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Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
2
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade
Objetivo de Estudo
Contextualizar as questões referentes a Construção da cidadania contemporânea no 
Brasil , do pós- guerra a atualidade.
A partir de 1945 uma nova conjuntura internacional passou a infl uenciar as ações 
mundiais (âmbito interno e externo): a guerra fria. Os efeitos deste período de tensão 
político/nuclear ... guerra improvável, paz impossível ... refl etiu-se nos confl itos e op-
ções que a sociedade brasileira passou a realizar, tendo ainda associado o populismo. 
O período de 1945 a 1964, considerado por muitos cientistas sociais/políticos como 
democrático, trouxe diversos atores sociais para a cena política. A cidadania, ainda 
excludente, era exercida por diversos setores sociais incluídos em sua plenitude, ou 
seja, por meio da participação social e política.
Este cenário produzia uma conjuntura interna instável. Para alguns setores (tradi-
cionais, conservadores, associados ao capital internacional e/ou militares) tal efer-
vescência simbolizava um real perigo vermelho ou a possibilidade de um governo 
sindical-populista. Logo, o recurso desses setores foi recorrer ao “padrão moderador” 
das Forças Armadas, praticado ao longo da história republicana. 
Embora as Forças Armadas não apresentassem uma unidade ideológico/política, os 
fatores descritos anteriormente, somados à possibilidade de quebra de hierarquia da 
corporação (resultado da própria divisão ideológica e das práticas políticas), foram 
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
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decisivos para a concretização da opção intervencionista. A sede de Estado, por parte 
dos militares, ressurgiu no período de tensão entre 1951/54. Golpes à democracia 
foram pensados e arquitetados, defesa da Constituição e ambições de chegar ao poder 
através das urnas foram cogitados e testados. Estava latente o desejo pelo controle da 
máquina estatal, porém o povo como agente histórico e as divergências da corporação 
militar adiaram em dez anos a tomada do poder pelos militares.
O golpe, para alguns “revolução”, marcou um novo momento histórico da cidadania 
no Brasil, representando na prática um período de drásticas intervenções no processo 
social. O resultado foi o surgimento e exacerbação de problemas sociais, ainda não 
superados em nossa sociedade. No que tange à cidadania ocorreu uma ampliação dos 
direitos sociais, restrição dos direitos políticos e supressão dos direitos civis. Porém, 
cabe ressaltar o apoio de parte da sociedade ao intervencionismo: o bloco associado ao 
capital internacional; proprietários rurais; setores da classe média e igreja; e diversos 
governadores.
Centrando a discussão no impacto do regime militar sobre a prática cidadã, 1964/1985 
refl ete um momento de tensão máxima entre a cidadania teórica e prática, concedida 
e conquistada. Como já havia ocorrido no Estado Novo (Ditadura Vargas), os direitos 
sociais foram assegurados, e durante os primeiros anos, como resultado do milagre 
econômico, havia oferta de empregos, agradando o operariado urbano. Os trabalha-
dores rurais passaram a ser ouvidos, diminuindo a pressão no campo. Porém, o fator 
determinante para o controle social esteve centrado na satisfação, ainda que passa-
geira, alcançada pela classe média.
O regime militar brasileiro foi marcado pela forte preocupação em assegurar juridi-
camente sua autoridade. Tal prática levou à implementação de um sistema político 
denominado “democrático”, ao permitir à população escolher seus representantes 
políticos entre dois partidos: a Arena (partido do governo) e o MDB (oposição consen-
tida). Assim foi garantido aos militares a construção de um imaginário efi caz sobre 
parte da população, enaltecendo a vitória da tradição, segurança e família sobre os 
revolucionários terroristas que objetivavam destruir o país através da cooptação de 
jovens estudantes. Logo, “nossa vocação” estava garantida: sermos o País do futuro. 
A imposição do novo modelo econômico-político, e o fi m da “ameaça vermelha” sindical-
-populista, só seriam alcançados com o fi m da cidadania. Neste aspecto a edição dos 
Atos Institucionais (AI) cerceava de alguma forma direitos civis e/ou políticos. Logo, 
parte da sociedade civil iniciou um período de intensa manifestação e ação política, 
enfrentando diretamente os militares. A juventude de todo o mundo iniciava um pro-
cesso de contestação da ordem vigente (maio de 1968, França, organização estudan-
til; Brasil, paz e amor e lutas sociais; Estados Unidos; Primavera de Praga e outros), 
sintetizado na frase: “Sejam realistas, exijam o impossível!”. A resposta radical veio 
por meio do AI-5, iniciando o recrudescimento defi nitivo do regime: censura, tortura 
e execuções. (Des)Construções ideológico-políticas realizadas durante o regime deixa-
ram marcas profundas na sociedade, mesmo após o fi m do regime militar: o “controle” 
ideológico da Rede Globo; a truculência herdada pela PM, a rejeição desta Instituição 
pela sociedade como personifi cação do mal, e seu resgate contra o mal maior (violência 
oriunda da desigualdade social) visto nos pedidos de intervenção contra os “favelados 
criminosos” – Tropa de Elite; falência da educação pública e o crescimento das redes 
privadas; e o mal-estar na discussão política.
