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Introdução à Cabeça e Pescoço: Estrutura do couro cabeludo, meninges, encéfalo e suas cavidades. PROF. DR. Lucas Gazarini Lgazarini@gmail.com / LucasGazarini@ufgd.edu.br Junho/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DAGRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ANATOMIA I - MEDICINA Cabeça e Pescoço Cabeça: ossos e partes moles; − Cavidade do crânio (encéfalo + membranas); − Orelhas (2) (assoalho do crânio); − Órbitas (2) (ápice póstero-medial); − Cavidades nasais (2) (narinas e cóanos); − Cavidade oral (1) (palato duro e mole). Cabeça e Pescoço Cabeça: divisão superficial; − Couro cabeludo (superior, posterior e lateral); − Face (músculos da mímica). Cabeça e Pescoço Pescoço: da cabeça aos ombros e tórax; − Limite superior: margem inferior da mandíbula e ossos posteriores do crânio; − Limite inferior: parte superior do esterno, ao longo da clavícula e acrômio vértebra cervical VII. Cabeça e Pescoço Pescoço: compartimentos; − Vertebral: vértebras cervicais + musculatura postural; − Visceral: glândulas (tireoide, paratireoide e timo), laringe e faringe; − Vasculares (2): vasos e nervos. Cabeça e Pescoço Funções: − Proteção: abriga e protege o encéfalo e sistemas receptores dos sentidos especiais; − Contém porções superiores dos tratos respiratório e digestório: cavidades nasal e oral; − Comunicação: sons produzidos na laringe faringe e cavidade oral + músculos da mímica e sinais não-verbais; − Posicionamento da cabeça: sustentação e direcionamento; − Une os tratos respiratório e digestório às porções inferiores: laringe até traqueia + faringe até esôfago tórax. Cabeça e Pescoço: orientações Cabeça e Pescoço: orientações Parte I: Couro cabeludo Couro cabeludo, escalpo ou epicrânio Calvária (calota craniana): acima dos ossos, couro cabeludo; Estrutura do Couro Cabeludo Pele e tec. subcutâneo Gálea aponeurótica É o maior órgão do corpo; Funções: − Proteção; − Regulação da temperatura; − Sensações (toque, tato, dor e temperatura); Estrutura do Couro Cabeludo: Pele É o maior órgão do corpo; Funções: − Proteção; − Regulação da temperatura; − Sensações (toque, tato, dor e temperatura); Estrutura do Couro Cabeludo: Pele Corpúsculo de Ruffini (tato e pressão) Corpúsculo de Pacini (Pressão) Corpúsculo de Meissner (tato e pressão) Corpúsculo de Krauser (Temperatura) Te rm in aç õ e s e n ca p su la d as Estrutura do Couro Cabeludo: Pele Etiologia incerta (auto-imune? Genética?) Estrutura do Couro Cabeludo: Pele Dihidrotestosterona (♂) Estrutura do Couro Cabeludo: aponeurose M. epicrânico: M. occiptofrontal + M. temporoparietal Tec. Conjuntivo denso (tendão) – Ponto de inserção Parte II: Encéfalo Origem embriológica do sistema nervoso − Ectoderme origina pele e sistema nervoso (neurulação); − 17º dia: após gastrulação, espessamento da ectoderme (indução pela notocorda) forma a placa neural. Placa neural Ectoderme Mesoderme Notocorda Endoderme − 20º dia: dobramento da placa neural forma o sulco neural; Células da prega neural invaginam e formam a crista neural; − 21º dia: aprofundamento do sulco neural origina a goteira neural. Sulco neural Somito MesodermeCrista neural Celoma Prega neural Origem embriológica do sistema nervoso − 22º dia: invaginação se completa, formando o tubo neural. Somito Ecotoderme superficial Notocorda Tubo neural Crista neural Origem embriológica do sistema nervoso Crista neural origina elementos do SNP; − Neurônios e gânglios sensitivos; − Gânglios do SNA; − Meninges; − Medula adrenal; − Células de Schwann... Tubo neural origina todo o SNC! − Cavidade: ventrículos encefálicos e canal central da medula espinal. Somito Ecotoderme superficial Notocorda Tubo neural Crista neural Origem embriológica do sistema nervoso − 4ª semana: o