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Estudos Sociais e Ambientais Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Marcello Alves Material teórico Introdução às análises espaciais dos aspectos sócio-econômicos e ambientais Introdução às análises espaciais dos aspectos sócio-econômicos e ambientais Nesta unidade, vamos tratar de instrumentos elaborados no intuito de minimizar um tema que se apresentou bastante presente nas discussões anteriores, a exclusão social. Este tema vem criando formas espaciais que afetam a dinâmica monetária de diversos lugares, pois comprometem o desenvolvimento estrutural local e regional e consequentemente os investimentos privados. Porém, com base nas leituras anteriores vamos procurar não analisar os problemas sociais, econômicos, ambientais culturais ou históricos separadamente. Mas, sim como problemas que atinge a população como um “todo”, onde as medidas de minimização e correção dos problemas partem de ferramentas e leis instituídas e criadas para nos auxiliar neste processo de decisão que é sem duvida um desafio. Atenção Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. Com base nas informações obtidas analisem as dificuldades de se administrar o espaço urbano diante de tamanhas desigualdades sociais e carências de informações espaciais. A Constituição Federal determina que o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana é o Plano Diretor. Bem como que todo município com mais de 20 mil habitantes deva ter seu plano instituído. Na sua opinião porquê isso não acontece? Como a carência efetiva de instrumentos de planejamento pode comprometer ou mesmo dificultar as atividades dos Arquitetos e Administradores em suas atividades cotidianas? Caso a não efetivação destes instrumentos permita, segundo sua opinião, um melhor desenvolvimento de suas atividades. Explique como isto é possível? Como as Geotecnologias podem auxiliar no desenvolvimento de suas atividades profissionais. Contextualização “Em grande parte dos municípios brasileiros podemos encontrar as trágicas conseqüências do chamado "desenvolvimento industrial periférico” que resultou em um intenso processo de urbanização, acumulado com negativos aspectos sócio-econômicos e uma grande especulação imobiliária” (Fantin et al. ,2007. p.133). Vale destacar que a especulação imobiliária urbana é definida como: Uma forma pelo qual os proprietários da terra recebem uma renda transferida dos outros setores produtivos da economia, especialmente através de investimentos públicos de infra-estrutura e serviços urbanos, que são os meios coletivos de produção e consumo ao nível do espaço urbano. (Campos Filho, 2002. p 48). Isto gerou uma ocupação urbana sem maiores considerações com o meio físico, com sérias conseqüências danosas ao meio ambiente e a qualidade de vida da população, como por exemplo, construções em locais com severas restrições ao uso urbano. (Fantin et al. ,2007). Ainda segundo os autores, a solução encontrada para, minimizar ou mitigar estes impactos negativos, foi a elaboração do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01). O mesmo veio estabelecer diretrizes gerais para a política urbana, o que trouxe uma série de instrumentos que subsidiam e asseguram o direito às “cidades sustentáveis”. No entanto, Fantin et al. ,2007 e Alves e Pereira (2009) chamam a atenção para a ausência de dados, a falta de acesso e a técnicas de armazenamentos de informações utilizadas em muitas administrações públicas. Os autores também relatam que a falta de precisão e confiabilidade Material Teórico http://www.saobernardo.sp.gov.br/comuns/pqt _container_r01.asp?srcpg=noticia_completa& ref=3223&qt1=0 da geoinformação existente nas bases municipais, podem dificultar ou diminuir a eficácia dos instrumentos de política urbana previstos, assim como a preservação e análise ambiental. O artigo completo pode ser acessado: ALVES, Marcello; YOSHINAGUA, S. Elaboração funcional de um banco de dados de parâmetros Geohidrológicos como subsídio às análises de disponibilidade de recursos hídricos. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009, Natal. XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009. http://www.dsr.inpe.br/sbsr2007/biblioteca/ Mas o que é afinal – Geoinformação? Diversos autores apresentam estudos sobre os conceitos e técnicas empregadas em Geoinformação. A Seguir apresentaremos a opinião de alguns autores renomados sobre o significado do termo em questão. Geoinformação significa, antes de mais nada, utilizar computadores como instrumentos de representação de dados espacialmente referenciados. Deste modo, o problema fundamental da Ciência da Geoinformação é o estudo e a implementação de diferentes formas de representação computacional do espaço geográfico. (Câmara e Monteiro, 