardo, bacharel 
em Administração e especialista em Gestão de Projetos; administrador registrado 
no Conselho de Administração – CRA/DF e também professor colaborador na ENAP 
– Escola Nacional de Administração Pública. Atuo no segmento de concursos públi-
cos desde 2004 em preparatórios presenciais de Brasília e também no segmento de 
capacitação de servidores públicos nesse nosso Brasil desde 2013.
Ah, a pergunta que sempre me fazem: se eu trabalho. Sim, considero a função 
de professor um trabalho bastante gratificante, mas sei que no fundo todos querem 
saber se sou servidor público. A resposta é SIM! Ingressei no serviço público em 
2005 com uma breve passagem pela Anatel. Logo após, recebi o ofício de convo-
cação para posse e exercício no Superior Tribunal Militar, órgão em que estou des-
de então. Cheguei a ser nomeado também para o MPU e o SGA/DF, porém preferi 
permanecer no STM.
BRUNO EDUARDO
Bacharel em Administração pela UnB e especialista em Gerência de 
Projetos pela POSEAD. É administrador registrado no CFA/CRA-DF, 
servidor público federal de cargo efetivo no Superior Tribunal Militar 
desde 2005, exercendo a função de gestor do serviço médico. Além 
disso, é professor efetivo em empresa de capacitação de servidores 
públicos federais, estaduais, distritais e municipais e também pro-
fessor em preparatórios para concursos públicos no Distrito Federal 
desde 2005. Professor colaborador na ENAP – Escola Nacional de 
Administração Pública, vinculada ao MPOG – Ministério do Planeja-
mento, Orçamento e Gestão.
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Quer saber um pouco também sobre minha trajetória no STM? Iniciei as ativida-
des na Execução Orçamentária e Financeira; sim, trabalhei bastante com AFO. Em 
2011, fui trabalhar no Controle Interno, Seção de Auditoria, e lá assumi a substitui-
ção da supervisão da seção. Em janeiro de 2016, passei a assumir a supervisão do 
Serviço Médico do STM e também a substituição do nosso Assessor de Serviços de 
Saúde. Com a reestruturação feita em 2017, houve a integração da Assessoria de 
Serviços de Saúde com o Plano de Saúde do STM e, em fevereiro de 2018, passei 
a assumir a supervisão do Atendimento do Plano de Saúde da JMU. Participei dos 
cursos de formação do Escritório de Projetos e da formação dos Gerentes de Pro-
jetos feitos pelo STM, e assim foi meu interesse em me especializar como Gerente 
de Projetos – PMI. Estava cursando uma pós em Auditoria Governamental e mudei 
para a pós em Gestão de Projetos, o que me habilitou para novos desafios.
Sei que está ansioso para trabalhar na JMU e assim espero, pois quero te en-
contrar nos corredores da Administração Pública. No STM tenho encontrado vários 
alunos de cursos presenciais e também do Gran Cursos Online e digo que isso é o 
que deixa cada professor feliz, pelo menos eu fico muito animado ao encontrar um 
aluno, ex-aluno no serviço público.
Agora, mudando de assunto e falando um pouco da nossa disciplina: o edital 
abordou tanto a Lei de Organização da JMU quanto o Regimento Interno, que tam-
bém trata da Estrutura da JMU. Aprenderemos sobre essa organização de forma 
esquematizada e comentando as questões abordadas no último concurso. O objeti-
vo aqui é direcionarmos para a área administrativa, e não jurídica, ou seja, não irei 
tratar com vocês o trâmite processual da área finalística, mas sim explicar como é 
nossa estrutura.
E então, vamos iniciar?
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REGIMENTO INTERNO DO STM E LEI DE ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 
MILITAR DA UNIÃO
A Justiça Militar da União faz parte do Poder Judiciário e 
é uma Justiça atípica em relação aos demais tribunais, pois 
não temos uma terceira instância. Nossa primeira instância 
é chamada de Auditoria Militar, e a segunda e última instân-
cia é o Superior Tribunal Militar, diferente, como pode ver, 
dos demais tribunais, que têm primeira, segunda e terceira 
instância. Diferente também é a composição de juízes na hora do julgamento na 
primeira instância, poisteremos o juiz de carreira e o juiz militar. No STM teremos 
os ministros, e parte deles são oficiais generais das Forças Armadas (general, al-
mirante, brigadeiro). Mas não se preocupe, você não precisará prestar continência, 
pois você ingressará como servidor público civil e fará parte do nosso quadro de 
servidores efetivos (perguntam-me isso constantemente, se preciso prestar con-
tinência aos ministros militares). Contudo, você precisará comparecer ao trabalho 
devidamente trajado, pois assim prevê o nosso regimento interno!
Como há informações na Constituição Federal, na Lei de Organização da JMU e 
no Regimento Interno, irei abordar os três instrumentos para que possamos apren-
der bem detalhadamente a estrutura da JMU. Como viu, nossa primeira instância é 
composta de auditorias militares, e elas são organizadas em regiões. Acredito que 
uma dessas deve cair em sua prova, então vale a pena memorizar as regiões. Va-
mos começar pela composição e iremos avançar conforme os temas do Regimento 
Interno. A Lei de Organização será base para o regimento e, assim, irei detalhar 
a fonte legal. Então, quando eu colocar o RISTM, entenda Regimento Interno do 
Superior Tribunal Militar e, quando colocar LOJMU, entenda Lei de Organização da 
Justiça Militar da União; da mesma forma, quando vier CF, entenda Constituição 
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Federal. Assim, direciono os artigos conforme base legal. “Vamo que vamo, temos 
muito conhecimento pela frente”.
1. COMPOSIÇÕES DA ESTRUTURA DA JMU
1.1. COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
Como dito, usaremos três bases legais e, assim, iniciaremos 
pela Constituição Federal, que prevê como órgãos do Poder Ju-
diciário os Tribunais e Juízes Militares em seu artigo 92, VI. Mais 
adiante, no artigo 122, iremos ver que são tratados os órgãos 
da Justiça Militar, detalhando-se o STM, mas isso não quer dizer 
que ele não esteja previsto no art. 92. Então já podemos iniciar nossos estudos 
sabendo que compõem a JMU o STM, os tribunais de primeira instância, auditorias 
militares e os juízes militares.
Quando abrirmos a LOJMU, já teremos um pouco mais de detalhes, por incluir a 
Auditoria de Correição e os Conselhos de Justiça (composto por juízes-auditores e 
juízes militares). Então já podemos considerar a LOJMU como uma referência mais 
detalhada. Em consulta ao RISTM, teremos os órgãos do Tribunal, ou seja, do STM, 
e, assim, teremos mais órgãos, o Plenário, o Presidente do STM e o Conselho de 
Administração.
Ficou “punk”, hein? Então temos que aprender a separar os órgãos da Justiça 
Militar da União e os órgãos do Superior Tribunal Militar.
CF: Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
I – o Superior Tribunal Militar;
II – os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
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LOJMU: Art. 1º São Órgãos da Justiça Militar:
I – o Superior Tribunal Militar;
II – a Auditoria de Correição;
III – os Conselhos de Justiça;
IV – os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos.
RISTM: Art. 3º São órgãos do Tribunal o Plenário, o Presidente e o Conselho
de Administração.
Quando você achar que aprendeu todos os órgãos que compõem a JMU, eu te 
digo que temos mais. Sim, esses órgãos dizem respeito a tempo de paz, mas, como 
Justiça Militar, pode ser que o Brasil declare guerra, e teremos uma estrutura du-
rante esse período: mais órgãos como Conselhos Superiores, Conselhos de Justiça 
Militar, além dos juízes-auditores.
LOJMU: Art. 89. Na vigência do estado de guerra, são órgãos da Justiça Militar junto às 
forças em operações:
I – os Conselhos Superiores de Justiça Militar;
II – os Conselhos de Justiça Militar;
III – os Juízes-Auditores.
Agora que aprendemos quem são os órgãos de nossa estrutura, podemos avan-
çar para a composição em cada órgão. O STM é composto por 15 ministros, 10 ofi-
ciais generais das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e 5 ministros 
civis dentre advogados, juízes-auditores e membros do Ministério Público Militar. Os 
juízes-auditores são juízes concursados que ingressam na Justiça Militar da União. 
