Buscar

ILP – INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ILP – INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Fábio Mendonça
No RS é plantado 5 milhões de hectares de soja, sendo 1 milhão plantado trigo e demais sem nenhuma safra
Há pouco tempo atrás, era senso comum de que a “maldita” pecuária deveria passar longe da lavoura de arroz. Marcas de casco eram consideradas pecados capitais, por uma série de fatores: o pisoteio animal prejudica a lavoura, pois faz buracos que diminuem o estande, que acumulam água, que fazem despertar o arroz vermelho, que destroem as taipas, etc... Será?
1
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Conceitos:
Refere-se a uma associação entre cultivos agrícolas e produção animal, utilizadas nos diferentes lugares do mundo com diferentes propósitos;
Não é nada novo porém atualmente tem ganhado bastante força em função da ineficiência dos atuais modelos pecuários e agrícolas;
Sua base de sustentação é o sistema de plantio direto, as boas práticas de manejo e a utilização de pastejos moderados.
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Conceitos:
A diversificação é apontada pelas rotações agrícolas, associadas a uma pastagem, cujo arranjo sinérgico recicla melhor os nutrientes e diminui a ineficiência de pragas e doenças;
O resultado final, em nível de sistema, é maior que a soma dos cultivos singulares.
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Interesse político:
Comprometimento do governo em diminuir entre 36 e 39% o gases de efeito estufa até 2020;
Fomento com programas de crédito para adoção de sistemas de ILP dentro de programas como o ABC (agricultura de baixo carbono).
No centro do pais a ILP tem sido apresentada como alternativa de controle do desmatamento na Amazônia, pois a pecuária sendo conduzida com agricultura, não teria porque migrar para novas áreas .
Filosofia produtivista
Homogeneização da paisagem
Alta produtividade
Elevado custo de produção
Perda da diversidade biológica
Impactos Ambientais
Sistemas Integrados de Produção Agrícola
Diversificação e integração de atividades
Otimização dos recursos e insumos 
Sinergismo entre os processos 
Aumento do potencial produtivo
Produtividade
Contexto atual
Por que a
integração lavoura-pecuária (ILP)?
Mato Grosso
Paraná
Rio Grande do Sul
Produtividade
Média da 
SOJA
kg/ha
SOJA no RS
De 39 safras no RS, quase 50% delas foram frustradas! 
Agricultura no RS = Risco
Enquanto o avanço na produtividade da soja no Mato Grosso é de 61 kg/ha por ano, a do Rio Grande do Sul é de 22,9 kg/ha por ano.
E não é somente isso. Se for observada a variabilidade da produção nos mesmos estados referidos, conclui-se que a alternância entre safras boas e ruins no Rio Grande do Sul é histórica e comum.
Isto exemplifica a constatação de que, após uma boa safra, mais iminente estará a próxima frustração!
A produtividade é o único objetivo?
Relação entre rendimento e custo de produção do arroz no RS a partir da safra 1997/98 até 2010/11. 
Fonte: IRGA.
Por que a
integração lavoura-pecuária (ILP)?
O adequado estabelecimento e manejo de pastagens com atividade pecuária em áreas de cultivo de grãos constitui alternativa para agregar ao sistema atributos de sustentabilidade biológica e econômica, com base em princípios de produção integrada, tais como:
Maior ciclagem de nutrientes
Melhor controle de plantas invasoras
Otimização do uso de insumos
Redução do risco de cada atividade 
Diversificação de produção e renda
Porquê a ILP?
“Os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPAs) surgem como um modelo alternativo de produção de alimentos através do aumento das interações ecológicas entre os diferentes usos da terra que podem aumentar a ciclagem de nutrientes, melhorar a qualidade do solo e aumentar a biodiversidade, preservando os recursos naturais e o meio ambiente.”
 Lemaire et al. (2014)
O que a ciência já mostrou...
Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo
Produção do Sistema
Carvalho, P.C.F., Anghinoni, I. Martins, A.P., Kunrath, T. R. 2015. Integração soja-bovinos
de corte no Sul do Brasil. (adaptado-no prelo)
Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo
Dinâmica de acúmulo do pasto
Acúmulo de biomassa em situação sem e com pastejo
Cortesia, Sbrissia, A.
Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo
A pastagem
 nos Sistemas Integrados
Carvalho, P.C.F., Anghinoni, I. Martins, A.P., Kunrath, T. R. 2015. Integração soja-bovinos
de corte no Sul do Brasil. (no prelo)
Médias de 14 anos
Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo
Efeito do pastejo na lavoura em sucessão
Da Silva et al. 2014. Spatial distribution of cattle dung in integrated crop-livestock systems under no-till and its relationship to soybean crop performance. European Journal of Agronomy. p.84-91.
Independente do enfoque, as vantagens da ILP têm sido associadas invariavelmente:
à redução de custos
aumento da eficiência do uso da terra
melhoria dos atributos físicos e químicos do solo
redução de pragas e doenças
aumento de liquidez e de renda
Por que fazer ILP no RS?
Soja (Glycine max), de aproximadamente 3,0 milhões de hectares.
Milho (Zea mays) é estimada em 1,5 a 1,8 milhões de hectares
Arroz (Oryza sativa) em torno de 600 mil há com plantio anual
Na safra 2010/2011, as áreas com soja, milho e arroz ocuparam aproximadamente 6 milhões de ha:
Elas sucedem apenas 0,93 milhão ha de lavouras de inverno (0,8 milhão de ha trigo)
Estimativas das áreas de lavoura de verão que introduzem pecuária no inverno giram em torno de 1 milhão de ha
SIGNIFICA QUE:
A maior parte destas áreas ficam praticamente sem renda durante o inverno
No exato período em que falta alimento para toda a
pecuária gaúcha baseada em pastagens naturais ou
cultivadas de ciclo estival
Contrassenso
Produzindo apenas palha para produção de biomassa para soja que poderia ser transformada em carne.
21
Uma parte sendo cultivada produção vegetal apenas para produção da palhada (muitas vezes de alto valor nutritivo) para as lavouras de verão
Palhada esta que poderia ser convertida em renda através da produção de carne ou leite
Sem prejuízos à lavoura, desde que mantidos alguns ajustes de manejo que veremos adiante.
Produzindo apenas palha para produção de biomassa para soja que poderia ser transformada em carne.
22
Estima-se que em cada hectare de cobertura de inverno, não contando as áreas de trigo e outras lavouras dessa estação, se colocasse 1 novilho para passar o inverno, o rendimento em ganho de peso seria ao redor 660 milhões de toneladas de peso vivo.
Não há justificativas, no contexto econômico e social que vivemos atualmente, para que essas áreas não produzam riqueza e empregos ao longo de todo ano.
O plantio de coberturas de solo ou a alternativa de culturas
de alto risco econômico,
deveria levar o agricultor a buscar alternativas econômicas
durante este período.
aumento da taxa natalidade,
redução da taxa mortalidade,
redução da idade de abate e do primeiro acasalamento e,
aumento do desfrute.
A formação de pastagens hibernais de azevém e aveia torna viável a terminação de bovinos, durante a entressafra, e surge como alternativa para melhorar os índices zootécnicos da pecuária gaúcha como:
A diversificação das atividades de uma propriedade, adicionando uma atividade que gere renda, no período de inverno, é fundamental para assegurar uma eficiente, produtiva e estável agricultura no futuro.
É nesse contexto em que se situa a ILP, porque se entende que lavoura e pecuária, praticadas de forma isolada, podem ser sustentáveis em determinado momento, mas não se perpetuam no tempo, uma vez que são atividades cíclicas, onde ora o lavoureiro tem melhores retornos, ora a situação se inverte e privilegia o pecuarista.
No Sul do Brasil a pesquisa na integração lavoura-pecuária desenvolveu-se dentro de duas realidades distintas: 
 
Em uma região tipicamente agrícola: Neste caso a pecuária seria uma opção de diversificação das propriedades e possibilitaria a
utilização na alimentação animal de plantas de cobertura e/ou pastagens anuais em rotação com cultivos anuais de grãos. Este poderia ser o exemplo de diversas regiões agrícolas do País.
Em uma região tipicamente pecuária: Neste caso a agricultura entra como uma opção na reforma de pastagens. A utilização da agricultura no processo de recuperação da capacidade produtiva das áreas destinadas às pastagens possibilita um controle de invasoras, uma diminuição de pragas e doenças e uma fertilização de forma econômica, além da diversificação da renda das propriedades. Este poderia ser o exemplo de diversas regiões do País em que falta infra-estrutura ou que o solo apresenta limitações para uma utilização agrícola intensiva e será exemplificado por resultados obtidos na região de Paranavaí no Paraná.
