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Teoria do Conhecimento Aula 3

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1 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
 
 
 
Teorias do Conhecimento 
 
 
Aula 3 
 
 
Professoras Máira Nunes e Nicole Kollross 
 
 
2 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Conversa inicial 
Olá, 
 Ao longo do século XX, consolidou-se a Era da Comunicação de Massa, 
resultando em profundas transformações na forma como apreendemos o 
mundo e construímos nossos conhecimentos. Os meios de comunicação, como 
a imprensa, o rádio, a TV e – atualmente – a internet, passaram a fazer parte 
da nossa vida cotidiana e têm sido estudados por diferentes áreas do 
conhecimento. No caso da filosofia e da teoria do conhecimento, essas 
mudanças resultaram em novas escolas teóricas, que buscam compreender 
nossa organização social e nossas visões de mundo a partir dos estudos da 
linguagem, dos processos dialéticos e da psicanálise, entre outros. Nesta aula, 
estudaremos algumas dessas correntes teóricas, para melhor 
compreendermos os diferentes processos de produção do conhecimento. 
Vamos lá? 
 
Contextualizando 
Não podemos negar a importância e a influência dos meios de 
comunicação de massa em nossas vidas. Todos os dias, somos 
bombardeados com um número enorme de informações e estímulos que 
interferem na forma como nos comunicamos e interagimos em sociedade. Leia 
atentamente os textos da nossa aula, refletindo sobre essa importância e 
influência a partir das diferentes teorias do conhecimento. 
 
Pesquise 
O conteúdo da nossa aula foi dividido em cinco temas, organizados de 
acordo com os objetivos que queremos atingir. Leia os textos de cada uma das 
aulas, faça anotações e realize as atividades. Ao final da leitura, você deverá 
resolver nosso caso de estudo. Bons estudos! 
 
 
3 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Tema 1: Abordagem Pragmática 
A língua, ou o uso da linguagem, pode ser estudada a partir de vários 
pontos de vista diferentes. Os principais são: a semântica, ou o estudo dos 
significados (conotação e denotação); a sintaxe, que busca entender como se 
dá a construção de frases, o que acontece na gramática, por exemplo; e, por 
fim, a pragmática, que foca a comunicação em seu uso prático. Nas palavras 
de Edna de Nascimento (2010, p. 1-2), “o termo pragmatismo, derivado do 
grego prágma, significa ‘fazer’, denota ação, ato ou caso”. 
 
Isso faz com que, ao falarmos que alguém é pragmático, utilizemos essa 
palavra no sentido de que essa pessoa é realista, objetiva e prática. No 
dicionário, a definição do termo pragmática é: “ramo da semiologia que trata 
das relações entre o signo e o usuário”, a qual surgiu nos Estados Unidos, no 
fim do século XIX, mais especificamente em 1870, com um grupo da 
Universidade de Cambridge, em Massachusetts. Seu objetivo principal era se 
opor às filosofias especulativas, que não estavam baseadas na realidade do 
ato da fala, em contexto. 
Os intelectuais de Cambridge, tendo a frente o próprio Peirce, compreendiam que 
o debate filosófico marcado pelo emaranhado de doutrinas e disputas teóricas não 
assegurava um consenso ou acordo entre as formulações, de maneira que, como 
consequência disso se obtinha um fazer improdutivo marcado por disputas 
filosóficas vãs. Para superar as contendas metafísicas seria necessário [sic] a 
adoção de outro método em filosofia. O pragmatismo teria esse desafio. 
(Nascimento, 2010, p. 3) 
 
