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ANATOMIA E HISTOLOGIA DO OLHO

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ANATOMIA E HISTOLOGIA DO OLHO
- ÓRBITA:
	- Contém o bulbo do olho e as estruturas acessórias da visão, protegendo-as. 
*** A região orbital é a área da face sobre a orbita e o bulbo do olho q inclui as pálpebras superior e inferior, e o aparelho lacrimal.
	- São cavidades ósseas no esqueleto da face q se assemelham a pirâmides quadrangulares ocas, cujas bases estão voltadas na direção anterolateral e os ápices na direção posteromedial. 
- As paredes mediais das 2 orbitas, separadas pelos seios etmoidais e pelas partes superiores da cavidade nasal são praticamente paralelas, enquanto as paredes laterais formam quase um ângulo reto entre si. Assim, os eixos das orbitas/eixos orbitais divergem em cerca de 45º entre si. No entanto, os eixos opticos/do olhar (direção da linha da visão) são paralelos, e na posição anatômica estão voltados para a frente, quando os bulbos estão na posição primária. 
- Contém: pálpebras (limitam as orbitas anteriormente e controlam a exposição da região anterior do bulbo do olho); mm. Extrínsecos do bulbo do olho (posicionam os bulbos do olho e levantam as pálpebras superiores); nervos e vasos (no trajeto para os bulbos dos olhos e músculos); fáscia orbital (circundando os bulbos dos olhos e os músculos); túnica mucosa/conjutiva (reveste as pálpebras e a face anterior dos bulbos dos olhos e a maior parte do aparelho lacrimal, q a lubrifica); corpo adiposo da orbita (preenche todo o espaço n ocupado pelas estruturas acessórias da visão e o bulbo).
- Base da orbita: delimitada pela margem orbital q circunda o ádito orbital. O osso q forma a margem orbital é reforçado para proporcionar proteção ao conteúdo da orbita e oferece fixação para o septo orbital, uma membrana fibrosa q se estende até as pálpebras.
- Parede superior: teto, é quase horizontal e é formada principalmente pela parte orbital do frontal, q separa a cavidade orbital da fossa anterior do crânio. Perto do ápice da orbita, a parede superior é formada pela asa menor do esfenoide. Na parte anterolateral, uma depressão superficial na parte orbital do frontal, a fossa da glândula lacrimal, acomoda a glândula lacrimal. 
- Parede mediais: são quase paralelas e formadas principalmente pela lamina orbital do etmoide, juntamente com o processo frontal da maxila, lacrimal e esfenoide. Anteriormente, é entelhada pelo sulco lacrimal e pela fossa do saco lacrimal. Superiormente tem a troclea para o tendão de um dos mm. Extrínsecos do bulbo do olho, a espinha troclear. Vale lembrar q o etmoide é um osso muito pneumatizado, com celulas etmoidais, e fino.
- Parede inferior: assoalho, é formado principalmente pela maxila e, em parte, pelo zigmatico e pelo palatino. Essa parede é fina e compartilhada pelo seio maxilar e pela orbita. Inclina-se inferiormente desde o ápice até a margem orbital inferior. É dermarcada da parede lateral da orbita pela fissura orbital inferior (um espaço entre as faces frontais da maxila e do esfenoide). 
- Parede lateral: formada pelo processo frontal do zigomático e pela asa maior do esfenoide. É a parede mais forte e mais espessa, e tb é a mais vulnerável. A parte posterior separa a orbita do temporal e da fossa media do crânio. As paredes laterais das orbitas contralaterais são perpendiculares entre si. 
- Ápice da órbita: situa-se no canal optico na asa menor do esfenoide imediatamente medial a fissura orbital superior (no esfenoide, separando a parede lateral do ápice..
- Equador do bulbo do olho: parte mais larga da orbita, é uma linha imaginaria q circunda o bulbo do olho equidistante de seus polos anterior e posterior
- Os ossos q formam a orbitam são revestidos pela periórbita, o periósteo da orbita, q é continua: no canal optico e na fissura orbital superior com a lamina periosteal da dura mater; sobre as margens orbitais e através da fissura orbital inferior, com o periósteo cobrindo a face externa do crânio (pericrânio); com os septos orbitais nas margens orbitais; com a fascia dos mm extrínsecos do bulbo ocular; com a fascia da orbita q forma a bainha fascial do bulbo do olho.
- Margem supraorbital; incisura supraorbital; sulco infraorbital; forame lacrimal; crista lacrimal.
- PÁLPEBRAS:
	- Quando fechadas, as pálpebras cobrem o bulbo do olho anteriormente, protegendo-o contra lesões e contra luz excessiva. Tb mantém a córnea úmida por espalhamento do liquido lacrimal.
	- As pálpebras são pregas moveis cobertas externamente por pele fina (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado) e internamente por túnica mucosa transparente, a túnica conjutiva da pálpebra, fina e transparente, com fixação frouxa á face anterior do bulbo do olho (essa conjuntiva é refletida sobre o bulbo do olho, onde é continua com a túnica conjutiva do bulbo, frouxa e enrugada sobre a esclera, onde contem pequenos vasos sanguíneos visíveis, está aderida a periferia da cornea). As linhas de reflexão da túnica conjutiva da pálpebra sobre o bulbo do olho formam recessos profundos, os fórnices superior e inferior da conjutiva. A conjutiva é formada por epitélio estratificado cilíndrico, com celulas caliciformes sobrejacentes a lamina basal (liberam a película lacrimal), e uma lamina própria composta por tecido conjutivo frouxo. Na junção esclerocorneana, a conjutiva se torna como o epitélio corneano, ou seja, estratificado pavimentoso n queratinizado.