Cuidado para não confundir com os juízes militares. O juiz militar é o militar que 
fará parte de um conselho de justiça, o juiz-auditor inicia sua carreira como juiz-
-auditor substituto e, após progredir na carreira, chega a esse cargo. O juiz-auditor 
ainda poderá se tornar um juiz-corregedor ou um ministro do STM. O juiz militar, 
por não fazer parte do quadro efetivo da JMU, não terá essa progressão, porém, por 
indicação do Presidente da República, poderá ser um dos ministros militares pro-
venientes dos cargos de oficiais generais das Forças Armadas. Que bagunça hein!?
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Veja assim, para separar bem: O juiz-auditor é de carreira na JMU, e o juiz 
militar é de carreira nas Forças Armadas. Mais adiante, iremos entender o motivo 
dessa separação. Pois bem, como falamos um pouco do STM, vamos voltar a falar 
disso. O STM é composto por 15 ministros nomeados pelo Presidente da República. 
A composição será assim:
Os ministros militares são nomeados pelo Presidente da República após terem a 
indicação aprovada pelo Senado Federal, ou seja, o Presidente da República indica, 
o Senado aprova, e o Presidente da República nomeia. O militar indicado ao cargo 
de ministro deve compor o posto mais elevado da carreira, já o civil escolhido pelo 
Presidente da República deverá ser brasileiro com mais de 35 anos de idade e me-
nos de 65 anos de idade. Todos eles, após a nomeação, obtêm a vitaliciedade e, 
no caso dos militares, permanecem na ativa em quadros especiais da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica.
CF: Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, 
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado 
Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais 
do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais 
elevado da carreira, e cinco dentre civis.
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Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre 
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I – três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez 
anos de efetiva atividade profissional;
II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público 
da Justiça Militar.
LOJMU: Art. 3º O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdição 
em todo o território nacional, compõe-se de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo 
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 
três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército e 
três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da 
carreira, e cinco dentre civis.
§ 1º Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República, dentre brasileiros 
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, sendo:
a) três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez 
anos de efetiva atividade profissional;
b) dois por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público 
da Justiça Militar.
§ 2º Os Ministros militares permanecem na ativa, emquadros especiais da Marinha, 
Exército e Aeronáutica.
RISTM: Art. 2º O Tribunal, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território 
nacional, compõe-se de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da Repú-
blica depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três Oficiais-Generais 
da Marinha, quatro Oficiais-Generais do Exército e três Oficiais-Generais da Aeronáuti-
ca, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco civis.
§ 1º Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros 
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, sendo:
I – três dentre Advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez 
anos de efetiva atividade profissional;
II – dois por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público 
Militar.
§ 2º Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros especiais da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica, sem prejuízo da condição de Magistrado.
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Para fecharmos bem essa parte da composição, quero apenas comentar que o 
Plenário do STM poderá ser dividido em Turmas e contará com a colaboração de 
Comissões Permanentes e Temporárias. Ainda podemos instituir Conselho de Ad-
ministração para tratar de assuntos administrativos. O Conselho de Administração 
é composto de 5 Ministros: ministro-presidente, ministro vice-presidente e 3 mi-
nistros dentre os demais. 
LOJMU: Art. 4º Observadas as disposições legais, o Regimento Interno do Superior 
Tribunal Militar poderá instituir Turmas e fixar-lhes a competência, bem como instituir 
Conselho de Administração para decidir sobre matéria administrativa da Justiça Militar.
Parágrafo único. O Conselho de Administração será presidido pelo Presidente do Tri-
bunal e integrado pelo Vice-Presidente e por mais três Ministros, conforme dispuser o 
Regimento Interno.
RISTM: Art. 3º São órgãos do Tribunal o Plenário, o Presidente e o Conselho de Admi-
nistração.
§ 1º O Plenário poderá ser dividido em turmas, sendo a competência de cada uma fixa-
da em Emenda Regimental.
§ 2º O Plenário contará com a colaboração de comissões permanentes e temporárias.
1.2. COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA
 
Juiz militar ou juiz de carreira? São dois Conselhos, o Es-
pecial e o Permanente. Antes de falar desses Conselhos de 
Justiça, vamos entender um pouco a realidade da JMU. Pela 
Constituição Federal, nossa competência é 
de processar e julgar os crimes penais mili-
tares, muitos dos quais são praticados por militares. Nesse caso, 
os Conselhos de Justiça são compostos pelo juiz de carreira e por 
militares que se tornarão juízes militares e irão processar e jul-
gar os acusados de crimes penais militares. Tente pensar numa forma de equilíbrio: 
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ao ser julgado, um militar o será dentro de sua realidade militar. Veja, quem co-
nhece essa realidade são os próprios militares. Se fizermos analogia à composição 
do STM, em que temos ministros militares e civis, nos Conselhos de Justiça, que 
estão situados na primeira instância (auditorias militares), teremos juízes militares 
e juiz-auditor (carreira).
O Conselho Permanente de Justiça é para a maioria dos julgamentos, e o Con-
selho Especial de Justiça, para crimes específicos, pessoas específicas. Ou seja, o 
Conselho Permanente julga os crimes penais militares cometidos por militares e 
civis, e o Conselho Especial julga os crimes penais militares cometidos por militares 
oficiais, exceto se for Oficial General. Este será julgado no STM. 
O Conselho Especial é composto por 4 juízes militares e 1 juiz-auditor, presi-
dido pelo oficial general ou oficial de maior posto dentre os demais, prevalecendo 
a antiguidade em caso de empate entre postos. O Conselho Permanente também 
tem a mesma quantidade, será um juiz-auditor e 4 juízes militares, sendo um de-
les oficial superior, que será o presidente, e três oficiais até o posto de capitão ou 
capitão-tenente. 
LOJMU: Art. 16. São duas as espécies de Conselhos de Justiça:
a) Conselho Especial de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor e quatro juízes militares, 
sob a presidência, dentre estes, de um oficial-general ou oficial superior, de posto mais 
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elevado que o dos demais juízes, ou de maior antiguidade, no caso de igualdade;
b) Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor, por um oficial supe-
rior, que será o presidente, e três oficiais de posto até capitão-tenente ou capitão.
Art. 18. Os juízes militares dos Conselhos Especial e Permanente são sorteados dentre 
oficiais de carreira, da sede da Auditoria, com vitaliciedade assegurada, recorrendo-se a 
oficiais no âmbito de jurisdição da Auditoria se insuficientes os da sede e, se persistir a 
necessidade, excepcionalmente a oficiais que sirvam nas demais localidades abrangidas 
pela respectiva Circunscrição Judiciária Militar.
Art. 27. Compete aos Conselhos:
I – Especial de Justiça, processar e julgar oficiais, exceto oficiais-generais, nos delitos 
previstos na legislação penal militar;
II – Permanente de Justiça, processar e julgar acusados que não sejam oficias, nos de-
litos de que trata o inciso anterior, excetuado o disposto no art. 6º, inciso I, alínea b, 
desta Lei.
1.3. COMPOSIÇÃO DAS AUDITORIAS
 
A Auditoria Militar é composta por juízes e servidores, todos de carreira, lem-
brando que numa auditoria ainda temos os Conselhos de Justiça. A composição da 
Auditoria é de um juiz-auditor, um juiz-auditor substituto (início de carreira), um 
diretor de secretaria, dois oficiais de justiça avaliadores e demais servidores do 
quadro administrativo. O quantitativo do administrativo depende da unidade, tanto 
que muitos de vocês que estão concorrendo aos cargos de técnico judiciário para 
nossas auditorias irão compor esses cargos auxiliares.
LOJMU: Art. 15. Cada Auditoria tem um Juiz-Auditor, um Juiz-Auditor Substituto, um 
Diretor de Secretaria, dois Oficiais de Justiça Avaliadores e demais auxiliares, conforme 
quadro previsto em lei.
1.4. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO STM
 
Como citado anteriormente, o STM poderá criar o Conselho de Administração 
para tratar de assuntos administrativos e, assim, ser composto por 5 ministros. 
Além do ministro-presidente, que presidirá o Conselho, teremos também o minis-
tro vice-presidente e outros 3 ministros eleitos, preferencialmente, dentre os mi-
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nistros mais antigos, observando a proporção de um ministro civil e dois ministros 
militares. Assim, teremos 3 ministros militares e 2 ministros civis, pois, quando o 
presidente for civil, o vice será militar e vice-versa.
O Conselho Administrativo é nossa instância administrativa. Quando o servidor 
ingressa com recurso administrativo ao Ministro Presidente e este nega o recurso, 
pode-se ainda recorrer ao Conselho.
