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Aula 5 Biossegurança

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Biossegurança 
Prof.ª: Vanessa Tizzo Teixeira 
Farmacêutica – Esp. Em Farmácia Clínica 
Histórico 
• Na década de 1970, como a atenção era voltada para a saúde 
do trabalhador, a OMS usou a seguinte definição para o 
termo: “práticas preventivas para o trabalho em contenção ao 
nível laboratorial, com agentes patogênicos para o homem.” 
 
• Na década de 1980, a OMS incluiu à definição os chamados 
riscos periféricos encontrados em ambientes laboratoriais que 
trabalham com agentes patogênicos para o homem, 
considerando também os riscos químicos, físicos e biológicos. 
Histórico 
• Em 1990, surge outra definição do termo, sendo assim fica 
definida como conjunto de ações voltadas para prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de 
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e 
prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos 
animais, preservação do meio ambiente e a qualidade dos 
resultados. 
 
 
CNTBio 
• Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, criada em 1995. 
 
• Composta por diversos profissionais de vários Ministérios e 
Indústrias tecnológicas. 
 
• É responsável pela emissão de parecer técnico sobre a 
segurança dos produtos e processos relacionados com a 
engenharia genética, contemplando os seguintes aspectos: 
 
 Riscos para a saúde humana; 
 Riscos relacionados à sanidade vegetal e animal; 
 Riscos ao meio ambiente. 
• Por fim, dentre as várias definições para biossegurança, a 
questão que fundamenta o termo é a garantia de que todo e 
qualquer procedimento científico seja seguro para os 
profissionais executores, e para o meio ambiente, não excluído, 
no entanto, a geração de resultados de qualidade. 
 
• Os elementos básicos para a contenção/controle dos agentes de 
risco podem ser resumidos: 
 
Observação de práticas e técnicas patronizadas; 
Conhecimento prévio dos riscos; 
Treinamento de segurança apropriado; 
Manual de Biossegurança contendo a identificação dos riscos, 
procedimento para a minimização dos riscos, especificação de 
práticas específicas, etc. 
Boas práticas no laboratório. 
 
Os funcionários devem 
executar as normas exigidas, 
pois a segurança é uma 
responsabilidade de cada 
indivíduo. 
O líder do laboratório deve 
assegurar a implementação 
da Biossegurança e das 
Boas Práticas em LAC 
Comissão de Segurança 
 
Baseado na legislação vigente e suas revisões deve ser 
preparado um manual de biossegurança; 
 
O manual de biossegurança deve ser distribuído a todos os 
laboratórios que tenham envolvimento direto ou indireto com a 
rotina, inclusive setores burocráticos; 
 
Caso haja acidente, deve-se investigar a causa e encontrar 
soluções; 
 
Coordenar a coleta e descarte de rejeitos; 
 
Fornecer e garantir o treinamento dos funcionários. 
Responsabilidade do chefe 
do setor 
Identificar os riscos decorrentes das atividades do seu setor e 
relatar à Comissão de Biossegurança; 
 
Assegurar a realização das atividades de biossegurança. 
 
Fornecer treinamento de biossegurança aos trabalhadores do 
setor. 
EPI 
• Segundo a NR 6, os EPI são produtos ou dispositivos utilizados 
por trabalhadores para a proteção aos riscos de ameaça à 
segurança no trabalho. 
 
• São equipamentos de uso individual, empregados para 
proteger os trabalhadores do contato com agentes 
infecciosos, tóxicos ou corrosivos a fim de evitar a 
contaminação. 
 
 
Luvas 
• Prevenção contra a contaminação das mãos durante a 
manipulação de materiais contaminados. 
 
• É importante que o descarte da luva seja feito quando há 
suspeita de contaminação ou quando a mesma estiver com 
sua integridade comprometida. 
 
• Não se deve usar luvas fora da área de trabalho, para abrir 
portas, atender telefones... 
 
• A LUVA NÃO SUBSTITUI A LAVAGEM DAS MÃOS. 
 
 
Luvas 
• Luvas de Nitrila 
 
Não contém proteínas do látex e são bem resistentes. 
Uso recomendado para preparo de soluções, lavagem de 
materiais, e em ambientes de manufatura. 
Fabricadas sem pó, nas cores: azul, roxa e branca. 
 
 
Luvas 
• Luvas de látex 
 
Recomendado durante procedimentos que necessitam de 
proteção específica contra material biológico, ou seja, chance 
de contato com sangue, dejetos, microorganismos, fluídos 
corporais, mucosas, lesões e animais de laboratório. 
 
Devem ser descartadas de maneira segura, após o uso. 
 
Podem ser encontradas com ou sem pó, estéril ou não. 
Luvas 
• Luvas de Vinil 
 
São fortes e podem ser reutilizadas. 
 
