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a ideia positivista cio s olclacio-ciclaciào. O s levantos de JO V c’lls oficiais t c’n cieraiii a s e c x t in g u ir e m 1 9 0 4 c o m o III 1a nlc’ n tO dia 1 a 121 E. E’ A A IÍEI& 1IJRA P A R A 1) M l:N I)O 1 2 2 ESc)1&l M ilitar da Praia V erm elha, m a s desde o governo 1 lerm es clã Fonseca u m a dupla te ndência se c o nfigurava. l)e u m lado. a s salvações prom ovidas por oficiais m ilitares c o n tra oligarcas locais tiveram se m dúvida inspiração n a ideia rir soldado-cidadão. P or o u tro , o g o v ern o 1 lerm es se c a ra cterizou tam bém pela m odernização e profissionalizacão do E xercito. tendência que se reforçou c o m a adoção do re c ru tam en to u niversal ai ravés de so rteio, aprovada e m seu governo e efét ivada n o seguinte. D esse m odo, a o finaldo m a ndai o de H erm es da Fonsec’a, a Ilegem onia das oligarquias lideradas por P inheiro M achado trazia de v olta a política dos esl ados, m a s, ao m e sm o tem po, im portantes m udanças o c o rriam n o E xército c o m o instituição. Essas tendèncias se reforçariam n o quadriénio s eguinte, para o qual foi eleito o m ineiro W enceslau B raz (191 4— 1916). que c o n c o rre u c o m o c a ndidato único. N ilo P eçanha e Pinheiro M achado, afastados desde o inicio da presi dência de H erm es da Fonseca, e n traram e m c o nfronto direto n o início do governo W enceslau B raz, quando houve u rn a n o v a duplicidade de A ssem bleia n o R io de Janeiro. A vitória do grupo de N ilo P eçanha SO foi possível porque o a ssa ssinato do s e n ador Pinheiro M achado, e m 1915. tirou o poderoso inim igo definitivam ente da política. Pinheiro M achado n ã se ria s ubstituído n o papelde a rticulador n a cionalda política c :o ro n eiista que até e n tão desem penhava, o que sinalizava início de n o v o s tem pos. A P rm ieira G uerra M undial (19 14— 19 18) que e sto u ro u n a E uropa e a R evolução R ussa (1917) m a rc a ra m para m uitos o início do c u rto século x x . Sem dúvida, o n o v o c o ntexto redefiniu as form as de interação das popula ções u rbanas brasileiras c o m o s a c o n tecim entos e fluxos de ideias vindos dos E stados U nidos e da E uropa. A s ubstituição cio im portações perm itida pela guerríl aprofundou o c re s cim ento inciust rial n a s cidades, s obretudo e m São Paulo. Por o utro lado, a geração de políticos e intelectuais su rgida c o m o inicic da R epública, cham ados de republicanos históricos, c edia lugar a n o v o s atores. O governo W enceslau iliaz, e m pleua Prim eira G uerra M undial, foi m ar— c ado p o r grandes greves operârias e por u m a c re sc e nte aproX im ação e n tre a s o lig arq u ias de São P auh) e M inas G erais, c o m adoção cio u m a política e c o n ô m ica cada v e z m ais im erv o n cio n ista e o início cta s eguH da política cio v alo rização do c’afë. em 1917. N o legislativo, o s cham ados deputadoS 1 rahalliisias, e specialiiiente M aurício de l,ac’erda, N icanoi’ N ascim en to (‘ l)eoclaio M aia, 1010111 presenças a tiv as n a denuncia dos problem as dos 1 r ab alh ad o res, 11l defesa de s u a a tu ação g rev ista o n a proposição pionei ra cio u m a legislacão s o cial, c o m a discussão de u m pl’ilfloiro P rojeto de :Iil1(JD (11W 1001121 re s ultadO 1, A V ID A P O LÍTIC A em apenas u rn a lei sobre a cidentes cio 1 rab alh o , s eg u n d o a historiadora A ngela cio Casi ro G om os. Em 1 9 1 9 , c o m a m o rte cio p au lista R odrigues A lvos,que havia siclo m ais U rna v e z lo adIo) a o c a rgo cio presidleili e , o c o n se n so i1 1 tero lig írq liico pela pri1neiri v e z se féz e m to rn o cio u m n o m e do N ordeste: o p ii’iib aiio Epitácio P essoi, ciue ap resen tav a e m s e u program a p reo cu p açõ es e sp ecificas (‘0111 a região, A inda a ssim . ele não foi c a n d id ato tinico. N a c aiiipm lia de 1 9 1 9 , Rui B arbosa c oll(’Orrc’jl (‘01110 I1li1i e sp écie (lo iiilticancliclato, se m apoio cio qualqriei. estado), o b ten d o 11111 terço cios v otos e v e n c e ndo n o i)istrit o Federal. Em Seus ciisciirsos propôs colIlênfase a adoção (lo’ 111110 legislação olw rãria. 123 901 Fotografo não identificado Revolução de 1924. Rebeldes 11(15 t0111(ldOS E O T O I;R A IIA , 1111111 D E 192.4 (F R V () I(O N D (;IÍA pIIIA , SAÍ) l’A l!I.O 5.34‘ei 12 j A c a ndidatura de E pitacio l’essoa apresentou. pela prim eira v ez, U m program a que v e rsa v a de forota e xplícita sobre m i e re sse s regionaiS, es— pecialm elte do N ordeste, m a s fbz tam bem u m governo c re s c e n tem en te ml ei’encionista a favor dos interesses c afeeiros. E m preendeu a terceira v m tlorm zaçao do c afë, c riou o lnst ii 100 mli’ IJetesa P erm anente do ( aló e in— dicou para a su a su c e ssão u m c a ndidato m ineiro, A rthur R em ordes, c o m o apoio apetias de São Paulo e il 1limm G erais. O s cham ados e stados de s egun da grandeza n a o se c o nform aram c o m a preponderància e xplícita que o s interesses c afeeiros passavm tm a ter n o governo federal. Rio G rande do Sul, Pernam buco. B ahia e Rio de janeiro lançaram e m re sposta a c a ndidatura de N ilo Peçanha, form ando a R eação R epublicana (19211. Se ainda é o jogo oligárquico que e xplica o c o nflito, a R eação) R epu blicarta. c o m ojá havia o c o rrido n a c a m panha civilista de 1910. optou por n o v a m e n te e xplorar o poder da tn obilizacão politicci eleitoral. Em viagens por todo país, e m que pronunciavam