 
4 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
Charles Peirce, citado no texto transcrito acima, é considerado um dos 
fundadores do pragmatismo (junto de John Dewey e William James, dentre 
outros), o qual pode ser entendido como a filosofia científica da linguagem. 
Uma de suas ideias principais é a de que o significado das palavras varia de 
acordo com o contexto, assim como de quem está falando e para quem etc.; 
em outras palavras, não está restrito à língua formal, ou às definições do 
dicionário. 
Tal perspectiva implica em [sic] valorização dos recursos disponíveis pelos 
indivíduos enquanto integrantes de uma comunidade de falantes: a história de sua 
vida, a classe social a que pertence, o gênero, a idade, a família, escolaridade, as 
suas crenças. Somente no interior de uma comunidade é que se pode avaliar a 
multiplicidade de regras para a ação que determinam e são determinadas pelos 
recursos individuais e coletivos de seus membros. (Oliveira, 2004, p. 2) 
Ou seja, a língua não tem o seu sentido “real” definido antes do seu uso, 
apenas pelo dicionário; ele ocorre, efetivamente, no próprio ato de falar (na 
prática), no processo de comunicação em si mesmo. É a linguagem 
contextualizada. Tanto que, para Oliveira (2004, p. 2-3), “na perspectiva 
pragmática, falar de linguagem é falar de ‘sentido’. A origem do sentido está no 
próprio uso que se faz da linguagem. [...] investigar os sentidos é investigar as 
regras de uso que o estão definindo [ou seja] o contexto”. 
 
5 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
Tema 2: Dialética e Historicidade 
 Na filosofia, há duas linhas principais: a formal e a histórica. Na formal, o 
filósofo entende que existem verdades absolutas, independentes de tempo ou 
de espaço, e que o seu papel é descobri-las e demonstrá-las. Nas palavras de 
Danilo Marcondes (2004, p. 139), a filosofia estava “preocupada em garantir a 
diferença entre a mera opinião [...] e a verdade [e] considerou que as ideias só 
seriam racionais e verdadeiras se fossem [...] eternas, as mesmas em todo 
tempo e todo lugar”. 
Já na histórica, desenvolvida principalmente a partir do século XIX, ela é 
entendida como o próprio epicentro da filosofia, não apenas como “pano de 
fundo”, relato histórico complementar, anedótico. O filósofo que primeiro 
ganhou destaque pela abordagem histórica da filosofia foi Georg Hegel, que 
entendia a história como o próprio modo de ser da verdade, igual ao das 
pessoas em sua racionalidade. O sujeito pesquisado pela filosofia passou a 
ser, então, histórico. 
Ao afirmar que a razão é histórica, Hegel não está, de modo algum, dizendo que a 
razão é algo relativo, que vale hoje e não vale amanhã, que serve aqui e não 
serve ali, que cada época não alcança verdades universais. Não. O que Hegel 
está dizendo é que a mudança, a transformação da razão e de seus conteúdos é 
obra racional da própria razão. A razão não é uma vítima do tempo, que lhe 
roubaria a verdade, a universalidade, a necessidade. A razão não está na História; 
ela é a História. A razão não está no tempo; ela é o tempo. Ela dá sentido ao 
tempo. (Chauí, 2000, p. 98-99) 
 A partir do ponto em que reconhece a relação entre história e verdade, 
Hegel determina que a razão não é nem só objetiva, nem só subjetiva, mas se 
encontra na união entre objeto e sujeito (aquele que vê e aquilo que é visto). 
Seu pensamento, aqui, foi importante porque abriu caminho para pensar 
a razão historicamente, e a história racionalmente, ou seja, a história como 
tendo uma racionalidade própria e inerente e, algo importante, não 
condicionada socioculturalmente! 
 
6 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Com base em Hegel, Karl Marx embasou sua própria teoria, também 
entendendo que a história é feita a partir da contradição entre as “formas de 
racionalidade” de determinados períodos históricos, porém, com uma 
importante oposição, a de que ela é condicionada por conflitos de ordem social, 
cultural, política, econômica etc. (e não obra da própria razão, em si mesma, 
como uma “força histórica autônoma”). 
O marxismo permitiu compreender que os fatos humanos são instituições sociais e 
históricas produzidas não pelo espírito e pela vontade livre dos indivíduos, mas 
pelas condições objetivas nas quais a ação e o pensamento humanos devem 
realizar-se[...]. Graças ao marxismo, as ciências humanas puderam compreender 
que as mudanças históricas não resultam de ações súbitas e espetaculares de 
alguns indivíduos ou grupos de indivíduos, mas de lentos processos sociais, 
econômicos e políticos, baseados na forma assumida pela propriedade dos meios 
de produção e pelas relações de trabalho. (Chauí, 2000, p. 350) 
 
 
 
 Foi a partir da releitura de Hegel e Marx, dentre outros, que a Escola de 
Frankfurt e a sua teoria crítica surgiram, por meio de sua atuação no Instituto 
de Pesquisas Sociais, o qual foi fundado em Frankfurt, em 1924. Alguns de 
seus principais autores são: Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer 
(1895-1973). 
 