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
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Neoliberalismo
A política neoliberal fi ncou raízes a partir da Escola Austríaca (Friedrich Wieser - O Valor 
Natural/1889; Friedrich August von Hayek – O caminho da servidão/1944; e Ludwig 
von Mises – Ação humana/1949). Em comum, defendiam a liberdade do indivíduo e 
do mercado. Hayek e Mises afi rmavam que as políticas keynesianas (implementadas 
no pós-29) possuíam limitações e frustrariam o desenvolvimento natural da economia, 
logo, inibindo a potencialidade libertadora para o indivíduo.
No início da década de 70, as idéias associadas ao livre mercado e a crítica voraz ao 
sistema keynesiano (Welfare State) voltaram à pauta. A Escola de Chicago (moneta-
rista) tinha na fi gura de Milton Friedman seu principal expoente. Defensor da teoria 
monetarista, pregava o combate à infl ação através da oferta de moeda, o fi m do salário 
mínimo ou qualquer piso salarial, pois ambos distorciam o custo da produção.
Segundo a Escola de Chicago, as crises da década de 70 (fi m da paridade dólar-ou-
ro/1971; crise do petróleo, OPEP/1973 e Irã/1979), atingiram as economias ocidentais 
de forma drástica. O sistema keynesiano não possuía mais fôlego para responder à 
crise; para os monetaristas, a oferta de moeda por bancos centrais mo-
tivou a infl ação; impostos elevados, somados a tributos excessivos e 
regulamentação estatal da economia, ocasionaram a queda da produção. 
A cartilha neoliberal pregava: redução do Estado (mínimo) e dos gastos 
públicos (cortes no sistema welfare state); diminuição da carga tributária; 
desregulamentação dos preços e privatizações. O enfraquecimento de 
sindicatos atrairia novos investidores aumentando a geração de empregos 
e consequentemente a circulação de capitais e riquezas. 
O equilíbrio seria alcançado através da prática da Lei de Say, que de forma 
simplista pode ser entendida como: oferta cria demanda, logo, a previ-
dência pública, as leis trabalhistas, os subsídios à saúde e à educação 
passaram a ser vistos como entraves econômicos. Ressaltavam que tais 
setores, sob a guarda do Estado, impediam a atuação do capital privado, 
cerceando as liberdades econômicas dos indivíduos.
Assista aos Vídeos:
Milton Friedman em Entrevista Clássica parte 1 e 2
- Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=-k6PBWi3OlM
- Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=g0bi_-pPOOo
Indo além
A política neoliberal foi implementada na Inglaterra de Margaret Thatcher e nos EUA 
de Ronald Reagan, muito embora a experiência viesse ocorrendo no Chile sob a batuta 
ditatorialde Pinochet (rendendo a Milton Friedman acusações de colaboração com a 
ditadura chilena). A opção neoliberal não era a única alternativa, mas foi a escolhida 
pelos países capitalistas. No fi nal da década de 80, com o fi m da alternativa Russa e 
a queda do Muro de Berlim, o neoliberalismo passou a ser a ideologia hegemônica, 
amplamente difundida pelo Consenso de Washington, por Davos, pelo FMI e o Banco 
Mundial.
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
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Brasil anos 80
Os anos 80 reinauguram a prática cidadã, restaurando a efervescência política. Uma 
nova conjuntura internacional prenunciou possíveis transformações num horizonte a 
curto prazo. Foi o momento de reavaliação do nosso passado, formação social e matriz 
econômica. Momento também de projetar alternativas para superar nossos dilemas 
históricos. Mas, existiam dois aspectos basilares para tal processo: 1º encontrar um 
caminho para redução das desigualdades sociais em meio à crise econômica brasileira, 
sob a nova lógica do capital internacional; 2º calcular o impacto do governo autoritário 
sobre a sociedade.