Seu uso é recomendado para limpezas em geral por ser uma 
barreira contra microorganismos. 
Luvas 
• Luvas de fio de kevlar tricotado 
Utilizadas para trabalhos a temperaturas até 250◦C 
 
 
 
 
• Luvas térmicas de nylon 
Utilizadas para trabalhos a temperaturas até -35◦C 
Avental 
• Existem vários tipos de jalecos que são usados como barreira de 
proteção com o objetivo de reduzir as oportunidades de contato 
com MO ou substâncias nocivas. 
 
• O uso de jaleco protege a pele do contato com fluidos corpóreos, 
sangue, material infectante, etc. O jaleco deve: 
 
Uso constante no LAC; 
Manga longa (tecido de algodão ou fibra sintética não inflamável); 
NÃO usar fora do ambiente de trabalho; 
Ser descontaminado antes de lavado. 
Avental 
Máscaras e Respiradores 
• Máscara do tipo cirúrgico 
Não possuem filtro, mas protege o aparelho respiratório no 
manuseio de material biológico. 
 
• Máscara com sistema de filtração 
Possui camadas de fibras sintéticas impermeáveis a fluidos, 
com densidade porosa capazes de atuar como barreira a MO 
transportados pelo ar (eficiência de filtração maior ou igual a 
95% partículas de 0,3µm). 
 
• Respirador 
Usado durante a manipulação de reagentes químicos voláteis 
ou em áreas de contaminação com aerossóis de material 
biológico para a proteção do aparelho respiratório. 
Máscaras e Respiradores 
Óculos de proteção 
• Protegem os olhos contra respingos de substâncias químicas, 
partículas, material biológico ou exposição a radiações 
perigosas, como luz UV. 
Protetor facial 
• Protege a face contra respingos de substâncias químicas, 
partículas e material biológico, raios UV. 
 
• Devem ter visor de acrílico, ser leve e resistência. 
Outros... 
• Protetor auricular; 
• Protetor de membros inferiores (perneiras, calças, calçados 
impermeáveis, botas de cano longo, pró-pé); 
• Capacete; 
• Coletes; 
• Protetor de corpo inteiro (macacão, cinturão de segurança). 
 
 
É obrigação do empregador fornecer o EPI, orientar e treinar 
o trabalhador quanto ao uso e conservação, exigir o uso e 
substituir quando necessário. 
 
EPC 
• Os principais objetivos são: 
 
Preservar a integridade física dos trabalhadores e indivíduos 
que estão no ambiente de trabalho; 
 
Diminuir as perdas, melhorar as condições de trabalho e 
aumentar a produtividade; 
 
Minimizar os riscos inerentes ao processo de produção no 
ambiente de trabalho. 
EPC 
• Kit de primeiros socorros 
 
• Vaso ou balde de areia 
Utilizado sobre o derramamento de álcalis para sua 
neutralização. 
 
• Dispositivo de pipetagem 
 
Lava olhos/Chuveiro de 
emergência 
• Utilizado para lavar os olhos em casos de respingos acidentais; 
 
• Banho em caso de acidentes com fogo ou produtos químicos. 
 
Cabines de Segurança Biológica 
(CSB) 
• Principal equipamento de contenção física para agentes 
infecciosos. 
 
• São projetadas com sistemade filtração de ar para a proteção 
do material e do profissional. 
 
• Possuem filtros de alta eficiência (HEPA), são projetadas de 
acordo com o tipo de MO ou produto que será manipulado. 
 
 Classe I 
 Classe II 
 Classe III 
CSB – Classe I 
• Forma mais simples de cabine; 
 
• O fluxo de ar ocorre de fora para dentro, sem recirculação de 
ar; 
 
• Recomendada para trabalho com MO de baixo e moderado 
risco; 
 
• Filtro HEPA permite que o ar seja filtrado antes de ser liberado 
no laboratório ou ambiente de trabalho. 
CSB – Classe II 
• Também conhecida como capela de fluxo laminar; 
 
• Possuem uma área de trabalho insenta de contaminação 
externa devido ao seu fluxo de ar unidirecional, assim devido 
a esta corrente de ar limpo (alto grau de limpeza), é garantida 
a manipulação com segurança dos materiais biológicos ou 
estéreis que não podem ser contaminados. 
CSB – Classe II A 
• Utilizada para manipulação de MO de riscos biológicos classe I 
e II, protegendo tanto o operador quanto o produto. 
 
