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Distribuição Física. Professor Flávio Isidoro. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 1 fisidoro@ig.com.br Conceito de Distribuição: Distribuição é um dos processos da logística responsável pela administração dos materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega do produto no destino final (Kapoor et al., 2004, p. 2). Após o produto pronto ele tipicamente é encaminhado ao distribuidor. O distribuidor por sua vez vende o produto para um varejista e em seguida aos consumidores finais. Este é o processo mais comum de distribuição, porém dentro desse contexto existe uma série de variáveis e decisões de trade off a serem tomadas pelo profissional de logística. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 2 COMPONENTES DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 3 A distribuição física de produtos é realizada com a participação de alguns componentes, físicos ou informacionais, a saber: • instalações fixas (centros de distribuição, armazéns); • estoque de produtos; • veículos; • informações diversas; • hardware e software diversos; • custos; • pessoal. Funções básicas para um canal de distribuição. Indução da demanda. Satisfação da demanda. Serviços de pós venda. Troca de informações. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 4 Objetivos e funções dos canais de distribuição. Garantir a rápida disponibilidade do produto nos seguimentos do mercado identificados como prioritários. Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto. Gerar cooperação entre membros da cadeia de suprimentos. Trabalhar lote mínimo para pedido como exemplo. Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros. Garantir um fluxo de informações rápido e preciso. Buscar a redução de custo. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 5 Ciclo básico da distribuição física. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 6 Esquema básico de um centro de distribuição. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 7 Interior de um CD. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 8 Canais verticais. Visão tradicionalista com estruturas mercadológicas verticais. Transferência de responsabilidade de seguimento a seguimento da cadeia de suprimentos. Manufatura Atacadista Varejo Consumidor Os estoques nos diversos segmentos tem a função de pulmão. O varejista que interpreta a vontade do consumidor. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 9 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 10 Evolução da distribuição. Com o avanço dos sistemas de informação da década de 1990, a manufatura e distribuição de produtos sofreram grandes mudanças. Pedidos menores com prazos de atendimento menor. Produção em lotes menores sem onerar custos. Relação direta entre fabricante e consumidor final. A escolha do canal de distribuição é parte da estratégia de competição de uma organização. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 11 Canais Híbridos. Formação de parcerias entre fabricantes e distribuidores. Como profundo conhecedor dos produtos o fabricante realiza as vendas destinadas aos grandes clientes e repassa o processamento das solicitações de entregas ao distribuidor escolhido pelo cliente. O fabricante se encarrega do serviço pós venda. O distribuidor recebe uma compensação financeira pela participação no processo. Risco: o distribuidor poderá trabalhar para empresas distintas com interesse comum. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 12 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 13 Canais múltiplos. Buscar melhor resultado para cadeia de suprimentos. Trabalhar o consumidor de acordo com seu perfil. Formação de área cinzenta do mercado consumidor. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 14 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 15 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 16 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 17 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 18 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 19 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 20 Propriedades dos canais de distribuição. Extensão: está ligada ao numero de níveis intermediários na cadeia de suprimentos. Cada patamar de intermediação na cadeia forma um nível do canal. O canal de nível zero não possui intermediários, o fabricante vende direto ao consumidor final. Distribuição exclusiva: uma empresa atuando em cada região. Distribuição seletiva : existe mais do que uma empresa. Distribuição intensiva : Maior numero possível de revendedores. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 21 Encurtando os canais de distribuição. A revolução da TI tornando possível o avanço do comercio eletrônico tornou viável a redução de níveis de canais de distribuição. Fabricantes abrem mão de utilizar distribuidores e de atacadistas para atingir mercados geograficamente mais distantes. Problemas na mudança de vários canais de distribuição para um numero menor. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 22 Tipos de intermediários de canal de distribuição Comerciantes – Atacadistas e varejistas, são os que compram e vendem. Representantes – Corretores e representantes comerciais, buscam clientes, mas não possuem posse do produto. Facilitador – Transportadoras, armazéns, bancos e outros prestadores que não negociam, mas facilitam a distribuição. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 23 A distribuição é divida em outros sub-processos tais como: Movimentação da linha de produção; Expedição; Gestão de estoques; Gestão de transportes; Logística reversa (reciclagem e devolução). Logistica de transportes agrários Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 24 Canal direto Canal direto – circuito em que não existem intermediários, isto é, o produto transita directamente do produtor para o consumidor final. Têm a vantagem de ser completamente controlados pelos produtores e de proporcionarem um melhor conhecimento do mercado; por outro lado, têm o inconveniente de não permitirem uma grande dispersão geográfica. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 25 Canal Curto Canal Curto – Circuito em que não existem grossistas, isto é, o produto transita do produtor para um retalhista, ou número reduzido de retalhistas. Os circuitos curtos permitem uma melhor cobertura do mercado; contudo, requerem uma rede de intermediários que, embora pequena, faz com que a empresa possa ficar dependente destes e perder o controlo do Circuito Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 26 Canal Longo Canal Longo – Circuito em que intervém o grossista e eventualmente outros intermediários tais como o importador ou o agente. Estes canais são utilizados preferencialmente para produtos de grande consumo e requerem reabastecimentos frequentes dos intermediários. Possibilitam um alcance geográfico amplo, mas a gestão das relações internas do Circuito é mais trabalhosa e complexa. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 27 Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 28 Como alcançar o mercado com e sem intermediários Vendas Diretas Produtores Varejistas 40 Linhas de Contato Venda por meio de um atacadista Atacadistas 28 Linhas de Contato Produtores Varejistas 14 Linhas de Contato Produtores Varejistas Atacadistas Venda por meio de dois atacadistas Escolha de intermediários Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 30 A escolha de intermediário é fundamental, caso a empresa opte por uma modalidade que os compreenda. Há diversos critérios pelos quais as empresas devem se orientar aquando a escolha de um intermediário, nomeadamente a imagem e posicionamento do intermediário no mercado, a sua estabilidade financeira, o fato de já estar ou não a comercializar marcas concorrentes, o seu potencial de vendas atendendo à quota de mercado que detêm, ao crescimento demográfico e de poder de compra previsto na sua zona de influência. Definindo os canais de distribuição. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 31 Identificação dos segmentos homogêneos de clientes: Agrupar clientes com necessidades e preferencias semelhantes dentro do mesmo canal. Não podemos encarar o mais próximo como cliente final dando pouca atenção aos elementos seguintes da cadeia de suprimentos. Identificação e priorização das funções: a empresa deve identificar que funções devem ser associadas a cada canal de distribuição. Identificação e priorização das funções Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 32 Informação sobre o produto. Customização sobre o produto. Afirmação da qualidade do produto. Tamanho do lote. Variedade Disponibilidade. Serviço pós venda. Logística. Definindo os canais de distribuição. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 33 Benchmarking preliminar: comparar com as melhores práticas dos concorrentes. Revisão do projeto. Custos e benefícios. Integração com as atividades atuais da empresa. Instituições de canal Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 34 Varejo é a venda de produtos ou a comercialização de serviços em pequenas quantidades, ao contrário do que acontece na venda por atacado. É a venda a retalho, como por partes de um todo, direta ao comprador final, consumidor do produto ou serviço, sem intermediários. Segundo Kotler (2000, p. 540), todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais são definidas como varejo. Características. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 35 Existem duas características específicas de grande importância: o atendimento e a exposição. Agilidade e atendimento. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 36 O novo cenário e perfil do consumidor exigente, e muitas vezes sem tempo e paciência, busca no ponto de venda serviços de conveniência que auxiliem sua rotina e minimizem o tempo disponibilizado para as compras. Concorrência. Distribuição física: Professor Flávio Isidoro da Silva. 37 Concorrente online por um preço bem menor – os varejistas de “tijolo e concreto” precisam aderir definitivamente ao comércio multicanal e oferecer uma experiência no interior da loja que seja tão atraente quanto às vantagens de preço encontradas na internet. Logística - Amplitude 38 A logística não se concentra apenas na operação de distribuição dos produtos para os clientes Logística de aquisição Logística de produção Logística de distribuição COMPRAS PRODUÇÃO VENDA E DISTRIBUIÇÃO F F F F F C C C C C C C Fornecedores de segunda camada Fornecedores de primeira camada EMPRESA Clientes de primeira camada (atacadista) Clientes de segunda camada (varejista) Clientes de terceira camada (consumidor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Logística de aquisição Logística de produção Logística de distribuição LOGÍSTICA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Fluxo de serviços Fluxo de informações Legenda: Fonte: Adaptado de Slack, Nigel. Engenharia da Produção. Logística integrada: conceito 39 A base do conceito de logística integrada consiste em entender que a logística deve ser vista como um instrumento de marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de agregar valor por meio dos serviços prestados. Produto Praça Serviço Ao Cliente Processamento de pedidos Preço Promoção Compras ou vendas Estoques Transporte Armazenagem Modelo conceitual de logística integrada Fonte: Adaptado de Lambert, Douglas M. Strategic Logistics Management. Logística e Comércio Eletrônico 40 Logística de aquisição Logística de distribuição Fornecedor EMPRESA Atacadista Varejista Portal Agregador Consumidor B2B B2B B2B B2B B2C B 2 C Fonte: Adaptado de Symonds, Mathew. Business and the Internet, Survey. Logística e Comércio Eletrônico Logística de aquisição (B2B) facilitação pelos novos modelos de e-business e-marketplace (Agrosite, Construservice, Mercador.com, Mercado Eletrônico) e-procurement (TradeOut.com) canal eletrônico (Pão-de-Açúcar, Dell Computer, Connectmed) apoio logístico (Webb, NetEnvios) maior rapidez, eficiência e eficácia na transferência de informação baixo estoque menor custo eficiente ressuprimento facilidade de exposição das expectativas logísticas para o fornecedor melhor desempenho logístico conhecimento dos hábitos de compra e dos padrões das regras de negócios melhor estruturação do sistema logístico crescimento das parcerias e alianças estratégicas logísticas (estratégia colaborativa) facilidade de implantação de uma logística integrada 41 Continuação Logística e Comércio Eletrônico Logística de distribuição no varejo (B2C) distribuição física de produtos digitais é eficiente, rápida e de baixo custo (software, MP3) inclusão do consumidor final na cadeia de valor responsabilidade por tarefas desempenhadas pelo consumidor final no comércio tradicional e nos respectivos custos aumento do volume de cargas fragmentadas e dos custos (transporte de pequenas unidades para múltiplos destinos) aumento da dificuldade de se conhecer as expectativas do cliente (grande volume de consumidores finais) inadequação das estruturas de distribuição existentes (armazéns e centros de distribuição avançados) para atender rapidamente pedidos extremamente segmentados aumento da necessidade de roteirização (mudanças diárias de roteiro) dificuldade de se implantar uma logística integrada 42 Continuação Serviço ao cliente no comércio eletrônico Principais dimensões de avaliação do serviço ao cliente: Disponibilidade do produto Consistência do prazo de entrega Tempo médio de entrega Freqüência de entrega Informações sobre o andamento do pedido Sistema de recuperação de falhas Resolução de reclamações Políticas para casos de devolução Sistema de informação de apoio Procedimentos de cobrança Apoio pós-venda 43 Serviço ao cliente no comércio eletrônico Empresas estabelecem mudanças logísticas na busca de uma melhoria no serviço ao cliente: Construção de estrutura própria de armazenagem (principalmente empresas virtuais) Redução de custos de transporte (escala) Redução de preço de compra Maior controle na gestão de estoque Amazon.com, Americanas.com, Submarino.com Terceirização (total ou parcial) dos serviços logísticos Redução de custos Aumento da eficiência logística (empresas especializadas) Possibilidade de usar o sistema SEDEX da EBCT para transporte (escala, baixo custo, rapidez, operação porta a porta) Superoferta.com, Gradiente 44
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