RISTM: Art. 15. Ao Conselho de Administração incumbe decidir sobre matéria adminis-
trativa da Justiça Militar, consoante dispõe o art. 16.
§ 1º O Conselho de Administração será presidido pelo Presidente do Tribunal e integra-
do pelo Vice-Presidente e por mais três Ministros, escolhidos preferencialmente entre 
os mais antigos, observada, sempre que possível, a relação de um Ministro civil e dois 
Ministros militares.
§ 2º A investidura dos membros do Conselho de Administração processar-se-á da se-
guinte forma:
I – o Presidente e o Vice-Presidenteserão investidos automaticamente como membros 
natos ao tomarem posse nos respectivos cargos;
II – os demais membros serão eleitos pelo Plenário, para um mandato de um ano, trinta 
dias antes do término dos mandatos, admitida a recondução por igual período.
§ 3º Dos atos e decisões do Conselho de Administração não cabe recurso administrativo.
1.5. COMPOSIÇÃO DO PLENÁRIO DO STM
 
Decidi abrir um capítulo para falar do Plenário do STM para que não o confunda-
mos com o Conselho Administrativo, pois uma alteração regimental, por exemplo, 
será avaliada em Plenário, e não pelo Conselho de Administração. Como o nome 
sugere, o Plenário é a composição dos Ministros até sua totalidade, 15. Além das 
alterações regimentais, o Plenário irá avaliar questões administrativas de sanção 
aos magistrados, bem como processar e julgar originariamente os oficias-generais. 
A ideia aqui, por enquanto, é que você se atente ao fato de que, além do Conselho 
de Administração, composto por 5 ministros, temos o Plenário do STM, compos-
to por 15 ministros. O Plenário poderá ser dividido em turmas e, em cada turma, 
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competências específicas. O Plenário contará, ainda, com Comissões Permanentes 
e Comissões Temporárias. As Comissões Permanentes são relativas ao Regimento 
Interno, à Jurisprudência e ao Direito Penal Militar e serão presididas pelo ministro 
vice-presidente ou pelo ministro mais antigo. As Comissões Temporárias são cria-
das quando necessário.
Art. 17. As comissões, permanentes ou temporárias, colaboram no desempenho dos 
encargos do Tribunal.
§ 1º São comissões permanentes:
I – a Comissão de Regimento Interno;
II – a Comissão de Jurisprudência;
III – a Comissão de Direito Penal Militar.
§ 2º As comissões permanentes, integradas por três Ministros efetivos e um suplente, 
poderão funcionar com a presença de dois membros.
§ 3º As comissões permanentes serão presididas pelo Vice-Presidente, se dela fizer par-
te, ou pelo Ministro mais antigo. Seus membros serão eleitos pelo Plenário, pelo prazo 
de dois anos, preferencialmente na primeira sessão administrativa após serem empos-
sados o Presidente e o Vice-Presidente.
§ 4º A escolha dos membros efetivos das comissões permanentes recairá sobre dois 
Ministros militares e um Ministro civil. A do suplente, indistintamente sobre Ministro 
militar ou civil.
§ 5º As comissões temporárias serão criadas, quando necessário, pelo Presidente do 
Tribunal, ouvido o Plenário. Podem ter qualquer número de membros, em função da 
missão, e se extinguem tão logo alcançado o fim a que se destinem.
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Vale lembrar que a Comissão Permanente somente se reunirá com o mínimo de 
2 membros.
1.6. COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR EM TEMPO DE GUERRA
Como visto, teremos órgãos da JMU em tempo de guerra, como os conselhos e 
os juízes. Sua composição terá que levar em consideração o cenário de guerra e, 
desse modo, militares irão compor em conjunto com os juízes-auditores os Con-
selhos. O Conselho Superior de Justiça Militar é órgão de segunda instância, e o 
Conselho de Justiça Militar é órgão de primeira instância.
O Conselho Superior de Justiça Militar será composto por dois oficiais-generais, 
de carreira ou reserva convocado, e um juiz auditor, um procurador do MPM e um 
defensor público, todos nomeados pelo presidente da República. A presidência do 
Conselho será pelo oficial de maior posto ou mais antigo em caso de empate do 
posto. Você pode se perguntar “como assim maior posto”, certo? Utilizando recur-
sos de minha agenda, irei demonstrar para vocês um pouco sobre isso, mas ante-
cipo que há general de uma estrela até quatro estrelas; quando for 5 estrelas, é 
considerado marechal, veja:
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LOJMU: Art. 91. O Conselho Superior de Justiça é órgão de segunda instância e com-
põe-se de dois oficiais-generais, de carreira ou reserva convocado, e um Juiz-Auditor, 
nomeados pelo Presidente da República.
Parágrafo único. A Presidência do Conselho Superior de Justiça Militar é exercida pelo 
juiz de posto mais elevado, ou pelo mais antigo, em caso de igualdade de posto.
O Conselho de Justiça será composto pelo juiz auditor ou juiz auditor substituto 
e dois oficiais de posto superior ou igual ao do acusado. Se for do mesmo posto que 
o acusado, deverá ser observada a antiguidade, ou seja, oficial de mesmo posto 
que seja mais antigo que o acusado. Da mesma forma, a presidência do Conselho 
será do militar de maior posto ou, em caso de empate, o mais antigo.
LOJMU: Art. 93. O Conselho de Justiça compõe-se de um Juiz-Auditor ou Juiz-Auditor 
Substituto e dois oficiais de posto superior ou igual ao do acusado, observado, na última 
hipótese, o princípio da antiguidade de posto.
§ 1º O Conselho de que trata este artigo será constituído para cada processo e dissolvi-
do após o término do julgamento, cabendo a presidência ao juiz de posto mais elevado, 
ou ao mais antigo em caso de igualdade de posto.
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Duas informações importantes. Sempre que possível, o oficial acusado será 
julgado por juízes militares da respectiva força. A outra informação é que serão 
criadas quantas auditorias forem necessárias, afinal uma guerra pode tomar di-
mensões territoriais enormes.
Na composição de uma Auditoria Militar em tempo de guerra, ainda teremos um 
procurador e um defensor público, além de um secretário e auxiliares necessários, 
podendo essas duas últimas funções, secretário e auxiliar, ser exercidas por praças 
graduados. O oficial de justiça será um dos auxiliares.
LOJMU: Art. 94. Haverá, no teatro de operações, tantas Auditorias quantas forem ne-
cessárias.
§ 1º Compõe-se a Auditoria de um Juiz-Auditor, um Procurador, um Defensor Público, 
um Secretário e auxiliares necessários, podendo as duas últimas funções ser exercidas 
por praças graduadas.
§ 2º Um dos auxiliares de que trata o parágrafo anterior, exercerá, por designação do 
Juiz-Auditor, a função de oficial de justiça.
Apesar de estar em competências, irei antecipar. No caso do Conselho Superior 
de Justiça, a competência é de julgar recursos do Conselho de Justiça ou origina-
riamente oficiais-generais. No caso do comandante de guerra, seu julgamento será 
originário no Superior Tribunal Militar.
O Conselho de Justiça irá julgar oficiais até o posto de coronel, e o juiz-auditor 
irá julgar praças e civis.
LOJMU: Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça:
I – processar e julgar originariamente os oficiais-generais;
II – julgar as apelações interpostas das sentenças proferidas pelos Conselhos de Justiça 
e Juízes-Auditores;
III – julgar os embargos opostos às decisões proferidas nos processos de sua compe-
tência originária.
Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante 
o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do 
Presidente da República.
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Art. 96. Compete ao Conselho de Justiça:
I – o julgamento dos oficiais até o posto de coronel, inclusive;
II – decidir sobre arquivamento de inquérito e instauração de processo, nos casos de 
violência praticada contra inferior para compeli-lo ao cumprimento do dever legal, ou 
em repulsa a agressão.
Art. 97. Compete ao Juiz-Auditor:
I – presidir a instrução criminal dos processos em que forem réus praças, civis ou ofi-
ciais atéo posto de capitão-de-mar-e-guerra ou coronel, inclusive;
II – julgar as praças e os civis.
2. ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
Bem, vamos lá, espero que não entremos em guerra, mas, por sermos um Tri-
bunal Militar, uma Justiça Militar da União, que envolve forças armadas, podemos 
entrar em guerra. Portanto, nossa organização é feita de duas formas, em tempo 
de paz ou tempo de guerra. A estrutura de caráter permanente é a de tempo de 
paz, mas, caso seja declarada guerra, teremos uma estrutura temporária para 
julgar crimes penais militares, inclusive podemos ter auditorias em território de 
conflito chamado de teatro de operações e, assim, criar quantas auditorias forem 
necessárias.
2.1. ORGANIZAÇÃO DA JMU EM TEMPO DE PAZ
Agora que pudemos ver a composição da JMU e saber 
que temos paz e guerra, que tal aprendermos um pouco de 
como estamos distribuídos em tempo de paz? Para começar, 
temos o Superior Tribunal Militar com sede na Capital Fede-
ral e jurisdição em todo o território nacional. Além do STM, 
teremos nossas Auditorias Militares organizadas em Circunscrições da Justiça Mili-
tar – CJM. Essas CJM’s correspondem às regiões em que a primeira instância se or-
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ganiza. Além do STM e das Auditorias organizadas em regiões, temos a Correição, 
ou melhor dizendo, Auditoria de Correição com jurisdição em todo território nacio-
nal. Então, além do STM, a Correição tem jurisdição em todo o território nacional, e 
as Auditorias são organizadas em regiões, que são as CJM’s. Em tempo de paz, as 
CJM’s são organizadas em 12 regiões, a de Brasília, por exemplo, compreende os 
estados de GO, TO e DF e tem sua numeração de 11ª, ou seja, temos a 1ª Auditoria 
da 11ª CJM e a 2ª Auditoria da 11ª CJM.
LOJMU: Art. 11. A cada Circunscrição Judiciária Militar corresponde uma Auditoria, ex-
cetuadas as primeira, segunda, terceira e décima primeira, que terão: 
a) primeira: 4 (quatro) Auditorias;
b) a terceira: três Auditorias;
c) a segunda e a décima primeira: duas Auditorias.
§ 1º Nas Circunscrições com mais de uma Auditoria, essas são designadas por ordem 
numérica.
Acredito que uma questão desse assunto também caia em sua prova e, por isso, 
é interessante memorizarmos como estão organizadas as CJM’s e quais Estados 
cada uma abrange.
LOJMU: Art. 2º Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o 
território nacional divide-se em doze Circunscrições Judiciárias Militares, abrangendo:
a) a 1ª – Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
b) a 2ª – Estado de São Paulo;
c) a 3ª – Estado do Rio Grande do Sul;
d) a 4ª – Estado de Minas Gerais;
e) a 5ª – Estados do Paraná e Santa Catarina;
f) a 6ª – Estados da Bahia e Sergipe;
g) a 7ª – Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas;
h) a 8ª – Estados do Pará, Amapá e Maranhão;
i) a 9ª – Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso;1
j) a 10ª – Estados do Ceará e Piauí;
l) a 11ª – Distrito Federal e Estados de Goiás e Tocantins;
m) a 12ª – Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.
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Ao visualizar essa organização, já posso te dizer que a 1ª Auditoria da 1ª CJM 
encontra-se no estado do RJ e compreende os Estados do RJ e ES. A Auditoria da 
7ª CJM encontra-se em Recife e abrange os Estados de PE, RN, PB e AL. O que isso 
quer dizer? Se o militar cometer um crime penal militar previsto no Estado do Ama-
zonas, ele responderá perante a Auditoria da 12ª CJM. Bem, vou colocar aqui uma 
imagem que tenho na agenda para que visualizem melhor as regiões e as sedes. 
Observem:
LOJMU: Art. 102. As Auditorias da Justiça Militar têm por sede as da Primeira Circuns-
crição Judiciária Militar, a cidade do Rio de Janeiro/RJ; as da Segunda, a cidade de São 
Paulo/SP; as da Terceira, respectivamente, as cidades de Porto Alegre, Bagé e Santa 
Maria/RS; a da Quarta, a cidade de Juiz de Fora/MG; a da Quinta, a cidade de Curitiba/
PR; a da Sexta, a cidade de Salvador/BA; as da Sétima, a cidade de Recife/PE; a da 
Oitava, a cidade de Belém/PA; a da Nona, a cidade de Campo Grande/MS; da Décima, 
a cidade de Fortaleza/CE; a da Décima Primeira, a cidade de Brasília/DF; e a da Décima 
Segunda, a cidade de Manaus/AM.
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O interessante é que nosso edital prevê a realização de provas em todas as ca-
pitais e nas cidades onde temos alguma unidade, como Juiz de Fora, Bagé e Santa 
Maria.
2.2. ORGANIZAÇÃO DA JMU EM TEMPO DE GUERRA
Declarada guerra, durante a vigência, teremos agora mais 
órgãos para compor a JMU. Como detalhamos bem a composição 
dos órgãos em tempo de guerra, irei apenas reforçá-los: Conse-
lho Superior de Justiça, Conselho de Justiça e juízes-auditores.
Vale reforçar que, para o Conselho de Justiça, podemos ter o 
juiz-auditor substituto, que não deixa de ser um juiz-auditor.
O Conselho de Justiça será criado e dissolvido a cada processo, ou seja, haven-
do o julgamento, há também a dissolução.
3. INGRESSO NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
Vamos então avaliar como é o ingresso de cada um na JMU? 
Primeiro, já sabemos que os ministros são escolhidos dentre 
militares e civis. Os juízes-auditores são provenientes dos con-
cursos públicos ao cargo de juiz auditor substituto. Os juízes 
militares são militares mesmo, aqueles das forças armadas. E 
ainda temos os servidores técnicos e analistas...
É, estou achando que daqui virá uma questão também. Vale a pena pegar seu 
marca-texto agora para destacar os pontos que considerar importantes. Eu consi-
deraria quase todos!!!
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3.1. MINISTROS DO STM
Já vimos, mas iremos reforçar. Os ministros são nomeados pelo presidente da 
República dentre 10 oficiais-generais e cinco civis. No caso dos militares, o presi-
dente da República indicará para aprovação pelo Senado Federal. Os civis são es-
colhidos entre a faixa etária de 35 a 65 anos de idade.
Art. 3º O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o 
território nacional, compõe-se de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente 
da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre 
oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército e três dentre 
oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e 
cinco dentre civis.
§ 1º Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República, dentre brasileiros 
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, sendo:
a) três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez 
anos de efetiva atividade profissional;
b) dois por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público 
da Justiça Militar.
§ 2º Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros especiais da Marinha, 
Exército e Aeronáutica.
A posse do ministro será feita pelo Superior Tribunal Militar no prazo de trinta 
dias, prazo esse prorrogável por igual período.
LOJMU: Art. 40. A posse terá lugar no prazo de trinta dias, contado da publicação do 
ato de provimento no órgão oficial.
Parágrafo único. A requerimento do interessado, o prazo previsto neste artigo poderá, a 
critério do Tribunal ou do seu Presidente, ser prorrogado por igual período.
Art. 41. Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo magistrado, 
constará o compromisso de desempenhar com retidão as funções do cargo, cumprindo 
a Constituição e as leis.§ 1º O magistrado, no ato da posse, deverá apresentar declaração pública de seus bens.
§ 2º Não haverá posse nos casos de remoção, promoção e reintegração.
Art. 42. São competentes para dar posse:
I – o Superior Tribunal Militar a seus Ministros;
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Uma vez empossado, o ministro entrará em exercício no prazo de 30 dias.
LOJMU: Art. 44. O exercício do cargo terá início no prazo de trinta dias, contado:
I – da data da posse;
II – da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração.
3.2. JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO
O juiz-auditor substituto vem por meio de concurso público de provas e títulos. 
Esse concurso público é organizado e realizado pelo Superior Tribunal Militar com 
a participação da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases. 
No decorrer da carreira, desde que haja vaga, o juiz-auditor substituto se tornará 
juiz-auditor. Essa progressão, ou promoção na carreira, obedecerá aos critérios de 
antiguidade e merecimento alternadamente.
A idade mínima para se tornar um juiz-auditor substituto é de 25 a 45 anos de 
idade, salvo se ocupante de cargo ou função pública. Uma vez aprovado(a), a no-
meação será realizada pelo Superior Tribunal Militar, e a posse pelo ministro-presi-
dente do STM.