fechamento das extremidades caudal e cefálica do tubo neural marcam o fim da neurulação primária. Prega neural Somito Cabeça Cauda Origem embriológica do sistema nervoso Falhas no fechamento do tubo neural Anencefalia Meningocele Mielosquise Falha no fechamento do neuroporo rostral Falha no fechamento do neuroporo caudal Espinha bífida Origem embriológica do sistema nervoso Unidades funcionais nervosas Tecido nervoso com 2 tipos celulares básicos: − Neurônios; − Neuróglia ou glia. Altamente especializadas na produção e condução de energia eletroquímica 1. Neurônios Geral: − Unidade morfológica e fisiológica do SN; − Adquirem informações multimodais por receptores sensoriais; − Processam e refinam essas informações; − Promovem respostas adequadas de estruturas efetoras; − TODO tipo de função orgânica depende da atividade neuronal. 1. Neurônios Morfologia: − Corpo celular: centro trófico de onde partem prolongamentos; − Dendritos: prolongamentos especializados em receber estímulos; − Axônio: prolongamento único especializados em conduzir estímulos. Corpo celular (pericário) 4 a 150 μm Dendritos Impulso nervoso Botões terminais Terminal axônico (Telodendro) Axônio (fibra nervosa) 1. Neurônios Axônio Corpo celular Dendrito Células da retina Classificação morfológica: 1. Bipolares: Um dendrito e um axônio; − Neurônios sensoriais (aferentes); − (Ex: células da retina, epitélio olfatório, orelha interna...). 1. Neurônios Classificação morfológica: 2. Pseudounipolares: Um prolongamento do corpo celular que se divide em 2 (T); − Neurônios sensoriais (aferentes); − (Ex. Somatossensórios no gânglio espinal). Axônio periférico Corpo celular Axônio central (para SNC) Terminação nervosa sensitiva Dendritos 1. Neurônios Axônio Corpo celular Dendritos Células piramidais do hipocampo Células de Purkinje cerebelares Classificação morfológica: 3. Multipolares: Mais de 2 prolongamentos celulares (+ comum); − Múltiplos dendritos; − Neurônios associativos e motores (efetores). Macróglia 2. Neuróglia Subestimadas, mas importantes: ‘glue’ − 10x mais presentes que neurônios, com capacidade de mitose; − Funções: controlam o meio químico neuronal, suporte estrutural, nutrição neuronal, direcionamento da migração e prolongamentos neuronais, isolamento elétrico, formação da barreira hemato- encefálica, produção de líquor... Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células ependimárias 2. Neuróglia Astrócitos: vários prolongamentos longos ou curtos; − Barreira hemato-encefálica (BHE): revestem toda a superfície externa dos vasos, compondo a barreira físico-química; − Suporte estrutural e nutricional: gliócitos mais abundantes; − Manutenção do gradiente eletroquímico: especialmente K+; − Remoção de reciclagem de neurotransmissores em sinapses. Astrócito Capilar Neurônio 2. Neuróglia Oligodendrócitos: pouco arborizados e menores; − Mielinização das fibras nervosas: revestimento concêntrico isolante; Axônio Mielina Células de Schwann* *Perifericamente 2. Neuróglia Micróglia: células fagocitárias pequenas e irregulares; Origem nervosa OU de monócitos circulantes; − Componente de defesa SNC: resposta inflamatória. Inativa Pouco móvel Ativa Móvel * 2. Neuróglia Micróglia: células fagocitárias pequenas e irregulares; Origem nervosa OU de monócitos circulantes; − Componente de defesa SNC: resposta inflamatória. 