A pele q recobre as pálpebras possuem glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e delicados pelos e a derme dessa pela é mais delgada do q o usual e contem numerosas fibras elásticas, e n contem gordura. 
As bordas das pálpebras contem cílios dispostos em fileiras de 3 a 4, mas destituídas de mm. Eretores dos pelos. Nos folículos dos cílios se abre glândulas sudoríparas modificadas, as glândulas de Moll (formam um espiral simples antes de se abrirem). As glândulas de Meibomio, glândulas sebáceas modificadas estão no tarso de cada pálpebra e se abrem na margem livre de cada pálpebra, essas glândulas liberam substancia oleosa q é incorporada a película lacrimal e impede a evaporação das lagrimas. As glândulas de Zeis tb são glândulas sebáceas, menores, associadas aos cílios e lançam seus produtos de secreção nos folículos dos cílios.
	- O saco da conjutiva é o espaço limitado pelas túnicas conjutivas da pálpebra e do bulbo. É um espaço fechado quando as pálpebras estão fechadas, mas se abre através de uma abertura anterior, a rima das pálpebras, quando o olho é aberto (espaço entre as duas pálpebras abertas). Essa bolsa mucosa permite a livre movimentação das pálpebras sobre a superfície do bulbo do olho.
	- As pálpebras superior e inferior são fortalecidas por densas faixas de tecido conectivo, os tarsos superior e inferior, q formam o esqueleto das pálpebras. As fibras da parte palpebral do musculo orbicular do olho (esfincter da rima das pálpebras) estão no tecido conjutivo superficial aos tarsos e profundamente á pele das pálpebras. Nos tarsos estão inseridas as glândulas tarsais, q produzem uma secreção lipídica q lubrifica as margens das pálpebras e impede a sua adesão quando se fecham, e impede a passagem do liquido lacrimal produzido em volume normal. 
- As junções das pálpebras superior e inferior formam as comissuras medial e lateral das pálpebras, q definem os ângulos medial e lateral do olho.
- Entre o nariz e o ângulo medial do olho esta o ligamento palpebral médial, q une os tarsos a margem medial da orbita (o mm orbicular do olho se origina e se insere nesse ligamento). Um ligamento palpebral lateral semelhante fixa o tarso á margem lateral da orbita, mas n garante fixação muscular direta.
- O septo orbital superior e inferior são membranas fibrosas q se estendem dos tarsos até as margens inferior e superior da orbita, onde se tornam contínuos com o periósteo. Contem o corpo adiposo da orbita. Constitui em grande parte a fascia posterior do mm. Orbicular do olho. 
- APARELHO LACRIMAL:
	- Consiste em: 
(1) glândula lacrimal: secreta liquido lacrimal, solução salina fisiológica com lisozima, enzima bactericida; umidificae lubrifica as conjutivas e córnea e fornece a córnea alguns nutrientes e O2 dissolvido; em excesso forma as lagrimas. Situa-se na fossa da glândula lacrimal na parte súperolateral de cada orbita. É dividida em parte superior orbital e parte inferior palpebral pela expansão lateral do tendão do mm. Levantador da pálpebra superior. Podem haver glândulas lacrimais acessórias na parte media da pálpebra ou nos fornices, sendo mais numerosos na pálpebra superior. 
São glândulas serosas, acinosas compostas, semelhantes a glândula parotida, envolvidas totalmente por celulas mioepiteliais.
A produção de liquido é estimulada por impulsos parassimpáticos do NC VIII. Esse liquido é secretado por 8 a 12 ductulos excretores q se abrem na parte lateral do fornice superior da cojutiva do saco conjutival. O liquido flui inferiormente no saco pela ação da gravidade. Quando o olho se fecha, as pálpebras se aproximam em sequencia lateral a medial empurrando o liquido em direção ao ângulo medial do olho, acumulando-se no lago lacrimal, de onde drena por ação capilar através dos pontos lacrimais e canalículos lacrimais para o saco lacrimal. A partir desse saco, o liquido segue pelo ducto lacrimonasal para o meato nasal inferior. Drena posteriormente para a nasofaringe e é engolido.
(2) ductulos excretores da glândula lacrimal (conduzem o liquido para o saco da conjutiva); 
(3) canalículos lacrimais (revestidos por epitélio estratificado pavimentoso, começam no ponto lacrimal na papila lacrimal perto do ângulo medial do olho e drenam o liquido do lago lacrimal, espaço triangular no ângulo medial do olho, para o saco lacrimal, parte superior dilatada do ducto lacrimonasl, q são é revestidos por revestido por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado); no lago lacrimal podemos ver a carúncula lacrimal, peq elevação de pele modificada úmida; lateralmente à carúncula temos a prega conjutival semilunar, q se superpõe ligeiramente ao bulbo do olho; o ponto lacrimal esta no pico de uma pequena elevação, a papila lacrimal. 
(4) ducto lacrimonasal (conduz o liquido lacrimal para o meato nasal inferior)
	- A inervação da glândula lacrimal é simpática (vasoconstritoras, trazidas do gânglio cervical superior pelo plexo carotídeo interno e nervo petroso profundo, unem-se as fibras parassimpáticas para formar o nervo do canal pterigoideo e atravessar o gânglio pterigopalatino) e parassimpática (fibras secretomotoras parassimpáticas pré ganglionares, são conduzidas do nervo facial pelo nervo petroso maior e depois pelo nervo do canal pterigoideo ate o gânglio pterigopalatino, onde fazem sinapse com as fibras nervosas pós-ganglionar). O nervo zigomático, ramo do nervo maxilar, leva os dois tipos de fibras ate o ramo lacrimal do nervo oftálmico, através do qual entram na glândula.
