Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estudos Sociais e Ambientais Responsável pelo Conteúdo: Prof. Msc. Marcello Alves Causa e efeito Material teórico Causa e efeito O problema escolhido para discussão nesta unidade afeta diversos setores econômicos e consequentemente as camadas sociais que estão envolvidas neste contexto. A ocupação do espaço na maioria das vezes não obedeceu a critérios básicos de alocação espacial e, consequentemente implicaram em problemas muitas vezes irreversíveis a tempo humano que traduzem uma paisagem complexa e com diversas estruturas não funcionais. Canalizamos rios, mudamos o curso de outros, adensamos o espaço de uma forma tão única que passamos a produzir áreas vulneráveis e mais propensas a riscos múltiplos, isto diante do mero fato da falta de planejamento e, por conseguinte de especularmos economicamente o território e ocuparmos este até o ponto de saturação e insalubridade. Neste sentido, apresentaremos a seguir os conceitos teóricos que estão envolvidos na análise destes problemas intrínsecos ao espaço urbano e, por conseguinte algumas soluções empregadas até então, no tocante à mitigação deste impacto. Atenção Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. O problema escolhido para discussão nesta unidade afeta diversos setores econômicos e consequentemente as camadas sociais que estão envolvidas neste contexto. A ocupação do espaço na maioria das vezes não obedeceu a critérios básicos de alocação espacial e, consequentemente implicaram em problemas muitas vezes irreversíveis a tempo humano que traduzem uma paisagem complexa e com diversas estruturas não funcionais. Canalizamos rios, mudamos o curso de outros, adensamos o espaço de uma forma tão única que passamos a produzir áreas vulneráveis e mais propensas a riscos múltiplos, isto diante do mero fato da falta de planejamento e, por conseguinte de especularmos economicamente o território e ocuparmos este até o ponto de saturação e insalubridade. Neste sentido, apresentaremos a seguir os conceitos teóricos que estão envolvidos na análise destes problemas intrínsecos ao espaço urbano e, por conseguinte algumas soluções empregadas até então, no tocante à mitigação deste impacto. Vale ressaltar que não existem soluções mágicas e imediatas, mas sim existem ações laboriosas e que muitas vezes vão contra ao contexto desenvolvimentista imposto as cidades ou às regiões como um todo. Assim, vamos dar inicio a nossa discussão pautando em um contexto que se refere à ocupação humana no espaço, os riscos de enchentes, a qualidade dos nossos recursos hídricos e, por conseguinte a dinâmica imposta a Macrodrenagem Urbana. Contextualização Os Recursos Hídricos e a Expansão Urbana. “Desde o inicio da história da civilização, as cidades comumente se localizavam junto às águas”, (Marcondes, 1999). Fato este relacionado à busca por recursos naturais e escoamento de produtos (Figura 1). Fonte: http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI93926-17276,00.html Fig. 1 – Desenvolvimento Urbano localizado às margens do Rio Tietê. Neste sentido, vale destacar que drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana. A drenagem urbana não se restringe aos aspectos puramente técnicos impostos pelos limites restritos à engenharia, pois compreende o conjunto de todas as medidas a serem tomadas que visem à atenuação dos riscos e dos prejuízos decorrentes de inundações aos quais a sociedade está sujeita. Material Teórico Juntamente com a ocupação e o crescimento das áreas urbanizadas, próximas às áreas de drenagem ocorre o desenvolvimento de um conjunto de situações críticas que afetam os recursos hídricos. De acordo com a Secretaria Municipal de Administração de São Paulo - SMA-SP (1997), a poluição dos rios por rejeitos sólidos, dejetos dos esgotos sanitários, assoreamento, interferência no ciclo das águas por grandes