 
• Não é utilizada com substâncias tóxicas, explosivas, 
inflamáveis, ou radioativas devido a grande porcentagem de ar 
(+- 70%) que é recirculado para o interior da cabine após 
passagem por filtro HEPA. 
CSB – Classe II B1 
• Essa cabine protege o produto, o operador e o meio 
ambiente; 
 
 
• Permitida a manipulação de MO de classe I, II e III e operações 
de risco moderado com materiais químicos, voláteis e agentes 
biológicos tratados com baixas quantidades de produtos 
tóxicos ou químicos. 
CSB – Classe II B2 
• Protege o produto, o operador e o meio ambiente; 
 
• Pode ser usado com materiais que liberam odores, agentes 
biológicos tratados com produtos químicos e radioativos, 
operação de risco biológico de classe I, II e III. 
 
• Também utilizada durante a homogeneização e/ou 
centrifugação de materiais de risco biológico. 
CSB – Classe II B3 
• Protege o produto, o operador e o meio ambiente. 
 
• Recomendada para a manipulação de MO de risco biológico 
de classe I, II e III. 
 
• Pode ser usada na presença de pequena quantidade de 
materiais químicos voláteis, tóxicos e traços de radioatividade. 
CSB – Classe III 
• Cabine de contenção MÁXIMA. 
 
• Indicada para a manipulação de MO de risco de classes III e IV, 
como por exemplo, vírus de febres hemorrágicas. 
 
• A operação é realizada com luvas de borracha que são 
acopladas à cabine. 
 
• Totalmente fechada, possui ventilação própria, à prova de 
escape de ar, opera com pressão negativa e é construída em 
aço inox. 
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 
Após algumas catástrofes ambientais houve um aumento da 
conscientização da sociedade em relação ao meio ambiente. 
 
 
Descarte de materiais 
contaminados 
• De acordo com a RDC da ANVISA nº 306/2004 e a Resolução 
CONAMA nº 358/2005 os Resíduos de Serviços da Saúde são 
classificados em cinco grupos: 
 
Grupo A: agentes biológicos que podem apresentar risco de 
infecção; 
 
Grupo B: resíduos que contém substâncias químicas que 
podem apresentar riscos à saúde pública ou meio ambiente, 
dependendo de suas características inflamáveis, corrosivas, 
reatividade, corrosividade e toxicidade (produtos hormonais, 
antimicrobianos, imunossupressores, antirretrovirais, 
desinfetantes, resíduos contendo metais pesados, reveladores e 
fixadores. 
Descarte de materiais 
contaminados 
Grupo C: materiais que são resultantes de atividades humanas 
que contenham quantidades superiores aos limites de isenção 
especificados no Conselho Regional de Energia Nuclear 
(CNEN). 
 
Grupo D: não apresentam riscos biológicos, químicos ou 
radiológicos, podem ser equiparados aos resíduos domiciliares 
(papel de uso sanitário, fraldas descartáveis, absorventes, 
etc.). 
 
Grupo E: perfurocortantes (lâminas, agulhas, placas, lâminas, 
vidro, etc.). 
• Resíduos Classe I – Perigosos 
 
Caracterizados por possuírem uma das seguintes propriedades: 
inflamabilidade, reatividade, corrosividade, toxicidade e 
patogenicidade. 
 
Exemplos: pilhas, baterias, ácidos, solventes, resíduos oleosos, 
etc. 
Resíduos 
Resíduos 
• Resíduos de Classe II – Não perigosos 
 
Resíduos de Classe II A – Não inertes – biodegradáveis e 
solúveis. 
Exemplos: papel, papelão. 
 
 
Resíduos de Classe II B – Inertes – não são solúveis. 
Exemplos: isopor, vidros, latas de alumínio. 
Descarte de material 
químico 
• Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 
12.809 e 10.004, qualquer resíduo que não for classificado 
como perigoso pode ser tratado como lixo comum, podendo 
ser descartado, dessa maneira no lixo regular. 
 
• Tratando-se de resíduos químicos, devem ser atendidas 
normas fixas que garantem as condições de higiene e coleta, 
manuseio, acondicionamento e descarte do produto. 
 
• O descarte dos resíduos químicos deve ser feita de maneira a 
não colocar em risco a integridade dos ensaios, a saúde das 
pessoas e a preservação do meio ambiente. 
Descarte de material 
químico 
• Diluir peróxidos antes do descarte; 
• Não despejar peróxido diretamente na pia; 
• Soluções ácidas e alcalinas devem ser neutralizadas antes de 
serem despejadas; 
• Substâncias químicas que não possuem toxicidade podem ser 
despejadas na pia desde que sejam diluídas anteriormente; 
• Resíduos inflamáveis precisam ser armazenados em 
recipientes a prova de fogo, etc. 
MANEJO DE MATERIAIS QUÍMICOS, 
BIOLÓGICOS E RADIOATIVOS 
Manipulação de reagentes 
químicos 
• Sabendo que não somente as características físico-químicas, 
mas também a reatividade e a toxicidade são específicas para 
cada substância química, não se pode estabelecer uma regra 
geral para garantir a segurança no manuseio. 
 