7 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Os pensadores da Escola de Frankfurt procuraram desenvolver uma teoria crítica 
do conhecimento e da sociedade inspirados na obra de Marx e em suas raízes 
hegelianas, relacionando o marxismo com a tradição crítica moderna. O principal 
aspecto dessa crítica diz respeito à racionalidade técnica e instrumental [contra a 
qual] é necessário desenvolver a razão emancipatória, com base na crítica da 
dominação. (Marcondes, 2004, p. 233-234) 
Um dos livros mais estudados da Escola de Frankfurt, na área de 
comunicação, é o de Walter Benjamin (2013), A obra de arte na era de sua 
reprodutibilidade técnica, cujas primeiras frases já fazem referência direta a 
Marx, afirmando que ao fazer “a análise do modo de produção capitalista 
[então] não somente se podia atribuir-lhe uma exploração progressivamente 
intensificada do proletariado como também a produção de condições que 
chegariam a possibilitar ao capitalismo a sua própria abolição”. Esse é um 
exemplo de como o autor se apropriou do pensamento marxista, usando suas 
principais ideias como base para o desenvolvimento das próprias 
argumentações e análises socioculturais. 
Entendendo que a razão é histórica, e condicionada por fatores 
específicos de dado período, a teoria crítica categorizou dois tipos específicos 
de razão: a instrumental (técnico-científica, simples “reprodutora” dos sistemas 
de dominação), que busca o controle da natureza, da sociedade e da cultura, e 
a crítica, que reconhece, nas palavras de Chauí (2000, p. 98-104), que “as 
mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se 
tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano [ela] se apresenta 
como uma força libertadora”. Desse modo, seu foco não é a mera descrição e 
análise dos processos, mas, a partir delas, a transformação do social. 
Um exemplo da diferença entre os dois tipos de razão, a instrumental e a 
crítica, é a que existe entre cursos ou matérias mais teóricas ou práticas. 
Embora ambas sejam importantes para a formação acadêmica ou profissional, 
todas as que apenas ensinam “como fazer” – ou seja, as que simplesmente 
passam os saberes técnicos e científicos, sem os problematizar – somente 
reproduzem os sistemas de produção. 
 
 
8 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
Em outras palavras, as pessoas são condicionadas a sentir “preguiça de 
pensar”, para que os outros pensem por elas. As mais teóricas, entretanto, 
como a filosofia, a sociologia, a antropologia, a psicologia etc. (as áreas de 
humanas, em geral), buscam problematizar o sujeito e seu entorno, fazendo 
com que ele reconheça as contradições de sua situação, assim como os 
conflitos nos quais está envolvido. Os livros teóricos são sempre pensados a 
partir da prática, do real, porém, são problematizações, descrições de “como” 
as coisas são, e análises do “porquê” elas são de um jeito e não de outro. 
 
Tema 3: Abordagem Fenomenológica 
 A filosofia pode ser entendida com base em seus diferentes períodos 
históricos, sendo que atualmente estamos na “contemporaneidade”. Nela, uma 
das principais correntes é a da fenomenologia, cuja origem se reconhece pelo 
livro de Edmund Husserl, Investigações lógicas, de 1901. 
Um ponto interessante é o fato de não ter sido ele o criador do termo 
inicialmente utilizado pelo “filósofo e matemático alemão do séc. XVIII Johann 
Lambert para caracterizar a ‘ciência das aparências’ e empregado 
 