2. Neuróglia Células ependimárias: epitéliociliado que reveste ventrículos encefálicos e canal central medular; − Produção de LCR: células ependimárias presentes no plexo corióide; − Revestimento, motilidade e “isolamento” do LCR. Gliomas: − 50% dos tumores cerebrais (crianças); − Astrocitoma: fibrilar e infiltrante (crianças); − Oligodendrioma: nos hemisférios cerebrais (adultos); − Ependimoma: em ventrículos ou canal central, hidrocefalia e aumento da pressão IC. 2. Neuróglia Em resumo... Substância branca e cinzenta Substância branca: − Basicamente fibras nervosas mielinizadas e glia. BrancaCinzenta Substância cinzenta: − Corpos neuronais e gliais, fibras amielínicas. Substância branca e cinzenta BrancaCinzenta Substância branca e cinzenta Seletivo para corpo celular Seletivo para fibras mielinizadas Uso de corantes... − 4ª semana: formação das vesículas encefálicas primárias; Anterior Média Posterior Medula espinal Anterior Prosencéfalo MédiaMesencéfalo Posterior Rombencéfalo Origem embriológica do encéfalo − 5ª semana: formação das vesículas encefálicas secundárias; Prosencéfalo Metencéfalo Medula espinal Telencéfalo Mesencéfalo Diencéfalo Mielencéfalo Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo Origem embriológica do encéfalo Flexuras embrionárias − Flexura cefálica: flexão ventral entre prosencéfalo e mesencéfalo; − Flexura cervical: flexão ventral entre rombencéfalo e medula primitiva; − Flexura pontina: flexão dorsal entre metencéfalo e mielencéfalo. Telencéfalo Diencéfalo M e se n céfalo Metencéfalo Mielencéfalo Flexura Pontina Flexura Cervical Flexura Cefálica Origem embriológica do encéfalo Flexuras embrionárias − Flexura cefálica: flexão ventral entre prosencéfalo e mesencéfalo; − Flexura cervical: flexão ventral entre rombencéfalo e medula primitiva; − Flexura pontina: flexão dorsal entre metencéfalo e mielencéfalo. Origem embriológica do encéfalo Origem embriológica do encéfalo Mielencéfalo Medula oblonga (bulbo) Metencéfalo Ponte Cerebelo Mesencéfalo Diencéfalo Tálamo Hipotálamo Epi/subtálamo Retina, nervo óptico Telencéfalo Córtex cerebral Núcleos da base Substância branca Ventrículos laterais 3º Ventrículo Aqueduto cerebral 4º ventrículo 4º ventrículo Classificação embriológica do encéfalo Classificação embriológica do encéfalo Telencéfalo (cérebro); Diencéfalo; − Tálamo; − Hipotálamo; − Subtálamo; − Epitálamo. Tronco encefálico; − Mesencéfalo; − Ponte; − Medula oblonga (bulbo). Cerebelo. Encéfalo Periférico (SNP) Nervos espinais e cranianos Gânglios Terminações nervosas e receptores Central (SNC) Encéfalo Medula espinal Sistema Nervoso... Encéfalo Telencéfalo Tronco encefálico Encéfalo Diencéfalo Tronco encefálico Ventrículo lateral 3º ventrículo 4º ventrículo Aqueduto cerebral Canal central da medula espinal Corno anterior Forame interventricular Corno posterior Corno inferior Abertura mediana Abertura lateral Abertura lateral Corno inferior Septo pelúcido Ventrículos e canais Corno anterior Lobo frontal Corno posterior Lobo occipital Corno inferior Lobo temporal Interliga espaço subaracnoide Cavidades e ventrículos Cavidades e ventrículos Telencéfalo Tronco encefálicoD ie n cé fa lo Cavidades e ventrículos Parte III: Meninges e líquido cerebroespinal Meninges 3 camadas que envolvem o SNC; − Dura-máter (paquimeninge): externa e firme, tec. conj. denso; − Aracnoide-máter: intermediária e delicada, tec. fibroso elástico; − Pia-máter: delgada e firmemente aderida ao tecido nervoso. Superficial Profunda Partição dural (foice do cérebro) Camada meníngea interna da dura- máter Camada periosteal externa da dura-máter Seio sagital superior (venoso)Crânio Pia-máter Aracnoide-máter Dura-máter Espaço subaracnoideo Dura-máter encefálica Camada periosteal externa: − Firmemente fixada ao neurocrânio; − Compõe o periósteo da cavidade craniana; Partição dural (foice do cérebro) Camada meníngea interna da dura- máter Camada periosteal externa da dura-máter Seio sagital superior (venoso)Crânio Pia-máter Aracnoide-máter Dura-máter Espaço subaracnoideo Dura-máter encefálica Camada periosteal externa: − Firmemente fixada ao crânio; − Compõe o periósteo da cavidade craniana; − Forma o periósteo externo do crânio, continuamente pelo forame