- BULBO DO OLHO:
	- Contem o aparelho optico do sistema visual. Ocupa a maior parte da porção anterior da orbita, suspenso por 6 musculos extrínsecos q controlam seu movimento e por um aparelho suspensor da fáscia. Todas suas estruturas anatomicas tem disposição circular ou esférica. 
	- Possui 3 tunicas (fibrosa, vascular e interna), mas há outra camada de tecido conectivo frouxo q circunda o bulbo, sustentando-o dentro da orbita. Essa camada é composta posteriormente pela bainha do bulbo do olho q forma a vdd cavidade para o bulbo e sustenta fortemente, e anteriormente pela túnica conjutivo do bulbo. Uma lamina de tecido conjutivo frouxo, o espaço episcleral (espaço virtual) se situa entre a bainha do bulbo do olho e a túnica externa do bulbo do olho, fascilitando os movimentos do bulbo dentro da bainha.
	- Túnica fibrosa do bulbo do olho: camada externa, formada pela esclera e córnea. É o esqueleto fibroso externo q garante forma e resistência. 
A esclera é a parte opaca resistente da túnica q cobre os 5/6 posteriores do bulbo do olho. É o local de fixação dos mm. Extrínsecos e intresecos do bulbo ocular. A parte anterior da esclera é visível através da túnica conjutiva do bulbo trtansparente. É formada por fibras colágenas do tipo I entrelaçadas com fibras elásticas, tecido conjutivo denso modelado fibroso. Essa disposição da forma ao olho, a qual é mantida pela pressão intra ocular dade pelos humores aquoso e vitro. É quase totalmente destituída de vasos sanguíneos. É mais espesso na parte posterior e na junção com a córnea. Os fibroblastos no seu TC são celulas alongadas e achatadas. Melanocitos estão situados nas regiões mais profundas da esclera. Os tendões dos mm. Extrínsecos se inserem na camada mais superficial do TCD da esclera, a qual é envolvida pela capsula de Tenon, uma bainha fascial q recobre o nervo optico e globo ocular em direção anterior ate a região ciliar. Essa bainha separa o globo ocular da gordura periorbital, e esta ligada a esclera por uma delgada camada de tecido conjutivo frouxo, a episclera.
A córnea é a parte transparente da túnica fibrosa q cobre a 1/6 parte anterior do bulbo do olho. O limbo da córnea é o ângulo formado pela interseção das curvaturas da esclera e da córnea na junção corneoescleral (circulo translucido, cinza, com varias alças capilares), ocorre devido ao fato de a córnea ser mais convexa do q a esclera protaindo-se mais. É totalmente avascular. A córnea é formada por 5 camadas histologicamente distintas: 
(1) epitélio corneano, a continuação da conjutiva, é epitélio estratificado pavimentoso n queratinizado, com 5 a 7 camadas de celulas de espessura, q cobre a superfície anterior da córnea. As celulas mais superficiais, maiores, possuem microvilos e zonulas de oclusão, as demais celulas possuem interdigitações e formam desmossomos umas com as outras. É ricamente inervado por terminações nervosas livre. Observa-se mitose principalmente da periferia para o centro, com renovação a cada 7 dias. Tb transfere agua e ions do estroma para o saco conjutival. 
(2) membrana de Bowman, imediatamente abaixo do epitélio corneano, fromada por fibras colágenas do tipo I dispostas de forma aleatória. É sintetizada pelo epitélio corneano e pelas celulas do estroma subjacentes Fibras nervosas passam por essa membrana para terminarem no epitélio corneano.
(3) Estroma, transparente, é a camada mais espessa da córnea, formada por tecido conjutivo com fibras colágenas do tipo I dispostas em 200 a 250 lamelas. Dentro de cada a lamela as fibras estão dispostas paralelamente umas as outra, mas a orientação das fibras muda em relação a uma lamela para outra. As fibras colágenas estão entremeadas com fibras elásticas imersas em substancia fundamental contendo sulfato de condroitina e sulfato de queratano. Longos fibroblastos, chamados de queratocitos, tb estão entre os feixes de fibras colágenas. Durante a inflação há tb linfócitos e neutrófilos. No face interna da região do limbo o estroma contem uma serie de espaços revestidos pro endotélio, formando a rede trabecular q conduz ao canal de Schlemm (leva o humor aquoso p/ o sistema venoso) 
(4) Membrana de Descemet, espessa membrana basal interposta entre o estroma e o endotélio subjacente, nos jovens é delgada e homogênea, e nos idosos tende a ser mais espessa e apresentar estriações transversais e um padrão hexagonal de fibras. 
(5) endotélio corneano, é a camada mais interna, é epitélio simples pavimentoso, responsável pela síntese de proteínas da membrana de descemet. Suas celulas apresentam inúmeras vesículas pinociticas e suas membranas plasmáticas possuem bombas de Na+ q transportam Na+ para dentro da câmara anterior (o Na+ é acompanhado passivamente de Cl- e agua), de forma q o excesso de liquido no estroma é relativamente desidratado contribuindo para a qualidade refrativa da córnea.
	- Túnica vascular do bulbo do olho/uvea/trato uveal: camada intermediaria, formada pela corioide, corpo ciliar e íris. 
	
A coroide é uma camada marrom avermelhada escura situada entre a esclera e a retina, q reveste a maior parte da esclera (esta frouxamente aderida a esclera). É formada por tecido conjutivo frouxo contendo inúmeros fibroblastos, melanocitose outras celulas do TC, e ricamente suprida por vasos sanguíneos. Nesse leito vascular pigmentado e denso, os vasos maiores estão localizados externamente, perto da esclera. Os vasos mais finos (lamina capilar da coiroide) são mais internos, adjacentes a camada fotossensível avascular da retina, q supre com nutrientes e O2. Fixa-se firmemente ao estrato pigmentoso da retina através da membrana de Bruch (rede de fibras elásticas na região central delimitada superiormente e inferiormente por camadas de fibras de colágeno, a face externa de ambas as camadas de fibras colágeno esta coberta por uma lamina basal, pertencentes, superiormente, aos capilares e, inferiormente, ao epitélio pigmentar da retina). É continua anteriormente com o corpo ciliar.
	
O corpo ciliar é um espessamento muscular, vascular e anular da camada posterior ao limbo da córnea. É uma extensão cuneiforme da coroide, e une a coroide á circunferência da íris. O corpo ciliar é o local de fixação da lente, e sua contração ou relaxamento vai controlar a espessura/foco da lente. Pregas na face interna do corpo ciliar, os processos ciliares, secretam o humor aquoso, q ocupa o segmento anterior do bulbo do olho (anterior a lente, ligamento suspensor e corpo ciliar). 
É constituído por tecido conjutivo frouxo contendo numerosas fibras elásticas, vasos sanguíneos e melanocitos. A superificie interna é revestida pela parte ciliar da retina, uma camada pigmentada da retina constituída por 2 camadas de celulas. A camada celular externa, voltada para o lúmem do globo ocular é epitélio cilíndrico n pigmentado/ epitélio ciliar n pigmentado, enquanto a camada interna é formada por epitélio simples cilíndrico pigmentado/epitélio ciliar pigmentado, rico em melanina.
O 1/3 anterior do corpo ciliar tem cerca de 70 processos ciliares, projeções digiformes q se irradiam de um eixo central de tecido conjutivo contendo abundantes capilares fesnestrados. Fibras do sistema elástico, compostas por microfibrilas de fibrilina (fibras da zonula ciliar) se irradiam dos processos e se inserem na capsula do cristalino, formando os ligamentos suspensores do cristalino, os quais mantem o cristalino ancorado em seu lugar (fibras zonulares). São revestidos pelas mesmas duas camadas q recobre o corpo ciliar. A camada interna tem muitas interdigitações e invaginações, suas celulas transportam humor aquoso para a câmara posterior do olho (filtrado do plasma, pobre em proteínas). O humor aquoso sai da câmara posterior para a câmara anterior passando pela abertura da pupila, entre a íris e o cristalino. 
A maior parte do corpo ciliar é composto por 3 feixes de celulas musculares lisas q formam o mm ciliar. Um dos feixes por causa de sua orientação , distende a coroide alterando a abertura do canal de Schelman para a drenagem do humor aquoso. Os outros dois feixes, presos a esclera, funcionam reduzindo a tensão das fibras zonulares. 
	
A íris é um diafragma contrátil fino com uma abertura central, a pupila, para dar passagem a luz. O diâmetro da pupila vai ser controlado por 2 musculos, o mm. Esfíncter da pupila (circular, estimulado pelo parassimpático, causa miose) e o mm. Dilatador da pupila (radial, simpático, dilata a pupila), resposta paradoxal. A íris é mais espessa no meio, adelgaçando-se ao se aproximar de sua junção com o corpo ciliar e na borda da pupila.
A superfície anterior da íris é irregular, com depressões q se estendem para o seu inteiror e sulcos de contração. É coberta por uma camada incompleta de celulas pigmentadas e de fibroblastos. Abaixo dessa camada fica o estroma de tecido conjutivo, pouco vascularizado, com numerosos fibroblastos e melanocitos (dão cor aos olhos e impedem a passagem da luz), ao qual se segue uma zona de tecido conjutivo frouxo bem vascularizado. Essa superifice anterior pode ser dividida em dois anéis concêntricos, a zona pupilar (mais proxima da pupila) e a zona ciliar (mais larga).
A superfície posterior é lisa e esta coberta pela continuação das 2 camadas do epitélio da retina q cobre o corpo ciliar. A superfície voltada para o cristalino é formada por celulas fortemente pigmentadas, q bloqueiam a passagem da luz através da íris. As celulas epiteliais voltadas para o estroma da íris tem extensões q formam o mm. Dilatador da pupila (natureza mioepitelial). 
O cristalino ou lente do olho é um disco transparente biconvexo e flexível, formado por celulas epiteliais e seus produtos de secreção. É formado pela (1) capsula do cristalino, lamina basal contendo colágeno IV e glicoproteínas, q cobre o epitélio e envolve todo o cristalino, é estrutura elástica, transparente e homogênea, q refrata a luz e é mais espessa na sua parte anterior, (2) epitélio subcapsular, esta somente na superfície anterior e lateral do cristalino, imediatamente abaixo da capsula, é formado por uma única camada de celulas cubicas q se comunicam umas com as outras por meio de junções comunicantes. Os ápices dessas celulas estão voltados para as fibras do cristalino e se interdigitam com elas, especialmente no equador onde são alongadas e cilíndricas, (3) fibras do cristalino, se originam das celulas epiteliais subcapsulares. São celulas hexagonais altamente diferenciadas q perdem seus nucelos e organelas e vão se alongando por meio de um processo de maturação, q ocorre durante toda a vida do individuo. Por fim, essas celulas se tornam preenchidas por cristalinas, q são proteínas do cristalino q aumentam o índice de refração das fibras do cristalino.
*** Corpo vítreo: contem o humor vitro, Gel transparente, refringente, que preenche a cavidade do olho (cavidade vítrea) situada atrás do cristalino. Constituído principalmente (90%) por água contendo pequena quantidade de eletrólitos, fibras de colágeno e ácido hialurônico. Ele adere à retina, por toda sua superfície, especialmente na ora serrata. Possui macrofados e hialocitos (peq celulas na periferia) q sintetizam o colágeno e ac. Hialurionico. Possui um canal hialoide, cheio de liquido q se estende desde a porção anterior do corpo vítreo ate o disco optico; era remanescente fetal. Dá passagem a luz, mantem a retina no lugar e sustenta a lente.
	- Túnica interna do bulbo do olho: camada interna, formada pela retina, q tem partes optica e n visual. É camada neural sensitiva. 
A parte optica da retina é sensível aos raios luminosos visuais e tem 2 estratos, um estrato nervoso (sensível a luz) e um estrato pigmentoso (formado por uma única camada de células, q reforçam a propriedade de absorção da luz pela coroide para reduzir a dispersão da luz no bulbo ocular). A parte optica funcional da retina termina anteriormente ao longo da ora serrata, a margem posterior irregular do corpo ciliar.
	A parte cega da retina é uma continuação anterior do estrato pigmentoso e uma camada de celulas de sustentação. Estende se sobre o corpo ciliar (parte ciliar da retina) e a face posterior da retina (parte iridica da retina) ate a margem posterior. 
Fundo do bulbo do olho: face interna da parte posterior do bulbo ocular, onde é focalizada a luz q entra no bulbo. A retina do fundo inclui uma área circular bem definida, o disco do nervo optico/papila optica, onde as fibras sensitivas e os vasos conduzidos pelo nervo optico entram no bulbo ocular. Essa disco n contem receptores, de forma q é insensível a luz e recebe o nome de ponto cego.
Imediatamente laretal ao disco do nervo optico está a macula lutea, uma pequena área oval da retina com cones fotorreceptores especiais especializada para acuidade visual. No centro da macula esta a fóvea central, a área de maior acuidade visual. O centro da fóvea, a foveola, n tem a rede capilar visível nas outras partes do fundo do bulbo. A medida q se distanciam a partir da fóvea, aumenta o numero de bastonetes e diminui o numero de cones.
Com exceção dos cones e bastonetes (recebem irrigação da lamina capilar do coroide) do estrato nervoso, a retina é suprida pela aa. Central da retina, ramo da aa. Oftálmica. A drenagem venosa é feita pela veia central da retina.A parte optica da retina é constituída por 10 camadas distintas. Indo de fora, adjacente à coroide, para dentro, onde elas são contínuas com o nervo óptico, estas camadas são as seguintes:
Epitélio pigmentar:
Derivado da camada externa do cálice óptico é constituído por células epiteliais pgimentares de cuboides a colunares cujos núcleos estão situados basalmente. Essas células estão presas a membrana de Bruch (entre a coroide a o epitélio pigmentar) através de inúmeras invaginações das células com a membrana. Nas membranas plasmáticas laterais dessas celulas estão desmossomas, zonulas de oclusão e zonulas de adesão, formando a barreira hematorretina. Alem disso, junções comunicantes nessas paredes laterais permitem a comunicação intercelular. O ápice das celulas possuem microvilosidades e estruturas semelhantes a capas, q envolvem e isolam as extremidades das celulas fotorreceptoras. Depois de a luz ter passado e estimulado os fotorreceptores, estas células epiteliais pigmentares absorvem a luz impedindo, assim, que ela seja refletida pelas túnicas, o que prejudicaria a focalização da imagem. 
As celulas pigmentares são ricas em melanina, sintetizadas e armazenadas na extremidade apical dessas celulas. Seu citoplasma apical tb contem corpos residuais, pois essas celulas fagocitam continuamente discos membranosos descartados pelas extremidades dos bastonetes. Contem tb REG, REL, aparelho de golgi e mitocôndrias abundantes. 
Essas celulas tb exercem função ativa na visão através da esterificação de derivados da vitamina A no REL. 
Camada de cones e bastonetes:
Os cones e bastonetes são celulas fotorreceptoras. Tanto os cones como os bastonetes são células polarizadas cuja porção apical, denominada segmento externo, é um dendrito especializado. Esses segmentos externos são envolvidos por celulas epiteliais pigmentares. A base dos cones e bastonetes forma sinapse com as células da camada bipolar situada abaixo.
Os bastonetes são receptores especializados para a luz fraca; os cones em luz forte.
Os cones são também adaptados para a visão das cores, enquanto os bastonetes somente percebem a luz. 
- Bastonetes: são celulas alongadas orientadas paralelamente umas as outras, mas perpendicularmente a retina, constituídos por:
Segmento externo (extremidade dendrítica dos bastonetes, apresenta várias centenas de lamelas membranosas achatadas orientadas perpendicularmente ao seu eixo maior; cada lamela representa uma invaginação da membrana plasmatica, que se destaca da superfície celular formando, assim, um disco. Cada disco é composto por duas membranas, separadas por um espaço virtual, e contêm rondopsina, púrpura visual, um pigmento sensível à luz. Como o segmento externo dos bastonetes é maior do q o dos cones, os bastonetes tem mais rodopsina, respondem mais lentamente do q os cones e tem a capacidade de agregar coletivamente a recepção); 
Segmento interno (está separado do segmento externo por uma constricção denominada pedículo de conexão. Um cilio modificado passa por esse pedúnculo e se dirige para o segmento externo do bastonete. Perto da interface com a haste de conexão, congregam-se abundantes mitocôndrias e grânulos citoplasmáticos de glicogênio, ambos necessários para a produção de energia para o processo visual. Proteínas produzidas no segmento interno migram para o segmento externo onde são incorporados pelos discos. Gradualmente, os discos migram para a extremidade apical do segmento externo e acabam sendo eliminadas em meio aos prolongamentos das células pigmentares, onde serão fagocitados). região nuclear e região sinaptica 
- Cones: Funcionam de modo semelhante aos bastonetes, mas são ativados por luz intensa e produzem uma acuidade visual maior em comparação com os bastonetes. Há três tipos de cones, cada um contendo uma variedade diferente do fotopigmento iodopsina. Cada variedade de iodopsina tem uma sensibilidade máxima para umas das três cores do espectro (vermelho, verde e azul), e a diferença esta na opsinas.
São celulas alongadas, sendo mais longas e mais estreitas na fóvea. Sua extremidade apical se assemelha mais a um cone do q a um bastonete. Os discos dos cones estão ligados a membrana plasmática, mesmo sendo lamelas dessas. As proteínas produzidas no segmento interno se acumulam em toda a extensão do segmento externo e n apenas na perte distal. A reciclagem do fotopigmento dos cones n precisa das celulas pigmentares da retina.
Membrana limitante externa:
Não é uma membrana, é uma região de zônulas de adesão entre as células de Muller (celulas da neuroglia modificada) e os fotorreceptores. Distalmente a essa região, microvilos das celulas de Muller se projetam nos interstícios entre os segmentos internos dos cones e bastonetes.
Camada nuclear externa:
Constituída por uma zona ocupada principalmente pelos núcleos dos cones e bastonetes. Os núcleos dos bastonetes são mais arredondados e menores
Camada plexiforme externa:
Contém as Sinapses axodendríticas entre os axônios das células fotorreceptoras e os dendritos das células bipolares e horizontais. Nesta camada, há dois tipos de sinapses: achatadas (histologia usual das sinapses) e invaginadas (consistem de um dendrito de uma única célula bipolar e um dendrito de cada uma de duas células horizontais formando, assim, uma tríade). Dentro dessa região sináptica invaginada está situada uma lamela semelhante a uma fita (fita sináptica) contendo o neurotransmissor, essa estrutura ajuda na captura e distribuição do neurotransmissor.
Camada nuclear interna:
É composta pelos: núcleos das células bipolares (os neurônios bipolares estão interpostos entre as celulas fotoreceptooras e as celulas ganglionares, ou seja, seus dentritos fazem sinapse com axônios das celulas fotorreceptoras e seus axônios fazem sinapse com os dentritos das celulas ganglionares; podem estar ligados a muitos bastonetes, possibilitando, desta maneira, a somatória dos sinais), horizontais (modulam a atividade sináptica, fazem parte da sinapse do tipo invaginada); amácrinas (estão no limite interno dessa camada, e funcionam como um mecanismo de retroalimentação transferindo informação neuronal proveniente do complexo sináptico célula bipolar-gânglio para as células interplexiformes, q estão dispostas entre os corpos das celulas bipolares e cujos axônios se comunicam com as células bipolares e as horizontais); e de Muller (são celulas da neuroglia. Funcionam como células de sustentação das células da retina nervosa).
Camada plexiforme interna:
(Possuem os prolongamentos das células amacrinas, das células bipolares e das células ganglionares). Sinapses axodendríticas entre os axônios das células ganglionares e das células amácrinas também estão situadas nesta camada. Possui sinapses achatadas e invaginadas (um axônio de uma célula bipolar e dois dentritos de celulas amacrinas ou de celulas ganglionares, ou um dentrito de cada uma dessas duas celulas, fromando uma díade; com uma versão mais curta da fita sináptica).
Camada das células ganglionares:
Os corpos celulares de grandes neurônios multipolares, as células ganglionares da retina estão situados nessa camada. Os axônios destes neurônios dirigem-se para o cérebro. A hiperpolarização dos cones e dos bastonetes ativa estas células ganglionares que geram, então, um potencial de ação, que é levado por seus axônios para o cérebro através de um sistema de retransmissão visual.
Camada das fibras do nervo óptico:
Formada por axônios amielínicos das células ganglionares. Estes axônios tornam-se mielinizados depois de o nervo atravessar a esclera.
Membrana limitante interna:
A lâmina basal das células de Muller (celulas da neuroglia modificadas) constitui essa camada.
 
- Meios de refração e compartimentos do bulbo do olho: no seu trajeto ate a retina, as ondas luminosas atravessam os meios refrativos do bulbo ocular, córnea – humor aquoso – lente – humor vitro. A córnea é o meio refrativo principal, desvia a luz no grau máximo, focalizando uma imagem invertida sobrea retina fotossensível do fundo do bulbo ocular.
O humor aquoso ocupa a câmara anterior do bulbo ocular (espaço entre a córnea anteriormente e a pupila/íris posteriormente). A câmara posterior do bulbo ocular/câmara vitrea esta entre a íris/pupila anteriormente e a lente e o corpo ciliar posteriormente. O humor aquoso é produzido na câmara posterior pelos processos ciliares do corpo ciliar, atravessa a pupila e chega ate a câmara anterior, onde é drenado através de uma rede trabecular no ângulo iridiocorneal para o seio venoso da esclera (canal de Schelman), é retirado pelo plexo do limbo, uma rede de veias esclerais próximas do limbo, q drenam para tributarias das veias vorticosas e ciliares anteriores.
Lente situa-se posteriormente a íris e anteriormente ao humor vítreo do corpo vítreo. É uma estrutura biconvexa e transparente encerrada em uma capsula. A capsula da lente, bastante elástica, é fixada pelas fibras zonularer (q juntas formam o ligamento suspensor da lente) aos processos ciliares do corpo ciliar circundantes. O formato da lente é modificado pelo mm ciliar do corpo ciliar. Sem estimulação nervosa o mm ciliar esta relaxado e as fibras zonulares estão sobre tensão, assim, a lente é distendida ficando menos convexa e colocando os objetos mais distantes em foco. Já com a estimulação parassimpática pelo nervo oculomotor, o mm ciliar se contrai, o q relaxa as fibras zonulares, de forma q a lente n é estirada e adquire formato globoso (a pressão interna da lente torna-a mais esférica), ou seja, fica mais convexa, e focaliza os objetos mais próximos. Esse processo é chamado de acomodação. A espessura da lente aumenta com a idade, de forma q a capacidade de acomodação costuma ser limitada depois dos 40 anos.
- MÚSCULOS EXTRINSECOS DO BULBO DO OLHO
	- Musculo levantador da pálpebra superior: origina-se na asa menor do esfenoide, superior e anterior ao canal optico, expande-se e forma uma aponeurose bilaminar larga a medida q se aproxima de suas fixações distais/palpebrar. A lamina superficial se fixa a pele da pálpebra superior e a lamina profunda, ao tarso superior. Esse mm sofre a oposição da gravidade na maior parte do tempo e é o antagonista da metade superior do mm. Orbicular do olho, o esfíncter da rima das pálpebras. A lamina profunda da parte distal/palpebral do mm contem fibras mm lisas, o mm. Tarsal superior, responsável pelo alargamento adicional da rima da pálpebra, sob influencia simpática.
	*** movimentos do bulbo ocular: ocorrem em torno de 3 eixos, vertical, transversal e anteroposterior. A rotação em torno do eixo vertical causa abdução-adução. A rotação em torno do eixo transverso causa elevação-abaixamento. A rotação em torno do eixo anteroposterior causa rotação lateral-medial. Os movimentos podem ocorrer ao redor dos 3 eixos simultaneamente.
	
- Músculos retos e oblíquos: são 4 mm retos (superior, inferior, medial e lateral) e 2 obliquos (superior e inferior). Os retos seguem em sentido anterior ate o bulbo do olho e originam-se de uma bainha fibrosa, o anel tendineo comum, q circunda o canal optico e parte da fissura orbital superior (forma o cone dos retos). Se inserem na esclera imediatamente posterior ao limbo da córnea, nas faces superior, inferior, medial e lateral do bulbo ocular. Suas ação primarias são intuitivas, ou sejam, eleva - superior, abaixa - inferior, aduz - medial e abduz - lateral o bulbo ocular. 
Já os mm. Oblíquos e as ações secundarias dos mm, retos são mais complexas. Como o eixo optico e o eixo da orbita formam um ângulo de 45º entre si, e os mm. Retos superior e inferior seguem o eixo da orbita, a linha de tração desses mm passa medialmente ao eixo optico/vertical, conferindo aos dois mm uma ação secundaria em conjunto de adução. Trabalhando Separadamente os dois mm são capazes de outras duas ações secundaria, a de rotação medial (RS) e lateral (RI). Ou seja, se o olhar for primeiro direcionado lateralmente pelo mm. Relo lateral, a linha do olhar vai coincidir com o eixo da orbita e consequentemente com o plano dos mm RI e RS, assim o RS produz apenas elevação e o RI produz apenas abaixamento.
O mm. Obliquo inferior é o único a se originar da parte anterior da orbita, imediatamente lateral a fossa lacrimal. Já o mm. Obliquo superior origina-se da região do ápice, no corpo do esfenoide superiormente ao anel tendineo comum. Entretanto o OS tem um tendão q atravessa a troclea logo no interior da margem orbital superomedial, redirecionando a linha de tração. Assim, os tendões de inserção dos mm OS e OI estão no mesmo plano vertical obliquo (sentido anteromedial para posterolateral). Como eles seguem em posição inferior e superior ao eixo AP em sentido lateral, o OI é o principal mm rotador lateral e o OS é o principal mm rotador medial. Entretanto eles tb tem a função segundaria de depressor para o OS, elevador para o OI, e os 2 mm simultaneamente tem a função secundaria de abdutores. Se o olhar for primeiramente direcionado medialmente pelo mm RM, a linha do olhar coincide com o plano dos tendões de inserção dos mm OI e OS, e o mm OS faz apenas o movimento de abaixamento e o OI faz apenas o movimento de elevação. Ex. ao olhar para uma pagina.
Esses mm agem de forma sinérgica e antagônica. Para direcionar o olhar, a coordenação de ambos os olhos deve ser realizada pela ação combinada de mm conjugados contralaterais.
	- Aparelho de sustentação do bulbo ocular: a bainha do bulbo envolve o bulbo do olho, estende-se posteriormente desde os fornices da conjutiva ate o nervo optico e forma a cavidade para o bulbo ocular. É perfurada pelos tendões dos mm. Extrínsecos do bulbo do olho e é refletida sobre cada um deles como uma fascia muscular tubular.
As fáscias do mm. RS e levantador da pálpebra são fundidas, fazendo com q as pálpebras subam mais quando o olhar for voltado para cima. 
As expansões triangulares das fáscias dos mm RM e RL, ligamentos controladores medial e lateral, estão fixados ao lacrimal e ao zigomático, respectivamente, e limitam a abdução e adução. 
A fusão dos ligamentos controladores com a fascia dos mm RI e OI forma uma alça semelhante a uma rede, o ligamento suspensor do bulbo do olho.
Um ligamento controlador inferior semelhante a fascia do mm RI retrai a pálpebras inferior quando o olhar é voltado para baixo.
Juntos os ligamentos controladores atuam com os mm oblíquos e a gordura retrobulbar para resistir a tração posterior do bulbo ocular pelos mm retos. 
- NERVOS DA ORBITA:
	- Os grandes nervos opticos (NC II) conduzem nervos puramente sensitivos, q transmitem impulsos gerados por estímulos opticos. O nervo optico começa na lamina cribriforme da esclera, onde as fibras nervosas amielinicas perfuram a esclera e tornam-se mielínicas, posteriormente ao disco optico. Elas saem das orbitas através dos canais opticos.
- Em todo o trajeto na orbita, os nervos cranianos são circundados por extensões das meninges cranianas e pelo espaço sub-aracnoideo (ocupado por uma fina camada de LCS). As extensões intraorbitais da dura mater e aracnoide cranianas constituem a bainha do nervo optico, q se continua anteriormente com a bainha do bulbo ocular e a esclera. Uma lamina de pia mater cobre a superfície do nervo optico dentro da bainha. 
- Alem do nervo optico, os nervos da orbita incluem os q atravessam a fissura orbital superior e suprem os mm. Oculares, os nervos oculomotor (NC III), troclear (IV) e abducente (VI). O nervo troclear e o abducente seguem diretamente para o mm. RL e OI respectivamente. Já o nervo oculomotor forma as divisões superior (RS e levantador da pálpebra) e inferior (RM, RI, OI, e fibras pre ganglionares para o gânglio ciliar).
- Os 3 ramos terminais do nervo oftálmico (ramo do nervo trigemio) são os nervo frontal, nasociliar e lacrimal. Atravessam a fissura orbital superior e suprem estruturas relacionadas com a parte anterior da orbita, face e couro cabeludo. 
- O gânglio ciliar é um peq gurpo de celulas nervosas parassimpáticas pos ganglionares associadas ao nervo trigemio (NC V).Esta entre o nervo optico e o mm RL em direção ao limite posterior da orbita. Recebre fibras nervosas de 3 origens: fibras sensitivas do NC V pela raiz sensitiva/nasociliar do gânglio ciliar; fibras parassimpáticas pre ganglionares do NC III pela raiz parassimpática/oculomotora do gânglio ciliar; fibras simpáticas pre ganglionares do plexo carotídeo interno pela raiz simpática do gânglio ciliar. Desse gânglio se originam os nervos ciliares curtos (são considerados ramos do trigemio), q conduzem fibras parassimpáticas e simpáticas para o corpo ciliar e para a íris; são considerados fibras parassimpáticas pos ganglionares, fibras aferentes do nervo nasociliar e fibras simpáticas pos ganglionares. 
Os nervos ciliares longos, ramos do nervo nasociliar seguem ate o bulbo desviando-se do gânglio ciliar, conduzem fibras simpáticas pos ganglionares para o mm dilatador da pupila e fibras aferentes da íris e da córnea. 
- Os nervos etmoidais anteriores e posteriores, ramos do nervo nasociliar q se origina na orbita, saem através das aberturas na parede medial da orbita para suprir a túnica mucosa dos seios esfenoidais e etmoidal e as cavidades nasais e a dura mater da fossa anterior do crânio. 
- VASCULATURA DA ORBITA:
	- A vascularização da orbita provem principalmente da aa. Oftálmica, um ramo da aa, carótida interna; a aa. Infraorbital, ramo da aa. Carótida externa tb leva sangue para estruturas relacionadas com o assoalho da orbita. A aa. Central da retina, ramo da aa. oftalmica se origina inferiormente ao nervo optico, perfura a bainha do nervo optico e segue dentro do nervo ate o bulbo do olho, emergindo no disco optico, a partir de onde distribui seus ramos sobre a face interna da retina. Seus ramos terminais são arteríolas terminais, únicas responsáveis pela vascularização da face interna da retina.
	A face externa da retina tb é suprida pela lamina capilar da coroide. Das 8 aa. Ciliares posteriores (ramos da aa oftálmica), 6 aa ciliares posteriores curtas suprem diretamente a corioide, q nutre a lamina avascular externa da retina; e 2 aa ciliares posteriores longas, uma de cada lado do bulbo do olho, seguem entre a esclera e a coroide para se anastomosarem com as aa. Ciliares anteriores (continuação dos ramos musculares da aa oftálmica p/ os mm retos) e suprir o plexo ciliar.
	- A drenagem venosa da orbita se faz através das veias oftálmicas superiores e inferiores, q atravessam a fissura orbital superior e entram no seio cavernoso. A veia central da retina pode se unir a uma das veias oftálmicas ou entrar diretamente no seio cavernoso. As veias vorticosas, da túnica vascular do bulbo drenam p/ a veia oftálmica inferior. O seio venoso da esclera é uma estrutura vascular q circunda a câmara anterior do bulbo e através da qual o humor aquoso retorna a circulação sanguínea. 
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