2001. p. 2) Este fato, segundo os autores, proporciona o caráter interdisciplinar das geoinformações que por sua vez podem ser utilizadas e trabalhadas por diferentes correntes científicas. Ou ainda, que “o espaço é uma linguagem comum para as diferentes disciplinas do conhecimento” (Câmara e Monteiro, 2001). Desta forma, o grande volume de dados como também a necessidade de armazenamento e tomadas de decisões rápidas, nos leva a compreender a importância de dados espaciais coesos, precisos e disponibilizados a todos. Informações que sejam pertinentes aos estudiosos que delas façam uso, assim como a todos interessados em otimizar a tomada de decisões. Câmara e Monteiro (2001) ainda afirmam, que “Se onde é importante para seu negócio, então o Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”. Observa-se assim que quando tratamos de dados espaciais a necessidade de configurá-los em seu ambiente obedecendo a lógica funcional e geográfica de localização se faz necessária. Caso contrário não poderíamos saber distâncias corretas, tamanhos e formas. Vamos então considerar mais algumas tecnologias como auxiliadoras no processo de decisão sobre o espaço. Para tanto vamos apresentar uma nova terminologia – “As Geotecnologias”. O que são As Geotecnologias? Valerio Filho et. al. (2002) definem as geotecnologias como: O conjunto de ferramentas e materiais utilizados no auxílio de análises espaciais, podendo citar as imagens de satélite, os Sistemas de Posicionamento Global - GPS, os Sistemas de Informações Geográficas – SIG’s, entre outros. (Valerio Filho et. al. , 2002) Segundo os autores, as: As Geotecnologias, através dos Sistemas de Informações Geográficas -SIG’s e do Sensoriamento Remoto vêm sendo utilizadas como importantes ferramentas, a fim de subsidiar o planejamento e as ações em diversas áreas de aplicação do conhecimento. Nos tempos atuais, estas ferramentas têm grande importância no que diz respeito ao mapeamento e armazenamento de dados, em decorrência da constante dinâmica espacial e na possibilidade de integração de diversas variáveis em um único banco de dados. (Valerio Filho et. al. , 2002). Demonstra-se assim, a necessidade funcional e imediata em utilizar ferramentas computacionais que agreguem funções de coleta, armazenamento, manipulação de dados geográficos e integraçãoespacial nas análises. A figura abaixo apresenta alguns exemplos de geotecnologias. Figura 1. Gps, Imagens de Satélite e Digitalização de dados Cartográficos, Modelos Numéricos de terrenos. No entanto, de acordo com Câmara e Monteiro (2001), os conceitos oferecidos apresentam um limitador conceitual que se pensarmos vem da própria interdisciplinaridade, pois cada individuo ou especialista de diferentes áreas interpreta e consequentemente reduz o nível de informação ao seu modo ou melhor dizendo segundo sua formação acadêmica, ou ponto de vista. Vejamos alguns exemplos típicos apresentados pelos autores. Trecho extraído de Câmara e Monteiro (2001) p. 2: Um sociólogo deseja utilizar uma Geotecnologia para entender e quantificar o fenômeno da exclusão social numa grande cidade brasileira. Um ecólogo usa a Geotecnologia com o objetivo de compreender os remanescentes florestais da Mata Atlântica, através do conceito de fragmento típico de Ecologia da Paisagem. Um geólogo pretende usar uma Geotecnologia para determinar a distribuição de um mineral numa área de prospecção, a partir de um conjunto de amostras de campo. O que se pode observar nas informações acima é que os autores demonstram que cada ramo profissional fragmenta a informação segundo suas necessidades objetivas. Quanto a isso as unidades anteriores já deixaram bem claro, não devemos fragmentar o espaço para estudá-lo e sim integrá-lo de forma sistêmica / holística. O outro problema apresentado por Câmara e Monteiro (2001) é que a utilização das Geotecnologia depende precisamente de um profissional especializado em cada disciplina do conhecimento co intuito de transformar conceitos particulares em “representações computacionais”. Porém, a carência de dados espaciais e a ausência de mapeamentos em escala de análise compatíveis com os diversos ramos das ciências tornam esta ação muito complicada e laboriosa. Assim, quando obtemos dados sintetizados e sistematizados temos um grande passo dado na troca de informações e aceleração de decisões. Desta forma, fica muito mais fácil o exercício da transdisciplinalidade. Bom, agora já conhecemos algumas ferramentas. Vamos relembrar um pouco mais o problema? Fantin et al (2007) relatam que no Brasil, a partir do século XX, vem ocorrendo um intenso e desenfreado processo de “industrialização / urbanização”. Como vimos anteriormente, em nenhum outro país foram contemporâneos e concomitantes processos como a desruralização, as migrações