magno (e outros). Forame Magno Crânio Espaço extradural Vértebra CIDura-máter espinal Periósteo Camada meníngea interna da dura-máter craniana Camada periosteal externa da dura-máter craniana Dura-máter encefálica Camada meníngea interna: − Em contato íntimo com a aracnoide-máter; − Contínua com a dura-máter espinal. Forame Magno Crânio Espaço extradural Vértebra CIDura-máter espinal Periósteo Camada meníngea interna da dura-máter craniana Camada periosteal externa da dura-máter craniana Dura-máter encefálica Separações entre as 2 camadas formam: − Estruturas venosas intracranianas; − Partições durais. Partição dural (foice do cérebro) Camada meníngea interna da dura- máter Camada periosteal externa da dura-máter Seio sagital superior (venoso)Crânio Pia-máter Aracnoide-máter Dura-máter Espaço subaracnoideo Partições (septos ou pregas) durais: separam incompletamente partes do encéfalo. Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo Dura-máter encefálica Septos durais Foice do cérebro: − Forma de meia-lua; − Projeção caudal entre os hemisférios cerebrais (fissura longitudinal); − Fixada anteriormente aos ossos etmoide e frontal; − Contínua/mistura-se com o tentório do cerebelo posteriormente. Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo Osso etmoide Osso frontal Septos durais Tentório do cerebelo: − Projeção horizontal que reveste e separa o cerebelo das partes posteriores do encéfalo; − Fixada posteriormente ao osso occipital; − Fixada lateralmente ao osso temporal; − Margens anterior e medial livres (incisura). Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo Osso occipital Osso temporal Septos durais Foice do cerebelo: − Projeção vertical na linha média na fossa posterior do crânio; − Fixada posteriormente à crista interna do osso occipital; Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo − Fixada superiormente ao tentório do cerebelo; − Margens anterior livre entre hemisférios do cerebelo. Septos durais Diafragma da sela: − Cobre a fossa hipofisária do osso esfenoide; − Abertura no centro: infundíbulo (conecta a hipófise ao encéfalo); Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo Fossa hipofisária Septos durais Diafragma da sela: − Cobre a fossa hipofisária do osso esfenoide; − Aberturano centro: infundíbulo (conecta a hipófise ao encéfalo); Diafragma da sela Tentório do cerebelo Foice do cerebelo Incisura do tentório Foice do cérebro Tentório do cerebelo Infundíbulo hipofisário Septos durais Diafragma da sela: − Cobre a fossa hipofisária do osso esfenoide; − Abertura no centro: infundíbulo (conecta a hipófise ao encéfalo); Infundíbulo hipofisário Aracnoide-máter Camada delgada e avascular: − Justaposta à superfície interna da dura-máter, mas não aderida a ela; − Não penetra sulcos e fissuras do encéfalo (exceto fissura longitudinal*); − Trabéculas estendem-se a partir da superfície interna pelo espaço subaracnóideo. Aracnoide-máter Meningiomas: − Tumores benignos de progressão lenta; − 5-20% de todos os tumores cerebrais; − Externos, junto à calvária ou medula espinal; − Aumento da pressão IC, convulsões e déficits neurológicos. Pia-máter Camada fina, delicada e vascularizada: − Reveste intimamente a superfície do encéfalo; − Segue contornos, sulcos, fissuras e raízes de nervos cranianos; Meninges espinais Meninges espinais Espaços entre as meninges Espaço extradural ou epidural (espaço potencial): − Espaço entre a camada periosteal da dura-máter e as faces internas dos ossos cranianos. − Espaço real com hematoma extradural ou subdural. Espaços entre as meninges Hematomas extradurais (epidurais) Ruptura de artérias meníngeas ou laceração do seio venoso dural Espaços entre as meninges Hematomas extradurais (epidurais): Ruptura de artérias meníngeas ou laceração do seio venoso dural Espaços entre as meninges Hematomas subdurais: Ruptura de veias corticais que drenam para seio venoso dural Espaços entre as meninges Hematomas subdurais: − Idosos e alcoólatras a longo prazo (atrofia); Ruptura de veias corticais que drenam para seio venoso dural Espaços entre as meninges Espaço subaracnóideo (espaço real): − Entre aracnoide-máter e pia-máter; − Formado pela justaposição da aracnoide à dura-máter, não seguindo o contorno do encéfalo; Espaços entre as meninges Espaço subaracnóideo (espaço real): − Entre aracnoide-máter e pia-máter; − Formado pela justaposição da aracnoide à dura-máter, não seguindo o contorno do encéfalo; − Pode apresentar áreas expandidas (cisternas subaracnóideas). 150 ml/total Espaços entre as meninges Espaço subaracnóideo (espaço real): − Contém vasos e líquido cefalorraquidiano (LCR) ou cérebro-espinal (LCE) ou líquor: incolor, claro e acelular; − Apresenta vilosidades (granulações) aracnoideas, que projetam para o seio venoso sagital superior drenagem/reabsorção do líquor. Espaço subaracnóideo e o Líquor 1. Produção (500 ml/dia); 2. Entrada no espaço subaracnóideo; 3. Drenagem. VL VLVL VL 3V 3V Espaço subaracnóideo e o Líquor Funções: − Proteção mecânica: suaviza impactos contra tecido ósseo; − Proteção imune: presença de anticorpos e linfócitos (raros); − Regulação química: eliminação de detritos e controle da respiração pela [CO2] que chega ao tronco encefálico; − Nutrição: aos tecidos adjacentes aos ventrículos e canais. Hidrocefalia: − Dilatação do sistema ventricular cerebral; − Superprodução ou falha na reabsorção de LCE (adultos) ou obstrução do fluxo (crianças). − Obstrução por tumores mesencefálicos e corioideos (crianças). Espaço subaracnóideo e o Líquor Meningite: − Infecção grave e rara das leptomeninges (Aracnoide + pia-máter); − Cefaleia, febre, pescoço rígido e dolorido; − Hematogênica ou via direta (traumas); − Bacteriana ou asséptica (viral, medicamentosa...). Espaço subaracnóideo e o Líquor Drenagem venosa da dura-máter − Maior drenagem ocorre posteriormente pelo seio sagital superior; − Acúmulo sanguíneo no seio sigmoide; − Drenagem para veia jugular interna. Irrigação arterial da dura-máter Irrigação arterial da dura-máter 1. Ramos meníngeos anteriores: − Pequenas artérias na fossa anterior; − Ramos das aa. etmoidais. Irrigação arterial da dura-máter 2. Artéria meníngea média: − Artéria maior, irriga a maior parte da dura-máter; − Ramos da a. maxilar, entra na fossa média pelo forame espinhoso; − Divide-se em ramos anterior (frontal) e posterior (parietal). − A. meníngea acessória: ramo da a. maxilar que atravessa o forame oval. Irrigação arterial da dura-máter 2. Artéria meníngea média: − Ramos anterior (frontal): quase vertical; − Ramo posterior (parietal): direção póstero-superior; Irrigação arterial da dura-máter 3. Artéria meníngea posterior: − Ramo terminal da a. faríngea ascendente; − Entra na fossa posterior pelo forame jugular. Irrigação arterial da dura-máter 4. Outros ramos posteriores: − Ramo meníngeo da a. faríngea ascendente pelo canal hipoglosso; − Ramo meníngeo da a. occipital pelo forame jugular e mastoide; − Ramo meníngeo da a. vertebral, quando ela passa pelo forame magno. Inervação da dura-máter Ramos meníngeos do n. trigêmeo: − Ramos do n. oftálmico (V1): assoalho, foice do cérebro e tentório do cerebelo; − Ramos do n. maxilar (V2): inerva medialmente a fossa média; − Ramos do n. mandibular (V3): inerva lateralmente a fossa média. (I, II e III) Para recapitular… “Brainbow” do giro denteado hipocampal. Referências indicadas Grays, Anatomia para estudantes; Netter, Atlas de Anatomia; Sobotta, Atlas de Anatomia Vol. I e II; Anatomia Clínica de Netter; Prometheus, Cabeça e neuroanatomia.
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