Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Materiais para Infra-Estrutura de Transportes e Infra-Estrutura de Transportes Terminologia e Classificação dos Pavimentos TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 2 Introdução n Necessidade de Locomoção n Homem das Cavernas n Invenção da Roda à Necessidade de caminhos Figuras: Wikipédia www.wikipedia.com TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 3 Introdução n Necessidade de Locomoção n Via Appia, 312 a.C. Fonte: Carlos de Mello TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 4 Introdução n Necessidade de Locomoção n Pompéia, destruída pelo vulcão Vesúvio, 79 d.C. n Fórum Romano, era Cristã TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 5 Introdução n Romanos, contribuição em outras áreas: n Irrigação e Abastecimento n Drenagem n Segurança Viária!!! Fonte: Carlos de Mello TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 6 Introdução n Objetivos da Pavimentação n Melhorar condições operacionais n Conforto – superfície regular n Segurança - aderência n Adequada distribuição de esforços n Reduz custos operacionais n ò irregularidade - ò custo manutenção n ò irregularidade - ò tempo de viagem n ò irregularidade - ò consumo de combustível n Minimizar custos com adequada seleção de materiais Fontes Figuras: - Prof. Brondani - Eng° Dultevir Melo TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 7 Introdução n Concepção do Pavimento (superestrutura) n Sistemas de camadas que devem receber e transmitir esforços n Cada camada deve ser submetida a esforços compatíveis com a sua capacidade portante n Subleito (fundação ou infra-estrutura) deve estar submetido a esforços aliviados Fonte: Albernaz, 1997 apud Bernucci et al, 2008 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 8 Fonte: Balbo, 1997 Fonte: Senço, 1997 Introdução n Pavimentação - Conceito Básico n Estrutura composta por camadas sobrepostas de materiais compactados, assente sobre o subleito do corpo estradal TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 9 Introdução n Pavimentação - Conceito Básico n Revestimento n Receber as cargas sem sofrer grandes deformações ou desagregação n Forças abrasivas n Evitar penetração d’água n Rolamento suave e seguro n Constituído de mat. bem aglutinado e disposto de maneira a evitar mov. horizontais Fonte: Manual de Pavimentação, DNIT, 2006 Revestimentos Rígidos TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 10 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n CBUQ (c/s polímero) Fonte: Dultevir Melo – Rodovia dos Imigrantes SP-Santos CBUQ CBUQ –– Mistura AbertaMistura Aberta Fonte: Bernucci et al., 2008 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 11 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n SMA (Stone Mastic Asphalt) Fonte: ARTEST - www. artesp.sp.gov.br Fonte: Bernucci et al., 2008 Fonte: Horst Fonte: Horst ErdlenErdlen, apud , apud BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 12 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n CPA (Camada Porosa de Atrito) n Asfalto Borracha Fonte: SP-340 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br Fonte: SP-330 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br CPA (Camada Porosa de Atrito) CPA (Camada Porosa de Atrito) –– Mistura AbertaMistura Aberta Fonte: Bernucci et al., 2008 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 13 Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Comparação TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 14 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Comparação TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 15 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Micro-Revestimento Asfáltico a Frio n Vídeo 1 n Vídeo 2 Fonte: SP-333 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 16 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Tratamentos (TSS, TSD e TST) n Vídeo 01 Fonte: SP-323 e SP-322 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 17 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Vantagens dos Tratamentos de Superfícies/Revestimentos Delgados n Impermeabilização da Camada n Melhoria da textura superficial / aderência pneu-pavimento n Melhoria Estética – fornece continuidade visual TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 18 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Vantagens dos Tratamentos de Superfícies/Revestimentos Delgados n