• A interação entre dois produtos pode resultar interação entre 
dois ou mais produtos químicos e essas reações podem ser 
extremamente violenta. Exemplo: o cianeto pode liberar gás 
cianídrico, o hipoclorito de sódio pode liberar cloro. 
 
 
Manipulação de reagentes 
químicos 
• Os produtos químicos devem conter símbolos informativos e 
com fácil visualização. 
Manipulação de material 
biológico 
• Venenos ou toxinas 
 
Podem ser produzidos por MO e tornarem-se perigosos e causarem 
doenças sérias ou fatais às pessoas e/ou animais. 
 
Revisar normas e procedimentos de segurança regularmente e 
quando houver ameaça ou algum incidente; 
 
Envolver profissionais com experiência; 
 
Ter conhecimento do local; 
 
Permitir entrada apenas para trabalhadores, estudantes e cientistas. 
 
Manipulação de material 
biológico 
• Fluídos Biológicos 
 
Existem precauções básicas que devem ser utilizadas durante 
a manipulação do sangue, secreções e contatos com mucosas 
e pele que não esteja íntegra. 
 
Uso de EPI 
Manipulação de material 
biológico 
• Tecidos e órgãos 
 
Apesar do baixo número de casos documentados sobre 
infecção em funcionários que manipulam cultura de células, 
deve-se realizar orientações sobre possíveis riscos. 
 
Além dos riscos biológicos, em laboratórios onde há cultivo de 
células, existem os riscos químicos e físicos. 
 
O trabalho deve ser realizado na cabine de segurança 
biológica e todo material deve ser descontaminado antes de 
descartado. 
Manipulação de material 
biológico 
• Microorganismos 
 
São organismos que podem ou não causar doença; 
 
 Protozoários: podem causar diarréia, doença de Chagas; 
 Fungos: podem causar micosena pele; 
 Bactérias: podem causar pneumonia, tuberculose, etc. 
 Vírus: podem causar AIDS, hepatite, gripe, etc. 
 
O chamado risco biológico pode ser causado por um MO que 
em contato com o homem pode causar doença. 
CLASSE DE RISCO DOS AGENTES 
BIOLÓGICOS E NÍVEL DE 
BIOSSEGURANÇA 
Classe de risco 1 
• Compreendem os MO que não possuem capacidade de causar 
doenças em pessoas ou animais sadios comprovadamente. 
 
• São organismos de baixo índice individual e coletivo. 
Classe de risco 2 
• Compreende MO que possuem capacidade de causar doenças 
em animais, embora não apresente riscos mais sérios aos 
profissionais, animais e meio ambiente. 
 
• Risco individual moderado e risco coletivo limitado. 
Classe de Risco 3 
• Compreendem os agentes que normalmente causam doenças 
graves em humanos ou animais, no entanto, tais doenças podem 
ser tratadas com medicamentos ou terapias. 
 
• Risco individual alto e risco coletivo moderado 
Classe de risco 4 
• Compreende agentes que causam doenças graves em homens 
e animais, e podem ser disseminadas na comunidade e meio 
ambiente. 
 
• Risco individual alto e risco coletivo moderado. 
Nível de Biossegurança 1 
• Classe de risco 1; 
 
• O trabalho pode ser conduzido na bancada desde que sejam 
adotadas as boas práticas de laboratório. 
Nível de Biossegurança 2 
• Classe de risco 2; 
 
• O risco de contaminação é pequeno e existem medidas de 
prevenção. 
 
• Os trabalhadores devem ter treinamento específico; 
• O acesso do local deve ser restrito; 
• O símbolo de risco biológico deve ser exposto na entrada; 
• Uso de EPI e EPC. 
Nível de Biossegurança 3 
• Classe de risco 3. 
 
• Os agentes envolvidos podem causar doenças sérias ou fatais 
(HIV). 
 
• O acesso ao LAC deve ser rigorosamente controlado; 
• Uso de EPI (máscaras, propé, gorros, luvas, roupas específicas) 
• O simbolo de Risco Biológico deve estar na entrada; 
• Treinamento aos trabalhadores; 
• Uso de cabines de segurança de classe II ou III. 
Nível de Biossegurança 4 
• Classe de risco 4 
 
• Os agentes infecciosos dessa classe são extremamente 
perigosos e podem ser transmitidos por aerosóis (ebola, 
influenza). 
 
• Recomenda-se o funcionamento do laboratório (contenção 
máxima) sob o controle da autoridade local. 
• Treinamento específico para a equipe; 
• Acesso ao LAC limitado e controlado; 
• Cabine de segurança III; 
• A entrada das pessoas deve ocorrer após o uso de chuveiro e 
troca de roupas. 
 
MAPA DE RISCO 
MAPA DE RISCO 
MAPA DE RISCO

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