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Negócios internacionais

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COMÉRCIO EXTERIOR
Docente: Prof. Esp. Kizy Sirqueira Oliveira.
Carga horária da disciplina: 36h
O ser humano percebeu que era difícil produzir tudo que precisava. Era mais fácil fazer dez coisas iguais do que sete diferentes. Assim, nasceu a divisão do trabalho. Um indivíduo produzia apenas um tipo de objeto em quantidade superior a suas necessidades e trocava o excedente.
Comércio exterior
O órgão mais importante, e atuante, no comércio exterior brasileiro é ligado diretamente a Presidência da República. Trata-se da Camex (Câmara de Comércio exterior). A Camex foi criada em 1995, composta por um Conselho de Ministros e uma Secretaria Executiva. A criação desta câmara foi uma tentativa de responder as rápidas transformações crescimento do setor externo brasileiro, que sempre fora tratada de forma isolada por cada um dos Ministérios do país, limitando demasiadamente o processo decisório no comércio exterior. Atualmente, nenhuma medida que afete o comércio exterior brasileiro pode ser editada sem discussão prévia da Câmara.
Participam da Camex os seguintes Ministérios: MDIC, Casa Civil, Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário.
Comércio exterior
- Desigualdade de distribuição das jazidas minerais em nosso planeta;
- Diferença de solo e climas;
- Diferença dos estágios de desenvolvimento econômico.
Comércio exterior
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
HISTÓRICO:
LEI Nº 2.145/53 – CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR (CAMEX) em substituição a CARTEIRA DE EXPOTRAÇÃO E IMPROTAÇÃO (CEXIM). FUNÇÃO: EIMITIR LICENÇA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO; CLASSIFICAÇÕES; FISCALIZAR PREÇOS.
LEI Nº 8.028/90 – CRIOU O MINISTÉRIO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO, AGREGADA A ESSE O MINISTÉRIO A SECRETARIA NACIONAL DA ECONOMIA. FUNÇÃO: BAIXAR NORMAS NA ÁREA DE COMÉRCIO EXTERIOR.
LEI Nº 8.490/92 - REVOGOU A LEI Nº 8.028/90 E CRIOU OUTROS MINISTÉRIOS COMO O: DA FAZENDA; DA INDÚSTRIA; COMÉRICO E TURISMO; SECRETARIA DE COMERCIO EXTERIOR ALOCADO AO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA? DISCORDÂNCIA DO AUTOR –(FAZENDA). FUNÇÃO: MOEDA, CRÉDITO, POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA, ETC.
Entre as principais atribuições/competências, podemos destacar:
Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional;
Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral;
Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda;
Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação;
Fixar as alíquotas do imposto de exportação;
Fixar as alíquotas do imposto de importação;
Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas.
Comércio exterior
Ministério das Relações Exteriores (MRE)
Atua no marketing externo, fazendo a promoção e divulgação de oportunidades comerciais no estrangeiro. O MRE atua, especificamente, em duas frentes de trabalho: a promoção comercial das exportações brasileiras e as negociações internacionais, sempre buscando o interesse da política externa brasileira.
A promoção comercial busca dar assistência às empresas brasileiras interessadas no processo de internacionalização de suas atividades. Este serviço é feito através dos SECOMs.
Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial do MRE, instalados em mais de 50 postos estratégicos no exterior. São responsáveis por captar e divulgar as informações de oportunidades comerciais e de investimentos para empresas brasileiras. Produzem também pesquisas de mercados para produtos brasileiros com oportunidades no exterior.
Comércio exterior
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
É o ministério responsável pelas decisões e execução das diretrizes políticas de comércio e exerce sua função através do órgão gestor SECEX – Secretaria de Comércio Exterior.
O MDIC foi criado em 1999 e tem como área de competência, no comércio exterior, os seguintes assuntos, entre outros:
Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;
Políticas de comércio exterior;
Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;
Aplicação dos mecanismos de defesa comercial participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior;
Comércio exterior
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR (SECEX)
O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução das políticas de comércio exterior. É o órgão estratégico do Ministério e é responsável pela gestão do controle comercial. O SECEX normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da Camex e do MDIC. Entre os seus principais objetivos, podemos destacar:
Propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de seguro, de transporte e fretes e de promoção comercial;
Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados ao comércio exterior;
Formular propostas de políticas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias a sua implementação.