Postergar intervenções mais pesadas – fornece “sobrevida” ao pavimento (quando não há severos danos estruturais) Correção Monetária 3% a.a. Taxa de Oportunidade do Capital 16% a.a. Panorama 01 - Investimento Pesado no 1º Ano Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 Total Receita 100,0 102,5 105,1 107,7 110,4 113,1 116,0 118,9 873,6 Custo Intervenção 250,0 25,0 25,6 26,3 26,9 27,6 28,3 29,0 438,7 Lucro/Prejuízo (150,0) 77,5 79,4 81,4 83,5 85,5 87,7 89,9 434,9 Valor Presente Líquido - VPL 157,4 Panorama 02 - Investimento Pesado no 3º Ano Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 Total Receita 100,0 102,5 105,1 107,7 110,4 113,1 116,0 118,9 873,6 Custo Intervenção 50,0 25,0 262,7 26,3 26,9 27,6 28,3 29,0 475,7 Lucro/Prejuízo 50,0 77,5 (157,6) 81,4 83,5 85,5 87,7 89,9 397,9 Valor Presente Líquido - VPL 178,0 Melhoria da VPL (Rentabilidade) 13,06% INFLUÊNCIA DA ALOCAÇÃO NO TEMPO DAS INTERVENÇÕES TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 19 Fonte: SP-147 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Cape-Seal (TSD+Micro Revestimento) n Reciclagem a frio in situ de revestimentos asfálticos Fonte: SP-280 ARTEST - www. artesp.sp.gov.br TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 20 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos Asfálticos n Capa Selante n Lama Asfáltica n Areia-Asfalto n Pré-Misturados a Frio e a Quente n Revestimentos de Concreto de Cimento Portland n Placas de Concreto Simples com Juntas Serradas Barras de transferência Planta h Corte 3 a 4 m et ro s 4 a 7 metros 4 a 7 metros Barras de transferênciaBarras de transferência PlantaPlanta h Corte h Corte hh Corte 3 a 4 m et ro s 3 a 4 m et ro s 4 a 7 metros 4 a 7 metros4 a 7 metros 4 a 7 metros Fonte: ABCP TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 21 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos de Concreto de Cimento Portland n Placas de Concreto com Juntas Serradas e Armado n Placas de Concreto Continuamente Armado Planta Até 30 metros Até 30 metros h 5 cm Corte . . .. .. . . . . . . . . 3 a 5 m et ro s Barras de transferência Armadura Barras de transferência Planta Até 30 metros Até 30 metrosh 5 cm Corte . . .. .. . . . . . . . . 3 a 5 m et ro s Barras de transferência Armadura Barras de transferência Fonte: ABCP Fonte: ABCP Planta . . .. .. . . . . . . .. . 3 a 5 m et ro s h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornada PlantaPlanta . . .. .. . . . . . . .. . 3 a 5 m et ro s h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornada . . .. .. . . . . . . .. .. . .. .. . . . . . . .. . 3 a 5 m et ro s h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornadaJuntas de construção de fim de jornada TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 22 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos de Concreto de Cimento Portland n Placas de Concreto Estruturalmente Armado n Placas de Concreto Protendido Fonte: ABCP h Corte Planta . . .. .. . . . . . . .. . . . ... ... . . . . .. . 9 a 30 metros 9 a 30 metros 3 a 7 m et ro s 9 a 30 metros h Corte PlantaPlanta . . .. .. . . . . . . .. . . . ... ... . . . . .. . . . .. .. . . . . . . .. . . . ... ... . . . . .. . 9 a 30 metros 9 a 30 metros 3 a 7 m et ro s 9 a 30 metros Fonte: Gerdau Fonte: www.pisosindustriais.com.br TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 23 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos de Concreto de Cimento Portland n Whitetopping (WT) n Whitetopping Ultradelgado (WTUD) Fonte: ABCP TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 24 Introdução n Principais Tipos de Revestimentos n Revestimentos (Calçamento) n Pedra Irregular n Paralelepípedo n Pavimento Intertravado Peças pré-moldadas de concreto Areia de rejuntamento Contenção lateral SUBLEITO SUB-BASE BASE Areia de assentamento Peças pré-moldadas de concreto Areia de rejuntamento Contenção lateral SUBLEITO SUB-BASE BASE Areia de assentamento Fonte: ABCP TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 25 Introdução n Pavimentação - Conceito Básico n Subleito n Atentar para os últimos 20-60cm, onde esforços são maiores n Constituição: Solo do próprio local (corte) ou transportado (aterro) n E as camadas intermediárias (entre o revestimento e subleito)? n Subleito – pequena resist. esf. Verticais n Executar sobre o subleito uma camada de solo de melhor qualidade: – Reforço do Subleito (sem reforço = camadas mais espessas = maior custo) n