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LOJMU: Art. 33. O ingresso na carreira da Magistratura da Justiça Militar dar-se-á no 
cargo de Juiz-Auditor Substituto, mediante concurso público de provas e títulos organi-
zado e realizado pelo Superior Tribunal Militar, com a participação da Ordem dos Advo-
gados do Brasil, em todas as suas fases.
Parágrafo único – A nomeação dar-se-á com estrita observância da ordem de classifi-
cação no concurso.
Art. 34. Exigir-se-á dos candidatos a satisfação dos seguintes requisitos, além de outros 
previstos no Estatuto da Magistratura:
I – ser brasileiro;
II – ter mais de vinte e cinco e menos de quarenta anos de idade, salvo se ocupante de 
cargo ou função pública;
III – estar no gozo dos direitos políticos;
IV – ser bacharel em Direito, graduado por estabelecimento oficial ou reconhecido;
V – haver exercido durante três anos, no mínimo, no último decênio, a advocacia, ma-
gistério jurídico em nível superior ou função que confira prática forense;
VI – ser moralmente idôneo e gozar de boa saúde física e mental, comprovada a última 
pela aplicação de teste de personalidade por órgão oficial especializado e no curso de 
inspeção de saúde.
§ 1º Das instruções do concurso constarão os programas das diversas disciplinas, a 
constituição da Comissão Examinadora, vagas existentes e sua localização, assim como 
outros esclarecimentos reputados úteis aos candidatos, inclusive ao direito assegurado 
no art. 38 desta Lei.
§ 2º O concurso terá validade por dois anos, contados da homologação, prorrogável 
uma vez, por igual período.
Art. 35. As nomeações e promoções serão feitas por ato do Superior Tribunal Militar.
Art. 36. A promoção ao cargo de Juiz-Auditor é feita dentre os Juízes-Auditores Substi-
tutos e obedece aos critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente, observa-
do o seguinte:
a) na apuração da antiguidade, o Tribunal somente pode recusar o juiz mais antigo pelo 
voto de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a 
votação até fixar-se a indicação;
b) havendo simultaneidade na posse, a promoção por antiguidade recairá preferente-
mente sobre o de melhor classificação no concurso de ingresso na carreira;
c) é obrigatória a promoção de juiz que figure por três vezes consecutivas, ou cinco 
alternadas, em lista de merecimento, desde que conte dois anos de efetivo exercício e 
integre a primeira quinta parte da lista de antiguidade;
d) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício no cargo, salvo se não 
houver com tal requisito quem aceite a vaga;
e) aferição do merecimento pelos critérios de presteza e segurança no exercício da 
jurisdição e, ainda, pela frequência e aproveitamento em cursos reconhecidos de aper-
feiçoamento;
f) o merecimento do magistrado de primeira instância é aferido no efetivo exercício do 
cargo.
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Agora que o juiz substituto está feliz, ele preencherá o claro de lotação, ou seja, 
irá para onde tiver vaga conforme as unidades. A manifestação, ainda como candi-
dato, será após a manifestação dos já juízes-auditores substitutos, ou seja, o juiz 
substituto mais antigo manifesta seu interesse em mudar de sede e o juiz substi-
tuto recém-empossado se manifesta.
A posse será realizada pelo ministro-presidente do STM, e o juiz recém-empos-
sado terá 30 dias para entrar em exercício.
LOJMU: Art. 40. A posse terá lugar no prazo de trinta dias, contado da publicação do 
ato de provimento no órgão oficial.
Parágrafo único. A requerimento do interessado, o prazo previsto neste artigo poderá, a 
critério do Tribunal ou do seu Presidente, ser prorrogado por igual período.
Art. 41. Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo magistrado, 
constará o compromisso de desempenhar com retidão as funções do cargo, cumprindo 
a Constituição e as leis.
§ 1º O magistrado, no ato da posse, deverá apresentar declaração pública de seus bens.
§ 2º Não haverá posse nos casos de remoção, promoção e reintegração.
Art. 42. São competentes para dar posse:
II – o Presidente do Superior Tribunal Militar ao Juiz-Auditor Corregedor e a Juiz-Auditor 
Substituto.
Art. 44. O exercício do cargo terá início no prazo de trinta dias, contado:
I – da data da posse;
II – da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração.
Após dois anos de exercício, o juiz-auditor substituto adquire a vitaliciedade, 
mas não necessariamente se tornará um juiz-auditor. O juiz não vitalício poderá 
praticar todos os atos de um vitalício, isso permite que seu trabalho seja praticado 
sem interferências.
LOJMU: Art. 48. Os magistrados de carreira adquirem vitaliciedade após dois anos de 
exercício.
§ 1º Os magistrados de que trata este artigo, e que não hajam adquirido a vitaliciedade, 
não perdem o cargo senão por proposta do Tribunal, adotada pelo voto de dois terços 
de seus membros.
§ 2º Os magistrados podem praticar todos os atos reservados por lei aos juízes vitalí-
cios, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade.
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3.3. JUIZ-AUDITOR CORREGEDOR
A Auditoria de Correição, sediada em Brasília e com jurisdição em todo o ter-
ritório nacional, será exercida pelo juiz-auditor corregedor. Pensando que um juiz 
de carreira poderá chegar ao topo da carreira como ministro, eu diria que o cargo 
abaixo de ministro seria o de juiz-auditor corregedor. Pelo nome, já temos a ca-
racterística de somente juízes-auditores poderem chegar a juiz-auditor corregedor. 
Sua nomeação será após escolha feita pelo Superior Tribunal Militar em escrutínio 
secreto, ou seja, votação secreta, dentre juízes-auditores situados no primeiro ter-
ço da classe. 
LOJMU: Art. 39. A nomeação para o cargo de Juiz-Auditor Corregedor é feita mediante 
escolha do Superior Tribunal Militar, em escrutínio secreto, dentre Juízes-Auditores si-
tuados no primeiro terço da classe.
Sua posse e exercício seguem os prazos já ditos. A nomeação, como visto, será 
pelo Superior Tribunal Militar, e a posse pelo ministro-presidente.
LOJMU: Art. 40. A posse terá lugar no prazo de trinta dias, contado da publicação do 
ato de provimento no órgão oficial.
Parágrafo único. A requerimento do interessado, o prazo previsto neste artigo poderá, a 
critériodo Tribunal ou do seu Presidente, ser prorrogado por igual período.
Art. 41. Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo magistrado, 
constará o compromisso de desempenhar com retidão as funções do cargo, cumprindo 
a Constituição e as leis.
§ 1º O magistrado, no ato da posse, deverá apresentar declaração pública de seus bens.
§ 2º Não haverá posse nos casos de remoção, promoção e reintegração.
Art. 42. São competentes para dar posse:
I – o Superior Tribunal Militar a seus Ministros;
II – o Presidente do Superior Tribunal Militar ao Juiz-Auditor Corregedor e a Juiz-Auditor 
Substituto.
Art. 43. As datas de início, interrupção e reinício do exercício devem ser comunicadas 
imediatamente ao Tribunal, para registro no assentamento individual do magistrado.
Art. 44. O exercício do cargo terá início no prazo de trinta dias, contado:
I – da data da posse;
II – da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração.
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Em todos os casos para magistrados, o período de remoção para a nova sede é 
considerado efetivo exercício e não poderá ser superior a 30 dias.
LOJMU: Art. 45. É considerado como de efetivo exercício o período de tempo necessário 
à viagem para a nova sede.
§ 1º O período de que trata este artigo constará do ato de remoção ou de designação 
do magistrado promovido e não excederá de trinta dias.
§ 2º O magistrado removido ou promovido com designação para nova sede, quando 
licenciado ou afastado em virtude de férias, casamento ou luto, terá o prazo a que se 
refere o parágrafo anterior contado a partir do término do afastamento.
E, já pedindo desculpa pela expressão, se o maluco não aparecer no local de 
trabalho, na sede, no prazo mencionado, o ato será revogado, não produzindo 
qualquer efeito.
LOJMU: Art. 47. Não se verificando a posse ou exercício dentro dos prazos previstos 
nesta Lei, o ato de nomeação, promoção ou remoção será revogado, não produzindo 
qualquer efeito.
3.4. JUÍZES MILITARES
Preciso lembrar que o juiz militar é um militar? Como visto, 
os juízes militares irão compor os Conselhos de Justiça, seja o 
Especial, seja o Permanente.
