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Evolução do voo

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EVOLUÇÃO DO VÔO
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O VÔO É A CARACTERISTICA PRINCIPAL DAS AVES. AO NÍVEL ESTRUTURAL, OS REQUESITOS MECÂNICOS DO VÔO MOLDAM MUITOS ASPECTOS DA ANATOMIA DAS AVES.
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Primeiramente para um animal poder voar era preciso:
Impulso para decolar. Gerar força de impulso em várias velocidades e às vezes em espaços limitados 
Potência muscular ou a partir do ambiente uma força ascendente tal que contrabalanceie a força da gravidade
Capacidade de absorver grandes quantidades de oxigênio e energia
Reduzir a resistência do meio, principalmente vôos longos e rápidos 
Conservar a estabilidade, manobrar, frear e aterrissar de acordo com as necessidades 
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Primeiro grupo de animais voadores
Pterossauro 
Ordem extinta da classe repitilia.
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Pterossauros
Os primeiros pterossauros tinham:
Mandíbulas cheias de dentes
Cauda longa
Pterossauros do cretáceo
Quase não possuíam dentes e mandíbula em formato de bico
Cauda reduzida
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Ao longo das descobertas...
Thomas Henry Hurley (1825 – 1895) – Foi um grande defensor do parentesco evolutivo entre aves e dinossauros 
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Ao longo das descobertas...
Gerhard Heilmann (1859 – 1946) – Era contra ao parentesco evolutivo entre aves e dinossauros 
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Primeiro indicio de Aves
O registro fóssil das aves começa com o Archaeopteryx lithographica em sedimentos do Jurássico, na Alemanha (com penas típicas de aves voadoras).
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Semelhanças evolutivas
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Hipóteses evolutivas:
“Da árvore pra baixo”
“Do solo pra cima”
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Hipóteses evolutivas:
Teoria arborícola
O ancestral seria arborícola e o vôo aconteceria das árvores para o ar. Neste caso considera-se que Archaeopteryx seria um escalador arborícola, saltador e planador, com limitado poder de vôo batido.
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Hipóteses evolutivas:
Teoria cursorial (Ostrom, 1974)
O ancestral de uma linhagem voadora seria um animal corredor bípede terrestre. O vôo deve ter iniciado do solo para o ar (como em pterossauros). As proto-aves seriam corredores bípedes velozes que utilizavam suas asas primitivas como planos que aumentavam a força de ascensão e aliviavam o peso durante a corrida.
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Proposta por Samuel Wendell Williston e elaborada por Barão Nopcsa
Hipóteses evolutivas:
WAIR
Recentemente surgiu uma nova teoria para a origem do voo, é o estudo do WAIR (wing-assisted incline running).
Hipótese que envolve a ontogenia pós-natal. Ao contrário das duas hipóteses usuais, que envolvem principalmente o cunho filosófico, e por vezes não são testáveis através de um método, a hipótese do WAIR é testável e aplicável (Dial et al., 2006). As aves, desde filhotes até a maturidade, apresentam uma forma de movimento para o bater de asas que é estereotipado e envolve, ainda nos filhotes, a função aerodinâmica de suas protoasas (tendo em vista que nos filhotes as asas não estão completamente desenvolvidas), incorpora movimentos simultâneos e independentes das asas e das pernas, desta forma estabelece que o bater de asas foi estabelecido para funções aerodinâmicas nos ancestrais bípedes das aves. 
A hipótese ontogenética explica também as mudanças no ombro das aves durante a evolução (Dial et al., 2008).
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Estruturas que possibilitam o vôo:
Penas
As penas são estruturas epidérmicas encontradas atualmente apenas em aves e que estão relacionadas principalmente com o voo. Além dessa função, elas atuam como isolante térmico, promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra choques mecânicos.
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Penas
Cálamo: Estrutura tubular oca na base da pena que se insere na pele da ave.
Raque: Eixo principal da pena de onde parte uma série de ramos, conhecidos popularmente como barbas.
Barbas: São ramificações da raque. O conjunto de barbas em cada lado da raque forma o chamado vexilo.
Bárbulas: São ramificações da barba que permitem que uma fique unida à outra.
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Estruturas que possibilitam o vôo:
Asas
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Estruturas que possibilitam o vôo:
Esqueleto aerodinâmico
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Estruturas que possibilitam o vôo:
Ossos pneumatizados
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Outras estruturas e Adaptações para o Vôo
Endotermia (alto metabolismo) 
Penas 
Ossos pneumáticos 
Ausência de dentes 
Reduções e fusões ósseas 
Coluna e caixa torácica rígidas 
Ausência de bexiga urinária 
Excreção de ácido úrico (economia hídrica e redução de peso) 
Maioria das espécies tem um ovário (esquerdo) 
Gônadas atrofiadas fora da estação reprodutiva 
Oviparidade 
Sistema respiratório eficiente (sacos aéreos) 
Coração com 4 cavidades e grande 
Alimentação altamente energética e digestão rápida
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Segundo Nopcsa – Existem 3 estágios na evolução do vôo
Vôo passivo – Paraquedas
Vôo Ativo – Execução do vôo com batimentos de asas
Levantar vôo - Decolagem
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Vantagens do Vôo
Acesso a alimentos no ar (insetos voadores), flores e frutos na copa de árvores ou alimento localizado de cima (roedores e peixes)
Maior eficiência e rapidez na procura de alimento e abrigo 
Escape de predadores 
Migração 
Dispersão a longa distância ou através de barreiras geográficas
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OBRIGADA!!
REFERÊNCIAS
CUITÉ – PB
2018
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http://www.avesderapinabrasil.com/materias/origem_aves.htm
Uieda V. S. Aves: Diversidade e Caracteres Gerais

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