projetos e exploração descontrolada dos recursos subterrâneos, afetam diretamente a complexa rede hidrográfica brasileira. Porém, de acordo com Marcondes (1999), os maiores problemas estão relacionados à escassez de água, contaminação dos mananciais e as enchentes, ocasionadas em sua grande maioria por ocupações irregulares e inadequadas em espaços com severas restrições naturais (Figura 2). Fonte: http://www.assuapet.org.br/noticias/varzeatiete_apresentacao.htm Fig. 2- Ocupação às margens do Rio Tietê. Desta forma, O Homem necessita intervir na natureza e modificar o espaço onde vive, para satisfazer suas necessidades de deslocamentos, habitação e subsistência. O maior ou menor grau dessas intervenções acarretará um maior ou menor impacto ambiental, podendo assim conduzir a um “desenvolvimento sustentável” – onde o homem pode conviver harmonicamente com a natureza, ou infringir pesadas perdas ao ecossistema global, o que geralmente se dá quando de uma ocupação urbana descontrolada (Valério Filho et. al. 2009)”. Os autores ainda afirmam que, historicamente, as cidades quase sempre se localizavam às margens dos rios, e progressivamente iam se expandindo para montante, ao longo das bacias, ocupando as terras mais favoráveis à urbanização. Contudo, essa ocupação tem sido feita muitas vezes de forma incompatível com os condicionamentos ambientais, causando sérios impactos ao meio ambiente, quer seja pela ocupação de áreas do leito de inundação dos rios ou pela ocupação de áreas de forte declividade com potencial de grande erodibilidade. Ainda segundo os autores, O crescimento populacional das grandes cidades brasileiras e o conseqüente aumento da área impermeabilizada nas bacias hidrográficas, o assoreamento dos leitos dos rios, a poluição dos corpos d’água e as deficiências no planejamento da drenagem urbana formam um quadro dos principais problemas que afligem, há algum tempo, a grande maioria dos municípios brasileiros (Valério Filho et. al. 2009). Neste sentido, O uso indiscriminado do solo urbano, sem um estudo prévio de suas limitações, tem gerado vários problemas de cunho social – perda de moradia, destruição de ruas, asfaltamentos, estradas, pontes, poluição visual, da água, do solo, do ar, - o que tem contribuído para diminuir, sistematicamente, a qualidade de vida em áreas metropolitanas ou em cidades com grande crescimento urbano (AUGUSTIN, 1985). Segundo Genz e Tucci (1995) os principais impactos que decorrem do desenvolvimento de uma área urbana sobre os processos hidrológicos estão ligados à forma de ocupação da terra, e também ao aumento das superfícies impermeáveis, em grande parte das bacias que se localizam próximas às zonas de expansões urbanas ou inseridas no perímetro urbano. Destaca-se também que segundo Forman (1995), um dos maiores desafios do planejamento do uso da terra é o que se refere ao uso sustentável do ambiente que se baseia em uma dinâmica de transformação com igual ênfase nas dimensões ambientais e humanasda paisagem e na consideração de intervalo temporal que abranja diferentes gerações humanas. Para Tucci (1997) o desenvolvimento urbano brasileiro tem produzido aumento significativo na freqüência de inundações e que em determinadas áreas pode-se constatar um aumento das vazões em até 7 vezes. Campana e Tucci (1994), consideram que as bacias hidrográficas urbanas necessitam ser planejadas levando-se em conta o seu desenvolvimento futuro. Considerando que a falta de planejamento adequado e a ocupação descontrolada tornam esta tarefa bastante dificultosa. Segundo Tucci (1997), as enchentes nas cidades brasileiras são um processo gerado principalmente pela falta de disciplinamento da ocupação urbana. O custo do controle desse processo é muito alto quando o desenvolvimento já está implantado. A medida preventiva de controle, onde os custos são reduzidos, é o “Plano Diretor de Drenagem Urbana”. A imagem a abaixo apresenta a zona urbana de Manaus cidade localizada às margens do Rio Negro, observem o grau de adensamento urbano impresso na paisagem (Figura 3). Fig. 3 – Área urbanizada às margens do Rio Negro. As áreas urbanizadas são representadas pela cor magenta. Devemos destacar também que no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2000), em 1940, a população urbana compunha 26,3% do total. Em 2000 ela era de 81,2%. Assim, em 1940 a população que residia nas cidades era de 18,8 milhões de habitantes e em 2000 ela é de aproximadamente 138 milhões. O crescimento populacional das grandes cidades brasileiras e o consequente aumento das áreas impermeabilizadas nas bacias hidrográficas, o assoreamento dos leitos dos rios, a poluição dos corpos d’água e as deficiências no planejamento da drenagem urbana formam um quadro dos principais problemas que afligem, há algum tempo, os municípios brasileiros. De acordo com Alves (2006), no Brasil, assim como no mundo, a qualidade e também a disponibilidade dos recursos hídricos está diminuindo e crescendo os conflitos relacionados ao uso. A diminuição da vazão à jusante nos períodos de estiagem e o aumento, de forma crítica, nos períodos de chuva é fruto da utilização e preservação inadequada dos recursos naturais existentes nas bacias hidrográficas. Penteado (2003) afirma que a visão mecanicista do homem deve dar lugar à visão da teoria da termodinâmica onde a lei da entropia, as quais, devem ser derrotadas pelos homens necessitam ser considerada em todos os estudos. Afinal, a segunda lei da termodinâmica apresenta o conceito de entropia como uma realidade vigente aos nossos dias, onde, um Fonte: http://www.zonu.com/brazil_maps/Maps_Satellite_Photos_Images_Manaus_Brazil.htm sistema natural sempre caminha da ordem para a desordem e este processo é sem duvida muitas vezes irreversível. As enchentes e inundações. Um dos principais problemas que vem afetando as cidades como um todo são as enchentes e as inundações. Desta forma destaca-se que, O aumento das ocorrências das inundações está associado de forma direta, ao crescimento urbano e, embora o Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001) imponha a obrigatoriedade da realização de Plano Diretor apenas para Municípios com mais de 20.000 habitantes, a pré-existência da rede de drenagem em que está inserida a ocupação urbana é um fator prevalente a ser considerado no planejamento regional, pelo impacto da sua demanda futura, na impermeabilização do solo e no balanço hídrico da bacia (Targa, M, 2009). Já para TUCCI (1995), urbana ou rural, a macrodrenagem consiste no dimensionamento e a avaliação de cheias em canais que, correspondem à rede de drenagem natural (rios, córregos e riachos), estes pré-existentes nos terrenos antes da sua ocupação. Azevedo Netto et al. (1998) afirmam que a água de chuva requer espaço para escoamento e acumulação e que o espaço natural para que isso ocorra é a várzea do rio, quando este espaço é ocupado, ocorrem as inundações. Tucci (2005) ressalta que, as inundações representam 50% dos desastres naturais relacionados com água, dos quais 20% ocorrem nas Américas. Assim, As inundações em áreas urbanas representam um sério problema para grande parte dos municípios brasileiros, principalmente quando atinge áreas densamente ocupadas, ocasião em que geram prejuízos consideráveis e muitas vezes irreparáveis, com perdas de vidas humanas (Valério Filho et al. 2005). Vale ressaltar que o controle de inundações em bacias urbanizadas envolve um conjunto de medidas estruturais e não estruturais que vão desde o planejamento do uso da terra urbano e rural com a realocação humana, até o convívio com o problema. As inundações tem sido um problema freqüente nos períodos de chuvas tanto nas áreas mais antigas e consolidadas da cidade, como nas áreas de expansão urbana. Este fato tem vem agravando