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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTOS SÓCIO HISTÓRICO FILOSÓFICO DA EDUCAÇÃO
 Resumo textuais
Lucas Gonçalves Meireles
Pelotas, Julho de 2014
Do lar à Fábrica, passando pela Sala de Aula: A Gênese da Escola de Massas
	Sempre existiu algum processo preparatório para a integração nas relações sociais de produção, e com frequência, alguma outra instituição que não a própria produção em que se efetuou esse processo. Nas sociedades primitivas podem ser os jogos ou as reuniões de adolescentes, marcando seu desenvolvimento por algum outro rito de iniciação. Em alguns casos, a iniciação de crianças e adolescentes é responsabilidade dos adultos em geral ou dos anciãos; em outras, de estruturas mais ou menos fechadas de parentescos ou da família que é de qualquer forma uma estrutura ampliada.
	As crianças eram enviadas à outra casa com um contrato ou sem ele. Ali aprendiam boas maneiras e talvez fossem levadas a uma escola. Desempenhavam funções servis e não ficavam muito clara a fronteira entre os serventes propriamente ditos e os jovens encarregados de sua educação e eles próprios. O aprendiz estava obrigado a servir fielmente ao mestre não apenas nas tarefas do oficio, mas no conjunto da vida doméstica. O mestre estava obrigado a ensinar-lhe as técnicas do oficio.
	Em geral, a aprendizagem e a educação tinham lugar como socialização direta de uma geração por outra, mediante a participação cotidiana das crianças nas atividades da vida adulta e sem a intervenção sistemática de agente especializados que representa hoje a escola, instituição que então desempenhavam um papel marginal, em uma época em que as relações de produção são atravessadas de cima para baixo por relações sociais de dependência, a criança que é enviada como aprendiz servente a outra família está aprendendo algo mais que um oficio ou boas maneiras: está aprendendo as relações sociais de produção. Entretanto, foi o desenvolvimento das manufaturas que converteu definitivamente o definitivamente as crianças na guloseima mais cobiçada pelos industriais: diretamente, como mão de obra barata, e indiretamente, como futura mão de obra necessitada de disciplina.
	Cabe ainda perguntar-se em que medida não eram os trabalhadores e o movimento operários os primeiros interessados na escolarização universal, em que a medida não foi a escola uma conquista operaria e popular que as classes dominantes teriam tentando depois e ainda tentariam adulterar com mais ou menos êxito. Assim o que normalmente sabemos ou lemos do movimento operários diante da educação é que sempre pediu mais escolas, maior acesso às escolas existentes.
Pedagogia do oprimido - Paulo Freire
	Paulo Freire nos leva a entender que para que exista realmente uma educação libertadora, onde não exista mais opressores e oprimidos, é necessário, o despertar de consciência. Coloca que a grande tarefa dos oprimidos é de se libertar de seus opressores. Aborda que a Pedagogia Libertária é aquela que faz com que exista uma relação dialógica entre oprimido e opressor. Tem que ter a presença dos oprimidos na busca de sua libertação; onde exista a interação entre ambos, onde tanto o educando quanto o educador, vão aprendendo.
	Nessa pedagogia, se compartilha experiências, se constrói seres críticos “nascidos” através do diálogo entre seres críticos: educadores e educandos.
	A teoria da ação dialógica faz parte da classe revolucionária, libertadora, onde existe o objetivo da transformação de mundo. Na ação dialógica, existe o “conhecimento do mundo”, a união dos oprimidos para libertar-se da opressão. A Pedagogia Libertária foi contra a tudo o que percebemos até hoje, é contrária à vontade das classes dominantes, por isso é tão difícil quem está envolvido com essa pedagogia se manter firme.
	Para transformar, é preciso conhecer, conhecer a verdadeira face do mundo e das injustiças cometidas. É necessário que os menos favorecidos, ou a classe dominada, reconheçam a sua identidade e criem uma teoria de sua ação. O alfabetizando na Pedagogia do Oprimido precisa ter a consciência de que é possível modificar a realidade vivida, colocando suas opiniões e aprendendo a escrever sua vida. É a educação como prática da liberdade. Para que se chegue ao fim dos opressores x oprimidos, é necessário que o oprimido ao ter consciência de sua atuação no mundo, não se faça também opressor. Segundo Paulo Freire, a libertação é um processo doloroso, pois o indivíduo precisa expulsar de si mesmo o opressor que ali também existe para poder atuar com justiça. Já o educador humanista, revolucionário, tem que atuar ajudando na humanização de ambos: opressor x oprimido. Deve acreditar nos homens e se tornar um companheiro de seus educandos. Precisa dialogar e auxiliar seus.
Poder-Corpo - Michel Foucault
Segundo Foucault, até o século XVII, protegia-se o corpo do rei. Agora, protege-se o corpo social. Para Foucault é o poder que gera o corpo social e não o consenso como se acredita. O domínio e a consciência do corpo só foi possível com um investimento sobre o próprio corpo através de exercícios disciplinares. Diz o filósofo que “o poder penetrou no corpo, encontra-se exposto no próprio corpo”. O poder não se vacila. Investe em lugares estratégicos e de forma sutil, continua a sua batalha. A partir do século XVII lançou-se um poder de controle sobre o corpo e uma vigilância sobre a sexualidade. Dessa forma, “o corpo se tornou aquilo que está em jogo numa luta entre os filhos e os pais”. Para manutenção de suas estratégias, em vez do controle-repressão, o poder passa a agir por meio de controle-estimulação. “Fique nu...mas seja magro, bonito, bronzeado” Segundo Foucault a idéia da negligência do corpo em favor da alma pela sociedade burguesa é falsa. Pelo contrário, diz o filósofo que; nada é mais material, mais físico e mais corporal que o exercício do poder. Foucault afirma que não tenta delimitar o poder ao nível da ideologia. Segundo Foucault, o poder não exerce somente efeitos negativos na sociedade.
Ele produz também efeitos positivos. Diz o autor que: se o poder é forte é devido ao fato de produzir efeitos positivos, como por exemplo a nível do saber. “O poder, longe de impedir o saber, o produz”. Somente foi possível um saber sobre o corpo através de um conjunto de disciplinas militares e escolares. Foucault conclui que o poder não está localizado no aparelho de Estado. Os mecanismos de poder funcionam de forma disseminada e a nível elementar e, nada mudará na sociedade sem que mude os mecanismos cotidianos das relações de poderes. Para Foucault, o intelectual deve fazer um inventário topográfico e geológico das condições de batalha mas de forma alguma dizer o que deve ser feito. Foucault finaliza o diálogo lembrando ainda que; a medicina ocupou um lugar central nas relações de poderes. “Era em nome da medicina que se vinha ver como se instalavam as casas, mas era também em seu nome que se catalogava um louco, um criminoso, um doente.
Estado, Globalização e Políticas Educacionais - Raymond A. Morrow e Carlos Alberto Torres
	Em “O que é globalização? ”, os autores classificam três posicionamentos para as origens da globalização. Sendo a primeira com o surgimento das religiões universalistas; segundo, assimila com a origem do capitalismo no século XVI; e por fim, na segunda metade do século XX, na chamada transformação “pós-fordista” dos processos de produção como processo global, da globalização cultural ou da cultura pós-moderna. Sendo assim, para entender as relações entre a educação e a globalização, e o papel do estado nacional nos contextos políticos e econômicos globais sobre as políticas educacionais.
	Em “A tese da Network Society”, eles fazem um paralelo entre um capitalismo tradicional que segue um esquema piramidal que reside nas economias nacionais surgidas principalmente após o século XIX. E por outro lado, uma nova economia global, nas sociedades pós-fordistas, que é comparadaa uma teia de aranha com seus diversificados laços de poder que necessariamente primam pela informação global que afeta a economia regional, ou seja, a Network Society é baseada na disjunção sistemática entre o local e o global.
	No subtítulo “Trabalho, estrutura ocupacional e educação” ele comenta a respeito do sistema de educação pública na velha ordem capitalista que forma um trabalhador confiável e disciplinado. Já na nova economia global esse trabalhador tem que ser capaz de apreender rapidamente, se inovando constantemente, e trabalhar em equipe de formas confiável e criativa, ou seja, um trabalhador mais capacitado para produzir e ser mais útil para o sistema produtivo.
	Em “A educação e o Estado no contexto da globalização”, no sistema tradicional ele comenta sobre a antiga ordem capitalista onde a educação formava cidadãos disciplinados para o Estado. Contudo, esta preparação estava totalmente diluída na busca globalizada do cidadão cosmopolita. Assim a educação passa a ser um bem de consumo individualizado no mercado global, e a educação nacional deixa de existir.
	Estado não é ineficaz com relação à educação, mas, sim interdependente. Embora ele esteja perdendo sua soberania diante das redes globais, por outro lado, não perde sua força na globalização perante os indivíduos pelo seu poder de dominação. Em “O neoliberalismo versus o desafio da globalização” eles demonstram que o Estado neoliberal, mais orientado para o comercio, faz seu uso para reorganizar os sistemas educacionais. Como exemplo, as universidades, que são instituições parasitárias, pois dependem de recursos externos que restringem a autonomia acadêmica diante do Estado capitalista global, afinal não possui uma estrutura de mercado que gere lucros imediatos. No tópico “Globalização e dialética local: implicações para as políticas educacionais” com o primeiro item “introdução: o local, o global e a mercantilização” eles comentam sobre uma cultura global que permeia uma local. E no contexto da educação a sua mercantilização e privatização em massa das atividades educacionais na globalização, que reforça as desigualdades, e encoraja o setor privado da mesma. Em a “Educação intercultural” ele comenta sobre o acesso ao conhecimento e educação global em regiões periféricas, com o intuito de desfazer as diferenças culturais e a falta de comunicação.
	Em “Educação internacional” eles comentam sobre a internacionalização da educação como exemplo as universidades “fábricas de diplomas” que conseguem capturar uma porção razoável do mercado universitário. Por não conseguirem adentrar com sucesso nos EUA, crescem em outros países mercantilizando a “educação”. Já “Educação global a distância”, comentam a respeito de um setor significativo da educação atual que reduz o investimento e responsabilidade do Estado na educação pública e formam pessoas com algumas dificuldades cognitivas e reflexivas que sucateiam a educação.
	Em “Globalização e universidades: o capitalismo acadêmico” eles falam sobre as políticas educacionais no âmbito acadêmico que o Estado prevê reduzir ao máximo os custos por estudante e a autonomia docente nas universidades além de concentrarem recursos nas ciências tecnológicas que lhe darão um retorno mais significativo e imediato no mercado.
	No último tópico deste capítulo, “Contramovimentos: Contestando a nova ordem global”, eles enfatizam que é preciso contestar a globalização, indo além das afirmações neoliberais a respeito da adaptação„ necessária de políticas educacionais voltadas diretamente para a competitividade internacional, ou seja, competição no âmbito global. A expressão, “Quarto Mundo‟, se referem aos excluídos desse mundo informacional que podem estar em qualquer lugar do globo, desde os lugares mais remotos e desprovidos de estruturas aos centros imponentes da informação. 
	Em “Opondo-se à globalização: a disjunção entre o local e o global”, por sua vez, que embora haja um “Quarto Mundo‟, ou seja, os renegados da era da informação, não se pode afirmar que há uma consciência de classe dos oprimidos. Há certamente, a oposição a globalização, mas, pelo fato de ocorrer uma diversidade desses movimentos marginais da educação global e muitos não conseguem reagir e vislumbrar uma nova opção.
	E por fim, na “Conclusão” do texto eles retomam todos esses tópicos com seus respectivos subtítulos e enfatizam que a economia global baseada diretamente na informação que afeta sistematicamente o poder e responsabilidade do Estado Nacional em relação suas Educações públicas a oferecer. Cada vez mais o sistema conduz a educação apenas para formar mão de obra e exclui severamente quem está à margem da informação, ou seja, da educação global, ou em outras palavras quem não corresponde mas expectativas da Globalização.
	No primeiro texto que fala sobre o ensino do oficio ás crianças ainda jovem não em seu lar, em sua família, mas em outros lares servindo na maioria das vezes como mão de obra barata, passando para o texto pedagogia do oprimido onde o autor traz à tona a questão do opressor X oprimido, onde ele diz que a melhor forma de fuga da opressão é o uso da palavra pela alfabetização, que conscientiza e politiza. Essas crianças eram oprimidas pelo sistema que eram formadas, sua forma de fuga seria a educação mas no sistema rígido que eram formadas isto era impossível.
	O poder do corpo na sociedade globalizada que vivemos em muitas vezes se equipara ao poder das palavras que é dada pelas políticas educacionais das escolas formadoras de opinião, mas na atual sociedade midiática que em muitas vezes tem como objetivo alienar as pessoas usando de muitos artifícios para oprimir e usar as pessoas como massa de manobra e dar o poder a aquele que possui os meios de produção e sucateiam a educação do povo que é renegado.

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