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Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis Método do DNER Adaptação do Método do CBR/USACE TRP-1001 Infraestrutura de Transportes Referências Balbo (2007) – Capítulo 10 Medina (1997) – Capítulo 5 Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis – IPR 667 Manual de Pavimentação – IPR-719 Pinto e Preussler (2010) – Capítulo 8 UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 2 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Adaptado pelo eng. Murilo Lopes de Souza Baseado nas curvas da USACE/CBR corrigidas para o tráfego rodoviário Considera algumas conclusões dos estudos experimentais da AASHTO Critério de Ruptura Cisalhamento das camadas granulares e solos Deformação excessiva em trilha de rodas UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 3 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Parâmetros de Dimensionamento CBR estatístico Indica a compactação dos solos e demais camadas granulares (GC≥100% da energia indicada nas Especificações Gerais) Tráfego N FEC USACE (eixo padrão: ESRD com 8,2 t) Subleito CBR ≥ 2% Expansibilidade máxima 2% UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 4 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Parâmetros de Dimensionamento Reforço do Subleito CBR > CBRsubleito Expansibilidade ≤1% Sub-base CBR ≥ 20% IG = 0 Expansibilidade ≤ 1% (sobrecarga de 10 lbs) Base CBR ≥ 80% LL ≤ 25 e IP ≤ 6 , caso contrário equivalente de areia E.A ≥ 30% Expansibilidade ≤ 0,5% (sobrecarga de 10 lbs) Para N ≤ 106 CBR ≥ 60% UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 5 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Condições para o Revestimento Betuminoso Se empregados tratamentos superficiais, as bases granulares deverão possuir coesão, pelo menos aparente (capilaridade ou entrosamento de partículas) Espessuras mínimas recomendadas com base na experiência nacional (anos 1960) para evitar a ruptura do revestimento (critério empírico) N Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso N 10 6 Tratamentos Superficiais Betuminosos 10 6 < N 5x10 6 Revestimentos Betuminosos com 5,0 cm de espessura 5x10 6 < N 10 7 Concreto Betuminoso com 7,5 cm de espessura 10 7 < N 5x10 7 Concreto Betuminoso com 10,0 cm de espessura N >5x10 7 Concreto Betuminoso com 12,5 cm de espessura UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 6 Fonte: Apostila Prof. Balbo Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Dimensionamento Estrutura Genérica Espessura Total sobre o Subleito (Hm) Em termos de material granular (padrão) proteção do subleito Parâmetros Necessários N CBRsubleito (CBRm) 20% Dimensionamento - Pavimento Flexível UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 7 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Dimensionamento Espessura Total sobre o Subleito (Hm) Ábaco de Dimensionamento Espessuras equivalentes em termos de brita graduada 598,00482,067,77 CBRNHt Fonte: DNIT (IPR-719) Fórmula aproximada. Super- dimensiona para N muito pequeno. Usar para N>106 UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 8 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Dimensionamento Espessura Total sobre o Reforço do Subleito (Hn) Em termos de material granular (padrão) proteção do reforço Parâmetros Necessários N CBR do reforço (CBRn) Lembrar que CBRn > CBRm Espessura Total sobre a Sub-base (H20) Em termos de material granular (padrão) proteção da sub- base Parâmetros Necessários N CBR da sub-base (compulsoriamente CBR = 20% para projeto favor da segurança) UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 9 Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Dimensionamento Cálculo das espessuras reduzidas Função do material empregado Conceito Básico Coeficientes de Equivalência Estrutural: número empírico que relaciona a capacidade de difusão das tensões sobre o subleito que um material qualquer possui em relação ao material padrão (BG) Solução das Inequações R . Kr + B . Kb ≥ H20 R . Kr + B . Kb +h20 . Ks ≥ Hn R . Kr + B . Kb +h20 . Ks + hn . Kref ≥ Hm Dimensionamento - Pavimento Flexível Se CBR (sub-base) ≥ 40 e N ≤ 106 R . Kr + B . Kb ≥ 0,2 . H20 Se N ≥ 107 R . Kr + B . Kb ≥ 1,2 . H20 Facultativo UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 10 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Cálculo das espessuras reduzidas Coeficientes de Equivalência Estrutural (K) Material da camada Materiais Típicos Valor de K Revestimento ou base de concreto betuminoso usinado a quente CBUQ 2,0 Revestimento ou base de pré- misturado denso a quente PMQ 1,7 Revestimento ou base de pré- misturado denso a frio PMF 1,4 Revestimento ou base betuminosa por penetração PMAF, MB, TSS, TSD,TST 1,2 Camadas de materiais granulares BGS, MH, BC, SB 1,0 Sub-base Granular 0,77 Ref. do Subleito – de qualquer natureza 0,71 Mat. Estabilizado com cimento Rc7 > 4,5 MPa BGTC, SC 1,7 Mat. Estabilizado com cimento 2,8 < Rc7 < 4,5 MPa SC 1,4 Mat. Estabilizado com cimento 2,1 < Rc7 < 2,8 MPa SMC 1,2 Mat. Estabilizado com cal Solo-cal 1,2 UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 11 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Dimensionamento Espessura construtiva mínima de camadas granulares 15 cm (para compactação: 10 - 20 cm) Considerações Finais Método Semi-Empírico Adaptação não considerou nossas particularidades Critério de Ruptura Resistência (Cisalhamento) e Deformação permanente excessiva (ATR) Não faz menção ao processo de ruptura por fadiga presente nos pavimentos atuais Necessidades adicionais: Verificação à Fadiga por meio de processos mecanicistas... UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 12 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Espessuras Construtivas UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 13 Dimensionamento - Pavimento Flexível Método do DNER/1966 – 3ª ed. rev. 1981 Exemplo Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N=1,5 x 106, sabendo-se que o subleito apresenta CBR=8, e que se dispões de material para sub-base e base.
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