9 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
posteriormente por Hegel em sua ‘ciência da experiência da consciência’, 
sendo esta tradição em que Husserl se inspira”. (Marcondes, 2004, p. 257) 
 O foco, em cada um dos casos, é a experiência que o sujeito tem dos 
objetos, em outras palavras, os “fenômenos”. Não está mais em questão, aqui, 
se o objeto é real ou irreal, mas, aquém ou além, busca-se o entendimento da 
própria experiência, unicamente a partir do sujeito. Por exemplo, enquanto 
você lê um livro, o que interessa na fenomenologia é sua experiência, o que 
você vê, “independentemente” de o que é visto estar lá, ou não. 
Concentrarmo-nos [em] focar nossa atenção não tanto no que experienciamos lá 
fora no mundo, mas na nossa experiência do mundo, é dar o primeiro passo na 
prática da fenomenologia [...]. Portanto, prestar atenção à experiência em vez de 
àquilo que é experienciado é prestar atenção aos fenômenos [ou seja] nos convida 
a ficar com o que estou chamando aqui “a própria experiência”. (Cerbone, 2012, p. 
13-14) 
Tal proposta é um desdobramento de uma tendência problemática da 
filosofia moderna: a dicotomia sujeito-objeto cuja origem pode ser reconhecida, 
por sua vez, em René Descartes e em seu livro Meditações metafísicas, de 
1641. Nele, elabora-se o “cogito”, ou a ideia basilar de que “eu penso, logo, eu 
existo”. O autor buscava uma certeza absoluta e, após aplicar o método de 
duvidar de tudo (inclusive de sua própria memória, imaginação e razão), 
percebeu que algo se manteve: “quem” estava pensando. 
 
 
 
10 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
A partir de então, o autor usou a “prova” da existência de Deus como 
recurso para apoiar a existência de todo o resto (com base em si mesmo), 
sendo sua argumentação a seguinte: se entendo o que é perfeição e infinitude, 
mas sou imperfeito e finito, só posso ter tido essas ideias a partir de alguém 
que é, em si mesmo, perfeito e infinito... Que só pode ser Deus (a “primeira 
alteridade”, ou o “primeiro outro”)! Então, como Deus (da Igreja católica) é, para 
ele, obrigatoriamente bom e verdadeiro, não permitiria que os objetos 
experienciados por mim fossem irreais. É um exemplo de um argumento 
tautológico, pois “Deus existe porque é bom” e “Deus é bom porque existe”. 
A partir do momento em que não se usa o “recurso de Deus”, sujeito e 
objeto são separados – e é justamente essa separação que a filosofia 
contemporânea tenta superar – na fenomenologia, por meio da ideia da 
intencionalidade. 
O lema básico da fenomenologia é “de volta às coisas mesmas”, procurando com 
isso a superação da oposição [...] entre o sujeito e o objeto, a consciência e o 
mundo. Toda consciência é consciência de alguma coisa; a consciência se 
caracteriza exatamente pela intencionalidade, pela visada intencional que a dirige 
sempre a um objeto determinado. (Marcondes, 2004, p. 258) 
Se só posso ter certeza absoluta de minha própria existência e das 
experiências que vivo (não importando se são reais ou obra de minha memória 
ou imaginação), o foco passa a ser o próprio fenômeno, e como ele acontece. 
É desse momento, então, que muitos entenderam que a psicologia passaria a 
ocupar o lugar da filosofia. Contra tal posição, segundo Husserl, a 
fenomenologia “está encarregada, entre outras, de três tarefas principais: 
separar psicologia e filosofia, manter o privilégio do sujeito do conhecimento ou 
consciência reflexiva diante dos objetos e ampliar/renovar o conceito de 
fenômeno” (Chauí, 2000, p. 300). 
Seu projeto filosófico [de Husserl] caracterizou-seinicialmente pela formulação da 
fenomenologia como um método que pretende explicitar as estruturas da 
experiência humana do real, revelando o sentido dessa experiência através de 
uma análise da consciência em sua relação com o real. (Marcondes, 2004, p. 257) 
 
 
11 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
Para seu aluno, Martin Heidegger, no entanto, antes de entender como 
ocorre a experiência do objeto, a fenomenologia deveria buscar o próprio 
sujeito que tem a experiência (também assumindo o pressuposto da 
intencionalidade). 
Segundo o autor, em seu livro Ser e Tempo, de 1927, “deve-se colocar a 
questão do sentido do ser. Tratando-se de uma ou até da questão fundamental, 
seu questionamento precisa, portanto, adquirir a devida transparência [para] 
ser como uma questão privilegiada” (Heidegger, 2012). Ele entende o sujeito 
como um tipo de “ente”, dentre outros, e o chama de Dasein (palavra na língua 
alemã) que é o 
[...] seu nome para o tipo de ente que nós somos [que é o] composto de “Da”, 
significando “aí”, e “sein”, significando “ser” [então, o sujeito é o “ser-aí”]. O Dasein 
é o lugar para começar a responder à questão sobre o ser porque ele, diferente de 
outros tipos de entidades, sempre tem uma compreensão do ser [ou seja] o que é 
ser o tipo de ente que somos, pressupõe compreender [antes] o ser”. (Cerbone, 
2012, p. 69-70) 
 