Pode-se dizer, assim, que o SECEX é o carro-chefe do MDIC na gestão do comércio exterior brasileiro. O SECEX está estruturado em quatro departamentos: DECEX, DEINT, DECOM e DEPLA.
Comércio exterior
DECEX (Departamento de Comércio Exterior) – É a parte operacional da SECEX. É encarregado por elaborar e implementar os dispositivos regulamentares, no aspecto comercial, do comércio exterior brasileiro. Envolve o licenciamento de mercadorias importação e exportação, além da gestão do Sistema Brasileiro de Comércio Exterior (SISCOMEX);
DEINT (Departamento de Negociações Internacionais) – Coordena os trabalhos de negociações internacionais brasileiras a qual o Brasil participa;
DECOM (Departamento de Defesa Comercial) – Coordena as atividades de combate ao comércio desleal às empresas e produtos brasileiros. O DECOM acompanha e supervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistências e assessoria cabível.
DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior) – Coordena a políticas e programas aplicáveis ao comércio exterior. É um departamento que coleta, analisa e sistematiza os dados e informações estatísticas, de onde partem as propostas objetivando o desenvolvimento do comércio externo brasileiro.
Comércio exterior
MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF)
Responsável pela política monetária e fiscal, o MF (como é comumente chamado) zela pela defesa e pelos interesses fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída de mercadoria do comércio exterior.
No Comércio exterior, sua intervenção é feita através do principal órgão atuante e operacional, a Receita Federal do Brasil. Este órgão, que muitas vezes possui status de Ministério, atua na fiscalização aduaneira de mercadorias, produtos e bens que ingressam no país ou são enviados ao exterior. É responsável também pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes nessas operações. Além da RFB, o MF atua exerce esta competência através do Banco Central do Brasil (BACEN).
 
Comércio exterior
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)
O BACEN é uma autarquia federal (Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública), vinculada ao MF e integrante do Sistema Financeiro Nacional. Criado pela Lei 4.595/1964, o BACEN é a autoridade monetária e o principal executor das políticas formuladas pelo Conselho Monetário Nacional, colegiado responsável por apontar as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia.
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas estrangeiras no Brasil. Esta obrigação se dá pelo fato de no Brasil não ser permitido o livre curso de moedas estrangeiras, tanto a pessoas físicas como jurídicas. Esta regulamentação
do controle cambial se encontra no Regulamento 
Comércio exterior
DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS (RMCCI).
De forma prática, toda vez que um exportador ou importador for receber/pagar suas operações deverá procurar um banco autorizado pelo BACEN e comprar/vender as moedas estrangeiras recebendo/pagando em moedas nacional (Real), operação esta firmada através de um contrato de câmbio.
 
Comércio exterior
Órgãos Anuentes
Dentro da estrutura do comércio exterior brasileiro, o SECEX é o responsável pelos licenciamentos de importação e de exportação. Cabe a Receita Federal do Brasil, controle de entrada e saída de mercadorias e ao Banco Central o controle das divisas. Porém, torna-se quase impossível ao SECEX licenciar todos os produtos brasileiros, pela falta de estrutura para atender a todos os interessados e pela falta de conhecimento técnico e competência de cada produto. É neste ponto que entram os Órgãos Anuentes.
Podemos definir órgãos anuentes aqueles credenciados, dentro da sua área de competência, para auxiliar no controle comercial, dada a natureza do produto ou pela finalidade da operação, para fins de licenciamento de importação ou exportação. Estão interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil esta análise. Os produtos e destinados a estes órgãos e as competências técnicas de cada um são estabelecidos em normas específicas de cada órgão/Ministério. Para o importador/exportador identificar qual órgão é responsável pelos seus produtos, basta fazer uma busca no SISCOMEX utilizando como chave de pesquisa a NCM. 
Comércio exterior
Alguns exemplos:
Banco do Brasil – Por delegação do Secex, responsável pela emissão de certificados, licença de exportação e emissão de visa para alguns produtos sujeitos a procedimentos especiais.
Conselho de Energia Nuclear CNEN– Concede autorização prévia para importação ou exportação de produtos radioativos.
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA – Análise prévia para produtos do reino animal e vegetal de forma a proteger a flora e fauna silvestre.
Ministério do Exército – autorização prévia para produtos de uso militar.
Ministério da Agricultura e do Abastecimento – Certificados de Padronização para produtos hortifrutigranjeiros.
Ministério da Cultura – Autorização prévia para obras de arte.
Fora da esfera estatal de incentivo ao comércio exterior temos embaixadas no Brasil e no exterior, Federações das Indústrias em cada estado, o Sebrae, a APEX, Câmaras de Comércio, entre outras entidades, que podem assessorar e promover o intercâmbio comercial entre o Brasil e outros países.
 
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
ÓRGÃOS:
1. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN):
-Entidade superior do Sistema financeiro, Lei nº 4.595/64;
-Responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial;
-Função normativa e não executiva;
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Competência do CMN:
-Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;
-Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna e externa;
-Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do país;
-Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia nacional;
-Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos;
-Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras;
-Coordenar as políticas monetárias, creditícias, orçamentárias fiscais e da dívida pública interna e externa.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Competência do CMN:
-Autorizar as emissões de papel-moeda;
-Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN;
-Fixar diretrizes e normas de política cambial;
-Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
-Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
-Determinar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras;
-Regulamentar as operações de redesconto de liquidez;
-outorgar ao BACEN o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento o exigir;
-Estabelecer normas a serem seguidas pelo BACEN, nas transações com títulos públicos;
-Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no País.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Composição do CMN DE ACORDO COM A MP Nº542, ARTIGO 8º:
I- Ministro de estado da fazenda, na qualidade de presidente;
II- Ministro-Chefe da secretaria do planejamento e Coordenação da Presidência da República;
III- Presidente do Banco Central do Brasil.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Composição da Comissão Técnica de Moeda e de Crédito de acordo com a MP Nº542, ARTIGO 8º, §7º:
I- Presidente do Banco Central do Brasil;
II- Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III- Os Secretários do Tesouro Nacional e de Política econômica do Ministério da fazenda;
IV- Os Diretores de Política Monetária, de Assuntos Internacionais e de Normas e Organizações do Sistema Financeiro do BACEN.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Composição de Comissões Consultoras:
I- Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II- Mercado de Valores Mobiliários Futuros;
III- Crédito Rural;
IV- Crédito Industrial;
V- Endividamento Público;
VI- Processos Administrativos.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
ÓRGÃOS:
1. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL:
-Entidade superior do Sistema financeiro, Lei nº 4.595/64;
-Responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial;
-Função normativa e não executiva;
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
ÓRGÃOS:
CÂMARA DO COMERCIO EXTERIOR (CAMEX):
- Responsável pela formulação, decisão e a orientação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
CÂMARA DO COMERCIO EXTERIOR (CAMEX):
-FUNCIONAMENTO: uma vez a cada mês, ou quando convocada.
-COMPOSIÇÃO: Ministros de Estado
I- do Desenvolvimento, Indústria e comércio exterior, que a presidirá;
II- das Relações Exteriores;
III- da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
IV- Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
V- do Planejamento, Orçamento e Gestão.
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
CÂMARA DO COMERCIO EXTERIOR (CAMEX):é composta de um comitê de Gestão:
-COMPOSIÇÃO: 
I- Presidente da CAMEX
II- dos Secretários Executivos de Desenvolvimento, Indústria e comércio exterior, Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Chefe da Casa Civil da Presidência da República, do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Secretário-Geral das Relações Exteriores;
III- O subsecretário-Geral de Assuntos de Integração, Econômicos e de Comércio Exterior do Ministério das relações Exteriores;
SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR
CÂMARA DO COMERCIO EXTERIOR (CAMEX):é composta de uma Secretaria Executiva.
I- prestar assistência direta ao Presidente da Camex; 
II- preparar as reuniões da Camex e do Comitê de Gestão;
III- acompanhar a implementação das deliberações r diretrizes fixadas pela Camex e pelo Comitê de Gestão;
IV- cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Presidente da Camex.
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR
Subordinada ao MDIC, órgão criado pela MP nº 1.795/99, que veio a substituir o Ministério do Comércio e do Turismo, cabendo-lhe conduzir as atividades inerentes ao comércio exterior, nas funções não conflitantes com a Camex. 
 - Tem como integrantes: 
DTIC- (Departamento Técnico de Intercâmbio Comercial)
DTT-(Departamento Técnico de Tarifas)
DPPC-(Departamento de Planejamento e Política comercial)
SECRETARIA Da receita federal
-Subordinada ao Ministério da fazendo, tem atuação intensa na área de comércio exterior;
Presente nas exportações e importações;
Responsável pelo desembaraço aduaneiro das mercadorias;
Banco central do brasil
- Criada pela Lei nº 4.595/64, em substituição à Sumoc (Superintendência da Moeda e do Crédito), é o órgão executivo central do sistema financeiro nacional, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.
“Promoção comercial, hoje não é apenas levar produtos brasileiros a feiras ou organizar missões comerciais. É muito mais que isto. É uma política de comercialização e de penetração nos canais de distribuição. Muitas vezes é, também, uma política voltada para certos mercados, onde temos condições de ampliar nossa presença e obter uma fatia maior destes mercados. Isto significa que temos que apoiar as nossas empresas e dar condições para que tenham uma maior presença no exterior”. (Sérgio Amaral) Ex-Ministro MDIC
SISTEMA DE COMÉRCIO EXTERIOR
exportação
“A exportação é a venda ou envio de produtos para fora do país, estado, cidade”. Portanto, faz-se necessário lembrar ao empresário brasileiro que com a globalização não existe somente a fronteira de nosso país para se colocar seus produtos, mais sim um imenso território estrangeiro a ser explorado.
(Houaiss)
A exportação prejudica o consumo interno?
Causas conjunturais: temporária
Causas estruturais: permanentes
exportação
A exportação deve ser isenta de impostos?
“quando assustados, todos os animais, reagem de modo próprio: pombos voam, cervos correm, sapos inflam e governos tributam.”
(Harry Markowitz)
exportação
Providências necessárias para o crescimento da exportação.
Atrair investimentos;
Reduzir impostos de renda para o lucro reinvestido;
Oferecer juros baixos;
Dar segurança de retorno aos investimentos feitos no país.
exportação
Internacionalização da Empresa: tipos
1º: não tem interesse algum pelo mercado externo, mesmo tendo mercado externo.
2º: tem interesse, mais são mínimos ou parciais, somente quando acionados.
3º: exportadoras experimentais, somente países vizinhos, em razão da similaridade.
4º: exportadoras ativas, dispostas a atender os clientes onde estiverem.
(Rodrigues,1996)
exportação
exportação
Procedimentos:
(SISCOMEX)
“É um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, controle e acompanhamento das operações de comércio exterior, mediante um fluxo único, computadorizado de informações”. 
exportação
Procedimentos:
(SISCOMEX)
-Administrado por: SCE e BCB
-Assistência de: MRE/MD/MS/MA/IBAMA/MEIO AMBIENTE, ETC.
- função: foi criado com o principal objetivo de agilizar as operações de comércio exterior brasileiro e eliminar uma considerável parcela e documentos e de formulários até então existentes.
exportação
Procedimentos:
O que é necessário para uma pessoa ou empresa participar de uma operação de exportação ou importação?
Contrato social
Alteração desse contrato
Procurações, nomeando as pessoas autorizadas.
exportação
-SISCOMEX:
Procede à crítica das informações, através do cruzamento de bases de dados e emite apenas um documento para o usuário final do processo:
CE: comprovante de exportação 
CI: comprovante de importação
exportação
O SISCOMEX permite os seguintes registros:
RE: registro de exportação
RV: registro de venda
SD: solicitação de despacho
RC: registro de operação de crédito
exportação
-Documentos necessários:
FATURA PRO FORMA: elementos da transação;
DSE: IP. e EX. até 10 mil dólares;
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO: informações de natureza comercial, financeira, fiscal e cambial;
NOTA FISCAL: acompanha a mercadoria desde o estabelecimento do exportador até o embarque;
FATURA COMERCIAL (COMERCIAL INVOICE): formaliza a transferência;
SAQUE/CAMBIAL/DRAFT: título de crédito para pagamento;
ROMANEIO (PACKING LIST): quando houver mais de um volume;
exportação
-Documentos necessários:
CONHECIMENTO DE EMBARQUE: recibo da mercadoria;
CERTIFICADO DE ORIGEM: de onde sai o produto;
LISTA DE PESOS: líquido e bruto de cada volume;
CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO: (PHYTOSAITARY CERTIFICATE)
CERTIFICADO DE ANÁLISE:(ANALYSIS CERTIFICATE)
CERTIFICADO DE QUALIDADE: (QUALYTY CERTIFICATE)
FATURA CONSULAR: (CONSULAR INVOICE)
ZPE
(zona de processamento de exportação)
-DEFINIÇÃO: são áreas geográficas com limites definidos, isentas de impostos internos, são áreas de livre comércio.