Os juízes militares são sorteados dentre os oficiais de car-
reira que atuam na cidade da sede da Auditoria Militar, ou seja, 
nos Municípios. Se no Município não tiver nenhum Batalhão Militar, recorre-se à 
CJM, ou seja, aos Estados que a Auditoria abrange. Porém, se o “trem” ainda não 
der certo, excepcionalmente poderão ser sorteados militares de outras regiões, ou 
seja, referentes às demais CJM’s.
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Isso se dá para facilitar a vida do militar e dos julgamentos, pois imagine se, 
para a 12ª CJM, fosse sorteado um militar da 3ª CJM? Longe, hein?!!! E, afinal, já 
memorizou as CJM’s?
Os oficiais sorteados terão vitaliciedade assegurada para poderem exercer o 
papel de julgadores.
LOJMU: Art. 18. Os juízes militares dos Conselhos Especial e Permanente são sorteados 
dentre oficiais de carreira, da sede da Auditoria, com vitaliciedade assegurada, recor-
rendo se a oficiais no âmbito de jurisdição da Auditoria se insuficientes os da sede e, se 
persistir a necessidade, excepcionalmente a oficiais que sirvam nas demais localidades 
abrangidas pela respectiva Circunscrição Judiciária Militar.
O sorteio se dará por relação de todos os oficiais em serviço ativo naquela re-
gião. Essa lista é feita pelo Comandante Militar da região e enviada ao Juiz-Auditor 
daquela CJM. Caso o Juiz-Auditor não receba lista atualizada, o sorteio se dará com 
os nomes da lista anteriormente recebida. O sorteio é realizado pelo próprio juiz-
-auditor e, no caso do Conselho Especial, terá que contar com a presença do procu-
rador, diretor de secretaria e do acusado (quando preso) em audiência Pública. No 
caso do Conselho Permanente, não terá participação do acusado e será realizada 
entre os dias 5 e 10 do último mês do trimestre anterior. Já podemos inferir que o 
Conselho Permanente tem duração de três meses, podendo ser prorrogado confor-
me a Lei.
LOJMU: Art. 19. Para efeito de composição dos Conselhos de que trata o artigo ante-
rior, nas respectivas Circunscrições, os comandantes de Distrito ou Comando Naval, 
Região Militar e Comando Aéreo Regional organizarão, trimestralmente, relação de to-
dos os oficias em serviço ativo, com respectivos postos, antiguidade e local de serviço, 
publicando-a em boletim e remetendo-a ao Juiz-Auditor competente.
§ 1º A remessa a que se refere esse artigo será efetuada até o quinto dia do último mês 
do trimestre e as alterações que se verificarem, inclusive os nomes de novos oficiais em 
condições de servir, serão comunicadas mensalmente.
§ 2º Não sendo remetida no prazo a relação de oficiais, serão os Juízes sorteados pela 
última relação recebida, consideradas as alterações de que trata o parágrafo anterior.
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§ 3º A relação não incluirá:
a) os oficiais dos Gabinetes dos Ministros de Estado;
b) os oficiais agregados;
c) os comandantes, diretores ou chefes, professores, instrutores e alunos de escolas, 
institutos, academias, centros e cursos de formação, especialização, aperfeiçoamento, 
Estado-Maior e altos estudos;
d) na Marinha: os Almirantes de Esquadra e Oficiais que sirvam em seus gabinetes, os 
Comandantes de Distrito Naval e de Comando Naval, o Vice-Chefe do Estado-Maior da 
Armada, o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais e os oficiais embar-
cados ou na tropa, em condições de, efetivamente, participar de atividades operativas 
programadas para o trimestre;
e) no Exército: os Generais-de-Exército, Generais Comandantes de Divisão de Exército 
e de Região Militar, bem como os respectivos Chefes de Estado-Maior ou de Gabinete e 
oficiais do Estado-Maior Pessoal;
f) na Aeronáutica: os Tenentes-Brigadeiros, bem como seus Chefes de Estado-Maior ou 
de Gabinete, Assistentes e Ajudantes de Ordens, ou Vice-Chefe e o Subchefe do Esta-
do-Maior da Aeronáutica.
Art. 20. O sorteio dos juízes do Conselho Especial de Justiça é feito pelo Juiz-Auditor, em 
audiência pública, na presença do Procurador, do Diretor de Secretaria e do acusado, 
quando preso.
Art. 21. O sorteio dos juízes do Conselho Permanente de Justiça é feito pelo Juiz-Audi-
tor, em audiência pública, entre os dias cinco e dez do último mês do trimestre anterior, 
na presença do Procurador e do Diretor de Secretaria.
Parágrafo único – Para cada Conselho Permanente, são sorteados dois juízes suplentes, 
sendo um oficial superior – que substituirá o Presidente em suas faltas e impedimentos 
legais - e um oficial até o posto de capitão-tenente ou capitão, que substituirá os demais 
membros nos impedimentos legais.
Art. 22. Do sorteio a que se referem os arts. 20 e 21 desta Lei, lavrar-se-á ata, em livro 
próprio, com respectivo resultado, certificando o Diretor de Secretaria, em cada proces-
so, além do sorteio, o compromisso dos juízes.
Parágrafo único – A ata é assinada pelo Juiz-Auditor e pelo Procurador, cabendo ao pri-
meiro comunicar imediatamente à autoridade competente o resultado do sorteio, para 
que esta ordene o comparecimento dos juízes à sede da Auditoria, no prazo fixado pelo 
juiz.
Art. 24. O Conselho Permanente, uma vez constituído, funcionará durante três meses 
consecutivos, coincidindo com os trimestres do ano civil, podendo o prazo de sua juris-
dição ser prorrogado nos casos previstos em lei.
Quando o militar estiver na posição de juiz militar, ou seja, trabalhando para a 
JMU, ficará dispensado do serviço de sua organização no dia de sessão. Quando o 
Conselho se reúne, é obrigatóriaa presença do juiz-auditor e do presidente (juiz 
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militar), mas pode ele se reunir com a maioria de seus membros. Lembrando que 
o Conselho de Justiça Especial se reúne apenas para processar e julgar oficiais, 
exceto oficiais-generais. No sorteio, serão escolhidos apenas os militares de posto 
superior ou de mesmo posto, porém mais antigo, em relação ao acusado. Uma vez 
concluído o processo, o Conselho Especial é dissolvido.
Ah, ia me esquecendo, lembre-se de que julgamos crimes penais militares. 
Logo, se houver civil envolvido com o militar na prática do crime, ele também será 
julgado conforme o Conselho. Se um praça ou um civil estiver envolvido com oficial, 
Conselho Especial. Se o civil estiver envolvido com o praça, Conselho Permanente. 
Se for apenas civil cometendo crime penal militar, Comissão Permanente.
LOJMU: Art. 23. Os juízes militares que integrarem os Conselhos Especiais serão de 
posto superior ao do acusado, ou do mesmo posto e de maior antiguidade.
§ 1º O Conselho Especial é constituído para cada processo e dissolvido após conclusão 
dos seus trabalhos, reunindo-se, novamente, se sobrevier nulidade do processo ou do 
julgamento, ou diligência determinada pela instância superior.
§ 2º No caso de pluralidade de agentes, servirá de base à constituição do Conselho Es-
pecial a patente do acusado de maior posto.
§ 3º Se a acusação abranger oficial e praça ou civil, responderão todos perante o mes-
mo Conselho, ainda que excluído do processo o oficial.
§ 4º No caso de impedimento de algum dos juízes, será sorteado outro para substituí-lo.
Art. 25. Os Conselhos Especial e Permanente de Justiça podem instalar-se e funcionar 
com a maioria de seus membros, sendo obrigatória a presença do JuizAuditor e do Pre-
sidente, observado o disposto no art. 31, alíneas a e b desta lei.
§ 1º As autoridades militares mencionadas no art. 19 desta Lei devem comunicar ao 
Juiz-Auditor a falta eventual do juiz militar.
§ 2º Na sessão de julgamento são obrigatórios a presença e voto de todos os juízes.
Art. 26. Os juízes militares dos Conselhos Especial e Permanente ficarão dispensados do 
serviço em suas organizações, nos dias de sessão.
§ 1º O Juiz-Auditor deve comunicar a falta do juiz militar, sem motivo justificado, ao seu 
superior hierárquico, para as providências cabíveis.
Se alguém faltar ao trabalho em dias de sessão sem justificativa, haverá co-
municações às autoridades competentes. Se juiz militar, o juiz-auditor comunicará 
ao superior hierárquico do militar; se juiz-auditor, defensor público ou membro do 
MPM, o presidente do Conselho (juiz militar) comunicará ao presidente do Superior 
Tribunal Militar ou autoridade competente conforme o caso (MPM ou Defensoria).
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LOJMU: Art. 26. Os juízes militares dos Conselhos Especial e Permanente ficarão dis-
pensados do serviço em suas organizações, nos dias de sessão.
§ 1º O Juiz-Auditor deve comunicar a falta do juiz militar, sem motivo justificado, ao seu 
superior hierárquico, para as providências cabíveis.
§ 2º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao Juiz-Auditor, aos representantes da 
Defensoria Pública da União e Ministério Público Militar e respectivos Substitutos, deven-
do a comunicação ser efetivada pelo Presidente do Conselho ao Presidente do Superior 
Tribunal Militar, ou à autoridade competente, conforme o caso
Em caso de impedimento do juiz militar, seja por férias, licença, ou qualquer 
outro tipo, por motivo justificado e reconhecido pelo STM, ele terá sua substituição 
realizada por militares constante na relação do sorteio.
LOJMU: Art. 31. Os juízes militares são substituídos em suas licenças, faltas e impe-
dimentos, bem como nos afastamentos de sede por movimentação, que decorram de 
requisito de carreira, ou por motivo justificado e reconhecido pelo Superior Tribunal 
Militar como de relevante interesse para a administração militar.
3.5. SERVIDORES CIVIS DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
Pouco se fala em relação ao provimento de servidores ci-
vis ao STM e Auditorias Militares, mas o pouco que se fala fala 
muito.
Como assim? Bem, temos que lembrar que os servidores 
são regidos pela Lei n. 8.112/1990 e, assim, aplicam-se as re-
gras lá previstas.
O Regimento Interno trouxe um artigo que resumiu isso tudo, e a LOJMU trouxe 
um pouco mais, porém isso poderá gerar um pouco de confusão, pois há a deno-
minação de técnicos judiciários (entenda analista), oficiais de justiça e auxiliares 
judiciários (entenda técnico).
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De modo geral, o ingresso do servidor civil, seja ele técnico, analista ou oficial 
de justiça, respeitará as exigências da Lei n. 8.112/1990.
RISTM: Art. 175. No concurso para o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares 
das Secretarias do Tribunal e das Auditorias serão observadas as normas pertinentes 
do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União e do Plano de Carreira dos 
Servidores do Poder Judiciário.
LOJMU: Art. 77. As atribuições dos servidores da Secretaria do Superior Tribunal Mi-
litar serão definidas em ato próprio por este baixado, observadas as especificações de 
classes.
Art. 78. Os servidores da Secretaria são, nos processos em que funcionarem, auxiliares 
do juiz e a ele subordinados.
3.6. JUÍZES EM TEMPO DE GUERRA
Não poderíamos nos esquecer de que, em tempo de guerra, também teremos 
algumas nomeações realizadas pelo presidente da República no caso do Conselho 
Superior de Justiça (oficiais-generais, juiz-auditor, procurador e defensor público).
Quando for o Conselho de Justiça, ele será formado por juízes-auditores ou juí-
zes-auditores substitutos, a quem compete a designação dos auxiliares para exer-
cerem a função de secretário e de oficial de justiça. Essa designação será dentre os 
praças graduados em teatro de operações. A LOJMU não detalha quem irá designar 
o defensor e o procurador, mas eles serão oficiais militares de posto superior ou 
igual ao do acusado – se igual, terá que ser mais antigo. Tratamos desse assunto 
nas estruturas e composições. Em caso de dúvida, volte à leitura!
4. COMPETÊNCIAS
Considerando que somos uma Justiça Militar, é interessante compreender que 
a estrutura é organizada para julgar desde os praças até os oficiais generais. Na 
composição, pudemos ver um pouco disso em relação aos Conselhos de Justiça 
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Permanente e Especial situados nas Auditorias, nossa primeira instância. Após a 
condenação em primeira instância, o condenado poderá recorrer à segunda ins-
tância, que será o Superior Tribunal Militar. Essa é uma forma geral de abordar as 
atribuições de cada órgão. Vamos agora por partes, iniciando no STM e avançando 
conforme a LOJMU e o RISTM.
4.1. COMPETÊNCIA DO STM
A LOJMU trata da competência do STM, enquanto o RISTM dispõe sobre a com-
petência do Plenário. Lembre-se de que o Plenário é um órgão do STM, sendo o 
conjunto de ministros reunidos, e pode ser dividido em Turmas.
Compete ao Plenário do STM processar e julgar originariamente os oficiais-
-generais das Forças Armadas nos crimes definidos, assim como habeas corpus e 
habeas data em casos permitidos. Além disso, o Plenário pode processar e julgar 
também Mandato de Segurança contra seus atos (STM), do ministro presidente e 
outras autoridades da JMU. Acredito que, em sua prova, abordem mais sobre os 
militares, onde são julgados inicialmente até a fase recursal. Irei apresentarlogo 
abaixo as competências conforme previsão na LOJMU e no RISTM para uma leitura. 
Vou destacar o que considero importante. Mas faça o mesmo, pois estarei mais com 
a visão administrativa!!!
Compete ao STM homologar o resultado do concurso!!!
RISTM: Art. 6º Compete ao Superior Tribunal Militar:
I – processar e julgar originariamente:
a) os oficiais-generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em 
lei; 
b) (Revogada)
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c) os pedidos de habeas corpus e habeas data, nos casos permitidos em lei;
d) o mandado de segurança contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras 
autoridades da Justiça Militar;
e) a revisão dos processos findos na Justiça Militar;
f) a reclamação para preservar a integridade da competência ou assegurar a autoridade 
de seu julgado;
g) os procedimentos administrativos para decretação da perda do cargo e da 
disponibilidade de seus membros e demais magistrados da Justiça Militar, bem 
como para remoção, por motivo de interesse público, destes últimos, observa-
do o Estatuto da Magistratura;
h) a representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade 
para com o oficialato;
i) a representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz-
-Auditor e advogado, no interesse da Justiça Militar;
II – julgar:
a) os embargos opostos às suas decisões;
b) os pedidos de correição parcial;
c) as apelações e os recursos de decisões dos Juízes de primeiro grau;
d) os incidentes processuais previstos em lei;
e) os agravos regimentais e recursos contra despacho de relator, previstos em lei pro-
cessual militar ou no Regimento Interno;
f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação;
g) os conflitos de competência entre Conselhos de Justiça, entre JuízesAudi-
tores, ou entre estes e aqueles, bem como os de atribuição entre autoridades 
administrativa e judiciária militares;
h) os pedidos de desaforamento;
i) as questões administrativas e recursos interpostos contra atos administrati-
vos praticados pelo Presidente do Tribunal;
j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, 
Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor;
III – declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, 
pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
IV – restabelecer a sua competência quando invadida por juiz de primeira ins-
tância, mediante avocatória;
V – resolver questão prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julga-
mento;
VI – determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal 
militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou 
por intermédio do relator;
VII – decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou me-
diante representação da autoridade competente, nos feitos de sua competên-
cia originária;
VIII – conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida 
provisória de segurança nos feitos de sua competência originária;
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IX – determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, na forma da lei;
X – remeter à autoridade competente cópia de peça ou documento constante de proces-
so sob seu julgamento, para o procedimento legal cabível, quando verificar a existência 
de indícios de crime;
XI – deliberar sobre o plano de correição proposto pelo Corregedor da Justiça 
Militar e determinar a realização de correição geral ou especial em Auditoria;
XII – elaborar seu Regimento Interno com observância das normas de pro-
cesso e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência 
e funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos, bem 
como decidir os pedidos de uniformização de sua jurisprudência;
XIII – organizar suas Secretarias e Serviços Auxiliares, bem como dos juízos 
que lhe forem subordinados, provendo-lhes os cargos, na forma da lei;
XIV – propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Fede-
ral:
a) a alteração do número de membros dos Tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos dos seus mem-
bros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes Auditores 
Substitutos e dos Serviços Auxiliares;
c) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar;
d) a alteração da organização e da divisão judiciária militar;
XV – eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a 
seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal;
XVI – conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-
-Auditor Corregedor, aos Juízes-Auditores, Juízes-Auditores Substitutos e ser-
vidores que lhe forem imediatamente vinculados;
XVII – aplicar sanções disciplinares aos magistrados;
XVIII – deliberar para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação 
de invalidez de magistrado;
XIX – nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados 
de antiguidade e merecimento;
XX – determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administra-
tivo, quando envolvido magistrado ou servidores da Justiça Militar;
XXI – demitir servidores integrantes dos Serviços Auxiliares;
XXII – aprovar instruções para realização do concurso para ingresso na car-
reira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares;
XXIII – homologar o resultado de concurso público e de processo seletivo in-
terno;
XXIV – remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo 
de interesse público;
XXV – remover, a pedido ou ex officio, servidores dos Serviços Auxiliares;
XXVI – apreciar reclamação apresentada contra lista de antiguidade dos ma-
gistrados;
XXVII – apreciar e aprovar proposta orçamentária elaborada pela Presidência 
do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Po-
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deres na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
XXVIII – praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei;
§ 1º – O Tribunal pode delegar competência a seu Presidente para concessão 
de licenças, férias e outros afastamentos a magistrados de primeira instância 
e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provi-
mento de cargos dos Serviços Auxiliares.
§ 2º – Ao Conselho de Administração, após a sua instituição, caberá deliberar 
sobre matéria administrativa, conforme dispuser o Regimento Interno.
§ 3º – É de dois terços dos membros do Tribunal o quorum para julgamento das hipó-
teses previstas nos incisos I, alíneas h e i, II, alínea f, XVIII e XXIV, parte final, deste 
artigo.
§ 4º – As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria de 
votos, com a presença de, no mínimo, oito ministros, dos quais, pelo menos, quatro 
militares e dois civis, salvo quorum especial exigido em lei.
Art. 7º O Regimento Interno disciplinará o procedimento e o julgamento dos feitos, obe-
decido o disposto na Constituição Federal, no Código de Processo Penal Militar e nesta 
Lei.
Art. 8º Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o relator conduz 
o processo, determinando a realização das diligências que entender necessárias.
Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao relator adotar as medidas 
previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 6º desta Lei.
RISTM: Art. 4º Compete ao Plenário:
I – processar e julgar originariamente:
a) os Oficiais-Generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em 
lei;
b) os pedidos de Habeas-corpus e Habeas-data, nos casos permitidos em lei;
c) os Mandados de Segurança contra seus atos,os do Presidente e de outras autorida-
des da Justiça Militar;
d) a Revisão dos processos findos na Justiça Militar;
e) a Reclamação para preservar a integridade da competência ou assegurar a autorida-
de de seus julgados;
f) a Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com 
o Oficialato;
g) a Representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz-
-Auditor ou Advogado, no interesse da Justiça Militar;
h) os procedimentos administrativos para aplicação das penas disciplinares de adver-
tência ou censura e decretação das de remoção, disponibilidade ou perda do cargo de 
Magistrado da Justiça Militar, excluído, no último caso, o Magistrado vitalício;
II – julgar:
a) os Embargos opostos às suas decisões;
b) as Apelações e os Recursos de decisões dos juízes de primeiro grau;
c) os pedidos de Correição Parcial;
d) os incidentes processuais previstos em lei;
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e) os Agravos contra ato de Relator;
f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação;
g) os Conflitos de Competência entre Conselhos de Justiça, entre Juízes-Auditores, ou 
entre estes e aqueles, bem como os de Atribuições entre autoridades administrativas e 
judiciárias militares;
h) os pedidos de Desaforamento;
i) as Questões Administrativas suscitadas pelo Presidente e os recursos inter-
postos contra atos administrativos por ele praticados;
j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Juiz-Auditor 
Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor;
III – declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder 
Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
IV – restabelecer a sua competência quando invadida por Juiz de primeira instância, 
mediante avocatória;
V – resolver questão prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julga-
mento;
VI – determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal 
militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou 
por intermédio do Relator;
VII – decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou mediante re-
presentação de autoridade competente, nos feitos de sua competência originária;
VIII – conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida 
provisória de segurança nos feitos de sua competência originária;
IX – determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, na forma da lei;
X – remeter à autoridade competente cópia de peça ou documento constante de pro-
cesso sob seu julgamento, para o procedimento legal cabível, quando verificar a exis-
tência de indícios de crime; da Justiça Militar e determinar a realização de correição 
geral ou especial em Auditoria;
XII – votar o Regimento Interno do Tribunal e as emendas ao mesmo, com observância 
das normas de processo e das garantias processuais das partes;
XIII – decidir sobre proposta ou pedido de uniformização de sua jurisprudência;
XIV – propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Fede-
ral:
a) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos dos seus membros, do 
Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes-Auditores Substitutos e dos 
Serviços Auxiliares;
b) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar;
c) a alteração da organização e da divisão judiciária militar;
XV – eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus mem-
bros, deferindo-lhes o compromisso legal;
XVI – conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-Auditor 
Corregedor, aos Juízes-Auditores, JuízesAuditores Substitutos e servidores que lhe fo-
rem imediatamente vinculados;
XVII – aplicar sanções disciplinares aos Magistrados;
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XVIII – deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de Verificação da Inva-
lidez do Magistrado;
XIX – nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados de anti-
guidade e merecimento;
XX – determinar a instauração de Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar 
envolvendo Magistrado;
XXI – organizar as Secretarias e os Serviços Auxiliares do Tribunal e das Audi-
torias, provendo-lhes os cargos, na forma da lei;
XXII – aprovar Instruções para realização de concurso para ingresso na carreira da Ma-
gistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares;
XXIII – homologar o resultado de concurso público;
XXIV – remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de inte-
resse público;
XXV – apreciar e aprovar proposta orçamentária, apresentada pelo Presidente 
do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Po-
deres na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
XXVI – apreciar as reclamações contra a lista de antiguidade dos Magistrados publicada 
anualmente;
XXVII – delegar, a seu critério, competência ao Presidente do Tribunal ou ao Conselho 
de Administração para concessão de licenças, férias e outros afastamentos a Magistra-
dos de primeira instância e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem 
como para o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares;
XXVIII – decidir sobre o afastamento temporário de Magistrado, na forma da lei;
XXIX – avocar, excepcionalmente, o exame e a decisão em qualquer matéria adminis-
trativa;
XXX – praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei.
Veja que não saí repetindo os destaques de uma norma em comparação à ou-
tra, mas observe que citamos algumas competências, como nomear os aprovados 
do concurso de magistrados, porém quem dará posse será o ministro-presidente. 
Além de homologar o resultado do concurso público para provimento de cargos e 
aprovar a proposta orçamentária.
O Plenário também é aquele responsável por questões administrativas, como 
demitir servidores, servir de instância recursal administrativa, dentre outros. Como 
disse, o interessante é que você faça uma análise conforme o cargo para o qual 
esteja se preparando!
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4.2. COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DO STM
O ministro-presidente do STM é eleito para mandado de 2 anos, e o ciclo se 
conclui em 8 anos. Você já deve estar se perguntando que ciclo é esse, certo? 
Haverá rodízio entre os ministros, conforme a força e civis. Dessa forma, temos 4 
tipos de ministros que assumem a Presidência, lembrando que, quando o ministro-
-presidente for militar, o vice será civil, e, quando o ministro-presidente for civil, o 
vice será militar. Como vimos, a composição dos 15 ministros é entre militares do 
Exército, da Aeronáutica e da Marinha e também civis advogados, juízes-auditores 
e membro do MPM. Por isso, o ciclo que citei é, na verdade, o rodízio entre os mi-
litares por força e civis. Atualmente, estamos com um ministro-presidente civil e o 
ministro vice-presidente do Exército. Na gestão anterior, o ministro-presidente foi 
da Aeronáutica, e o vice civil. Compreendeu agora?
Quando o ministro-presidente for militar, o vice será civil; quando for civil, o vice 
será militar, obedecendo à seguinte ordem: Civil, Marinha, Exército e Aeronáutica.
Os ministros eleitos aos cargos de presidente e de vice-presidente do STM terão 
mandato de 2 anos a contar da posse, e é vedada a reeleição a fim de se manter o 
rodízio, salvo quando ocuparem o cargo para completar período de mandato inferior 
a um ano. Isso ocorre quando o ministro-presidente se aposenta, por exemplo, no 
limite de idade, atualmente em 75 anos, e outro ministro assume o cargo. A regra 
é que, se o ministro-presidente civil, por

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