 
12 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
Foi a partir da leitura desse livro (e da fenomenologia em geral) que 
Jean-Paul Sartre escreveu O ser e o nada, em 1943. Nele, o autor usa noções 
fenomenológicas, como a intencionalidade na relação do sujeito com o objeto 
(de Husserl) e a diferenciação entre o ser e o ente (de Heidegger), criando a 
própria corrente filosófica: o existencialismo. 
O existencialismo de Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi uma das correntes mais 
importantes do pensamento francês do pós-guerra, sobretudo entre os anos 50 e 
60 [...]. Essa filosofia tem origem na própria análise fenomenológica da 
consciência intencional, na influência do pensamento de Heidegger, com o qual 
Sartre entrou em contato quando estudou na Alemanha no início dos anos 30, e 
na tradição filosófica [...] que se opõe à filosofia sistemática e especulativa, 
valorizando uma reflexão a partir da experiência humana concreta. (Marcondes, 
2004, p. 259) 
Enquanto Sartre se baseia mais em Heidegger, Maurice Merleau-Ponty 
(outro existencialista importante, que trabalhou bastante com ele, Simone de 
Beauvoir e outros) usa mais os conceitos de Husserl em seus livros. 
Na França, Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) foi o principal seguidor de Husserl 
e, em sua Fenomenologia da percepção (1945), procura desenvolver uma análise 
do sujeito no mundo, anterior mesmo à relação de conhecimento, considerando o 
sujeito como corpo e a consciência como encarnada no corpo, tentando assim 
evitar o dualismo cartesiano que considera presente ainda em Husserl. 
(Marcondes, 2004, p. 258) 
 O ponto importante a ser destacado é a significativa contribuição da 
fenomenologia para a filosofia contemporânea. Na corrente existencialista, 
talvez sua influência esteja mais explícita, mas também está presente, por 
 
13 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
exemplo, no pós-estruturalismo (em especial, nas primeiras fases de Michael 
Foucault1). Então, para entender inclusive os autores mais atuais, devemos 
reconhecer quais são suas principais influências, isto é, em quais autores se 
basearam e qual interpretação fizeram deles. 
 
Tema 4: Perspectivas Sociológicas 
O termo foi inventado por Augusto Comte, quando buscou desenvolver 
um estudo da sociedade com base em princípios próximos aos da ciência 
natural e no modo como ela pesquisa. Nas palavras de Anthony Giddens 
(2005, p. 28), “a visão sociológica de Comte foi a da ciência positiva. Ele 
acreditava que a sociologia deveria aplicar os mesmos métodos científicos 
rigorosos ao estudo da sociedade que a física ou a química usam no mundo 
físico”. 
 
 
 
 
1 Para saber mais, procure Nalli, M. Foucault e a fenomenologia. São Paulo: Edições Loyola, 
2006. 
 
14 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Foi a partir dele, dentre outros (como Gabriel Tarde), que se 
desenvolveu a ideia seminal do que seria a proposta de estudo da sociologia, 
que, para Chauí (2000, p. 351), pode ser entendida como o “estudo das 
estruturas sociais: origem e forma das sociedades, tipos de organizações 
sociais, econômicas e políticas; estudo das relações sociais e de suas 
transformações; estudo das instituições sociais”. 
Depois de Comte, surgiram três outros importantes autores, que servem 
ainda hoje de referencial para todos os demais, de acordo com a linha de 
pesquisa escolhida: Karl Marx (1818-1883), Émile Durkheim (1858-1917) e Max 
Weber (1864-1920). O primeiro, Marx, talvez seja o mais conhecido, 
principalmente pela apropriação de suas teorias por movimentos sociais e 
partidos políticos. Apesar de se considerar um filósofo, e não um sociólogo, ele 
foi e ainda é amplamente usado na sociologia e nas demais disciplinas da área 
de humanas. 
Para ele, as mudanças mais importantes estavam estreitamente ligadas ao 
desenvolvimento do capitalismo. O capitalismo é um sistema de produção que 
contrasta radicalmente com os sistemas econômicos anteriores da história, já que 
envolve a produção de mercadorias e de serviços vendidos a uma ampla faixa de 
consumidores [...]. De acordo com Marx, o capitalismo é inerentemente um 
sistema de classe no qual as relações de classe são caracterizadas pelo conflito [e 
que ele] em função dos recursos econômicos tornar-se-ia mais agudo com o 
passar do tempo. (Giddens, 2005, p. 31-32) 
 
 
 
15 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
O seu foco estava nos aspectos materiais do cotidiano, os quais mudam 
de acordo com o período histórico; assim, sua abordagem se chama 
“materialismo-histórico”, pois junta as duas ideias. Nela, a sociedade pode ser 
entendida com base na infraestrutura (as relações de produção e de divisão do 
trabalho em classes) e na superestrutura, dada a partir da anterior, que estaria 
mais próxima a ideias culturais. Assim, a produção e o trabalho determinariam 
todo o resto, limitando muito as pessoas e suas escolhas. 
Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a 
fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam 
diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as 
gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. (Marx, 2008, p. 
19) 
Tal proposta foi um desdobramento da dialética de Georg Hegel, a qual, 
para Henri Lefebvre (2011, p. 26-27), é “todo esforço para fazer avançar os 
conhecimentos [...] por meio da confrontação de teses opostas: o pró e o 
contra, o sim e o não, a afirmação e a crítica”, priorizando, entretanto, as 
contradições de uma dada conjuntura sociocultural e histórica. Já Durkheim 
tinha mais afinidade com a proposta original da sociologia de Comte, em seu 
desdobramento da filosofia. 
Durkheim via a sociologia como uma nova ciência que poderia ser usada para 
elucidar questões filosóficas tradicionais ao examiná-las de uma maneira empírica 
[...]. Seu famoso primeiro princípio da sociologia era “Estude fatos sociais como 
coisas”. Com isso, queria dizer que a vida social poderia ser analisada tão 
rigorosamente como os objetos ou os eventos na natureza [enfim] o estudo de 
fatos sociais. (Giddens, 2005, p. 29) 
 
 
16 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
 
 
Para ele, os fatos sociais constituem quaisquer modos de sentir, pensar 
ou agir, os quais são, por sua vez, externos e anteriores aospróprios sujeitos 
que os sentem, pensam ou executam a ação. Seria como se a sociedade, feita 
por fatos sociais, tivesse uma realidade própria, independente das pessoas, de 
suas necessidades, desejos e escolhas. Assim, seria um poder coercitivo, 
invisível e intangível, que produz e mantém a sociedade unida, em uma 
“coesão” inerente que tende à harmonia. 
Max Weber, por sua vez, considera que o que seria o ideológico para 
Marx tem tanto significado e valor quanto os fatores econômicos; nas palavras 
de Giddens (2005, p. 33), “ao contrário de outros pensadores sociólogos 
anteriores, Weber acreditava que a sociologia deveria se concentrar na ação 
social e não nas estruturas”, tornando sua abordagem relativamente mais 
abrangente, discutindo junto da sociedade alguns aspectos culturais 
importantes. 
A moderna organização racional das empresas capitalísticas não teria sido 
possível sem dois outros fatores importantes em seu desenvolvimento: a 
separação dos negócios da moradia da família, fato que domina completamente a 
vida econômica, e, estritamente ligada a isso, uma contabilidade racional [...]. 
Entre fatores de importância incontestável estão as estruturas racionais das leis e 
da administração, pois que o moderno capitalismo racional não necessita apenas 
dos meios técnicos de produção, mas também de um sistema legal calculável e de 
uma administração baseada em termos de regras formais. (Weber, 2009, p. 29-31) 
 
17 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
Já em oposição a Durkheim, Weber entende que os indivíduos agem 
livremente, sendo o social uma consequência de suas escolhas. 
Ele não acreditava, como Durkheim e Marx, que as estruturas existiam externa ou 
independentemente dos indivíduos. Ao contrário, as estruturas na sociedade eram 
formadas por uma complexa interação de ações [...]. Na concepção de Weber, 
ideias e valores culturais ajudam a modelar a sociedade e modelam nossas ações 
individuais. (Giddens, 2005, p. 33) 
Uma de suas contribuições mais importantes foi a noção de “tipo ideal”, 
a qual nada mais é do que uma construção teórica feita para ajudar a entender 
a prática, ou seja, a partir de um “tipo ideal” social, podemos entender a própria 
realidade. Para Giddens (2005, p. 34), “essas construções hipotéticas podem 
ser muito úteis, já que qualquer situação no mundo real pode ser compreendida 
ao compará-la a um tipo ideal. Dessa forma, tipos ideais servem como um 
ponto fixo de referência”. 
 
 
 
Ao selecionar uma experiência comum como exemplo, podemos 
entender o “tipo ideal” a partir da ideia que fazemos de um par romântico ideal, 
o parceiro perfeito: com todas as características que desejamos (e nenhum dos 
defeitos); obviamente essa pessoa não é real, mas, justamente por ser um 
 
18 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
“ponto fixo de referência”, temos algo que serve de base para comparação, 
como se a base teórica servisse de régua para medir a realidade. 
Concluindo, é a partir desses três autores – Marx, Durkheim e Weber – 
que toda a sociologia seguinte se desenvolveu; a favor ou em oposição, os 
pesquisadores atuais ainda referenciam (mesmo que apenas indiretamente) ao 
menos um dos três, juntando, na maioria das vezes, mais de um em seus 
desenvolvimentos. 
 
Tema 5: Psicanálise e Conhecimento 
A nossa relação com os outros é determinada tanto por nossa 
psicologia, quanto por fatores externos a nós, como a sociedade e a cultura em 
que estamos, ou seja, não nos relacionamos livremente, sem imposições ou 
coerções. Quando não percebemos o que nos é imposto, ou as coerções que 
sofremos – por instituições sociais ou condições históricas específicas –, 
estamos sob o julgo de uma alienação social, que, nas palavras de Chauí 
(2000, p. 218), “é o desconhecimento das condições histórico-sociais concretas 
em que vivemos”. 
A alienação acontece por meio de um imaginário (ou ideologia) que tenta 
justificar o social de modo totalizante, ou seja, reproduz a realidade como algo 
irrepreensível, como um relógio suíço em que todas as partes cumprem sua 
função com perfeição. Seu principal recurso é a ideologia, que dissimula as 
relações de poder por meio da ocultação das divisões sociais e políticas, ou 
seja, as relações de poder nas quais estamos imbricados. 
É, por exemplo, a ideia da meritocracia, em que somos levados a crer 
que o sucesso ou o fracasso de alguém depende exclusivamente de sua força 
de vontade (independente de quaisquer fatores relevantes em seu entorno, ou 
mesmo de sua história de vida). Tal processo pode, inclusive, culpabilizar a 
própria pessoa quando não é tão bem-sucedida quanto gostaria, pois ela seria 
a única responsável. 
 
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A função principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e 
políticas, dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres 
humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer 
que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade” [...]. 
Diferenças naturais: somos levados a crer que as desigualdades sociais, 
econômicas e políticas não são produzidas pela divisão social das classes, mas 
por diferenças individuais dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força 
de vontade maior ou menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como 
finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que 
vivem, julgando-as naturais. (Chauí, 2000, p. 221) 
Se sou malsucedido é porque não sou tão inteligente ou porque não me 
esforcei tanto quanto o outro; em um livre mercado, por exemplo, todos teriam 
as mesmas condições de lucro, então, se meu negócio falhou, é culpa minha. 
Além de na relação entre as classes, o mesmo acontece entre as raças e 
etnias, ou mesmo entre as identidades de gênero. 
É a naturalização da desigualdade, como se ela fosse inata ou algo que 
“sempre esteve e sempre estará aí”, e não a consequência das construções 
feitas a partir das relações e disputas de poder (e, então, passível de ser 
desconstruída). São os modos de operação da ideologia, que, segundo Chauí 
(2000, p. 221-223), classificam-se em: inversão, imaginário social e silêncio. 
Na inversão, entendem-se os efeitos como se fossem anteriores às 
causas (as quais, em si mesmas, tornam-se “efeitos”); por exemplo, eu sou 
pobre (efeito) e, “consequentemente”, não consigo estudar (causa), ao passo 
que, antes: como não consigo estudar, eu continuo sendo pobre. 
No imaginário social, são construídas e representadas (na mídia, por 
exemplo) ideias que reforçam a ideologia, ou os modos de dominação, como 
os “casos excepcionais” em que algumas pessoas, mesmo sem qualquer 
recurso ou ajuda, superam as adversidades e ocupam espaços que não 
estavam destinados a elas. 
 
 
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O terceiro modo de operação da ideologia é pelo silêncio, no qual as 
falhas do discurso dominante (ou as contradições próprias ao social) são 
sumariamente ignoradas. Ainda no exemplo da relação entre a pobreza e os 
estudos, é o silenciamento sobre o fato de que os “casos excepcionais” 
reiteram a regra, e não o contrário. Como dito por Antônio Teixeira (2009), 
“podemos, portanto, inferir, a propósito do mecanismo de dominação 
ideológica, que ele é possível pelo simples fato de que toda realidade 
representada é invariavelmente uma realidade forçada”. 
As pessoas que superaram as adversidades, fazem-no não pelos 
recursos que estavam previstos para elas – usando o material didático da 
escola pública, por exemplo –, mas pelo acesso aos recursos de outros, com 
melhores condições, como quando a pessoa passa no vestibular usando os 
livros queencontrou no lixo (de quem já estudava em escola particular). Nas 
palavras de Chauí (2000, p. 221-223), o imaginário social “se parece com uma 
frase onde nem tudo é dito, nem pode ser dito, porque, se tudo fosse dito, a 
frase perderia a coerência [...] e ninguém acreditaria nela. A coerência e a 
unidade [...] vêm, portanto, do que é silenciado”. 
 
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Concluindo, assumimos a ideologia como um senso comum, e 
entendemos a nós mesmos e aos outros a partir dela, inclusive, em nossa 
própria psicologia, naquilo que entendemos que somos ou não capazes de 
fazer, ou de ter. Qual seria, então, a posição que a psicanálise adotaria em 
relação à ideologia? Em Teixeira (2009), ela busca “expor na discordância do 
sintoma, [sic] a verdade sonegada na relação do sujeito ao desejo, verdade de 
cuja sonegação depende a própria estabilidade de sua representação 
imaginária como Ego”. 
 
Trocando Ideias 
Com base no conceito de comunicação de massa, reflita e responda: 
Como podemos construir um conhecimento dialético que leve em consideração 
nossa linguagem e nosso inconsciente? 
 
Síntese 
Nesta aula, analisamos características da Era da Comunicação de 
Massa a partir dos estudos da teoria do conhecimento. Falamos sobre a 
abordagem pragmática e a significação da linguagem existente entre os 
interlocutores. Analisamos também aspectos da dialética e da historicidade dos 
conhecimentos com base nos estudos da Escola de Frankfurt. Estudamos as 
características da abordagem fenomenológica enquanto estudo dos fenômenos 
e discutimos perspectivas sociológicas do conhecimento. Para finalizar, 
investigamos a relação entre psicanálise, inconsciente e o conhecimento. 
 
Referências 
BENJAMIN, W. A obra de arte da era de sua reprodutibilidade técnica. 
Porto Alegre: L&PM, 2013. 
 
CERBONE, D. Fenomenologia. Petrópolis: Vozes, 2012. 
 
 
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ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionário escolar da língua 
portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. 
 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012. 
 
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
 
HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora 
Universitária São Francisco, 2012. 
 
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos à 
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. 
 
MARX, K. O 18 brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Martin Claret, 2008. 
 
NASCIMENTO, E. do. Pragmatismo: uma filosofia da ação. In: VI Encontro de 
Pesquisa em Educação da UFPI. Programa de Pós-graduação em Educação 
do Piauí. Teresina, 2010. 
 
OLIVEIRA, J. de. Comunicação e cultura: uma perspectiva pragmática. In: VII 
Colóquio Brasil-França de Ciências da Comunicação e da Informação. Porto 
Alegre: Comunicação e Cultura, 2004. Disponível em: 
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/117286955872540208435705283454
439828576.pdf>. Acesso em: nov. 2015. 
 
TEIXEIRA, A. Psicanálise e ideologia: a violência da representação. Belo 
Horizonte, v. 15, n. 3, dez. 2009. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
11682009000300010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: nov. 2015. 
 
 
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WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: 
Martin Claret, 2009.

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