-ZPE NO MUNDO: é presente nos EUA, CHINA, AMÉRICA LATINA, HONDURAS, AMÉRICA CENTRAL, etc.
-BENEFÍCIOS: tem isenção tributária maior que o drawback. Geram divisas e empregos.
Pós II Guerra Mundial: política protecionista;
Década de 40: estimulo de compras de bens e serviços o exterior;
Período de instabilidade: “exportar é preciso”;
Década de 90: eliminação do protecionismo;
Década de 94: política de estabilização do capital flutuante. 
IMPORTAÇÃO
-IMPORTAR OU PRODUZIR?
Em decorrência das diferenças geográficas (clima e solo), os países tem suas produções em função do custo menor. Assim é melhor ao país B e ao país A produzir trigo. Por meio do comércio internacional, B adquire trigo de A e vende café a A.
IMPORTAÇÃO
-ZONAS FRANCAS
Área internacional, livre para o comércio exterior. O Brasil possui cerca de 30 portos secos, incluindo aeroportos.
-Problemas: concorrência com as indústrias do próprio país e focos de contrabando.
-Benefícios: diminuição do capital de giro, posse imediata, redução do custo do frete e geração de emprego.
IMPORTAÇÃO
-DRAWBACK (incentivo às exportações)
Suspenções: II, IPI, ICMS: PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
ISENÇÃO: II, IPI: MERCADORIAS EQUIVALENTES
RESTITUIÇÃO: II E IPI: PRODUTOS JÁ PAGOS NA FONTE
OBS: AS MODALIDADES DE SUSPENSÃO E ISENÇÃO SÃO CONCEDIDAS PELO (MDIC) E A RESTITUIÇÃO PELO (MF)-SCE
IMPORTAÇÃO
IMportação
commodity:?
Valor agregado
Exportação e emprego
EXPORTAR O QUE PRODUZ E COMPAR PARA O CUMSUMO?
ÁLCOOL
SOJA
IMPORTAÇÃO
INCONTERMS:
REGRAS INTERNACIONAIS PUBLICADAS PELA CÂMARA DE COMÊRCIO INTERNACIONAL, CUJA FINALIDADE É A DE SIMPLIFICAR E ACELERAR A ELABORAÇÃO DAS CLÁUSULAS DOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA. ESTES, SENDO UNIFORMES E INPARCIAIS, CONSTITUEM TODA A BASE DE NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL DEFININDOS OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES DO CONTRATO DE VENDA COM RELAÇÃO À ENTREGA DAS MERCADORIAS.
RESPONSABILIDADES DO COMPRADOR E DO VENDEDOR
SEGUNDO BIZELLI (2000) assim estão nomeados:
1.Ex-Wors (EXW): 
2.Free Carrier (FCA):
3.Fre Alongside Ship (FAZ):
4.Free on Board (FOB):
5.Cost and Freight (CFR):
6.Carriage Paid to (CTP):
7.Cost, Insurance and Freight (CIF):
8.Carriag and Insuarance paid to (CIP):
9.Delivered at frontier (DAF):
10.Delivered Ex Ship (DES):
11.Delivered EX Quay (DEQ):
12.Delivered Duty Unpaid (DDU):
13.Delivered Duty Paid (DDP): 
INCONTERMS
Estão enquadradas em quatro grupos:
GRUPO E: EXW
GRUPO F: FCA; FAZ; FOB
GRUPO C: CFR; CTP; CIF; CIP
GRUPO D: DAF; DES; DEQ; DDU; DDP.
INCONTERMS
Etapas da integração econômica
A integração de economias regionais obtém-se pela aproximação das políticas econômicas e da pertinente legislação dos países que fazem parte de uma aliança. Com isso, pretende-se criar um bloco econômico que possibilite um maior desenvolvimento para todos os membros da associação. 
Vejamos a seguir cada etapa do processo:
PRIMEIRA ETAPA 
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: criação de uma zona em que as mercadorias provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona, as tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle sanitário e de fronteiras.