Integrando lavoura e pecuária em regiões tipicamente
agrícolas no Sul do Brasil
Integração pastagem com arroz irrigado
Cinco milhões de hectares de várzeas potencialmente utilizáveis
Baixos índices de produtividade
25% de variação: necessidade de estudo destas rotações
Azevém: espécie mais adaptada ao clima hidromórfico
Trevo ball: Trifolium nigrescens
29
Após quatro anos da implementação do protocolo experimental SIPA terras baixas, o qual avalia diferentes SIPA em alternativa ao sistema tradicional de cultivo do arroz no RS, foram verificados resultados interessantes para esse atributo. 
Em 2017, os teores de MO de todos os SIPA foram superiores a 2013, com aumentos variando de 0,2 a 1,2%, dependendo do arranjo do sistema. 
Em contrapartida, no único sistema conduzido sob preparo convencional do solo e somente com a cultura do arroz, o teor de MO sofreu redução, passando de 2,0 para 1,7%. 
Isso demonstra a fragilidade do ambiente arrozeiro conduzido sob esse sistema tradicional de cultivo, proporcionando degradação do solo e dependendo cada vez mais do uso de fertilizantes.
A adoção de um manejo mais conservacionista do solo (monocultivo de arroz) e do SIPA (integração lavoura-pecuária, com pasto hibernal de azevém e pastejo de bovinos de corte) contribuiu para um aumento de 16% (1,6 t/ha) no rendimento de grãos do arroz. 
Quando se incrementa a diversificação das culturas agrícolas, incluindo a soja na rotação do verão, esse aumento é ainda maior: 26% (2,6 t/ha).
Integração na região dos Planaltos do Rio Grande do Sul ao Paraná
Boa infra-estrutura e as propriedades têm normalmente mão de obra mais qualificada e são melhor gerenciadas.
A pecuária entra como uma opção de diversificação destas propriedades, possibilitando uma renda adicional.
No município de Guarapuava-PR foi avaliada a resposta das lavouras de soja e milho em sucessão à pastagem de inverno. 
Não se observou diferença significativa, tanto para as produções de soja como para as de milho, quando cultivadas sobre áreas pastejadas.
Nos locais de concentração (próxima Figura), a produção de soja foi igual à área não pastejada (T).
Esta comparação é importante uma vez que nos locais de concentração o solo apresentava a superfície extremamente compactada, que dificultava a entrada do trado calador até uma profundidade de 10 cm.
O uso de semeadeira de plantio direto rompeu bem esta camada e as sementes conseguiram germinar e as plântulas desenvolveram-se bem
Produção de soja e milho em função dos locais amostrados (LC - local de concentração;
AP - área de pastejo e T - testemunha – sem pastejo), após rotação com pastagens
consorciadas de inverno. Campo 12 - FAPA. Entre Rios - Guarapuava - PR. (Lustosa,
1998)
AC representa1% a 3% da área total do potreiro
Este resultado contradiz o conceito de que animais, em
áreas de lavoura, compactam e podem reduzir a produção
das culturas.
A pastagem pós-soja responde à adubação nitrogenada?
Em sistemas integrados, com cultivo de azevém ou aveia pós-soja, é comum o produtor confiar na "herança" que "fica" da lavoura para a pastagem, e não investir adequadamente na adubação, especialmente a nitrogenada. 
Essa visão equivocada leva a uma produção de biomassa limitada, especialmente em solos de várzea, cujos teores de matéria orgânica são baixos, de modo geral. 
Esta é a típica pastagem cara, onde se tira 40% ou menos de carne/leite, em relação ao real potencial que o pasto oferece.
Trabalho de pesquisa conduzido na Estação Experimental Granja Maria, com sistemas de sucessão arroz/soja - azevém/aveia-preta.
75kg N/ha
0kg N/ha
À esquerda, uma área que está sendo preparada para receber a cultura da soja em novembro, num quadro plano e sujeito a excesso hídrico. O custo desse preparo é da ordem de 10 sacas de soja/ha, pelo menos. 
Já à direita, numa cota de terreno muito semelhante, uma área que está sendo cultivada com azevém e trevo branco, sob pastejo moderado de bovinos de corte. Essa área também receberá soja em novembro, mas sob plantio direto, com dessecação próxima à semeadura.
Essa área já sai com 10 sacas de soja/ha de vantagem. Além disso, terá ainda 50 dias de pastejo e, mantendo as médias atuais, com produção de 3 kg/ha/dia de carne teremos 150 kg/ha de carne no período. Ou 12 sacas de soja/ha. São 22 sacas de soja/ha antes da semeadura da oleaginosa. 
