24 pág.

Pré-visualização | Página 16 de 21
A s c ríticas à política dos e siados e às práticas c o ro n elistas n u n c a dei x a ra m de e star presentes n o discurso público m e sm o das elites republica n a s. N ão apenas n o s debates n o P arlam en to , m a s m e sm o e n tre políticos ciue e stiveram à frente de c a rgos im portantes da adm inistração federaj. A su c e ssão do paulista R odrigues A lves 11902— 19061 pelo m ineiro A fonso Pena (19o6— i9o91 m a rc o u o inicio da aliança e n tre M inas e São Paulo c o m o principais forças políticas n o c o n trole do governo federal, c o m base n a defesa dos interesses c afeeiros, a partir da aprovação do C onvênio de Taubatõ (1906), n o qual o s trõs principais e stados c afeicultores (sp, M G e RJ) passavam a ter a c e sso a financiam ento federal para c o m prar por u m v alor m ínim o o café e x c edente, garantindo que o s preços inteiT iacioflaS não c aíssem . N esse m e sm o governo,jovens politicos levados a o poder por A fonso Pena, c o nhecidos c o m o grupo do Jardim de lnfãncia, u nificavam -se por u m discurso que buscava u m a m odernízacão das práticas políticas. A m o rte de A fonso Pena e o breve governo cio seti vice, o flum inense N ilo Pc’çanha (1909/19 io), reforçaram e ssa s c a ra cteristicas.A cada n o v a su c e ssão podia re ssu rgir o tem o r o u a v o ntade de que a s eleições funcionassem para v aler c o m o instrum ento de regulação cio c o m petição política. O adensam ento da crítica cl opinião pcíblica à quase insi itucionalizaçao da li-atido eleitoral e o c rc ’scinu’nt o do niovim c’n lo o p eriírio o rg an izad o n o s a n o s a n teriores foram a base da aprO X im iiçâo cio s e n ador gaúcho Pinheiro M aibaclo,” c o ro n eldos c o ro n eis”, c oiil o m a re chal tlerm c’s da Fonseca, lan a clo c an ciicial o à prc’siclência. Pinheiro M achado c’haiiiava a ssim para si. S U l prc’onclentenienie. u m a agencia cio reform as so ciais e politicas, a sso ciadas à ligurido m a re chal. C om o apoio de N ilo Peçanha, presidente da R epública. 1lerm es cio Fonsc’ca tro u x e para se u lado o agraris ino fiu nlinerise, m a s tam bém im portantes setoi’es das populações u rbanas cio distrito lócierai. E lerm os da loriseca teria ai 11(10 o apoio cio Part ido R c’public:ano M ineiro, 11101 dlfllO dissicié m ia i m porl a n te cio e e ,1 igacla a o Jardim de Infância e a jornais da cidade c afreiri e industrial de juiz de Fora M c;), ap o iaria a c a n d id att’a oposicionista de Rui B arbosa. A poiada pelo poderoso Partido R e p ” ° Paulista, pela oligarquia b aian a e p o r u m a ciissidõncia do a c a ndidatura dc’ R iu B arbosa se pensava para v aler e a c a m panha foi disputada v oto iiV oto. P111 a m bos o s lados e steve presente c e rto 10111 fo rm ista, de c rítica às práticas cio fraude eleitoral. A a m biguidade eleitoral da Prim eira R epública e steve m ais p rc’n te que n u n c a n a c a m pafli1i politica de 1910.Se dos dois lados e ra m as sólidas alianças oligárcuicas qtie davam viabilidade às c a ndidaturas, 001 a m bos o s caso s se a c e n a v a para o s Setores m cdernos do eleitorado. A c a ndidatura I4erm eS re vivia parcialillellte o jacobinism o nliiitar e su a s e xpectativas de m o ralização através de hom ens de re c oilllecido v alor. D o o u tro lado, u ni Rui B arbosa S eillpre liberal, e c o m apoio de fazendeiros e industriais do PRP, percorreti o pais e m defesa do v oto se c reto e da a m pliação da alfabe üzação, c o m c o m ícios repletos e grailde m ohilizacão de o p in ião pública e do eleitorado u rbano. A pesar dos protestos e das denõncias de frau d e, a c a n d id atu ra situ a cionista foi eleita e H erm es da Fonseca to rn o u -se presidente da R epública (1910— 1914). E sp ecialm en te n o s dois prim eiros a n o s, H erm es m a n tev e cim a posição a m bigua,interferindo n a politica de priiticam ente todos o s e stados oposicionistas p o r m eio de in terv en cõ es ch am ad as de “ s alvações n a cio n ais” chefiadas p o r oficiais m ih tares c o m d iscu rso a n tio h g iírq u ico A o m e s m o te m po, n o m e o u o d ep u tad o trab alh ista c a riocíl M au rício de P acei’da c o m o seu oficialde gabinete e p atro cin o u tiin C o n g resso O p erário em 1912. P or O U tro lado, P in h eiro M achado a rticu lo u a s bancadas dos e stados sim acionis tas e m to rn o de 11111 0000 partido, o l’articio R epublicano C onservador(dcc), que buscava ta m b ém tu telar o p resid en te. A s d isp u tas d esen cad ead as n oS e stados p e l “ s alvações” rc ’s u itaram e m iili’insc’i’O s c o n flito s a r m ad o s. c u c ’ levaram e n1 alg u n s c a s o s a divisões d en tro cio p ró p rio E xército. P01 1912. C oro o ap oio do PR C , ilerm es siih stitu io in rei’v en cio n ista O c’ilerai M ona B arreto co m o m inistro da G uerra pcslo g0i1er1l V esp asiano de A lbuquerquc’, que iria ei1 t0 Se m a n ifestar P u b licam en te c ’oilli’a a in tro m issao cl;m P o lítica fios m eios m ilitares, A v itó ria das forças c ’oi’oneíistas, apoiadas 11011) padre C icero, cO ilt ra o g o v ern ad o r m ilii a r eleito cio C eará, n a ch am ad a S eclicão deJuazeir( de 19 1.1, m a rc a a lsc’gc’m o n ia ciefioh iva cio m ’tcc e dc’ Pin h oiro M achado n o g o v ern o iic’rm es e O fim cio su a s v c’ic’iciades ai1tio1igárc0icas. P ro clam ad a a R epública por u m g o lp e n ul tal’, a p1’iinc’irii( Zoilsi 11H çáo in teg rara de c o rto m odo