SEGUNDA ETAPA 
UNIÃO ADUANEIRA: além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países.
TERCEIRA ETAPA: 
MERCADO COMUM: engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação de pessoa, serviços
e capitais.
QUARTA ETAPA: 
UNIÃO MONETÁRIA: essa fase pressupõe a existência de um mercado comum em pleno funcionamento. Consiste na coordenação das políticas econômicas dos países membros e na criação de um único banco central para emitir a moeda que será utilizada por todos.
QUINTA ETAPA: 
UNIÃO POLÍTICA: a união política engloba todas as anteriores e envolve também a unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e externa.
Blocos econômicos
Conta-nos o site da OMC, de 12/07/06:
-Estão em vigor 170 acordos regionais;
-Até dezembro de 2002, foram criados 250 acordos;
-A maior parte do membros da OMC participa, simultaneamente, de vários acordos.
-Porém poucos tem expressão econômica. Além a EU e do Mercosul, temos: 
ALADI, NAFTA,APEC, ALCA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO COMERCIAL INTERNACIONAL
CLÁUSULA DA NAÇÃO MAIS FAVORECIDA 
TRATAMENTO NACIONAL
REPRESSÃO AO DUMPING
BARREIRAS AO COMÉRCIO INTERNACIONAL
MONÓPÓLIO; 
DUMPINGS;
OLIGOPÓLIOS;
TRUSTS;
CARTÉIS.
MONOPÓLIOS
OCORRE QUANDO UM PAÍS OU UM GRUPO ECONÔMICO TEM O MONOPÓLIO DE UM PRODUTO, FICA DONO DO MERCADO. CONSEQUENTEMENTE, PODE IMPOR O PREÇO QUE QUISER. PODE ATÉ REDUZIR A PRODUÇÃO PARA ELEVAR OS PREÇOS.
CITAMOS O MONOPÓLIO; DA BORRACHA, DO PÉTROLEO, CAFÉ, MAQUNISMO TÊXTIL.
DUMPINGS
Quando o empresário vende seus produtos num país estrangeiro por preço inferior ao praticado em seu próprio país, esta prática, conhecida por dumping, provoca distorções na livre concorrência e, por isso, deve ser reprimida. Esse empresário pode ser obrigado, pelo Estado em cujo território se pratica o preço predatório, a pagar um “direito antidumping”, que torne mais gravosa e desestimule essa tentativa agressiva de conquista de mercados.
OLIGÓPOLIO
QUANDO UM MERCADO ESTÁ NAS MÃOS DE APENAS ALGUNS CONCORRENTES, TEMOS O QUE SE CHAMA OLIGOPÓLIO, COMUMENTE, O OLIGOPÓPLIO É FORMADO POR EMPRESAS DE GRANDE PORTE. COMO SÃO GRUPOS PODEROSOS, ELES DESTROEM AS EMPRESAS MENORES E, COMO CONSEQUÊNCIA, ELIMINAM A CONCORRÊNCIA, FICAM PORTANTO, DONOS DO MERCADO. 
TRUST
CONSISTE NA FUSÃO DE VÁRIAS EMPRESAS DE FORMA A TENDER PARA O MONOPÓLIO. ASSIM, O MERCADO PASSARIA A SER MANIPULADO PELO TRUST, IMPONDO PREÇOS E CONDIÇÕES. OS PAÍSES COMBATEM O TRUST POR MEIO DE LEGISLAÇÃO ADEQUADA.
CARTEL
TAMBÉM É UMA FORMA DE ELIMINAR A CONCORRÊNCIA. VÁRIAS PRODUTORAS FAZEM UM ACORDO COMERCIAL PARA DISTRIBUIR ENTRE SI QUOTAS DE PRODUÇÃO E TAMBÉM PARA DETERMINAR PREÇOS. ASSIM, SUPRIME A LIVRE CONCORRÊNCIA. UMA DAS CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES É QUE CADA EMPRESA CONSERVA SUSA AUTONOMIA INTERNA.
OUTROS ESQUEMAS PROTECIONISTAS
TMABÉM CONSTITUEM BARREIRAS A O COMÉRCIO INTERNACIONAL:
SUBSÍDIOS;
TARIFAS ALFANDEGÁRIAS;
TAXAS MÚLTIPLAS DE CÂMBIO;
LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO; 
QUOTAS DE IMPORTAÇÃO.

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