Buscar

casos concretos de processo civil 1

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1)Maria, brasileira, casou com Glen, americano. Desde a constância do matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio nasceu Peter que encontra-se hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal resolveu se divorciar. Glen, então resolveu voltar para cidade onde nasceu, Santa Bárbara, Califórnia. Maria procura, você, advogado, desejando que Glen pague alimentos ao filho Peter. Diante do caso em tela questiona-se: a) A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, em face de Glen, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e fundamente a resposta. Resposta: A ação pode ser proposta no Brasil com base na Lei 5478/68 e A rt. 22, Inc. I , A do NCPC, haverá COMPETÊNCIA CONCORRENTE por se tratar d e nacionalidade distintas: Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I - de alimentos, quando: a) o (credor = Peter) tiver domicílio ou residência no BrasiL.
2) Rob erto, morador da cidade São Paulo, resolveu fazer um cruzeiro marítimo, durante o pa sseio , após uma grande tempestade, o navio afundou e prestes a se afogar, e antes de desmaiar, percebeu que alguém o enlaçara pela cintura , evitando assim que se afogasse. Roberto ao recobrar os sentidos encontrou ao seu lado, desfalecido, um dos marinheiros do navio; Denilson Assim, entendeu que Denilson tinha sido o responsável pelo salvamento . Dias depois do salvamento, Roberto procurou Denilson para agradecer por ter salvado sua vida e como forma de gratidão estava lhe doando um imóvel localizado em Recife/PE. Denilson, morador da cidade de Olinda, ficou em silencio intencionalmente, omitiu a informação que o salvamento não tinha sido realizado por ele, mas sim por outro marinheiro de Paulo Jose. Três meses depois da doação, Roberto descobriu por intermédio de uma reportagem que o verdadeiro salvador foi outro marinheiro de nome Paulo José da Silva . O advogado de Roberto ajuizou uma ação de anulação do negócio jurídico na 1ª Vara Cível da Comarca de Recife/PE . O advogado de Denilso alegou na sua defesa processual a incompetência absoluta do juízo . Diante dos fatos narrados, indaga-se: a) O critério de Competência utilizado pelo advogado de Roberto para propor a ação para desfazer o negócio jurídico está correta? Resposta. O advogado de Roberto ajuiz ou uma ação de anulação do negócio jurídico na 1ª Vara Cível da Comarca de Recife/PE. Por tanto agiu errado. Deveria ter sido ajuizada na comarca de Olinda/PE, domicílio do Réu. A ação fundada em direito pessoal deve ser proposta em regra, no foro de domicilio do réu.
3) Joana e Marcos viviam em união estável há 10 anos, na cidade de Curitiba nunca fizeram uma declaração em cartório, durante esse período construíram por esforço mútuo um patrimônio considerável. Entre tanto Marcos sa iu de casa há aproximadamente dois meses e vem dilapidando o patrimônio do casal. Joana contratou um advogado para ajuizar ação de reconhecimento de união estável cumulada com a partilha de bens. O advogado contratado por Joana distribuiu a ação de reconhecimento de união estável c/c partilha bens para uma das Varas Cíveis da Comarca de Curitiba/PR. O advogado de Marcos ao apresentar a sua contestação alegou a incompetência absoluta do juízo. A) Está correto o critério de competência adotado pelo advogado de Joa na ? Fundamentação: Não; como há juízo especializado no caso vara de família, distribuir tal processo para um juízo cível caracteriza incompetência absoluta em razão da matéria, uma vez que a ação deverá ser proposta de acordo com a inteligência do art. 53° I a, b e c, contrario a isso haverá vício de competência. B) Como deverá agir o magistrado diante da incompetência a bsolutas uscitada pelos réus? Fundamentação : O juiz deverá decidir imediatamente a alegação de incompetência e deverá remeter os autos ao juízo competente(no caso supra mencionado para a vara de família). Conforme o art.64,§1ºe2º,doCPC.
4) João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O juiz determina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se: A) Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Resposta: O Réu poderá recusar o ingresso do cessionário, uma vez que este não poderá ingressar em juízo, conforme versa o § 1º do art. 109 do NCPC. Todavia o cessionário poderá intervir como assistente litisconsorcial do cedente nos moldes do § 2º do art. 109 NCPC. B) A sentença que julgar im procedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Resposta: Está positivado qu e estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário (§ 2º, art. 109 do NCPC)
5) Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano m aterial, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o m agistrado é amigo intimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. A) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? RESPOSTA: Não se trata de impedimento do juiz, visto que se trata de questões de fo ro intimo do juiz com o autor, cabendo assim a suspeição do magistrado encontrando fundamento no art. 145, I do NCPC, se tratando amizade intima do juiz com uma das partes. B) De acordo com as normas do NCPC quando deve ser arguido o impedimento ou a suspeição? RESPOSTA: Se deve ser arguida o impedimento quando o juiz apresenta qualquer das condições o bjetivas previstas no art. 144 do NCPC, importante salientar que se entende também ao promotor e ao perito; no caso da suspeição, quando o juiz apresentar qualquer das condições subjetivas previstas no art. 145 do mesmo diploma legal.
 6) Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e saque gener alizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reunir am e o uviram de um adv ogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autor es e indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao re ceber a petição inicial deter minou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, principalmente, na de fesa da r é, diante de fatos e danos distintos a ser em analisados. A) O requerimento da ré encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro? RESPOSTA: Certamente que sim, visto que trata-se de um litisconsórcio facultativo e multitudinário o requerimento da ré encontra a mparo no art. 113 §1° da Lei 13.105/15, o referi do dispositivo diz que o juiz poderá limitar o litisconsórcio fa cultativo qua nto ao número de litigantes quando este dificultar a defesa, motivo esse argumentado pela ré. B) O caso trata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando que todos os demandantes optaram por demandar em um único pro cesso. RESPOSTA: Certamente sim, trata -se de litisconsórcio facultativo, cada litigante poderia propor ação individualmente. A possibilidade do litisconsórcio facultativo no caso concreto encontra funda mento no art. 113, §1° inciso I do NCPC, visto que entre elas houve comunhão de dire
itos relativamente à lide.
7) Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré ação. O pedido fo i formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga-se: A) Que modalidade de intervenção de terceiros fez João? RESPOSTA: Assistência qualificada. b) Ela é voluntaria ou provocada?RESPOSTA: Voluntaria, tendo em vista que a iniciativa de ingresso partiu do próprio João que tem relação jurídica com uma das partes, desejando que vença . c) Qual o interesse de é titular João? RESPOSTA: João tem interesse jurídico pois como sócio pode ser afetado reflexamente pelo resultado do processo.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais