24 pág.

Pré-visualização | Página 15 de 21
c o m e m o ra ndo o i de M aio de 1909 e m ato público n o c e m itério do C aju.junto a o túm ulo de José cio Patrocinio, Segundo a G azeta cli’Noticicts, o ato c o ngregou u m a m ultidão form ada por m e m bros de a sso ciacões de trabalhadores e a sso ciacões de hom ens de c o r. Presente a o e v e nto, I.opes Tro Vão fez u m discurso c rítico ao s descam inhos da R epública que insistia em “perseguir o povo e c o nfiscar o s se u s direitos” (aplici D antas, 201 t:2o2). 1) ra cism o ctenrifico à bt’asileira t itsha m is l)ropostas de branquc’anlento u a c o n strução niai5 a c abada e tendeu a predom inar e m inlim eros circttlos tittelect u co s e políticos da Prim eira R epública. N ão filtavatn m e sm o aqueles que pt’upun hani snluçõc’s rn u s driist iças,inclusive a est e rtlizaçáo. .‘\pc’sardis so , u m pensam ento a ntirracista não deixou de se lázer presc’nt e. E m 19(16, o poc’t a()lavo B ibe sc’ c olocou cio m e s 111(1l,icio qmmc’grupos n egi’os oi’ganizacios pauhst as chiando c o n sbatei.t. c o n s base n a ( O tISIititiçao di’ 1891 - a lL ’i1tii iva cli’ proiliiçio da e nt racla dc’ n egros e iltesiiços n a guarita c’ivildc’São Paulo. N ão (penas a e xig’ncia cio cittnprim ent o de direitos civis, m a s tam bém a reivindicação de e xpansão dos direitos politicos e de n o v o s chreito.s s o ciais desde cc’clo e stiveram prc’sentc’s n a c e n a pública da jovem república. A tiajei círi a polít ica dc’ M au teim o i.opes e stava Íort d’li)d’iltd’ a n c o ra cia flO m o tllc’iltc operário c a rioca e e m su a s o rganizações pobticas. P111 grande ti parte. a fam osa desilusão dc’ republicanos históricos e intelecruajs c o m a R epública e steve diretam ente relacionada a o aparecim ento de n o v o s atores c oletivos e n a Í1Itstt-acao dc’ su a s e xpectativas em to rn o da a m pliação cios direitos poht icos e s o ciaiS , A pritsieira decada r ep u b lican a foi pródiga n o su rgim eiito de partidos operartos e so cialistas, bem c o rn o n a afirm ação de u m a im prensa operaria, m uitas v ezc’s de base etflici, n as cidades p o r tuárias e industriais. A c riação, e m 1890, do C entro do Partido O petário pelo ten en te José A ugusto V tnhaes - — político jacobino ligado a o s operários do e stado do Rio de janeiro — m atca o início de cim a tendência politica que teria presenua duracloitra n a c e n a pública republicana, c o m base n o eleitorado do D istrito Federal e e m práticas clientelistas.Jacobinos n a prim eira década republica n a passariam a se denom inar trabalhistas n a s décadas seguintes, atu ando n a denúncia dos problem as que atingiam o s trabalhadores, reivindicando u rn a legislação so cial e defendendo su a atuação grevista. N o m e sm o a n o de 1890, e m c o n c o r rên cia c o m a proposta de V ínhaes. o u tro partido operário foi c riado pelo tipógrafo Luiz França e Silva, reda to r do jornal A \kz do Povo. O utt’as iniciativas s e m elhantes, propugnando a independincia da classe operária, o c o rre riam e specialm ente e m São Paulo, até 1902. A ssociavam a u rn a l)iUtit de c o nquista de direitos so c’iais a a m pliação dos dlireitos políticos. O Partido O perário B rasileiro, c riado e m 1893, defendia a u m v e rsalização do sufrágio c o m a inclusão de m ulhei’es e a n alfabetos. As inúm eras práticas de e x clusão política adotadas a partir de 1902.da adoção da política dos e stados à intervetlção n a i’epi’esentaçáo politica do D istrito Federal(cine viu dim inuir o tiutriero de in ten d en tes e , a partir do governo Rccdlrigues A lves, deixou de eleger o prefeito). fizeram c o m q u e quase dlesaparecd’ssetu as iniciativas de c riação de partidos ope rários n a s dlécadas seguintes. A inda a ssim , a politic’a o p erária to m o u — se tiiais e não m e n o s ptesentc’ n a vicia política do país. A pailir dii’ 1903, (1 tilo ’,’flien to opc’rário to rn a r- -se-ia c ada v e z m ais a m plo, a rticulado e c o m plexo. U m operdtriadlo m u I tietnic’o, n o qual in1igru1l e s de chversas n a cionalidi,ides tiilh an l U m c ’5O im p o t’tan td’. dava d’Spd’cificidlade a o triO \’il)enio aS S ociatiV o. . ‘\s c ’livagc’ns r a ciais e n a cio n aiS n ão d eix av am dle s e lazer pi’dsentc’S , ilgdifltaS v c ’z c ’s opondo o p eriírio s oigam iizaclos c ’o nt rã n ão o rg an izad o s. o u s e inlisc’Itindio tia c o n sp eticão p o lítica d en tro dos sitclic-atos. M as, c ’ni g eral, d’rã a lin g u ag em U n iv ersalde c o n sti-u ção da classe opc’rária q u e preclorninavct tias d’nt idacies de trabalhariorc’s, o rg an izad o s q u ase s e m p re p o r o ticio s. O s a n o s dle 190:3, A A B E R T U R A P A R A 1) M u N D O II,9 ‘1 V ID A P O LÍTIC A ii, A A B E R T U R A V .\R A O M U N D O A V ID A P O L iT IC A 1 20 19O 6/1cJO , 1917— 1919 c o nheceram m obilizacoes grevistas cada v ez m aiores c o m destaque iara as m obilizações o c o rrid as e m S ão Paulo, e m 1917 M uj: ias tendéncias politicas c o n viviam n o m o vim ento operario — Socialistas trabalhistas, sinclicalist is re v olucionários e refbrm ist as, a n a rquistas ainda que prevalecesse a tese de que o s sindicatos flc) deviam deixar os c redos políticos dividirem o s trabalhadores. l)e todo m odo. n o! C ongresso O perário B rasileiro, o c o rrido em iyo6. re v alc’ceram a n a rquistas e sindica listas re v olucionarios e su as tesos de n egação da política institucional, c o m e vidente apelo e m u m C ontexto político e x cludente e c o m u m O perariado o rganizado e m grande parte não n a cional.