desenraizadoras e brutais, a urbanização galopante e concentradora (SANTOS, 2000). De acordo com Maricato (2000), em 1940 a população que residia nas cidades era de 18,8 milhões de habitantes (26,3%), no ano 2000 ela chegou a aproximadamente 138 milhões de habitantes (81,2%). Como resultado, Fantin et al (2007) constatam o surgimento de cidades que apresentam cenários caóticos e, com sérios problemas referentes à ausência de saneamento básico, escolas, transporte coletivo, violência, desemprego, segregação urbana, concentração fundiária, degradação ambiental e favelização. Mas, o quê foi feito até então? Procurando solucionar, minimizar ou mitigar estes impactos negativos, o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01) veio a estabelecer diretrizes gerais para a política urbana, trazendo uma série de instrumentos que visam assegurar o direito às “cidades sustentáveis”. Destaca-se, segundo Fantin et al (2007) que: O Estatuto da Cidade determina que a política urbana deve ser pautada com o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. Para isto, estabeleceu-se como uma de suas diretrizes gerais a garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. (Art. 2º, inc. I. Lei n. 10.257/2001). Segundo Rolnik (2002), com a aprovação do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001) foi oferecido aos municípios uma nova concepção de planejamento, administração e gestão do espaço urbano, com um conjunto inovador de instrumentos de intervenção sobre seus territórios. Fantin et al. (2007) relatam ainda que dentre estes instrumentos urbanísticos, podemos destacar: O plano diretor, o direito de superfície, a concessão do direito real de uso, a edificação e o parcelamento compulsórios, o direito de preempção, a urbanização consorciada, o imposto predial progressivo, a outorga onerosa do direito de construir (solo criado), o usucapião especial urbano, a concessão de uso especial para fins de moradia, a transferência do direito de construir, o consórcio imobiliário, o estudo do impacto de vizinhança e a gestão democrática da cidade. (Fantin et al. ,2007. p 133). Entretanto, vale lembra que os autores também relatam que com a, a ausência de dados geográficos, a falta de acesso aos dados produzidos ou a falta de precisão e confiabilidade da geoinformação existente nas bases municipais, a adequação das leis, a efetivação das mesmas, assim como a eficácia social e administrativa destes instrumentos tornam-se muito complicadas. Um exemplo disto é o dilema envolvendo o número de favelas existentes em todo Brasil, número este, essencial para o desenvolvimento de políticas públicas urbanas. Fantin et al. (2007) apresentam que não há números gerais confiáveis sobre a ocorrência de favelas em todo o Brasil. A divulgação dos resultados iniciais do Censo IBGE de 2000 dá a entender que entre 1991 e 2000 o número de favelas teria aumentado 22% em todo o Brasil, atingindo um total de 3.905 núcleos. Segundo o mesmo levantamento, o município de São Paulo, que apresentava em 1991, 585 favelas, passa a apresentar 612 em 2000. (Fantin et al. ,2007. p133 - 134). Porém, no mapeamento realizado pela Prefeitura de São Paulo, classificando a situação e a localização de cada núcleo de favela, revelam a existência de 763 núcleos já em 1980, e 1.592 núcleos em 1987 (MARICATO, 2001). Os autores destacam que essa diferença pode ser explicada pelo fato do IBGE não contabilizar como favela núcleos que possuam menos de cinqüenta unidades. Mas, ao mesmo tempo constatam que a diferença em questão não se deve, simplesmente, a uma falha no contexto metodológico, afinal há uma grande incoerência entre estes os dois levantamentos. Relatam também que os números a respeito do tema são imprecisos e como de costume muitas vezes inexistentes como na maioria das cidades brasileiras. Maricato (2001) utiliza as expressões “cidade legal” e “cidade ilegal” para definir este fenômeno. Para a autora, o número de imóveis ilegais na maior parte das cidades brasileiras é tão grande que a cidade legal (cuja produção é hegemônica e capitalista) caminha para ser, cada vez mais, espaço da minoria. Neste contexto, Santos (1981) afirma que existem duas ou diversas cidades dentro da cidade. Este fenômeno é o resultado da oposição entre níveis de vida e entre setores de atividade econômica, isto é, entre classes sociais. Assim, às diferentes paisagens urbanas correspondem classes sociais diferentes. Villaça (2001) classifica este fenômeno como “segregação urbana” e destaca como o mais conhecido padrão de segregação urbana, o do centro versus periferia. O primeiro dotado de serviços urbanos, públicos e privados, é ocupado pelas classes de mais alta renda. A segunda, subequipada e distante, é ocupada predominantemente pelos excluídos.No parágrafo único do artigo 1º do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001) temos: Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. (Estatuto da Cidade - Lei n. 10.257/2001. Parágrafo primeiro.). Bom, então vamos apresentar a seguir alguns detalhes instrumentais do Estatuto da Cidade extraídos do trabalho de (Fantin el al., 2007. p 151 – 153). Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios do Solo Urbano – este instrumento possibilita que o poder público municipal obrigue os proprietários de imóveis ociosos ou subutilizado a dar uma destinação a estes, o que permite ampliar o acesso à terra urbana para fins de moradia. Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo – este instrumento é utilizado quando os proprietários não atendem à notificação para parcelamento, edificação ou utilização compulsórios e possibilita punir com tributação de valor crescente, anual, os proprietários de terrenos onde a ociosidade ou mau aproveitamento acarrete prejuízo à população. Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública – após cinco anos de cobrança do IPTU progressivo no tempo, sem o cumprimento pelo proprietário da obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o poder público municipal pode proceder à desapropriação do imóvel, com pagamentos em título da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Outorga Onerosa do Direito de Construir - é um instrumento que permite ao poder público municipal estabelecer uma relação entre a área edificável e a área do terreno, a partir da qual a autorização para construir passaria a ser concedida de forma onerosa. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS)·- criada, em face das diretrizes estabelecidas no Estatuto da Cidade. Como os padrões urbanísticos idealizados são, na prática, inviáveis para as populações mais carentes, a criação da ZEIS nesta área permite adotar padrões urbanos mais flexíveis e compatíveis com a população de baixa renda, evitando deixá-las na ilegalidade. Regularização Fundiária - objetivando dar licitude à ocupação da terra nos casos em que o acesso à habitação tenha ocorrido de forma irregular. Direito de Preempção – este instrumento confere ao poder público municipal a preferência para a compra de um determinado imóvel urbano, respeitado seu valor no mercado imobiliário, e antes que o imóvel de interesse do município seja comercializado entre particulares. Isto permite ao município a aquisição de áreas para a construção de habitações populares, atendendo a uma demanda social, bem como para a implantação de atividades destinadas ao lazer e recreação coletivos, como, por exemplo, parques, ou mesmo para a realização de obras públicas de interesse geral da cidade (OLIVEIRA, 2001). Outorga Onerosa do Direito de Construir - é um instrumento que permite ao poder público municipal estabelecer uma relação entre a área edificável e a área do terreno, a partir da qual a autorização para construir passaria a ser concedida de forma onerosa. A utilização deste instrumento possibilita um maior controle de densidades urbanas; permite a geração de recursos para investimentos em áreas pobres; e promove a desaceleração da especulação imobiliária. Cabe salientar, que a sua adoção exige, do poder público, controles muito ágeis e complexos (OLIVEIRA, 2001). Operações Urbanas Consorciadas - referem-se a um conjunto de intervenções e medidas, coordenadas pelo poder público municipal, com a finalidade de preservação, recuperação ou transformação de áreas urbanas contando com a participação de proprietários, moradores usuários permanentes e investidores privados. O objetivo é alcançar, em determinada área, transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental (OLIVEIRA, 2001). Estudo de Impacto de Vizinhança - Este determina que uma lei municipal deverá definir critérios, delimitando as espécies de empreendimentos que dependerão de um estudo prévio de impacto de vizinhança como condicionante de sua aprovação. O Estudo de Impacto de Vizinhança deve ser executado com o objetivo de contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento, analisando no mínimo, os impactos relativos ao adensamento populacional, aos equipamentos urbanos e comunitários, ao uso e ocupação do solo, a valorização imobiliária, a geração de tráfego, a demanda por transporte público, a paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural. Gestão Democrática da Cidade - é uma das principais engrenagens do Estatuto da Cidade, seja efetiva e consciente, faz-se necessário fornecer subsídios, propiciando dados organizados e com vínculo geográfico que tenham a capacidade de representar e interconectar dados; revelar territórios e realidades invisíveis e acompanhar as dinâmicas municipais de maneira integrada. Vocês podem consultar o documento legislativo na integra pelo link abaixo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm Agora vamos refletir um pouco sobre outro assunto?..... O Plano diretor é: Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. (ABNT, 1991). Ou mesmo... O Plano Diretor pode ser definido como um conjunto de princípios e regras orientadoras da ação dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano. (BRASIL, 2002, p. 40). Sendo assim, a figura abaixo foi extraída de - SILVA JÚNIOR, Jeconias Rosendo da., PASSOS, Luciana Andrade dos. O negócio é participar: a importância do plano diretor para o desenvolvimento municipal. – Brasília DF: CNM, SEBRAE, 2006. 