A crise econômica da década de 80 está relacionada a três acontecimentos econômicos 
internacionais: fi m da paridade ouro-dólar (1971 – EUA); 1ª crise do petróleo (1973, 
OPEP); e 2ª crise do petróleo (1979, Irã). Esses acontecimentos levaram à retração 
da economia internacional e à adoção de um conjunto de políticas que inaugurou a 
prática neoliberal nos Estados Unidos da América e na Inglaterra. Interligados a estes 
fatores exógenos (basilares), havia o refl exo das políticas econômicas praticadas pelos 
governos militares: aprofundamento da dívida externa; gastos públicos desordenados 
e inefi cazes atrelados à corrupção (malversação do erário público) e agravamento da 
concentração de renda, gerando o crescimento do abismo social entre ricos e pobres. 
Com a estagnação econômica, os problemas sociais emergiram trazendo à cena a desi-
gualdade social e a exclusão. A praça pública transformou-se no fórum de discussão e 
reivindicação política. A cidadania voltava a ser exercida nas fábricas do ABC paulista; 
nas ruas das cidades exigindo e festejando a anistia; no início das lutas dos excluídos 
socialmente (ressurgimento da luta pela terra, moradia e outros); e nas manifestações 
políticas pelas Diretas Já. Embora as ruas das cidades estivessem inundadas por 
pessoas, cantos e bandeiras, o regime militar tentava resistir e a Rede Globo ajudava 
a maquiar a realidade social, atribuindo o rótulo de manifestação cultural (aniversário 
da cidade de São Paulo) aos atos políticos que exigiam Diretas Já.
A população somava esperança (econômica), ideologia 
(política), vontade (cultura) e desespero (social) no fi m 
do regime militar e no início da Nova República ... no 
novo tempo, apesar dos perigos/da força mais bruta, 
da noite que assusta, estamos na luta/pra sobrevi-
ver, pra sobreviver, pra sobreviver/pra que nossa 
esperança seja mais que a vingança/seja sempre um 
caminho que se deixa de herança ... porém, a política 
não é campo da inocência. O povo, esperançoso, logo 
seria traído numa construção arquitetada no seio do 
poder: acordos entre o PMDB, o PP e as dissidências 
ligadas ao regime.
A campanha das Diretas Já foi mantida, mesmo após 
a derrota da Emenda Dante de Oliveira. Tinha início a 
transição do lócus da política, do espaço público para 
o privado, através da videopolítica. Também é possível 
observar o início da crise de representação política que 
alicerça a falta de credibilidade e interesse do povo 
com a democracia republicana. A morte de Tancredo 
e os pacotes econômicos do governo Sarney (fi scais dos preços) aceleraram o processo 
de conversão da política. O povo durante a década de 80 conheceu a possibilidade de 
organização e mobilização política, concomitante ao comportamento de desinteresse, 
negligência, acomodação e leviandade com o bem público.
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
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Entre politização e despolitização a Constituição cidadã (1988) foi aprovada. Inicial-
mente despertou euforia na população, porém, o artigo 5º converteu-se em letra morta, 
ajudando a aumentar o descrédito do povo com a política e as leis vigentes. Floresceu 
assim um discurso caro e perigoso para a sociedade brasileira: ... a descrença na polí-
tica, e nos políticos considerados corruptos, bem como a certeza de que as leis não são 
para todos... Tal discurso passou a legitimar o descompromisso social que identifi ca 
para fora de si problemas intrínsecos à nossa formação: jeitinho brasileiro; “sabe com 
quem está falando?”; “somos todos iguais”; e o “todo mundo faz ...” (justifi cativa que 
engloba de corrupção a jogar lixo na rua).
Brasil anos 90
Os anos 90 marcaram um novo momento na história do mundo ocidental. A supre-
macia hegemônica conquistada pelos EUA através do poder econômico e militar lhe 
permitiu galgar o posto de xerife da nova ordem mundial. No Brasil, os últimos anos da 
década de 80 permitiram ao cidadão viver experiências autoritárias (tropas invadindo 
e executando trabalhadores na CSN/1988) e democráticas (disputa eleitoral em 89, 
deixando frente a frente duas ideologias antagônicas: o neoliberalismo de Collor/PRN 
apoiado pela burguesia nacional e os grupos Civita/Marinho de mídia privada e o so-
cialismo de Lula/PT, com apoio das esquerdas e a força de suas Caravanas). A vitória 
de Collor alinhou o projeto econômico brasileiro com a economia internacional. Logo, 
a ortodoxia das políticas neoliberais passou a ser implementada tendo efeito direto 
sobre a cidadania formal estabelecida. Privatizações, iniciadas ainda no governo Sar-
ney; ataque ao Estado/funcionalismo público, sob o rótulo de marajás; confi sco dos 
rendimentos; proposta de desregulamentação da CLT e abertura da economia para o 
novo capital internacional fi nanceiro substituíram a euforia do propalado progresso 
modernizante pela dura realidade do aumento dos índices de desemprego. O trabalha-
dor sentiu o golpe, e sem aumento de salários, e com a falência dos direitos sociais, o 
padrão de vida foi a “nocaute”. 