pela impermeabilização do solo, ocupação das várzeas e retirada das matas ciliares, dificultando-se assim, a infiltração das águas das chuvas e a saturação do solo ocasionando severas perdas econômicas e panes estruturais. Níveis de impermeabilização e ocupação do solo. Com base nestas premissas vamos apresentar um estudo realizado por Valério Filho et al. (2005) para o município de São José dos Campos. O estudo apresentado subsidiou a elaboração do Plano Diretor de Macrodrenagem Urbana elaborado para o município e que propõe níveis de adensamento urbano e consequentemente o grau de impermeabilização referente a cada um destes. Vale observar que a dinâmica de ocupação espacial obedece a regras intrínsecas adotadas na legislação urbanística pertinente e presente, mas também materializam a dinâmica do capital e dos especuladores imobiliários que se apropriam do espaço e muitas vezes acentuam as desigualdades e impactos territoriais. Sendo assim, através da análise e interpretações das fotografias aéreas coloridas e segundo critérios pré-estabelecidos de capacidade de infiltração os perímetros urbanos foram classificados em 5 (cinco) classes como segue nas figuras 4, 5, 6, 7, 8: Figura 4. Área Urbana Consolidada com Alta Taxa de Ocupação Compreendem áreas com altas taxas de ocupação e com alta densidade de construções. Nesta classe há ausência de espaços livres. Correspondem às áreas ocupadas por construções em praticamente todo terreno. Vale ressaltar que foram incluídas áreas com vias pavimentadas e não pavimentadas. Figura 5. Área Urbana Consolidada com Taxa Média de Ocupação. Correspondem às áreas com taxa de ocupação média, abrangendo as áreas residenciais de classe alta, áreas institucionais, áreas industriais de grande porte, parques urbanos, e chácaras de recreação. Nestas classes ocorre a presença de espaços livres, como jardins gramados associados às indústrias e áreas institucionais. Figura 6. Área Urbana não Consolidada com Taxa Média de Ocupação. Foram consideradas as áreas com densidade média de habitações. Nestas áreas ocorre a presença de espaços livres que correspondem aos lotes ainda não ocupados por edificações. Nesta classe os terrenos vazios representam menos expressão de área comparativamente aos lotes ocupados. Figura 7. Área Urbana não Consolidada com Baixa Taxa de Ocupação. Foram consideradas as áreas urbanas ocupadas por edificações esparsas. Correspondem a loteamentos urbanos em processo inicial de ocupação. A relaçãoterrenos ocupados e terrenos vazios é baixa. Vale destacar que ambas as áreas não consolidadas são formadas predominantemente de loteamentos em processo de ocupação. Figura 8. Áreas em Implantação. Foram considerados loteamentos com ausência de edificações, verificando-se apenas o traçado do sistema viário e áreas terraplenadas para implantação de loteamentos ou industrias de médio ou grande porte. Correspondem a áreas basicamente não ocupadas por edificações, com abertura de vias e desbaste de quadras. Sendo assim, Vocês observaram o poder que o capital exerce sobre o espaço e, consequentemente os impactos que ele pode causar sobre os recursos naturais. Sua dinâmica de ocupação e, por conseguinte as formas impostas pelo processo podem fugir do controle tornando o espaço muitas vezes um lugar inóspito de se habitar. Porém..... Chegamos a um ponto crucial: Como corrigir e monitorar os eventos de inundação que assolam as cidades Brasileiras e cuidar de nossos mananciais? Um dos principais problemas de implementação de um Plano Diretor de Macrodrenagem que minimizaria e mitigaria os impactos sociais, econômicos e estruturais do espaço sobre os recursos esta na ausência de informações e dados. Vejamos.... O instrumento de análise apresentado acima, Plano Diretor de Macrodrenagem, tem como premissa ordenar e direcionar e a ocupação territorial com base na minimização dos impactos