A Integração Lavoura-Pecuária vale a pena?
TUPANCIRETÃ/RS
24 hectares subdividido em 12 parcelas
Duas questões principais:
Qual a intensidade de pastejo se pode utilizar de modo a não compactar o solo e não prejudicar a implantação da soja?
Qual a quantidade de pasto tem que ser deixada para não afetar o rendimento da soja?
Pastejo intenso
Pastejo moderado
Pastejo moderado
Pastejo leve
Entrada dos animais: 1500 kg de MS/ha
44
Porque altura?
Relação entre massa de forragem e altura da pastagem
A cada cm de altura do pasto representa aumento de 85 kg de MS.
PONTO CHAVE PARA O SISTEMA ILP: MANEJO DO PASTO
Produção animal
Produção de grão
46
Pastejo moderado
Pastejo intenso
10 cm
20 a 30 cm
40 cm
Tudo que acontece acima do solo também ocorre abaixo dele, no sentido de que o crescimento das raízes está diretamente relacionado ao crescimento da parte aérea.
Toda vez que a planta é estimulada a produzir uma nova folha, ela também é estimulada a produzir uma nova quantidade de raízes capazes de suprir as necessidades deste novo perfilho
49
Produção e comportamento animal
Mitos que limitaram o crescimento de ILP:
Áreas sob pastejo produzem cinco sacas a menos que áreas sem pastejo
Compactação do solo “lenda do casco”
Relação entre carga animal e altura da pastagem (média de 10 anos)
Lotação (UA/ha)
5,5 3,6 2,3 1,3
Alta intensidade de pastejo:
Expõe o solo ao efeito compactador do casco;
Aumenta a suscetibilidade a ação das chuvas;
Aumenta a suscetibilidade a compactação dos equipamentos agrícolas 
Processos erosivos e de compactação
Deslocamento de bovinos em função da intensidade de pastejo
Enquanto os animais pastejam alturas de manejo com 40 cm, foram registrados 30.000 passos ao longo do dia e aqueles que pastejam em alturas de 10 cm caminhão o dobro.
Maior gasto energético com a movimentação;
Maior seus efeitos de compactação: maior número de animais, maior o caminhamento no decorrer do dia.
A cada cm a menos de altura de pasto, aumenta-se o tempo de pastejo em 14 minutos.
Ganho de peso
Relação entre ganho médio diário (A) e ganho de peso por área (B) de bovinos de corte de acordo com a intensidade de pastejo (média de 10 anos).
Do ponto de vista da máxima eficiência biológica, o melhor manejo seria 10 cm, entretanto o sucesso da ILP depende dos resultados do sistema e não dos seus componentes individuais como o caso da produtividade bovina por área.
56
Peso e acabamento de carcaça
Como o produto final da produção pecuária é a carne, o esforço de aumento de produtividade deve levar em conta as características de carcaça.
Frigorífico buscam uma carcaça cima de 170 kg e com grau de acabamento igual
ou superior a 3 mm.
Relação entre peso de carcaça (A) e grau de acabamento (B) de bovinos de corte de acordo com a intensidade de pastejo (média de 10 anos).
Invasão de planta daninhas
Ocorrência de plantas daninhas no cultivo da soja de acordo com a intensidade de pastejo (média de 10 anos).
À medida que aumenta a intensidade de pastejo, diminui a cobertura do solo, que pode levar a perda da capacidade competitiva em relação às plantas indesejáveis.
Rendimento da soja
Presença de esterco
Rendimento de grão e número de legumes por planta em função de placas de esterco ao final do ciclo de pastejo intenso (10 cm de altura)
Produtividade= Soja + Pecuária 
Produção de soja e da pecuária (equivalente em rendimento de soja) no período de desenvolvimento do estudo.
“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.”
