Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Sistemas de Distribuição Física. Professor Flávio Isidoro da silva. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 1 1 Sistemas de distribuição. Distribuição "um para um" em que o veículo é totalmente carregado no depósito da fábrica ou num CD do varejista (lotação completa) e transporta a carga para um outro ponto de destino, podendo ser outro CD, uma loja, ou outra instalação qualquer. Distribuição "um para muitos", ou compartilhada em que o veículo é carregado no CD do varejista com mercadorias destinadas a diversas lojas ou clientes, e executando um roteiro de entregas predeterminado. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 2 Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 3 Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 4 Características de carregamento. Na distribuição "um para um", o carregamento do veículo é realizado de forma a lotá lo completamente. Ao carregar o caminhão, vai se acomodando a carga nos espaços disponíveis, visando o melhor aproveitamento possível de sua capacidade. A distribuição "um para um" é denominado transferência de produtos. Na distribuição "um para muitos", não se consegue, com frequência, um bom aproveitamento do espaço dentro do veículo. Isso porque se é obrigado a carregá-lo na ordem inversa das entregas, o que impede a otimização do arranjo interno da carga no caminhão. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 5 Terceirização da distribuição física. Vantagens: Penetrar em novos mercados. Reduzir os riscos de investimento financeiro inerentes associados à propriedade dos ativos logísticos, como caminhões e armazéns. Coordenar produtores e distribuidores dentro de uma visão global. Ter acesso a novas tecnologias e soluções inovadoras. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 6 Terceirização da distribuição física. Desvantagens Risco estratégico - A empresa de serviço pode oferecer o mesmo serviço ao concorrente do fabricante com o objetivo de cobrir custos de investimento Risco comercial - A imagem do fabricante irá inevitavelmente ser ligada à de uma empresa de serviços Risco gerencial - Os custos e o real nível de serviços oferecidos devem ser visíveis para o produtor e para o provedor logístico Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 7 Objetivo do zoneamento. O zoneamento das áreas de abastecimento visa equilibrar a demanda e a utilização dos recursos. Novaes (1989) cita que esse conceito visa tirar vantagem das características morfológicas das redes de transporte, especialmente nas vias arteriais com direções bem definidas e vários pontos a serem atendidos por um único veículo. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 8 Subdivisão da região. Para Galvão (2003), a subdivisão da região em zonas depende de uma série de fatores, destacando-se: distância da zona ao depósito ou armazém; densidade de pontos de parada por km2; condições viárias e de tráfego; tipo e capacidade dos veículos. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 9 Zoneamento Segundo Gonçalves (1999) apud Galvão (2003), a distribuição física de produtos numa determinada região implica geralmente na subdivisão da mesma em zonas ou bolsões, às quais se alocam os veículos de coleta ou entrega. A situação mais freqüente é a da alocação de um veículo a cada zona. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 10 Divisão da região em zonas ou bolsões de entrega Sistema de Distribuição “um para muitos” Distância d entre o CD e o bolsão de entrega Velocidades operacionais médias V1 entre depósito e bolsão V2 dentro do bolsão Tempo de parada em cada cliente Tempo de ciclo Completar o roteiro e voltar ao depósito Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 11 Calculo de necessidade de veículos por bolsão. V1 velocidade de deslocamento do CD ao bolsão. D1 distancia do CD ao bolsão. V2 velocidade interna do bolsão. Q numero de pontos visitados. D2 distancia media entre pontos. T tempo medio de descarga em cada ponto. Tempo do ciclo de distribuição= (2 x D1) /V1 + (Q x T) + (Q x D2/V2) Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 12 Exemplo: Uma empresa mantem todo o seu estoque no CD próprio e a partir deste ponto atende todos os seus clientes. Para otimizar o processo de distribuição a empresa planeja suas entregas dividindo seus clientes por região (bolsão). O supervisor de logistica deseja calcular o numero de veículos para atender a uma área que se localiza a 40 Km do CD. Nesta area estima se o atendimento de 28 clientes no dia. Para realizar este plano de atendimento foram considerados os dados abaixo. Velocidade de deslocamento até o bolsão = 35Km/h. Velocidade media de deslocamento entre clientes = 10Km/h Distancia media entre clientes= 2,5 Km. Tempo de descarga no cliente = 6 minutos. Jornada de oito horas uteis por dia. Exercício. Uma empresa mantem todo o seu estoque no CD próprio e a partir deste ponto atende todos os seus clientes. Para otimizar o processo de distribuição a empresa planeja suas entregas dividindo seus clientes por região (bolsão). O supervisor de logistica deseja calcular o numero de veículos para atender a uma área que se localiza a 70 Km do CD. Nesta área estima se o atendimento de 32 clientes no dia. Para realizar este plano de atendimento foram considerados os dados abaixo. Velocidade de deslocamento até o bolsão = 50Km/h. Velocidade media de deslocamento entre clientes = 15Km/h Distancia media entre clientes= 2,0 Km. Tempo de descarga no cliente = 8 minutos. Jornada de oito horas uteis por dia. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 15 Roteirização Roteirização é o processo para a determinação de um ou mais roteiros ou seqüências de paradas a serem cumpridos por veículos de uma frota, tendo por objetivo utilizar um conjunto de pontos geograficamente dispersos, em locais pré-determinados, que necessitam de atendimento. Unisuam - Distribuição física - Prof. Flávio Isidoro 16
Compartilhar