causados por um adensamento urbano e seus reflexos na macrodrenagem. No entanto existem problemas pertinentes em sua elaboração, tais como a indisponibilidade dos dados de análise prévia. Como por exemplo, as medidas de chuva e vazão. Desta forma, Dada à escassez de dados de vazão nas sub-bacias hidrográficas urbanas, o dimensionamento de uma rede de macrodrenagem é realizado usualmente a partir um método sintético para a obtenção do hidrograma. Assim, aparecem as incertezas, estas devido á utilização de metodologias, que embora estejam extensamente tabuladas, não deixam de ser simplificações do sistema e que frequentemente são adaptadas de regiões distintas das estudadas (ALLASIA & VILLANUEVA, 2002). A imagem abaixo apresenta um aparelho que deveriam estar presentes em todas as áreas criticas, ou não, para efetivo controle e segurança da população com relação aos processos de alagamento e chuvas torrenciais (Figuras 9). Fonte: http://www.rotacapixaba.com/colunas/agricultura-capixaba-mostra-programas-para-melhorar-a-sustentabilidade-ambiental/ Fig. 9 – Estação meteorológica com instrumentos de medida de vazão dos rios. Tucci (1997) afirma que, os princípios básicos dos controles de enchentes foram apresentados por Tucci (1995), sendo que: Os principais elementos desses princípios são: estabelecer o controle da bacia hidrográfica urbana e não de pontos isolados; os cenários de análise devem contemplar o futuro desenvolvimento da bacia; deve-se procurar evitar que a ampliação da enchente devido a urbanização seja transferida para jusante (foz do rio), [...], Esses princípios são normalmente aplicados nos países desenvolvidos. No entanto, a realidade brasileira apresenta características que dificultam a implementação de alguns desses princípios (Tucci, 1995). Neste sentido, os principais problemas identificados pelo autor, no que se refere à realidade Brasileira perante a Macrodenagem e qualidade de recursos hídricos são os seguintes: 1. Implementação de loteamentos clandestinos (sem aprovação legal na prefeitura). 2. Invasões em áreas públicas (áreas verdes) reservadas pelo Plano Diretor ou de propriedade pública. 3. Ocupação das áreas de risco de enchentes predominantemente pela população de baixa renda Vocês podem consultar o documento na integra pelo link abaixo. www.rhama.net/download/artigos/artigo2.pdf Boa leitura! Espero ter contribuído mais uma vez com a formação conceitual de todos vocês. Agora vamos refletir um pouco sobre outro assunto?..... A imagem abaixo é da cidade do Estado de São Paulo denominada, São Luis do Paraitinga. De acordo com o jornal Estado de São Paulo a cidade corresponde a: “Um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do período do café no Estado de São Paulo” Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,inundacao-destroi-predios-historicos-em-sao-luis-do- paraitinga,489711,0.htm Analise a figura, leiam os textos e avalie como estes eventos catastróficos que se tornaram comuns em nosso país podem afetar a movimentação da economia de um lugar e, consequentemente a sociedade como um todo. O texto abaixo é a letra de uma música do eterno: “Luiz Gonzaga – o Gonzagão” Material Complementar Oh! Deus, perdoe esse pobre coitado, que de joelhos rezou um bocado, pedindo pra chuva cair, cair sem parar. Oh! Deus, será que o senhor se zangou, e é só por isso que o sol se arretirou, fazendo cair toda chuva que há. Oh! Senhor, pedi pro sol se esconder um pouquinho, pedi pra chover, mas chover de mansinho, pra ver se nascia uma planta, uma planta no chão. Oh! Meu Deus, se eu não rezei direito, a culpa é do sujeito, desse pobre que nem sabe fazer a oração. Meu Deus, perdoe encher meus olhos d'água, e ter-lhe pedido cheio de mágoa, pro sol inclemente, se arretirar, retirar. Desculpe, pedir a toda hora, pra chegar o inverno e agora, o inferno queima o meu humilde Ceará. Oh! Senhor, pedi pro sol se esconder um pouquinho, pedi pra chover, mas chover de mansinho, pra ver se nascia uma planta no chão, planta no chão. Violência demais, chuva não tem mais, corrupto demais, política demais, tristeza demais. O interesse tem demais! Violência demais, fome demais, falta demais, promessa demais, seca demais, chuva não tem mais! Lá no céu demais, chuva tem, tem, tem, não tem, não pode tem, é demais. Pobreza demais, como tem demais!