 
Mário Quintana
Mensagem Final
Gráf1
Plan1
	SAFRA	Área	Área	ÁREA PERDIDA	ÁREA COLHIDA	PRODUÇÃO	Rendimento	Rendimento	Rendimento	ÁREA COLHIDA	ÁREA COLHIDA	Rendimento	Custo
	(ha)	(mil ha)	(ha)	(ha)	(t)	(kg/ha)	(t/ha)	(sc/ha)	(kg/ha)	(sc/ha)	(sc/ha)	(sc/ha)
	1921/22	79,120	79	79,120	173,260	2,190	2.19	44	2,190	44
	1922/23	84,880	85	84,880	184,850	2,178	2.18	44	2,178	44
	1923/24	68,560	69	68,560	143,950	2,100	2.10	42	2,100	42
	1924/25	92,550	93	92,550	184,500	1,994	1.99	40	1,994	40
	1925/26	102,480	102	102,480	204,000	1,991	1.99	40	1,991	40
	1926/27	101,650	102	101,650	226,540	2,229	2.23	45	2,229	45
	1927/28	101,980	102	101,980	220,240	2,160	2.16	43	2,160	43
	1928/29	103,100	103	103,100	230,450	2,235	2.23	45	2,235	45
	1929/30	102,570	103	102,570	232,200	2,264	2.26	45	2,264	45
	1930/31	103,630	104	103,630	228,790	2,208	2.21	44	2,208	44
	1931/32	92,420	92	92,420	206,340	2,233	2.23	45	2,233	45
	1932/33	86,310	86	86,310	192,470	2,230	2.23	45	2,230	45
	1933/34	94,809	95	94,809	207,540	2,189	2.19	44	2,189	44
	1934/35	91,590	92	91,590	208,590	2,277	2.28	46	2,277	46
	1935/36	104,220	104	104,220	228,450	2,192	2.19	44	2,192	44
	1936/37	101,240	101	101,240	222,400	2,197	2.20	44	2,197	44
	1937/38	117,201	117	117,201	324,198	2,766	2.77	55	2,766	55
	1938/39	134,417	134	134,417	326,082	2,426	2.43	49	2,426	49
	1939/40	129,000	129	129,000	305,195	2,366	2.37	47	2,366	47
	1940/41	133,609	134	133,609	317,574	2,377	2.38	48	2,377	48
	1941/42	151,702	152	151,702	384,203	2,533	2.53	51	2,533	51
	1942/43	171,310	171	171,310	299,560	1,749	1.75	35	1,749	35
	1943/44	210,257	210	210,257	516,069	2,454	2.45	49	2,454	49
	1944/45	224,494	224	224,494	389,130	1,733	1.73	35	1,733	35
	1945/46	221,001	221	221,001	626,833	2,836	2.84	57	2,836	57
	1946/47	213,816	214	213,816	566,598	2,650	2.65	53	2,650	53
	1947/48	209,370	209	209,370	515,627	2,463	2.46	49	2,463	49
	1948/49	216,448	216	216,448	548,016	2,532	2.53	51	2,532	51
	1949/50	242,505	243	242,505	585,052	2,413	2.41	48	2,413	48
	1950/51	234,393	234	234,393	613,493	2,617	2.62	52	2,617	52
	1951/52	229,542	230	229,542	591,987	2,579	2.58	52	2,579	52
	1952/53	257,304	257	257,304	740,734	2,879	2.88	58	2,879	58
	1953/54	289,698	290	289,698	871,299	3,008	3.01	60	3,008	60
	1954/55	315,970	316	315,970	792,606	2,508	2.51	50	2,508	50
	1955/56	290,054	290	290,054	799,280	2,756	2.76	55	2,756	55
	1956/57	271,387	271	271,387	722,778	2,663	2.66	53	2,663	53
	1957/58	286,434	286	286,434	805,033	2,811	2.81	56	2,811	56
	1958/59	312,234	312	312,234	754,012	2,415	2.42	48	2,415	48
	1959/60	337,059	337	337,059	874,185	2,594	2.59	52	2,594	52
	1960/61	358,150	358	358,150	922,212	2,575	2.58	51	2,575	51
	1961/62	338,989	339	338,989	884,258	2,609	2.61	52	2,609	52
	1962/63	367,023	367	367,023	996,936	2,716	2.72	54	2,716	54
	1963/64	384,873	385	384,873	899,203	2,336	2.34	47	2,336	47
	1964/65	442,619	443	442,619	1,186,999	2,682	2.68	54	2,682	54
	1965/66	352,285	352	352,285	952,745	2,704	2.70	54	2,704	54
	1966/67	354,124	354	354,124	1,026,314	2,898	2.90	58	2,898	58
	1967/68	396,904	397	396,904	1,181,202	2,976	2.98	60	2,976	60
	1968/69	406,443	406	406,443	1,238,605	3,047	3.05	61	3,047	61