“A guerra fria”
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra1/descricaopanoramica.htm
O populismo e sua história
http://books.google.com.br/books?id=XqYtwZXuOUUC&printsec=frontcover&dq=populismo&lr=
Indo além
A população passou, em pouco tempo, a acompanhar letargicamente as denúncias 
de corrupção no governo Collor. A cidadania participativa foi iniciada pela sociedade 
civil organizada no Movimento pela Ética na Política. No dia 1º de junho de 1992, foi 
iniciada a CPI, e logo, o PT passou a exigir o afastamento do presidente. No dia 11 de 
agosto, jovens pararam a Avenida Paulista para protestar. A certeza da impunidade, 
a demagogia e a arrogância levaram o presidente a conclamar a população a uma 
demonstração pública de apoio nas cores verde e amarelo (remetendo ao período da 
campanha). O episódio, ocorrido no dia 18 de agosto, passou a ser chamado de do-
mingo negro (cor que simbolizou o repúdio da população) e foi o estopim de uma série 
de manifestações exigindo o impeachment de Collor, culminando com a renúncia e a 
condenação no Senado, impondo-lhe inelegibilidade por oito anos.
Cidadania Contemporânea II - Brasil: Do Pós-Guerra a Atualidade - Módulo 3 Cidadania
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Diversos estudos acadêmicos associam a mobilização dos jovens, denominada caras-
-pintadas, à minissérie da Rede Globo “Anos Rebeldes”, iniciada em 14 de julho, que 
possuía como tema a participação política dos jovens na década de 60 e a contesta-
ção à ditadura militar. Logo, a música tema da minissérie passou a ser entoada nas 
manifestações ... caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento num sol de 
quase dezembro, eu vou ... os jovens, alguns pela primeira vez, experimentavam a 
participação político-cidadã.
O impeachment de Collor não inaugurou um novo 
momento político para oBrasil, nem mesmo entre os 
jovens. As denúncias que levaram Collor à renúncia 
não foram comprovadas. Posteriormente, o tesoureiro 
da campanha de 89, PC Farias, e a sua namorada, 
Suzana Marcolino, foram mortos sob condições miste-
riosas. Com eles morreu a explicação de todo esquema 
de corrupção do governo. Em 2007, Fernando Collor 
tomou posse no Senado Federal (mandato de oito anos), 
e hoje, no PTB, volta a cena política nacional.
O governo Itamar Franco prosseguiu na implementa-
ção do neoliberalismo, sendo intensifi cado durante os 
oitos anos do governo Fernando Henrique Cardoso 
(FHC). Sob a bandeira do Plano Real, e tendo como 
garoto propaganda o preço do frango, o PSDB tornou-
-se o maior partido político do período. A partir do governo federal, o PSDB mudou 
a lógica política do País, pois permeou a política local alcançando redutos regionais. 
Posteriormente, seriam descobertos esquemas de corrupção (mensalão, propinoduto 
e outros) que permitiram a hipertrofi a do partido. A prática não foi restrita ao grupo 
liderado por FHC, pois o PT, alavancado pelo desejo de mudança da população, chegou 
à presidência da República com Lula. Logo, fi guras centrais do partido tiveram seus 
nomes envolvidos no mesmo esquema de corrupção. Em nenhum dos casos a socie-
dade civil fez uso de sua cidadania para invadir as ruas e entoar cantos e gritos de 
protesto... Talvez sentisse falta de um estopim poderoso para alavancar seus espíritos 
e, principalmente, o imaginário.
RIO - CANDELARIA MASSACRE – BRAZIL (VÍDEO)
- http://www.youtube.com/watch?v=H_9W8F1JS0Q&feature=related
MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS COMPLETA 13 ANOS (VÍDEO)
- http://www.youtube.com/watch?v=20vMaxX-cZg&feature=related
ARRASTÃO EM IPANEMA (VÍDEO)
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BRIGA NO FUTEBOL (1995) - GUERRA DE TORCIDAS, VIOLÊNCIA, PANCADARIA (VÍDEO)
- http://www.youtube.com/watch?v=ralr6lMEHH4&feature=related
Saiba mais
Anexo - Atividades Cidadania
Bloco de notas
e anotações
Este espaço é para você anotar suas observações com relação a 
disciplina estudada.
Importante:
Leia todas as orientações passo a passo no “Tutorial do Aluno” de como realizar suas Atividades.

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