(Falta demais), é demais, chuva não tem mais, seca demais, roubo demais, povo sofre demais. Oh! demais. Oh! Deus. Oh! Deus. Só se tiver Deus. Oh! Deus. Oh! fome. Oh! interesse demais, falta demais...! ALLASIA, D. G. ; VILLANUEVA, Adolfo O N . Impacto das incertezas no custo de uma rede de macrodrenagem . In: Congreso Argentino del Agua, 2002, Carlos Paz - Córdoba. Anales del Congreso Argentino del Agua. Córdoba - Argentina : CPCNA, 2002. ALVES COSTA, MARCELLO. “Seleção de Áreas Potenciais para Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, São Paulo – Brasil”. Dissertação de Mestrado Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP - Instituto de Geociências, Campinas – SP , [s.n], 2006, Nº 355/2006. BRASIL. Lei Federal 10.257, de 10 de JULHO de 2001 (Estatuto da Cidade). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/L10257.htm>. Acesso em: 20 janeiro 2005. CAMPANA, N.; TUCCI, C.E.M. 1998 Parâmetros físicos e hidrológicos em bacias urbanas: estimativa usando geoprocessamento. XVII Congreso Nacional del Agua e II Simpósio de Recursos Hídricos do Cone Sul, Santa Fe, Argentina p300-309. CAMPANA, N.; TUCCI, C.E.M., 1994. Estimativa da Área Impermeável de Macrobacias urbanas. RBE Caderno de Recursos Hídricos, V12 n2 p79-94. FORMAN, Richard T.T. (1995). “Land Mosaic: The Ecology of Landscapes and Regions”. Cambridge, Cambridge University Press. GENS, F.; TUCCI, C.E.M. (1995). “Infiltração em Superfícies Urbanas”. RevistaBrasileira de Engenharia. Caderno de Recursos Hídricos, Vol. 13, n.1. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –IBGE. Censo demográfico, 2000. KURKDJIAN, Maria de Lourdes ; VALERIO FILHO, Mario ; PEREIRA, Madalena Niero ; ALVES, Marcello . Geotecnologias aplicadas ao estudo de bacias hidrográficas urbanizadas como subsídio ao Plano Diretor de Drenagem. In: XII Simpósio Brasileiro Referências de Sensoriamento Remoto, 2005, Goiânia. XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2005. MARCONDES, Maria. J. A. Cidade e natureza: proteção dos mananciais e exclusão social. São Paulo, Studio Nobel: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp, 1999. PENTEADO, H. Ecoeconomia. Uma nova abordagem. São Paulo: Lazuli Editora, 2003. p.179 – 236. SECRETARIA DO ESTADO DO MEIO AMBIENTE. Projeto Paraíba do Sul- Potencialidade de areia. São Paulo: SMA/ Instituto Geológico, 1997b. v.1. 107p. TARGA, M. S. Estudo Hidrológico da Bacia do Rio Una: Subsídios para estabelecimento de planos de macrodrenagem no Vale do Paraíba do Sul - SP. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – UNITAU. Taubaté, SP. p. 1-14. 2009. TUCCI, C.E.M.,1997. Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção. Revista Brasileira de Recursos Hídricos vol 2 n.2 p 5-12. VALERIO FILHO, Mario ; ALVES, Marcello ; FANTIN, Marcel ; GARCIA, Ronaldo . Geotecnologias Aplicadas na Avaliação das Áreas Urbanizadas e seus Impactos na Rede de Drenagem. In: Simpósio Nacional de Impactos Ambientais Urbanos, 2002, Curitiba- PR. Simpósio Nacional de Impactos Ambientais Urbanos, 2002. VALERIO FILHO, Mario ; ALVES, Marcello ; PEREIRA, Madalena Niero ; ALVES, C. D. Análise temporal do crescimento urbano em bacias hidrográficas e seus reflexos na macrodrenagem com suporte das geotecnologias. In: XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009, Natal. XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009 _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Anotações
Compartilhar