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Professor Flávio Isidoro. Terceirização logística no Brasil. 1 Professor Flávio Isidoro - UNISUAM Terceirização logística no Brasil. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 2 Forte crescimento nos últimos anos, acompanhando a evolução do comercio eletrônico , da industria e do agronegócio. Mais de 60% das atividades logísticas são terceirizadas nas empresas. O mercado de terceirização movimenta perto de R$10 bilhões. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 3 A terceirização da logística se tornou uma necessidade para a maioria das empresas devido à acirrada concorrência entre as mesmas, porque as empresas possuem consciência que a qualidade nos processos logísticos representa um considerável fator de sucesso para os negócios. Grupos de atividades logísticas e sua representatividade na terceirização. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 4 Atividades básica 92% ( transporte de suprimentos, transferência de produtos, distribuição e desembaraço alfandegário). Atividades intermediarias 45% (armazenagem,milk run e gerenciamento de transporte multimodal). Atividades sofisticadas 32% (gestão de estoques, montagem de kits e projetos logísticos). Motivos para terceirizar I Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 5 Reduzir custos,. Focar no negocio. Aumentar a flexibilidade. Reduzir investimento em ativos (desmobilizar capital). Aumentar nível de serviço. Expandir mercado. Gerar novas soluções logísticas. Melhorar a eficiência operacional. Motivos para terceirizar II Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 6 De acordo com Soares e Abrahão (2007) a elevada participação dos custos logísticos no faturamento fez com que muitas empresas buscassem, na terceirização dos serviços dessa área, oportunidades de redução de custos. No Brasil acompanha-se a tendência tanto dos EUA como da Europa. Vantagens da terceirização Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 7 Segundo Giosa, (1994), as vantagens que a terceirização logística traz a uma empresa é a focalização dos negócios da empresa na sua área de atuação; diminuição dos desperdícios, redução das atividades – meio, aumento da qualidade,ganhos de flexibilidade, aumento da especialização do serviço, aprimoramento do sistema de custeio, maior esforço de treinamento e desenvolvimento profissional; maior agilidade nas decisões, menor custo, maior lucratividade e crescimento, favorecimento da economia de mercado, otimização dos serviços, redução dos níveis hierárquicos, aumento da produtividade e competitividade, redução do quadro direto de empregados e diminuição da ociosidade das máquinas, maior poder de negociação, ampliação do mercado para as pequenas e médias empresas, possibilidade de crescimento sem grandes investimentos, economia de escala, diminuição do risco de obsolência das máquinas, durante a recessão. Desvantagens da terceirização Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 8 Giosa (1994), destaca algumas desvantagens com o conservadorismo; risco de coordenação dos contratos; falta de parâmetros de custos internos; demissões na fase inicial; custo de demissões; dificuldade de encontrar a parceria ideal; falta de cuidado na escolha dos fornecedores; aumento do risco a ser administrado; conflito com os sindicatos; mudanças na estrutura do poder; aumento da dependência de terceiros; perda da identidade cultural da empresa e a longo prazo queda no nível de serviço. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 9 No Brasil apenas 25 % das empresas enxergam o prestador de serviço logístico como fator chave na promoção da satisfação do cliente. Deficiências dos Provedores Logísticos e Transportadoras Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 10 Informações de desempenho visibilidade Projetos de melhoria contínua Nível de serviço Comunicação Ferramentas tecnológicas Padronização dos processos Gestão de pessoal Pós-venda. Adaptação à cultura do clientes. Definição de prioridades. Operador Logístico (OPL). Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 11 Operador logístico é o fornecedor de serviços especializado em gerenciar e executar todas as atividades logísticas nas várias fases na cadeia de abastecimento de seus clientes, e deve ter competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas: controle de estoque, armazenagem e gestão de transporte. Os demais serviços que porventura sejam oferecidos funcionam como diferenciais de cada operador; pode-se citar como exemplo, gerenciamento, análise e projeto de administração de estoques e de informação e rastreamento de pedidos, que podem se estender até ao gerenciamento da cadeia logística (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2006). Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 12 Operador logístico único. Expansão da economia e a globalização eliminou as fronteiras de atuação das grandes empresas. Ex. as empresas passaram a adquirir insumos nos mais distantes locais do planeta, instalaram plantas produtivas em diversos países. Rede de suprimentos mais complexas. Gerenciar diversos operadores e selecioná-los exige muito esforço e conhecimento. Exigência de recursos humanos e tecnológico de alta capacidade para gerenciar o processo logístico. A tecnologia da informação disponibiliza informações cada vez mais rápido e para tirar proveito delas os gerentes precisam modelar sistemas capazes de tratar o processo eficientemente e agir na mesma proporção de eficiência e agilidade. Uso racional do recurso logístico. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 13 1 +2+3+4+5 >> 3PL : relacionamento direto com a contratante (terceirização). 1 +2+3+4+5 >> 4PL :entre pares e a contratante surge o 4PL que atua como o estrategista e gestor do modelo. Transporte insumos Armazenagem de insumos Fornecedores insumos Manufatura. Transporte p/ Cd varejista ou almoxarifado 1 2 3 Armazenagem de produtos finais e ou Intermediários. 4 Reembalar e transportar p/ mercado. 5 Varejo Cliente Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 14 Modelo de negocio para o 4PL, componentes básicos. Liderança para a mudança. Acesso aos melhores provedores de ativos. Capacidade de captar e utilizar informação e conhecimento em toda rede. Capacidade de atrair bons parceiros. Necessidade física de um ambiente para instalar uma central de gestão da cadeia de suprimentos. Uma arquitetura de sistema eficiente. Habilidade de gerar soluções integradas. Inovação. Contratos de longo prazo ou joint venture. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 15 Características de uma organização 4PL. Fluxo contínuo de informações entre parceiros e a organização 4PL. Partilha do Lucro e comprometimento com o risco. Relação estabelecida por contratos de longo prazo ou formação de joint venture. Organização híbrida. Potencial para geração de receita. Alinhamento de metas. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 16 Função do modelo 4PL: arquiteto; integrador. Liderar o processo de mudança. Compreensão da cadeia de suprimentos. Articular novos negócios. Gerenciar projetos. Repensar a cadeia de suprimentos. Relacionar com clientes. Modelar e integrar serviços, sistemas e informações. Inovar de forma continua. Criar e gerar “soluções logísticas inteligentes”. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 17 Função do modelo 4PL: gestor do processo. “palavra mágica; processo.” Gerenciar múltiplos 3PL. Aprimorar de forma continua processos. Experiência em logística. Posicionamento neutro. Domínio da informação e foco em otimização de processos. Ter agilidade e flexibilidade ao definir uma solução logística. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 18 Função do modelo 4PL: o intermediário da cadeia. Suporte técnico. Integrar sistema de TI. Prover de infra-estrutura de TI. Captar dados e transformar em informações. Disponibilizar informações necessárias nos pontos de demanda. Gerenciar o sistema nervoso do sistema. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 19 Função do modelo 4PL: provedor de recursos. Identificar e disponibilizar para o sistema ativos de: Transporte. Armazenagem, cross-docking. Manufatura, terceirização. Procurement e aquisições. Serviço de reembalagem ou co-empacotamento. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 20 Estratégia de Contratação de Operadores Logísticos. Os Operadores Logísticos, geralmente, têm vários clientes, então é estrategicamente importante que as empresas façam uma consulta ampla antes de contratar um operador, pois ela poderá contratar um que já tenha clientes de seu setor, aproveitando assim a experiência que este pode oferecer. Esta pode se caracterizar como mais uma vantagem dos operadores, o Know-how, ou seja, o “já saber como fazer”. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 21 Como Gerenciar as Atividades do Operador. Deve-se estabelecer mecanismos que permitam controlar as atividades do operador para que a parceria seja bem sucedida. É muito importante que as atividades sob a responsabilidade dos operadores sejam bem gerenciadas e para isso, estas devem ser controladas por instrumentos operacionais e gerenciais. Para o controle do serviço prestado, deve-se utilizar instrumentos operacionais e instrumentos gerenciais. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 22 Indicadores. A ABML1 listou alguns indicadores que devem ser implementados quando da contratação de serviços logísticos. São eles: Baseados em atividades, como de eficiência e eficácia; baseados em processo, como de satisfação do cliente; medidas de monitoração, como nível de serviço e custos logísticos; medidas de controle, como o número de avarias no transporte; medidas de direcionamento, como pagamento por desempenho; custos de transporte e armazenagem; prazo de entrega; tempos de movimentação e atendimento (lead time); taxa de ocupação de veículos; níveis de estoque; número de devolução, avarias e pedidos atendidos; reentregas; obsolescência; e freqüência de falta de produto. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 23 A Definição do Escopo dos Contratos de Terceirização e do Tipo de PSL. Uma forma de medir a abrangência do escopo é medir o número de atividades logísticas sob um mesmo contrato de prestação de serviço. As empresas que adotam contratos mais abrangentes estão buscando dar mais visibilidade e mais liberdade para que o prestador de serviço possa propor soluções inovadoras, buscar sinergias operacionais internas e externas etc. Por trás desta decisão estratégica está a expectativa de que existem vantagens ao se adotar uma operação com coordenação única sob a maior parte possível do processo logístico. Está expectativa está alinhada aos conceitos amplamente difundidos da logística integrada, onde se busca reduzir o custo total da operação e não os custos específicos de determinada atividade. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 24 Contrato Logístico. Personalizado Multidimensionais, ligando transporte, armazenagem, controle de estoques, sistemas e outros. Objetivo é reduzir custo total e melhorar serviço. Duração longa, negociados pela alta administração. Requer maior abrangência logística e habilidades apropriadas, Longo tempo de negociação. Complexidade de arranjos leva a custos mais altos de adaptação entre contratos. Critérios na Escolha dos Provedores Logísticos e Transportadoras. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 25 Preço Experiência / atuação no segmento Histórico de desempenho Ferramentas tecnológicas Qualidade do pessoal Saúde financeira Portfólio de clientes. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 26 Como e por que selecionar um PSL? Tipos de prestadores: baseados em ativos, baseados em administração e híbridos. Por que? Manter foco nas competências centrais da empresa. A relação custo beneficio é favorável. Problemas financeiros. Benefícios e riscos da terceirização. Necessidades muito especificas tornam difíceis a identificação de um PSL com a competência requerida. Tomada a decisão de contratar é necessário identificar no mercado os PSLs potenciais. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 27 Identificação de PSLs potenciais. Identificar quais as funções logísticas que poderão ser terceirizadas. Considere os objetivos estratégicos de sua organização. A terceirização poderá facilitar o alcance dos objetivos. A partir das atividades identificadas define se o perfil do PSL. Os serviços oferecidos por terceiros deverão compensar deficiências da contratante. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 28 Selecionando um PSL Características e competências que os PSLs candidatos devem apresentar: Compatibilidade entre os sistemas de informações do PSL e do contratante. Capacidade do PSL atender a demanda. Nível de flexibilidade do PSL para atender ao contratante. Referencias. Reputação da empresa a ser contratada. Estabilidade e saúde financeira do PSL. Experiência no setor. Facilidade de comunicação entre o PSL e a contratante. Localização geográfica do PSL. Preço do serviço oferecido. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 29 Procedimento de análise do PSL candidato. Definir fatores eliminatórios. Regras que obrigatoriamente o PSL deve atender. Aplicar as regras excludentes, eliminando da seleção os PSLs que deixarem de atender a qualquer uma das o PSL deve atender. Aplicar as regras excludentes, eliminando da seleção os PSLs que deixarem de atender a qualquer uma das regras. Definir critérios de ponderação. Aplica los. Avaliar a pontuação dos concorrentes. Se possível, selecione pelo menos dois candidatos para uma análise mais rigorosa, com visitas as instalações e contatos com referencias comerciais. Análise da proposta de preços dos previamente selecionados. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 30 Motivos para substituir um OPL Problemas éticos Dificuldade de relacionamento Problemas de segurança Fragilidade financeira Pouca capacitação tecnológica Baixa disponibilidade de ativos do prestador de serviço Operador pouco flexível à mudança Custos e preços altos Baixa capacidade de propor novas soluções logísticas Má qualidade dos serviços Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 31 Causas de Insucesso na Contratação de um Operador Logístico. Diversas são as causas de insucesso. Lambert listou a partir de uma pesquisa as seguintes: Expectativas irreais; diferenças culturais; não geração de benefícios para ambos, não lucratividade; falta de objetivos comuns; resistências; falta de suporte organizacional; poder mal estabelecido; preocupações com a perda de controle e incertezas sobre o nível de serviço; preço e custo injusto; planejamento ruim; falta de confiança; serviço inferior ao proposto; comunicação deficiente; falhas em responder a mudanças na estratégia e nas condições de mercado. Processo de seleção estruturado. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 32 Diversificação de fornecedores. Diferenciação pelo serviço. Empresas contratantes com novas demandas. Necessidades de novas tecnologias. Operações de longo prazo. O planejamento para definir a terceirização. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 33 Formação de equipe de planejamento com composição multifuncional. Definição de um cronograma. Especificação dos objetivos esperados com a terceirização. Definições das ações. Formação de uma equipe de transição. Produção de um manual de procedimentos. Estabelecer canais de comunicação. O Processo de seleção estruturado. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 34 Definição de parceiros em potencial. Aplicação de questionário com os requisitos esperados do PSL. Realização de visitas e entrevistas. Aplicar formulário de proposta. Avaliar e decidir a seleção com base nas informações coletadas acima. Conteúdo básico do questionário de requisitos esperados. Professor Flávio Isidoro - UNISUAM 35 Estabilidade financeira: apresentação de balanço e referencia bancaria. Comprovação de detenção de experiência na prestação de serviço: referencias de antigos clientes. Infra-estrutura: apresentar portfólio de equipamentos. Apresentar a equipe e comprovar experiência e treinamentos/ certificações obrigatórias quando necessário. Sistema de gerenciamento de risco e qualidade.
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