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CONTRATO DE TRABALHO (3)

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CONTRATO DE TRABALHO
FÓRUM UNID 1
QUESTÃO 1 
 SABEMOS QUE O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA, É UM CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO, ONDE AMBAS AS PARTES EMPREGADOR E EMPREGADO, FIRMAM UM PERÍODO DE AVALIAÇÃO PARA SABER SE AS EXPECTATIVAS POSSAM SER ATENDIDAS. COM BASE NISTO, TOMEMOS COMO EXEMPLO UM RAPAZ QUE FOI CONTRATADO POR UMA DETERMINADA EMPRESA POR UM PERÍODO DE EXPERIÊNCIA DE 30 DIAS, E AO FINAL DESTE PERÍODO, A EMPRESA PRORROGA O CONTRATO DO REFERIDO POR MAIS 30 DIAS, PERFAZENDO NO ENTANTO 60 DIAS, E QUE AO FINAL DESTE TEMPO, EM OBSERVÂNCIA AO TEMPO LIMITE DE 90 DIAS PARA O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA, PRORROGA-SE POR MAIS 30 DIAS O REFERIDO CONTRATO.
 SABENDO-SE QUE A EMPRESA CUMPRIU RIGOROSAMENTE E DE MANEIRA FORMAL INCLUSIVE COM ASSINATURAS DE AMBOS, PERGUNTA-SE :FOI CORRETA A ATITUDE DA EMPRESA PARA O FATO APRESENTADO?
Resolução:
Geralmente, as empresas costumam fazer um contrato de experiência apenas de 30 dias e logo após se assina o contrato, que na maioria das vezes e de tempo indeterminado, mas se a empresa quiser fazer a prorrogação do contrato de experiência, sim ela pode, porque o prazo máximo do contrato de experiência é de 90 dias, conforme o parágrafo único do Art. 445 da CLT. Assim, a empresa que contratou o rapaz, agiu corretamente segundo a legislação do trabalho. 
QUESTÃO 2
PASSADO O PRAZO DE EXPERIÊNCIA, A EMPRESA ATENTANDO AS FORMALIDADES E O QUE A LEI DETERMINA, *CONTRATA-SE NO ENTANTO O REFERIDO EMPREGADO PARA TRABALHAR. O MAIS NOVO CONTRATADO DA EMPRESA, PASSADO OS PRIMEIROS MESES DE TRABALHO, ATENTOU AO FATO DE QUE **NÃO FIRMOU COM A EMPRESA UM CONTRATO INDETERMINADO DE TRABALHO, E NEM ESTA SE MOSTRA INTERESSADA EM REALIZÁ-LO DEVIDO A MAIS REPLETA FALTA DE SERIEDADE E ORGANIZAÇÃO DA MESMA. 
NESTE CASO, DE QUE FORMA DEVERÁ AGIR O FUNCIONÁRIO, JÁ QUE TODOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E COBRANÇA DESTE PARA COM A EMPRESA JÁ FORAM ESGOTADOS? E QUAIS POSSAM SER PARA A EMPRESA AS REAIS PUNIÇÕES ESTABELECIDAS PELA LEI?
Resolução:
DÚVIDA? 
Ele foi contratado ou não? Não consegui entender o enunciado da questão.
	*aqui diz que a empresa contratou.
	**aqui já diz que a empresa não contratou.
Pela minha interpretação, se a empresa cumpriu o contrato de experiência e logo após contratou ele, mas não houve assinatura de contrato indeterminado formal, mesmo depois de meses. Para a justiça automaticamente há uma relação mesmo que verbal de contrato indeterminado, isso só não aconteceria se o serviço cuja a natureza justificasse a predeterminação do prazo (contrato por tempo determinado). Porque o princípio jurídico da primazia da realidade estabelece que se trabalhe com os fatos e não apenas com documentação para evitar fraudes, e assim haver a proteção do trabalhador. Logo, assim que o trabalhador provasse em juízo que está trabalhando em condições de possível ilegalidade (no caso pela falta de formalidade do contrato) a empresa recebe.
“...A principal questão a ser observada pela empresa é que nestes casos a máxima da sabedoria popular "quem paga mal paga duas vezes", cedo ou tarde, vai acabar ocorrendo.
Como não há o registro do emprego, por conseguinte não se busca formalizar (por meio de documentos) as quitações feitas como o pagamento do salário, o registro de ponto, o pagamento de férias, 13º salário, horas extras enfim, as obrigações trabalhistas, quando são cumpridas, geralmente não são formalizadas.
Quando há uma reclamatória pedindo o reconhecimento do vínculo, a grande maioria das vezes este vínculo é reconhecido, seja por depoimento de testemunhas, por documentos que o empregado reteve durante a prestação de serviços ou ainda, por fiscalização do próprio Ministério do Trabalho e Emprego que acaba autuando a empresa por manter empregados sem registro.
Ainda que a empresa faça a contestação alegando que não houve vínculo por falta de contrato ou em razão de o empregado não provar pela CTPS que houve prestação de serviços para a empresa, no Direito do Trabalho prevalece o princípio da primazia da realidade sobre a forma, ou seja, mais do que aquilo que as partes hajam pactuado ou aquilo que conste em documentos, havendo discordância entre o que ocorre na prática e que emerge de documentos ou acordos, prevalece o que acontece na realidade, na prática.
A consequência deste reconhecimento pode gerar obrigações muito além do que a empresa possa vislumbrar, pois geralmente o empregado pleiteia os direitos pagos e os não pagos durante o pacto laboral. Como a empresa não tem como procedimento a formalização do que foi pago, esta não poderá comprovar que o empregado já os recebeu.
Não havendo comprovação, ainda que tenham sido parcialmente pagos, a empresa será obrigada a pagar novamente, pois a prerrogativa de provar que pagou é de quem alega, ou seja, da empresa.
Além das obrigações trabalhistas como o pagamento de salários, férias, 13º salário, vale-transporte, horas extras, adicionais (noturno, insalubridade e periculosidade) entre outras, a empresa poderá ser condena a arcar com os benefícios federais decorrentes de uma relação de emprego...”
			Link: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/falta_registro.htm
 
QUESTÃO 3
UM DETERMINADO EMPREGADO EM SEU PERÍODO DE EXPERIÊNCIA, RESOLVE RESCINDIR SEU CONTRATO COM A EMPRESA. NESTE CASO A REFERIDA PAGARÁ AO TRABALHADOR AQUILO QUE LHE É DEVIDO DE ACORDO COM A LEI, E APENAS EXIGINDO DO MESMO QUE PASSE NO DEPARTAMENTO PESSOAL EM TEMPO HÁBIL PARA AS REFERIDAS FORMALIDADES, RECEBER SEUS DIREITOS, E ENTREGAR FARDAMENTO QUE LHE FOI PAGO. 
APÓS 1 (UM) ANO APÓS A RESCISÃO, A EMPRESA ATENTA PARA O ERRO QUE FOI DE NÃO COBRAR DO TRABALHADOR A MULTA POR RESCISÃO DE 50% DOS DIAS QUE FALTAVAM ATÉ O FIM DO CONTRATO. PERGUNTA-SE:
PODERÁ A EMPRESA REIVINDICAR DO EX FUNCIONÁRIO EMBORA EM EXPERIÊNCIA, A MULTA RESCISÓRIA, JÁ QUE TUDO NA DEVIDA OCASIÃO FORA ASSINADO DE MANEIRA SENSATA E CLARA POR AMBAS AS PARTES?
Resolução:
Acredito que não, porque existe prazos para o pagamento de verbas rescisórias e se a empresa não se atentou com os prazos e documentação o erro é da empresa e não do trabalhador. As verbas rescisórias deverão ser quitadas até o 1º dia útil imediato ao término do contrato. Quando o aviso não for trabalhado, as verbas rescisórias deverão ser quitadas até o 10º dia, contado da data da notificação da dispensa.
QUESTÃO 4
NA CONSTRUÇÃO DE UM PRÉDIO COMERCIAL DE GRANDE PORTE NA ORLA DE FORTALEZA, DETERMINADA EMPRESA NO RAMO DE CONSTRUÇÃO, NECESSITA URGENTEMENTE DA CONTRATAÇÃO DE PELO MENOS 80 (OITENTA) PEDREIROS PARA TRABALHAR NO PERÍODO DE DURAÇÃO DA OBRA. DEVIDO A PRESSA PARA CONTRATAR, SABENDO-SE ESTA QUE NÃO TEM A OBRIGAÇÃO DE CONTRATO, ART. 443 DA CLT, QUE NO CASO CONTRATO DE OBRA CERTA, TOMA A INICIATIVA DE APENAS RELACIONAR NOMINALMENTE OS RECÉM CONTRATADOS.
OBSERVA-SE TAMBÉM QUE OS MAIS NOVOS EMPREGADOS DA OBRA, REALIZAM OUTROS AFAZERES NÃO INERENTES A ATIVIDADE FIM. PERGUNTA-SE:
APÓS O PRAZO FINAL DE REALIZAÇÃO DA OBRA, PASSADO DETERMINADO PERÍODO, A EMPRESA POR OCASIÃO DE FISCALIZAÇÃO PODERÁ SER NOTIFICADA JUDICIALMENTE, EMBORA NENHUM DOS PEDREIROS CONTRATADOS NA ÉPOCA TENHAM REIVINDICCADO ALGUM TIPO DE FILIAÇÃO OU CONTRATO POSTERIOR COM A EMPRESA?
Resolução:
Sim, porque esse tipo de contrato se chama de obra certa, mas por se relacionar apenas nominalmente na maioria das vezes, pode ser entendido em uma fiscalização como contrato por tempo indeterminado. Por isso a importância da assinatura de um contrato de obra certa, que formaliza o tipo de acordo feito. Evitando possíveis transtornos a empresa, com punições legais.
QUESTÃO 5
SABENDO-SE DA OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DO MENOR APRENDIZ PELAS EMPRESAS DE QUALQUER NATUREZA DE NO MÍNIMO 5% E NO MÁXIMO 15%, QUAIS AS REAIS PUNIÇÕES ESTABELECIDAS PELA LEI, PARA AS EMPRESAS QUE DESCUMPRIREM A REFERIDA OBRIGATORIEDADE?
Resolução:
Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos 7 (sete) empregados, de acordo com o percentual exigido pela Lei (art. 429 da CLT). Com isso a empresa que descumprir a obrigatoriedade é penalizada comprovidências cabíveis:
Lavratura de auto(s) de infração e consequente imposição de multa(s) administrativa(s), no âmbito do MTE; 
Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para as providências legais cabíveis – formalização de termo de ajuste de conduta, instauração de inquérito administrativo e/ou ajuizamento de ação civil pública; 
Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual/Promotoria da Infância e da Juventude para as providências legais cabíveis; 
Nulidade do contrato de aprendizagem, com consequente caracterização da relação de emprego com aquele empregador; 
Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual ou Federal, para as providências legais cabíveis, caso sejam constatados indícios de infração penal.

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