Para aliviar as pressões sobre as camadas de solo e realizar a drenagem sub-superficial ð Base e Sub-base n quando a camada de Base requerida para melhor distribuir os esforços é muito espessa ðSub-base TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 26 Fonte: Manual de Pavimentação, DNIT, 2006 + BGTC + CCR Introdução n Pavimentação - Conceito Básico n Base e Sub-base: n Tipos de Sub-base e Bases TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 27 Camadas do Pavimento n Subleito (especificações DAER-ES-T 05/91) n Fundação do Pavimento n Possuir características geométricas (superelevação, inclinação) n Caracterização ð até 3m profundidade n Principais parâmetros ð CBR, expansibilidade e MR n Camadas Intermediárias n CBR > 2% n expansão < 4% (Proctor Normal – 3 camadas com 25 golpes) n camadas compactadas < 30cm n umidade de compactação = hot ± 3% n GC > 95% (PN) n Camadas Finais (últimos 60cm) n CBR > 2% n expansão < 2% n camada compactada < 20cm n umidade de compactação = hot ± 3% n GC = 100% (PN) TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 28 n Subleito n Modelo de Comportamento n Espessura ð infinita n òRigidez ñDeformação ðatentar para as def. vert. excessivas do subleito n Dt=SDiðdesloc.Baseðcondicionado pela def. subleitoðpode ser incompatível com a capacidade de deformação da baseðruptura da base n Materiais n Solo n Rocha n Material Misto Camadas do Pavimento Figura: Notas de Aula – Prof. Balbo TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 29 Camadas do Pavimento n Regularização do Subleito (especificações DAER-ES-P 01/91) n Camada Final de Terraplenagem ð “sub-camada” do subleito n Objetivo, conformar o subleito, quando necessário n Início dos serviços de pavimentação n Escarificação n Umedecimento ou aeração n Compactação e conformação n Espessura irregular (@ 20cm) n Material ð próprio subleito (preferencialmente) n Em caso de adição, Diam. max = 76mm n Principais parâmetros ð CBR, expansibilidade e MR n CBR = CBRsubleito n GC = 100% Proctor Intermediário (3 camadas 35 golpes) TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 30 Camadas do Pavimento n Reforço do Subleito (especificações DAER-ES-P 02/91) n camada de espessura constante transversalmente e variável longitudinalmente n Objetivo: aumentar a capacidade portante do subleito, quando necessário n Função: Receber as pressões verticais e distribuí-las, convenientemente para o subleito n Espessura @ 20cm n Material ð características superiores ao do subleito n Principais parâmetros ð CBR, expansibilidade e MR n CBR = CBRsubleito = 10% n Expansão = 1% n GC = 100% Proctor Intermediário (3 camadas 35 golpes) TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 31 Camadas do Pavimento n Sub-base n Objetivo: n Aliviar as pressões sobre as camadas, distribuindo-as adequadamente para o reforço e o subleito n Drenagem sub-superficial distribuir n Função: Redução de custos quando grandes espessuras de base são requeridas ð tráfego pesado n Material ð características superiores ao do subleito/reforço e inferior ao da base (exceto pavimento semi-rígido invertido) n Rachão (Britagem primária) - DAER-ES-P 03/91 n Granular - DAER-ES-P 04/91 n Solo-Melhorado com Cimento - DAER-ES-P 05/91 n Areia - DAER-ES-P 06/91 n Macadame Seco - DAER-ES-P 07/91 n Principais parâmetros n CBR ou resistência mecânica n Plasticidade n MR n Granulometria TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 32 Camadas do Pavimento n Base n Função: n Suporte estrutural ð aliviando as tensões nas camadas inferiores n Com sua rigidez ð minimizar tensões de flexão no revestimento n Material ð características superiores ao da sub-base (exceto pavimento semi-rígido invertido) n Brita Graduada Simples - DAER-ES-P 08/91 n Solo-Melhorado com Cimento - DAER-ES-P 09/91 n Solo-Cimento - DAER-ES-P 10/91 n Brita Graduada Tratada com Cimento - DAER-ES-P 11/91 n Concreto Compactado com Rolo – CCR n Solo Arenoso Fino Laterítico n Principais parâmetros n CBR ou resistência mecânica n Plasticidade n MR n Granulometria TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 33 Camadas do Pavimento Regularização do Subleito Fonte: ABCP Sub-base (BGS) Fonte: ABCP Reforço Subleito Fonte: Prof. Brondani Base (CCR) Fonte: ABCP TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 34 Camadas do Pavimento n Pinturas Asfálticas n Aplicação de película asfáltica n Consistência Líquida n Tipos/Funções n Imprimação DAER-ES-P 