	1969/70	420,627	421	420,627	1,456,980	3,464	3.46	69	3,464	69
	1970/71	380,124	380	380,124	1,347,493	3,545	3.54	71	3,545	71
	1971/72	392,152	392	392,152	1,451,388	3,701	3.70	74	3,701	74
	1972/73	418,318	418	418,318	1,433,231	3,426	3.43	69	3,426	69
	1973/74	435,295	435	435,295	1,546,588	3,553	3.55	71	3,553	71
	1974/75	468,585	469	468,585	1,803,657	3,849	3.85	77	3,849	77
	1975/76	548,311	548	548,311	1,975,623	3,603	3.60	72	3,603	72
	1976/77	578,152	578	578,152	2,052,942	3,551	3.55	71	3,551	71
	1977/78	530,847	531	530,847	1,922,291	3,621	3.62	72	3,621	72
	1978/79	573,256	573	573,256	1,789,506	3,122	3.12	62	3,122	62
	1979/80	589,995	590	589,995	2,227,615	3,776	3.78	76	3,776	76
	1980/81	589,261	589	589,261	2,405,302	4,082	4.08	82	4,082	82
	1981/82	612,774	613	612,774	2,808,140	4,583	4.58	92	4,583	92
	1982/83	669,567	670	669,567	2,792,856	4,171	4.17	83	4,171	83
	1983/84	703,972	704	703,972	3,284,071	4,665	4.67	93	4,665	93
	1984/85	726,135	726	726,135	3,444,575	4,744	4.74	95	4,744	95
	1985/86	719,971	720	719,971	3,527,860	4,900	4.90	98	4,900	98
	1986/87	756,215	756	756,215	3,516,400	4,650	4.65	93	4,650	93
	1987/88	771,320	771	771,320	3,860,516	5,005	5.00	100	5,005	100
	1988/89	796,413	796	796,413	4,081,217	5,124	5.12	102	5,124	102
	1989/90	664,730	665	664,730	3,076,955	4,629	4.63	93	4,629	93
	1990/91	791,250	791	791,250	3,916,687	4,950	4.95	99	4,950	99
	1991/92	856,658	857	856,658	4,757,022	5,553	5.55	111	5,553	111
	1992/93	940,049	940	940,049	4,869,061	5,180	5.18	104	5,180	104
	1993/94	944,571	945	944,571	4,153,618	4,397	4.40	88	4,397	88
	1994/95	929,869	930	929,869	4,874,136	5,242	5.24	105	5,242	105
	1995/96	803,413	803	803,413	4,122,103	5,131	5.13	103	5,131	103
	1996/97	779,543	780	779,543	4,076,346	5,229	5.23	105	5,229	105
	1997/98	859,589	860	48,455	811,134	3,519,752	4,095	4.09	82	4,339	87
	1998/99	966,795	967	966,795	5,649,398	5,843	5.84	117	5,843	117	106.41
	1999/00	952,539	953	16,504	936,035	5,121,240	5,376	5.38	108	5,471	109	115.46
	2000/01	942,596	943	1,749	940,847	5,292,639	5,615	5.62	112	5,625	113	101.16
	2001/02	963,876	964	1,826	962,050	5,236,177	5,432	5.43	109	5,443	109	106.54
	2002/03	955,101	955	955,101	4,708,695	4,930	4.93	99	4,930	99	74.53
	2003/04	1,043,623	1,044	10,819	1,032,804	6,310,022	6,046	6.05	121	6,110	122	101.66
	2004/05	1,048,184	1,048	29,995	1,018,189	6,250,734	5,963	5.96	119	6,139	123	170.67
	2005/06	1,029,322	1,029	800	1,028,522	6,861,460	6,666	6.67	133	6,671	133	170.3
	2006/07	945,162	945	4,364	940,798	6,493,634	6,870	6.87	137	6,902	138	149.57
	2007/08	1,068,339	1,068	1,008	1,067,331	7,535,219	7,053	7.05	141	7,060	141	116.9	Custo (R$/ha)	Valor sc (R$)	Custo (R$/saco)
	2008/09	1,105,728	1,106	375	1,105,353	8,047,897	7,278	7.28	146	7,281	146	134.22	4226.7	31.49	28.95
	2009/10	1,088,727	1,089	35,273	1,053,454	6,798,591	6,245	6.25	125	6,454	129	138.72	3,917.56	28.24
	2010/11	1,170,538	1,171	3,678	1,166,860	8,955,123	6,950	6.95	139	6,950	139	159.56	4057.6	25.43	29.19
	2011/12	1,053,200	1,053	7,371,000	6,999	7.00	140
Plan2
Plan3

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais