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�� SHAPE ��� SHAPE ��� UERJ DISCIPLINA ARTES NA EDUCAÇÃO 1ª Avaliação à Distância – AD 1 Nome Pólo Roselena Matias Teixeira Matricula: 12212080135 Resende Questão única: Releia os capítulos 1 a 8 dos cadernos didáticos e as postagens do nosso fórum. Baseando-se no que se disse sobre “o que é música?”, sobre os processos de significação e validação de uma obra musical, sobre as relações necessárias entre a obra e o sujeito, reflita sobre o papel da educação musical na escola. Qual seria, no seu entender, a função desta educação musical? Como podemos atuar em sala de aula, levando estas questões em consideração? Respostas: De acordo com Swanwick, a música pode ser uma forma de discurso. Podemos, dizer que a representação social é uma forma especifica de conhecimento socialmente elaborado e partilhado que objetiva a construção de uma realidade comum a um conjunto social, que diz respeito às ações que um grupo social considera como próprias da música, como por exemplo: tocar, compor, cantar e apreciar, assim sendo uma pratica musical. O que chamamos de música é fruto de uma construção social a partir do julgamento perceptivo de determinado material sonoro. Assim, para uns, o resultado de uma organização sonora poderá ser considerado “música”, mas, para outros, não. Conceituando uma concepção humanista de educação musical, podemos dizer que o professor busca essencialmente ampliar o repertório musical dos alunos pois estes, muitos sujeitos ás imposições da indústria cultural, consomem, na maior parte das vezes, músicas pouco elaboradas e massificadas. Priorizar-se a pratica musical, entendendo-se que o ensino musical na escola pode significar tudo na vida de uma criança. , A música está presente no dia-a-dia de praticamente todo indivíduo inserido na sociedade. A educação Musical privilegia atividades em que a música não seja dada ou escolhida a priori, mas seja resultado de processos de produção onde é relevante o contexto social representado pelo grupo de alunos. Em termos de vivências, a grande maioria dos indivíduos vivencia música como ouvintes passivos, fazendo da música um “papel de parede” para complementar outras atividades cotidianas. Ela também, privilegia atividades em que o aluno traga para sala de aula o seu repertório musical quotidiano, de maneira que o professor possa, a partir dele, criar oportunidades novas produções. Por outro lado, mesmo que o aluno nunca tenha se envolvido com aulas de música, tenha tocado algum instrumento, ele certamente possui conhecimentos e conceitos a respeito do que seja música. Cada aluno traz consigo um domínio de compreensão musical quando chega às instituições educacionais. Não os introduzimos na música; eles são bem familiarizados com ela. Um dos papéis da escola é proporcionar um espaço de discussão e posicionamento através da problematização de questões e argumentação das suas preferências e opções musicais. Acredito que a função principal da educação musical é ajudar cada aluno a construir seu próprio ponto de vista a partir da diversidade musical e cultural presente na vida de cada um desses alunos e dos professores da escola. É na relação dialógica de professor-aluno-escola, e levando em conta o conhecimento do contexto de cada aluno que essa construção de conceitos e ideias se baseia. As crianças ao envolverem-se com as aulas de música acabam por desenvolver em diversos níveis, a sua sensibilidade estética e artística, a concentração, o raciocínio lógico-matemático, a memória, e diversas habilidades motoras. Tocar um instrumento e envolver-se em grupos musicais trabalha muitas habilidades sociais, tais quais: a cooperação e respeito ao próximo. Além disso, acredito que o principal ofício da educação musical é colaborar no desenvolvimento de indivíduos que utilizem estrategicamente as informações recebidas e convertam essas informações em conhecimentos verdadeiros, ou seja, formar alunos com capacidade de assimilação crítica das informações. Em tempos onde a quantidade e o acesso à informação são praticamente irrestritos, incentivar o aluno a adotar estratégias adequadas de aprendizagem, fazendo dele uma pessoa capaz de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem parece ser uma função adequada da educação musical. Como afirma Morin (2003), “conhecer e pensar não é chegar a uma verdade absolutamente certa, mas dialogar com a incerteza” (p.59). Preparar alunos para lidar com diversos pontos de vista de um mesmo objeto, com a diversidade de opiniões, e com a criação de possibilidades inexploradas é um desafio da educação como um todo, e a música introduzida na escola poderá proporcionar isso para a formação destes cidadãos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • DUARTE, Mônica de A. Artes na Educação. Módulo 1. V.1. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012. • MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Trad. Eloá Jacobina. 8ª ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
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