12/91 n Coesão para a camada pela penetração do ligante n Impermeabiliza as camadas n Aderência entre a camada e o material asfáltico sobreposto n Pintura de Ligação DAER-ES-P 13/91 n Função básica: Aderência Aderência n Aplicações: n Sobre revestimentos asfálticos, antes do recapeamento ou tratamento de superfície n Entre duas camadas de um mesmo revestimento asfáltico (diferentes materiais ou espessura elevada da camada) TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 35 Camadas do Pavimento Esquema ImprimaçãoFonte: Notas Prof. Geraldo Marques (UFJF) Imprimação CCR - Caneta Pintura de Ligação Fonte: www.romanelli.com.br Caminhão Espargidor Fonte: www.romanelli.com.br n Pinturas Asfálticas TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 36 Camadas do Pavimento Tipo de Material ou Mistura Nomenclatura Abrev. Tipo de Material ou Mistura Nomenclatura Abrev. Concreto Asfáltico/CBUQ CA Cimento BGTC Lama Asfáltica LA Solo Melhorado com Cimento SMC Macadame Betuminoso MB Solo-Brita-Cimento SBC Micro-Revestimento Asfáltico MCA Solo-Cimento SC Pré-Misturado a Frio PMF Base Telford BT Pré-Misturado a Quente PMQ Bica Corrida / Rachão BC Solo-Betume SB Brita Graduada Simples BGS Capa-Selante CS Macadame Hidráulico MH Tratamento Superficial Duplo TSD Macadame Seco MS Tratamento Superficial Simples TSS Seixo Rolado SR Tratamento Superficial Triplo TST Solo Arenoso Fino Laterítico SAFL Concreto Auto-Nivelante CAN Solo Argiloso Laterítico SAL Concreto Compactado com Rolo CCR Solo Laterítico Concrecionado SLC Concreto de Cimento Portland CCP Solo Saprolítico SS CCR de Elevada Resistência CCRER Solo-Brita SB Cimentados Granulares e Solos Asfálticos Concretos Adaptado das Notas de Aula do Prof. Balbo n Abreviações TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 37 Camadas do Pavimento Adaptado das Notas de Aula do Prof. Balbo Camada Asfáltico Concreto Cimentado Granulares e Solos Camada Asfáltico Concreto Cimentado Granulares e Solos CA CAN SB BGTC BT LA CCR PMQ SMC BC MCA CCP SBC BGS PMF CER SC MH PMQ MS TSD SAFL TSS SAL TST SLC CCR BGTC BT SS CCP SBC BC SB SC BGS SR MB MH SMC SAFL PMF MS SAL PMQ SAFL SLC SB SAL SS SLC SR SS SB SR Sub-base Reforço do Subleito Tratamento primário com cravação de brita ou cascalho sem controle de granulometria Base Revestimento n Aplicações dos Distintos Materiais TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 38 Comportamento Mecânico Típico n Esforços gerados: (Pav. Flexível) Fonte: Albernaz, 1997 apud Bernucci et al, 2008 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 39 Comportamento Mecânico Típico n Esforços gerados: (Pav. Genérico) n Verticais (Compressão e Cisalhamento) n Horizontais (tração) n As solicitações condicionam a escolha de camadas. Ex.: BGS sobre subleito – a BGS não resistiria aos esforços horizontais – necessidade de revestimento Figuras: Notas de Aula – Prof. Balbo TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 40 Classificação dos Pavimentos n Croney & Croney e Yoder & Witczak, classificam: n Pav. Rígido: obriga rev. CCP n Pav. Flexível: obriga rev.betuminoso n Blocos intertravados? Pavimento de CCP sobreposto por CBUQ? Whitetopping sobre o CBUQ? n Erros conceituais. Necessidade de análise da distribuição de tensões n O pav. Flexível apresenta maior def. elástica (deflexão) que o pav. Rígido? n Placa de CCP:ñrigidezðestado plano de tensõesðdef.verticias desprezíveisðdistribuição mais uniforme das pressões verticais Figuras: Balbo, 1997 TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 41 Classificação dos Pavimentos n Pavimento com ñ camadas de revestimento òníveis de deformação = Comportamento Pav. Rígido n òTemperaturas ñMódulo do CBUQ òníveis de deformação = Comportamento Pav. Rígido n Quando a base ou sub-base possui elevado Módulo de Elasticidade? n A redução das tensões que ocorrem em uma base cimentada de 100mm equipara-se àquela ocorrida em uma base granular de 250mm n (Rev. Asfáltico + Base ou Sub-base cimentada) apresenta comportamento de Pavimento Semi-Rígido, até a fadiga da camada cimentada TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 42 Classificação dos Pavimentos n Concluindo... n Os termos RRíígido e Flexgido e Flexíívelvel classificam o pavimento em termos de comportamento da comportamento da estruturaestrutura como um todo, frente a ação de cargas rodoviárias n Expressões com Pavimentos Asfálticos ou Pavimentos de Concreto referem-se apenas ao tipo de material empregado na camada de rolamento TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 43 Classificação dos Pavimentos n Determinação das Deformações Elásticas n Viga Benkelman Revestimento h1 , E1 , n1 Base h2 , E2 , n2 Subleito E3 , n3 Q Campo de Deformações Bacia de Deformações Infere-se sobre o comportamento estrutural e permite a retroanálise TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 44 Classificação dos Pavimentos n Falling Weight Deflectometer - (FWD) TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 45 O termo dá noção de comportamento. Se um revestimento asfáltico for muito espesso ou vier apresentar módulo de resiliência muito acima dos padrões normais, poderá conceder ao pavimento comportamento rígido. É comum aplica-lo aos pavimentos de concreto excluídos aqueles de blocos pré-moldados e os whitetoppings ultradelgados. É o pavimento cuja camada superior, absorvendo grande parcela de esforços horizontais solicitantes, acaba por gerar pressões verticais bastante aliviadas e bem distribuídas sobre as camadas inferiores. Pavimento Rígido A expressão precisa com clareza o tipo de material presente em camadas. Dependendo das espessuras e de condições climáticas, poderá ter comportamento rígido ou flexível. Composto exclusivamente por camadas de misturas asfálticas aplicadas sobre o subleito. Termo consagrado e não traduzido. Pavimento full depth asphalt Talvez o termo menos preciso dentre os demais possíveis; o termo refere-se ao material usado no revestimento, sendo comum empregá-lo ao caso de pavimentos que além disso apresentem comportamento flexível. Pavimento que possui revestimento asfáltico. Pavimento Asfáltico O termo diz respeito ao material usado no revestimento, podendo ser empregado qualquer que fosse o tipo de base presente na estrutura desde que o revestimento fosse em algum tipo de concreto. Composto por revestimento em concreto de cimento Portland vibrado ou compactado, com ou sem juntas, armado ou não, incluindo os blocos pré-moldados. Pavimento de Concreto Observações e AssociaçõesDefiniçõesClassificação Classificação dos Pavimentos Adaptado das Notas de Aula do Prof. Balbo Resumindo... TRP-1001/TRP-1002 Prof. Deividi da Silva Pereira 46 Um pavimento de concreto que depois de certo período de serviço recebesse um reforço em mistura asfáltica poderia ser classificado dessa maneira. Possui revestimento asfáltico esbelto (em geral poroso) sobre concreto de cimento Portland. Este termo é consagrado internacionalmente. Também se aplica aos whitetoppings ultradelgados devido ao seu comportamento estrutural dependente da aderência entre CCP e CA. Pavimento Composto Termo diz respeito ao tipo de revestimento (bloco de concreto pré-moldado) empregado. Seu comportamento será rígido ou flexível em função da presença de camada tratada com cimento ou não. (Em língua inglesa empregam-se as expressões precasted block). Pavimentos com blocos intertravados ou articulados de concreto como revestimento. Termo internacionalmente adotado. A PIARC classifica tais pavimentos dentro de um senso geral como Compostos. Algumas vezes são denominados arbitrariamente no Brasil por semi–flexíveis, que é um termo não consagrado e que deve ser evitado Pavimentos de Blocos de Concreto Estrutura híbrida ou mista: base em mistura betuminosa e sub- base em material tratado com cimento. Estrutura sanduíche: base granular nãotratada e sub-base tratada com cimento. Composto por revestimento asfáltico e base ou sub-base em material tratado com cimento (brita ou solo) de elevada rigidez, excluídos quaisquer tipos de concreto. Termo internacionalmente consagrado pela PIARC. Pavimento Semi–Rígido O termo dá noção de comportamento. Um pavimento semi-rígido na medida que sua camada cimentada degrada e fissura, vai pouco a pouco apresentando comportamento flexível em termos de distribuição de tensões. É aplicado ao caso de pavimentos asfálticos com bases não tratadas com cimento podendo ser aplicado sem nenhuma dificuldade aos tradicionais pavimentos revestidos com paralelepípedos. É o pavimento no qual absorção de esforços se dá de forma dividida entre as camadas, tendo-se as tensões verticais em camadas inferiores mais concentradas em região próxima da área de aplicação da carga. Pavimento Flexível Observações e AssociaçõesDefiniçõesClassificação Classificação dos Pavimentos Adaptado das Notas de Aula do Prof. Balbo Resumindo...
Compartilhar