32 p. http://www.sebraesp.com.br/Institucional/PoliticasPublicas/Paginas/Oneg%C3 %B3cio%C3%A9participar- Aimport%C3%A2nciadoplanodiretorparaodesenvolvimentomunicipal.aspx Analise a figura, leia o texto e avalie como o Plano diretor Participativo pode auxiliar na movimentação da economia de um lugar e promover a inclusão social. O texto abaixo foi extraído do site. http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,consumo-da-classe-c-e- desafio-diz-ministra-izabella,64717,0.htm DANIELA AMORIM - Agencia Estado RIO - O aumento do poder aquisitivo da classe C no Brasil é um desafio ao crescimento sustentável no País, disse hoje a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A ministra acredita que os padrões de consumo dessa faixa da população, hoje em ritmo acelerado de crescimento, devem ser debatidos e monitorados. "O Brasil tem uma nova classe média, e eu me refiro a um legado social, de inclusão social, que está consumindo num padrão muito maior e mais rápido do que o da classe média tradicional", alertou Izabella durante o Fórum Econômico Mundial, no Rio de Janeiro. A ministra defendeu a necessidade de transmitir a essa fatia da população os conceitos de sustentabilidade para assegurar um consumo responsável. Reflita sobre a notícia Publicada no Jornal – O estado de São Paulo. Avalie como sua profissão pode contribuir para uma economia mais sustentável e justa ambientalmente e socialmente promovendo a inclusão social.Material Complementar ALVES, M.; PEREIRA, S. Y. Elaboração funcional de um banco de dados de parâmetros “Geohidrológicos” como subsídio às análises de disponibilidade de recursos hídricos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14. (SBSR), 2009, Natal. Anais... São José dos Campos: INPE, 2009. p. 2261-2268. DVD, On-line. ISBN 978-85- 17-00044-7. Disponível em: <http://urlib.net/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.18.01.25.56>. Acesso em: 29 abr. 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 1350 - Normas para elaboração de plano diretor. Rio de Janeiro, 1991. BRASIL. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002. BRASIL. Lei Federal 10.257, de 10 de JULHO de 2001 (Estatuto da Cidade). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acesso em: 28 de abril de 2011. CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antonio M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/. Capítulos 1 e 2. acessado em 28 de abril de 2011. CAMPOS FILHO, C. M. Cidades brasileiras: seu controle ou seu caos. 2 ed. São Paulo: Studio Nobel, 1992. FANTIN, Marcel ; ALVES, Marcello ; MONTEIRO, Antonio Miguel Vieira . A Integração de Dados Sócio-Econômico-Ambientais e Territoriais com Auxílio das Geotecnologias como Subsídio ao Estudo de Impacto de Vizinhança para a Política Habitacional . In: ALMEIDA, C. M. (Org.) ; CAMARA, G. Referências (Org.) ; MONTEIRO, A. M. V. (Org.). (Org.). Geoinformação em Urbanismo: Cidade Real x Cidade Virtual. 1 ed. : ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007, v. , p. 1-366. MARICATO, E. Brasil, Cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001. OLIVEIRA, I.C.E. Estatuto da Cidade para compreender . Rio de Janeiro: IBAM/DUMA, 2001. ROLNIK, R. Estatuto da Cidade – Instrumento para as Cidades que Sonham Crescer com Justiça e Beleza. Disponível em: <http://www.estatutodacidade.org.br/estatuto/artigo1.html>. Acesso em: 11 outubro 2002. SANTOS, M. Manual de geografia urbana. São Paulo: Hucitec, 1981. SANTOS, M. O Espaço do Cidadão. 2 ed. São Paulo: Nobel, 2000. SILVA JÚNIOR, Jeconias Rosendo da., PASSOS, Luciana Andrade dos. O negócio é participar: a importância do plano diretor para o desenvolvimento municipal. – Brasília DF: CNM, SEBRAE, 2006. 32 p. VALERIO FILHO, Mario ; ALVES, Marcello ; FANTIN, Marcel ; GARCIA, Ronaldo . Geotecnologias Aplicadas na Avaliação das Áreas Urbanizadas e seus Impactos na Rede de Drenagem. In: Simpósio Nacional de Impactos Ambientais Urbanos, 2002, Curitiba- PR. Simpósio Nacional de Impactos Ambientais Urbanos, 2002. _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Anotações
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