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O papel do Gestor de Marketing nas organizações

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FACULDADE POLITÉCNICA DE UBERLÂNDIA
CURSO DE SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE MARKETING
ALEXANDRE LIMA SILVA
DIEGO MOREIRA FARINHA QUINTANILHA
JONATHAN FREIRE COSTA
LUCELANEA LIMA DA CRUZ
O Papel do Gestor de Marketing nas Organizações
Uberlândia, Junho de 2014.
ALEXANDRE LIMA SILVA
DIEGO MOREIRA FARINHA QUINTANILHA
JONATHAN FREIRE COSTA 
LUCELÂNEA LIMA DA CRUZ
O Papel do Gestor de Marketing nas Organizações
Trabalho interdisciplinar apresentado ao Curso de Superior de Tecnologia de Marketing da Faculdade Politécnica, sob a orientação do Prof. MsC. Leonardo Barbosa de Rezende
 
Uberlândia, Junho de 2014. 
PROFESSOR ORIENTADOR:
MsC. LEONARDO BARBOSA DE REZENDE
 
ALUNOS ORIENTADOS:
ALEXANDRE LIMA SILVA
DIEGO MOREIRA FARINHA QUINTANILHA
JONATHAN FREIRE COSTA
LUCELANEA LIMA DA CRUZ
DATA: 27/06/14�
Sumário
5Objetivo	�
6O Início da Profissão	�
8Evolução da Profissão	�
11Pontos Positivos da Profissão	�
14Pontos Negativos da Profissão	�
17O Futuro da Profissão	�
21A Importância das Disciplinas Estudadas na Profissão	�
21Gestão de Pessoas	�
23Direito Empresarial	�
26Linguagem e Comunicação	�
28Marketing básico	�
31Matemática	�
33Administração	�
35Projeto Integrador	�
36Conclusão	�
37Bibliografia	�
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Objetivo
O principal objetivo desse trabalho é compreender um pouco mais sobre a profissão que iremos trabalhar futuramente e além de entender melhor o mercado e áreas atuantes que em breve poderemos escolher para desenvolvermos nossos conhecimentos e habilidades necessárias no cotidiano de um Gestor de Marketing.
Através de várias pesquisas realizadas em diversos meios de informação disponíveis chegamos a edição desse artigo interdisciplinar e buscando sempre uma evolução seja ela intelectual ou profissional.
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O Início da Profissão
De acordo com Portal do Marketing (2007), encontram-se raízes do Marketing ao longo da história da humanidade, desde os primórdios do comércio, sendo assim esta profissão, um campo de estudo novo se comparado aos demais campos de conhecimento. Eis que oriundo da Revolução Industrial surgiu-se a necessidade de administrar as necessidades industriais, entre 1925 e o começo dos anos 50, a maioria das nações desenvolvidas já dominavam as técnicas de produção, e a preocupação constante passou a ser a venda dos produtos estocados. 
Admitindo que as pessoas não comprassem produtos que não julgassem necessários, os produtores começaram a investir na divulgação, para facilitar o trabalho dos vendedores, provocando uma transformação na relação vendedores x compradores, começando então o estudo de mercado. 
Ainda de acordo com o artigo, tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial, quando surgiu a cultura de vender a qualquer preço, pois a concorrência era praticamente nula e os consumidores não tinham nenhum poder de barganha. P. T. Barnum foi um dos autores dessa cultura que se destacou no período com sua obra 'The Art of Money-Getting (1880)', era cheio de truques que fazia da arte de vender quase um espetáculo charlatão, entre outros autores da época estão Walter D. Scott com a obra 'The Psychology of Advertising (1921)' e Harry L. Hollingworth com a obra 'Advertising and Selling (1913)'. Ambos os autores falavam sobre técnicas existentes que se baseavam mais na intuição do que prática, sendo assim ingênuas e/ou maliciosas juntamente com ferramentas eficientes, onde lenda e fato se misturavam constantemente. 
A primeira grande mudança foi imposta pelo professor da Harvard Business School, Theodore Levitt em 1960 que foi intitulado posteriormente como o "pai do Marketing". Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros e percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou pra sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo saiu de cena dando lugar à teoria da satisfação garantida. 
Segundo Stefania Poliana (2010), o termo Marketing chegou ao Brasil na década de 50, através do professor Karl A. Boedecker, em São Paulo, na Fundação Getúlio Vargas, tornando-se então conhecidos pelos acadêmicos. 
O mundo do Marketing então começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatísticos relevantes foram traçados. Separou-se as estratégias eficientes dos achismos, assistindo-se então nesse período os renascimentos de grandes marcas como Coca-Cola, Sears, Marlboro, entre outras. 
O conhecimento adquirido então nesse período ficou espalhado, difuso e muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Foi então que em 1967, que Philip Kotler lançou a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", que reunia, revisava, testava e consolidava as bases daquilo que até hoje formam o cânone do Marketing.
	Admitindo que as pessoas não comprariam produtos que não julgassem necessários, os produtores começaram a investir na divulgação, para facilitar o trabalho dos vendedores, anunciando seus produtos com o objetivo de ampliar as vendas, principalmente as vendas domiciliares, como as de eletrodomésticos, cosméticos, listas telefônicas, e muitos outros serviços. Assim surgiu a profissão de profissional de Marketing, que a partir de então ficou responsável pelas campanhas de divulgação dos produtos, com o objetivo de maximizar o lucro.
	Eis que na década de 70, destacou-se o fato de começar a ramificação das tarefas que então eram centralizadas em um único departamento ou pessoa e assim surgiram departamentos e diretorias de Marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava apenas de uma boa ideia, mas sim de uma necessidade para sobrevivência da organização. Foi então percebido nesta época que se multiplicaram os supermercados, shoppings e franchises.
	De fato, a contribuição do Marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O Governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de Marketing adaptando-as às suas realidades e necessidades. O Marketing envolve questões financeiras, voltadas à sua teoria de "vender a qualquer custo", passando a ser visualizada de outra forma: "satisfação em primeiro lugar". Hoje em dia, o Marketing está em praticamente todas as áreas.
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Evolução da Profissão
	Os Gestores de Marketing são profissionais que visam o desenvolvimento, coordenação e concepção de atividades que tem como objetivo adequar a produção dos produtos e/ou à prestação de serviços de uma instituição para o mercado de consumo visa também assegurar que uma empresa trabalhe segundo a ótica de mercado. Isto é, que produzam produtos e/ou prestem serviços de acordo com as necessidades e as preferências dos consumidores ou clientes, para que estes os adquiram. É através do seu trabalho que algumas empresas decidem o que produzir o que vender, quando vender, como vender e por quanto vender.
	Posteriormente a década de 70, a profissão de Marketing teve sua atuação ampliada, e esse profissional ganhou novas funções, porém o objetivo continuou o mesmo, promover a imagem da marca, e tentar criar no consumidor a "necessidade" do produto.
	Uma das vertentes da profissão é a forma como se inicia, existem alguns que começam sem qualquer tipo de formação como exemplo: Vendedores. No entanto, a tendência é que os futuros Gestores busquem qualificações, pois é cada vez mais recomendável adquirir estudos superiores.
	De acordo com o artigo GESTOR DE MARKETING, tal como a formação de acesso, a entrada na carreira e evolução profissional podem ser muito diferentes, pois a área por si só é de uma abrangência e diversificação enorme.O Marketing em si faz parte da área comercial das organizações, visto que as funções que se pode começar a carreira são diversas. Em grandes corporações a evolução pode ser assim evidenciada: Assistente de Marketing, Técnico de Estudos de Mercado, Gestor de Produto Júnior, Gestor de Produto Sênior, Gestor de Marca, Chefe de Marketing, Gestor de Marketing e finalmente o cargo de Diretor de Marketing, estando sim apto a trabalhar com atividades relacionadas às vertentes de gestão. 
	Nas pequenas empresas, a estrutura hierárquica é naturalmente mais curta, pelo que são menos os cargos que podem ser exercidos. Entretanto, o Marketing é uma área em que se registra um elevado turnover, isto é, em que se muda frequentemente de entidade empregadora. Por esta razão, é habitual os profissionais desta área mudarem com alguma facilidade de funções no decorrer das suas carreiras. A evolução na carreira de quem trabalha por conta própria, nomeadamente dirigindo uma agência de Marketing, resulta principalmente da qualidade e dimensão dos serviços que se prestam e do tipo de clientes que os requerem.
	Ao longo da carreira, é essencial apostar na formação contínua, para fins de atualização. Esta formação pode ser adquirida através da leitura de revistas especializadas, através da frequência de uma pós-graduação, com a finalidade de preencher lacunas na formação académica possuída. Além disso, é usual as entidades empregadoras, principalmente as empresas multinacionais promoverem ações de formação para os seus profissionais de Marketing, as quais podem ter lugar no território nacional ou no estrangeiro. 
	O caráter diversificado e inovador do Marketing leva a realização de muitos seminários, congressos e reuniões similares. Tanto este tipo de reuniões como as ações de formação profissional podem ser dedicados aos mais diversos temas, tais como gestão de produtos e de marcas, gestão de vendas, estudos de mercado, comunicação organizacional ou gestão de sistemas de processamento de dados.
	Ivan Marcos (2009) cita algumas funções e características que os profissionais de Marketing devem ter:
Agilizar processos (rapidez) e reavaliar processos (conveniência) 
Atuar concomitante com o RH 
Monitorar o mercado para fidelização de clientes (valor agregado) 
Criar desejos e novas oportunidades de mercado 
Acompanhar (pesquisas) e percepção de valor agregado e disposição para personalizar (customização) 
Observar a concorrência e ter percepção de mudanças e estilos (segmentação do mercado) 
Conhecer obstáculos e definir metas para qualidade de serviços ao cliente 
Desenvolver poder de informação por meio da tecnologia (ex. CRM – Customer Relationship Management = software para gerenciamento do relacionamento comercial com cada cliente - Marketing 1X1). 
De acordo com o levantamento feito pela FATEP, entre os cargos ocupados por profissionais de Marketing, 28% são analistas, 19% gerentes, 17% assistentes, 14% coordenadores, 7% estagiários, outros 7% diretores, 5% supervisores e menos de 1% presidente. A conta fecha com 2% exercendo outros cargos.
	Contrariando a percepção de que o profissional de Marketing permanece por pouco tempo na mesma empresa, apenas 17% têm menos de um ano de casa. A maior parte (44%) tem entre um e cinco anos. Os veteranos, com mais de 10 anos na mesma companhia, somam 17%, enquanto 22% têm entre cinco e 10 anos de casa.
	Destes, 37% pretende ficar na mesma empresa no próximo ano acreditando que será promovido. Já os que pretendem trocar de endereço comercial somam 35%. Há ainda uma parcela (16%) que pensa em permanecer na mesma companhia com o mesmo cargo e salário. Abrir o seu próprio negócio (8%), trocar de carreira (2%) e até mesmo parar de trabalhar para se dedicar aos estudos (2%) também faz parte dos planos destes profissionais.
	Entende-se que diariamente surgem novas áreas, devido à tamanha importância que o Marketing ganhou em nossa sociedade e principalmente por que cada uma dessas áreas tem uma característica diferente que merecem serem observadas, para que se possa criar estratégias adequadas a cada uma delas. 
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Pontos Positivos da Profissão 
Acredita-se que devido à gigantesca transformação do mercado e sociedade em que vivemos as principais vantagens dos Gestores de Marketing são:
Diversas áreas de atuação tendo como exemplo as seguintes áreas: 
Marketing Rural/Agrobusiness
Marketing de Varejo
Marketing Hospitalar 
Marketing Bancário
Marketing de Seguros
Marketing Pessoal
Marketing Religioso
Marketing de Transportes
Marketing de Energia
Marketing Esportivo
Além desse ponto positivo pode-se asseverar que são pessoas fortemente capacitadas em análise, organização e liderança, bem como devem ter a capacidade de elaborar e executar estratégias globais que tenham em conta os diversos fatores que afetam as vendas da empresa. 
São comunicativos porque contatam com um variado número de pessoas (internas e externas à empresa), devem saber trabalhar em equipa e as suas capacidades de comunicação, orais e escritas, devem ser excelentes. 
Segundo Bruno Oliveira, autor do artigo O que Faz um Profissional de Marketing no site mestredomarketing.com:
“O profissional de Marketing acumula diversas funções, além de conhecer o mercado, a economia e novas tendências, desenvolver produtos que atendam às necessidades dos consumidores, fazer análises e encontrar soluções, e por consequência criar campanhas para promover os produtos, o profissional de marketing precisa sempre estar antenado no que está a sua volta, não é uma profissão em que você possa “estacionar no tempo”, estar sempre ligado às novidades, meios de comunicação e mídias digitais, é hoje de suma importância para este profissional, também é preciso estar sempre ligado nas pesquisas e  estatísticas, pois são elas que ditam um rumo ao qual o profissional de marketing irá seguir.
O marketing não é uma profissão de sorte e nem só de conhecimento, também é necessário do profissional conhecimento pessoal, visão ampla e “cabeça aberta” para as novas possibilidades. ”.
São atentos, pois se necessita de conhecimento de tudo o que os rodeiam (economia, concorrência, hábitos de consumo, tendências de mercado, inovações tecnológicas, etc.) e criativas, de modo a que possam conceber estratégias adequadas, inovadoras e capazes de aumentar as vendas da empresa. 
Sabem trabalhar com números e o gosto pela matemática pode também ser útil, uma vez que estes profissionais necessitam de saber interpretar informação estatística (relativa às vendas e aos estudos de mercado, por exemplo) e de estabelecer objetivos com base em projeções numéricas (tabela de preços, volume de vendas, número de clientes, etc.).
São pessoas: 
Empreendedores, pois é necessário experimentar novas ideias para a solução de velhos problemas, entendendo sempre o problema como uma oportunidade. É realizar de fato e fazer existir produtos ou meios de produção. 
Criativos: pois a criatividade está ligada ao interesse e à curiosidade provenientes de cada indivíduo. Um profissional criativo possui conteúdo e converte facilmente informações em conhecimento, logo, pode encontrar soluções criativas para resolver situações, sejam elas problemas ou oportunidades.
Líderes que procuram desenvolver, capacitar e treinar as pessoas com o intuito de detectar novos talentos e privilegiando assim o trabalho em grupo, em busca de desafios e não temem as mudanças.
Éticos, pois, pois ser ético não é algo que se aprende e sim uma característica individual que é lapidada diariamente.
Transparentes, pois acima de tudo devem ser imparciais diante das várias situações e objeções que irão encontrar. São também justos e sinceros, pois além de neutralizar riscos cria-se um elo de confiança e lealdade desde o início.
Baseado nas características necessárias para os Gestores de Marketing credita-se que os principais pontos positivos da profissão são os salários extremamente atrativos devido ao amplo mercado detrabalho, um ambiente de trabalho adequado que proporciona aos mesmos uma mescla de diversão com profissionalismo, também destaca-se que o profissional mantém-se em constante atualização intelectual e tecnologias, permite um amplo relacionamento interpessoal devido aos vários canais de comunicação que a profissão proporciona aos mesmos.
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Pontos Negativos da Profissão 
Vivendo em um mundo altamente competitivo e em extrema evolução e mudança sabe-se que os profissionais dessa área de atuação se fazem necessário ficar sempre atualizado com as mudanças do Marketing, seja ele digital, boca a boca, telemarketing. Analisando todo um mercado percebe-se que as pessoas nascidas entre os anos 1980 e 2000 são consideradas de Geração Y, sendo essa geração uma geração meio confusa sem saber o que quer fazer, acaba fazendo tudo.
Pode-se citar alguns pontos negativos dessa geração:
São profissionais superficiais, pois acabam agindo no imediatismo que interfere na aquisição de informações mais profundas e essenciais.
São dotados de muitas informações e por isso a maioria das mesmas acabam sendo desconectadas
Falta de autoconfiança
Falta de credibilidade na sua gestão
São taxados de enganadores e até mesmo charlatões, devido à ausência de ética de alguns profissionais ao prometerem entregar um sonho que não é possível.
Tem uma ética no trabalho diferenciada em relação à geração anterior, dando pouco valor à vestimenta formal e horários fixo, o que se transforma em um potencial conflito de gerações.
Devido a ficarem conectados quase 100% (cem por cento) do seu tempo, acabam perdendo a noção na gestão com as pessoas
Devido a sua natureza multitarefa, é uma grande incógnita saber se o Gestor saberá direcionar os esforços prioritários aos projetos estratégicos.
Por terem crescido ouvindo elogios, tem dificuldades em incorporar críticas e reconhecer onde estão seus erros.
Entre outros pontos negativos da profissão citados pelo artigo Gestor de Marketing, encontra-se a situação destes profissionais no mercado de trabalho sendo algo variável, atendendo que as oportunidades de emprego acompanham a evolução da economia: nos períodos de maior crescimento económico, a sua procura tende a aumentar e, nas alturas de recessão, tende a diminuir. Essas oportunidades variam também em função da zona geográfica de trabalho: por norma, são maiores nos grandes centros urbanos e nas zonas mais industrializadas, embora a competitividade profissional seja mais acentuada nestas regiões (o que implica um maior esforço de procura ativa de emprego).
Os Gestores acabam sendo refém dos dispositivos tecnológicos, criando uma necessidade imprescindível. Se pudéssemos fazer uma releitura da Hierarquia das necessidades humanas, voltada a esta geração, os gadgets apareceriam como itens de necessidade básica, precedendo as necessidades sociais. Ainda pode-se afirmar que os mesmos são reféns de uma rotina altamente estressante, devido à enorme pressão para que se desenvolva uma ação de sucesso e impacte todo o público alvo assim alavancando vendas e resultados, além das várias reuniões diárias que vivenciam sejam elas com clientes, fornecedores, Líderes superiores e equipe, essa rotina altamente estressante pode verdadeiramente ser considerada um dos pontos negativos.
Se até a algum tempo atrás, se acreditava que a Internet substituiria as cartas via correio, a certeza, atualmente, é que está substituindo não apenas as mensagens que enviamos aos amigos, mas também as próprias visitas físicas. 
Visitar algum parente ou amigo já não é tão necessário, para a geração Y, como era para a geração X. O relacionamento não precisa ocorrer presencialmente, e na preferência desta nova geração, é melhor que não ocorra. Visitas são feitas virtualmente através de mensageiros instantâneos e sites de relacionamento com a marca da nova geração: o imediatismo. Visito o Facebook de um amigo e lá me sinto em sua casa. 
Afinal, tudo que há de valor, tudo que o jovem precisa saber e tudo que pode gerar um relacionamento está no site, e não mais em sua casa. Não precisa mais chamar seus amigos para mostrar as fotos de sua última viagem. Publica em seu site e seus amigos acessam quando bem entenderem. Se precisa comunicar algo, não tem a necessidade de telefonar: publica a mensagem em seu site. E assim tem completa certeza que em alguns segundos, toda a rede de relacionamento estará a par dessa informação. 
Os pais da geração Y, mantinham em média 15 a 20 amigos, incluindo 3 ou 4 de contato mais próximo. Hoje, através do Orkut, Twitter ou Facebook, um jovem mantém relacionamentos simultâneos (e instantâneos) com mais de uma centena de amigos e assim perdendo todo o aprendizado e técnica para a Gestão de Pessoas, a capacidade de se relacionar com as pessoas que trabalham, são lideradas pelos Gestores da geração Y.
Entretanto compreendemos que os principais pontos negativos da profissão são profissionais despreparados e vindouros de outras ramificações da administração, muitas ações desenvolvidas antiteticamente, amplas reuniões altamente estressantes e cansativas, falta de um horário pois como a profissão permite e incentiva a criatividade acaba que a mesma surge em horários que estão habitualmente fora do horário padrão, algumas trabalhando em horários noturnos e durante a madrugada, cita-se também que as ações para o microambiente ou macroambiente do Marketing são desgastantes pois o Cliente muitas das vezes não quer saber do lado humano do profissional e com todo o direito acaba exercendo uma carga maior que o profissional estava esperando e ficando assim prejudicado o trabalho final devido a stress.
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O Futuro da Profissão
O futuro Gestor de Marketing está mais ambicioso, com enorme desejo de deixar sua marca pessoal na empresa e não está disposto a ser micro gerenciado, por esse motivo que existe a necessidade de evolução e construção de um plano de carreira. Exige um desenvolvimento pessoal focado e, por consequência, espera crescer rapidamente. 
Avanços recentes nas tecnologias de comunicação e novas demandas quanto o e-commerce, a automatização e o neuromarketing vêm redefinido o futuro da profissão e são de extrema importância nessa nova empreita profissional.
Com o advento da globalização, a concorrência está cada vez mais acirrada, e nesta luta de interesses, não é o grande que vence os pequenos na disputa de espaços, é o mais ágil que engole o mais lento. Tempo traz dinheiro, negócios bem sucedidos e profissionais reconhecidos. Então, é a estratégia de Marketing que garante bons resultados no mercado corporativo.
Mudar paradigmas faz-se necessário, já que ser o melhor não é suficiente pois todos estão empenhados em ser o melhor. Os profissionais devem competir para serem únicos, a combinação ideal para isso é ter conhecimento, habilidade e atitude. Não podemos esquecer o dinamismo, ponto elementar de todo o processo. 
Diante dessas circunstâncias, torna-se imprescindível mesclar características diferentes da geração X com as da geração Y. A primeira tem mais experiência e a segunda, mais facilidade para adaptações e para assimilar as novas ferramentas tecnológicas. A geração Y (nascidos a partir de 1986) teve influências de heróis sociais e da sociedade pós 11 de setembro. Ela age com mais determinação, entusiasmo e confiança em excesso. 
Segundo Érica Ruiz em recente artigo, a revista HSM apresenta três pesquisas feitas com vários executivos de Marketing, incluindo os do Brasil, cujos resultados apontam para uma desconstrução de modelos tradicionais de Gestão, que não se encaixam mais na complexidade atual das empresas.
Os resultados sugerem que o marketing tradicional precisa desenvolver novas capacitações para acompanhar os processos de mudança das empresas e mercados, incluindo a mudança de visão sobre Planejamento Estratégico e a Operação dos processos. Há que se considerar inclusive, segundo o estudo da DOM Strategy Partners, a necessidade de criação de novas nomenclaturas e atividadesou áreas do marketing: entre elas estariam um departamento de reputação, para projetos de longo prazo e outro, transacional, para ações de curto prazo.
Em seu livro Silos, David Aaker também defende ser necessário que os Gestores de Marketing se preocupem com a eficiência, característica que faz a diferença entre as marcas, produtos e serviços das empresas, e para isso, repense qual realmente é o papel desta atividade na empresa. O autor classifica as estruturas de marketing pelo tipo de atividade que elas prestam: facilitadoras, consultoras, fornecedoras de serviços, parceiras estratégicas ou comandantes estratégicos.
De uma forma geral, é possível afirmar que as perspectivas para estes gestores são positivas, tendo em conta certos fatores. Por um lado, regista-se uma concorrência crescente no mundo empresarial que leva as empresas a valorizarem cada vez mais os recursos humanos que se dedicam à concepção, desenvolvimento e execução das suas políticas de comercialização e de vendas. Os profissionais de Marketing são particularmente privilegiados neste processo, pois cabe-lhes garantir que a empresa funcione numa ótica de mercado, através de estratégias inovadoras e capazes de aumentar o volume de vendas. 
Por outro lado, é cada vez mais notória as empresas que reconhecem os benefícios da utilização das técnicas de Marketing, num mercado onde as escolhas dos consumidores são inúmeras, dada a grande oferta de produtos e de serviços. Além disso, o Marketing é uma atividade generalista que pode ser posta ao serviço dos mais diferentes tipos de organizações (financeiras, comerciais, industriais, políticas, esportivas, culturais, filantrópicas e etc.). Por estas razões, é de prever que as oportunidades de trabalho dos profissionais sejam cada vez mais numerosas, diversificadas e percebidas com maior clareza. 
Dentro deste quadro otimista, é necessário, porém, ter em conta que esta atividade é muito permeável às flutuações da economia: nas alturas em que o mercado está em recessão, às empresas tendem a reduzir os seus custos onde o Marketing e a Publicidade costumam ser uma das áreas mais afetadas. Deste modo, a maior ou menor procura destes profissionais dependerá também da evolução futura da economia. 
Além disso, espera-se que as exigências impostas a estes profissionais sejam cada vez maiores e que o Marketing registre uma crescente sofisticação, complexidade e rigor. É natural que surjam novas especializações como automatização, neuromarketing e o crescimento do e-commerce. Esta profissão é muita dinâmica, uma vez que as exigências do mercado apelam a um constante esforço de inovação e originalidade. 
Segundo Isabella Vasconcellos, (Professora da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing) automação é, acima de tudo, uma ferramenta de desempenho que garante às empresas um foco na eficiência dos processos. Dentro do composto de Marketing, ela pode ser aplicada em todos os quatro P's, gerando maior agilidade para as organizações que investem nestas soluções, sejam elas mecânicas ou eletrônicas. 
O varejo tradicional passou por este processo no passado, quando as grandes redes começaram a automatizar seus processos com a inserção de códigos de barras nos produtos, controle eletrônico de estoque e check-out informatizado.
Hoje, o grande desafio das marcas é a automação no ambiente digital, onde existem inúmeras plataformas que facilitam o acesso do consumidor para fazer relacionamento, comparar preços ou acessar ferramentas de busca. Cada um dos canais existentes exige das empresas uma atuação rápida, garantindo que o público receba uma resposta adequada e customizada para as suas necessidades.  
“Com a facilidade da internet, criou-se um diálogo mais estreito entre marcas e clientes. Este ambiente torna necessária uma resposta mais rápida por parte da organização. Da mesma forma que a empresa chega mais rápido ao consumidor, o oposto também acontece, com o consumidor chegando mais facilmente a ela”, explica Isabella Vasconcellos. 
No e-commerce, a automação de Marketing tem potencial para gerar resultados bem superiores. As soluções podem monitorar, por exemplo, o estoque de um determinado produto e pausar uma campanha quando este se esgota, ou ainda criar ações automaticamente quando um novo item é acrescentado ao catálogo da loja virtual. 
“Esse movimento pode acontecer no meio da madrugada e o sistema impede que o anunciante gaste dinheiro divulgando um produto sem estoque. O ROI é a métrica principal e quem investe em automação tem um ganho de desempenho. Se uma campanha patrocinada roda por uma hora sem motivo, isso pode gerar um impacto grande no orçamento”, avisa Bruno Pimentel, CEO da NewBlue, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O mesmo processo pode ser aplicado a estratégias de E-mail Marketing, em mecanismos de comparação de preço ou nas ações de comunicação e segmentação. Com a automação, a loja virtual é capaz de dialogar de forma bem mais personalizada e efetiva com o seu público. Isso permite que a empresa opere com mais inteligência de mercado e gaste dinheiro apenas com plataformas que se mostrem efetivo na conversão de clientes. 
Segundo Lindstrom (2009), o neuromarketing é a chave para abrir o que chama de “lógica de consumo” - os pensamentos, sentimentos e desejos subconscientes que impulsionam as decisões de compra do consumidor todos os dias. E um instrumento usado para ajudar a decodificar o que os consumidores, já estão pensando ao ser confrontado por um produto ou marca é por meio das emoções que o cérebro codifica as coisas que têm valor. 
A base do profissional do futuro está na tecnologia associada com ferramentas como o neuromarketing e a otimização de todo o processo, assim, o profissional que não estiver capacitado e atualizado, estará a passos atrás dos demais e quem pretenda ter sucesso no mercado de trabalho como Gestor de Marketing, deve apostar na formação e na atualização contínua, visando sempre acompanhar a evolução do mercado, das tecnologias, das políticas de Gestão, dos produtos e/ou serviços, além das técnicas e estratégias, entre outros fatores relevantes para esta atividade.
Na verdade o marketing está se tornando mais complexo, inteligente e eficiente. O mesmo texto cita a psicologia, que está sendo utilizada através do neuromarketing. O artigo na Wikipédia sobre neuromarketing explica em ele é um campo novo, que estuda a essência do comportamento do consumidor para entender a lógica de consumo. E visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas, através do estudo das reações neurológicas a determinados estímulos.
Outro artigo, no site Midiaria, menciona outro aspecto da tecnologia influenciando o marketing, citando um infográfico da Universidade de Ciência e Tecnologia de New Jersey. A conectividade. Nos Estados Unidos, 91% da população tem ao menos um celular. No Brasil, 134 milhões de pessoas com mais de 10 anos têm um telefone móvel, segundo o IBOPE. No que se refere ao acesso à internet, 20% do tráfego americano é feito via mobile. No Brasil, são 52 milhões de pessoas navegam na web por meio do celular.
O site ainda fala sobre as redes sociais, demonstrando que as empresas, cada vez mais, se utilizam desses recursos:
6% das empresas apostam em mídias sociais;
43% têm comunidades em plataformas digitais;
51% utilizam blogs;
45% compram mídia online;
59% apostam em microblogging como o Twitter.
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A Importância das Disciplinas Estudadas na Profissão
Gestão de Pessoas
	Segundo Edson Satoru Kimura, a sociedade conhecemos, globalizada, competitiva ao extremo, com acesso impressionantemente veloz a informação, em constante processo de mudança de cenários cada dia mais rapidamente, não pode ser dominada, isso significa que as empresas para sobreviverem e prosperarem devem buscar uma estruturação sólida, baseadas em equipes consolidadas, conscientes de suas atitudes, comportamentos e posturas, alinhados aos valores da organização, orientados ao resultado final almejado.É nesse ponto que vemos a importância da Gestão de Pessoas dentro das organizações, atuando em toda a estrutura hierárquica da empresa, desde o nível produtivo até a liderança, gerenciando talento, conhecimento, e capital humano disponíveis. A Gestão de Pessoas deve formar e consolidar equipes internas produtivas e comprometidas com a estratégia e as metas da empresa, utilizando adequadamente processos seletivos, atividades de treinamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento de habilidades individuais, otimizando recursos e investimentos, com o objetivo de maximizar os lucros.
Ainda de acordo com o autor a Gestão de Pessoas é um conceito amplo que trata de como os indivíduos se estruturam para orientar e gerenciar o comportamento humano no ambiente organizacional, e pode ser o diferencial de empresas, que sabem selecionar pessoas certas para o trabalho a ser realizado, ou seja: com as competências necessárias, a consciência do valor da sua colaboração para a empresa alcançar seu objetivo, e comprometida com seu trabalho, por paixão ao que faz. Contar com talentos exige recrutamento eficaz, programas de treinamento, implementação de programas de capacitação, e acompanhamento contínuo do desempenho obtido. Mas também uma cultura organizacional que estimule a colaboração, o compartilhamento de conhecimento. Aspectos intangíveis devem ser considerados sempre que se tratam de pessoas, uma vida em equilíbrio tem diferentes áreas a serem buscadas: sucesso profissional, saúde física, relacionamentos, lazer, espiritualidade, financeira, legado e realização pessoal, a pirâmide de Maslow, apresentada em Motivation and Personality (1970) classificou as necessidades humanas em níveis de importância e influência da seguinte forma: necessidade de auto realização, necessidade de estima, necessidades sociais, necessidade de segurança e necessidades fisiológicas. Na busca da satisfação mútua, traçando objetivos comuns aos colaboradores e a empresa atua a Gestão de Pessoas. 
Quando a organização vê as pessoas como parceiros de seu desenvolvimento e as pessoas pensam o mesmo em relação à empresa, a relação muda do controle para o desenvolvimento. A ação e a cooperação das pessoas são fundamentais para mudar a forma de administrar e como reflexo desta atitude, é preciso reconhecer o papel da cultura organizacional, percebendo os indivíduos como atores que participam e influenciam as mudanças. Desenvolver uma cultura organizacional na qual as pessoas, vistas como responsáveis pela imagem da empresa, precisam ser motivadas e não controladas, e entendam que mudança é uma constante, pode ser facilitada com a correta visão de liderança, ou seja, o que caracteriza a liderança é a capacidade efetiva de gerar resultados por intermédio das pessoas, ou de influenciá-las.
Segundo Samuel Heil, é preciso não somente prever problemas, mas corrigi-los e um dos melhores instrumentos de que dispõem as empresas para antecipar-se ao curso dos acontecimentos é investir nas pessoas. Portanto faz-se necessário que as empresas apresentem uma proposta transparente de intenções através de uma cultura organizacional que dissemine o que se espera dos colaboradores.
Seguindo ainda o pensamento do autor, investir em pessoas dá retorno líquido e certo, como prova a pesquisa feita pelo Great Place to Work Institute Brasil, em parceria com o Centro de Estudos Financeiros da Fundação Getúlio Vargas, que em um levantamento sobre o desempenho das ações das empresas que estão na Bovespa e que foram eleitas como as melhores para se trabalhar. Se um indivíduo comprasse as ações delas, teria, no período de 2000 a 2005, duas vezes mais rentabilidade do que quem optasse por ações de outras empresas.
Conclui-se que, de fato a Gestão de Pessoas pode facilitar ou dificultar a evolução do processo de mudança nas organizações, pois a atenção devida às redes informais sociais e de poder dentro da organização tem fundamental importância no sucesso de programas de mudança organizacional. A transição do modelo socioeconômico industrial para o pós-industrial, fez com que a Gestão de Pessoas esteja profundamente associada ao tema Gestão de Mudanças.
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Direito Empresarial
Segundo Daniela e Otto, a concorrência é feroz e às vezes, as empresas cometem certos abusos na hora de convidar, incitar e despertar o desejo nos seus clientes. Sabe-se que o consumidor utiliza algumas fontes de informação no processo de decisão de compra. A fonte mais utilizada é a fonte comercial mas nem sempre é a mais honesta. Muitas vezes o conceito de Marketing, entender para atender, é transformado, tornando o consumidor completamente vulnerável. Partindo desse pressuposto, foi criado o Código de Defesa do Consumidor, que pune e estabelece condutas para preservar e defender o lado mais fraco da relação de consumo. O código serve para preservar o consumidor de práticas abusivas. Nele o consumidor tem o respaldo da lei. Portanto, o Código oferece uma ligação entre os que consomem e os que fornecem, fazendo com que ambos possam estabelecer uma relação saudável, produtiva e baseada na honestidade, no respeito e principalmente na lei.
As empresas começaram a ter uma orientação voltada para o consumidor. Isso significava que eles precisavam identificar e satisfazer os desejos dos consumidores. Mas não era tão simples assim. A identificação e satisfação dependiam muito de como, onde e por qual preço ao consumidor sentir-se-ia mais atraído. Inicialmente, essas ideias eram maliciosas e não se preocupavam com os direitos dos consumidores. Técnicas eficientes, mas maliciosas se misturavam. Como bem disse Kotler (2000, p.17), “a maior parte do pensamento de Marketing concentrava-se na realização de vendas”.
Em uma troca ética geralmente surgem os elementos a seguir: Ambas as partes conhecerão por completo a natureza do acordo que estão celebrando; nenhuma das partes da troca representará mal ou omitirá intencionalmente informações relevantes à outra parte; nenhuma das partes da troca influenciará a outra de maneira indevida. (MOWEN e MINOR, 2003, p. 14 apud VELÁSQUEZ 1982).
Eis que veio a necessidade estudar o comportamento do consumidor, que tais ações baseiam-se nos processos de troca. Segundo Mowen e Minor (2003, p. 14), nessas trocas, a confiança entre as partes é extremamente importante e existe um fator que influencia nos laços de confiança: a ética. 
Para Mowen e Minor (2003, p. 14) apud Holbrook (1994, p.566-571), ética é o estudo dos julgamentos normativos com relação ao que é moralmente certo e errado, bom e ruim. Portanto, sempre que o consumidor se envolve em um processo de troca surgem também os dilemas éticos. As empresas também precisam adotar uma postura que ressalte os valores éticos.
Segundo Santos(www.gfgd.adv.br), “o Marketing alheio ao Direito é anárquico: o Direito alheio ao Marketing é cientificamente alienado”. Conclui-se então que as relações de consumo praticadas em um ambiente jurídico de marketing são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor e esse é o ponto de criação de um Direito de Marketing. 
Uma das fontes de informação no processo decisório de compra é a fonte pública. Nela destaca-se: os meios de comunicação de massa, as organizações de classificação do consumo e também as leis, o que inclui o Código de Defesa do Consumidor. 
Antes do início da vigência do Código de Defesa do Consumidor, não existia nenhuma regulamentação jurídica da atividade publicitária. Em 1978, foi votado e aprovado o Código Brasileiro de Ética e Auto-Regulamentação Publicitária (CBAP), que estabelecia limites para as atividades do setor. Mas o art. 50 do CBAP, estabelece que compete ao Conselho de Ética do CONAR (Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária) apreciar e julgar as infrações. Vale ressaltar que o CONAR (Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária) não tem vínculo com o poder estatal.
Porém essa regulamentação, não protege o consumidor, somente os interesses dos profissionais do setor publicitário. E o CONAR, não tem poderpara punir os atos ilegais. Mas, o Código de Defesa do Consumidor estabelece normas jurídicas capazes de coibir os excessos cometidos pela publicidade. Segundo Santos (2000, p. 209) “o CONAR serve como primeiro filtro da atividade publicitária”.
Em março de 1991, entrou em vigor a Lei n° 8.078/90 – o Código de Defesa do Consumidor, que é um instrumento de proteção baseado no “Princípio da Vulnerabilidade”, ou seja, a proteção para aqueles que são considerados a parte mais fraca da relação de consumo - os consumidores. O reconhecimento dessa vulnerabilidade constitui pressuposto básico de todo o sistema de defesa do consumidor, e nossa lei expressamente a reconhece em seu art. 4. °, inc. I, considerando tal como princípio fundamental e informador de todas as demais normas presentes nesse código. (SANTOS, 2000, p. 114).
A lei não se baseia somente na punição de atos ilícitos, mas também na divulgação e conscientização dos direitos e deveres dos consumidores.
O Direito não pretende desfigurar o Marketing, destruindo seus pressupostos fundamentais; o que se intenciona ao se regulamentar esse tipo de prática comercial, é banir a “face negra” do Marketing, aquele utilizado como forma de abuso de poder econômico e de manipulação de mercado a serviço de interesses muitas vezes escusos e mesquinhos. (SANTOS, 2000, p. 14).
Conclui-se que a relação existente atualmente entre as empresas e os consumidores é uma relação de amor e ódio. A concorrência do capitalismo gerou um aumento no número de consumidores. Esse boom do consumo exigiu das empresas, ou seja, dos fornecedores um aperfeiçoamento de seus produtos. Junto com esse aperfeiçoamento veio o interesse dos fornecedores em aumentar o seu número de clientes. As empresas então precisavam divulgar seus produtos, mostrando seus atributos e benefícios. Nem sempre essas informações eram passadas com exatidão e honestidade. Com os estudos sobre o Comportamento do Consumidor é sabido que as informações e suas verdades são parte de um importante processo, o processo de decisão de compra do consumidor. Os Gestores de Marketing com base nos estudos do consumidor podem transformar as necessidades em desejos, porém sem infringir as leis do Direito Empresarial que um dia aprenderam na faculdade e aprimoraram o conhecimento com o passar dos anos de experiência de profissão e amparados no Código de Defesa do Consumidor.
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Linguagem e Comunicação
Segundo Rafael Mauricio Menshhein, desde o primeiro instante de planejamento, a presença da Comunicação se faz presente, traz consigo a obrigação de passar aos demais o que já foi definido, mas comunicar não é simplesmente passar uma Informação, todos sabem, ou deveriam saber, que a Comunicação existe quando ambos os lados conseguem entender-se, dentro de um nível aceitável e que possibilite a execução de um projeto.
Comunicar é expor uma ideia, um planejamento, um sentimento etc., dessa forma, em todos os dias está presente, desde o momento em que acorda-se até voltar a dormir, mas ainda assim há a Comunicação interna, os sonhos, então é possível que ela esteja sempre presente em nossa vida, seja tão importante quanto respirar e traga benefícios ao ser humano.
A Comunicação só é possível porque há um órgão emissor, um receptor, um “transporte” para o que fora emitido, uma mensagem a ser enviada e um retorno ou resposta.
Os componentes da Comunicação são:
O emissor: para comunicar algo é necessário que alguém seja o início deste processo, é assim que iniciam-se conversas, aprendizados, ensinamentos etc.;
O receptor: este é o ponto necessário para que a Comunicação faça sentido, ter alguém do outro lado que receba a mensagem;
A mensagem: o que será informado, passado, dito, é fundamental que a mensagem seja clara, simples e objetiva, de fácil compreensão, pois deve existir a Comunicação em si por meio da mensagem e não a sua ausência;
O canal de propagação: aqui selecionam-se os caminhos para divulgar o que a mensagem traz, pode ser pessoal, por rádio, tv, Internet etc.;
O meio de Comunicação: pode ser feita por tv, rádio, Internet, carta, pessoalmente etc.;
O feedback: não há como comunicar sem resposta, o feedback irá deixar em aberto a possibilidade de sanar possíveis diferenças de compreensão, pontos que não estão bem claros para o receptor e os efeitos que podem causar, como por exemplo a não compreensão total de uma mensagem ou a ignorá-la por ter um conteúdo não condizente com o que se pretende comunicar;
O ambiente: sempre deve-se estar atento ao ambiente, cada um deles requer um método de Comunicação, para que a sua função principal seja cumprida e traga resultados positivos, não deve-se deixar para descobrir depois de comunicado que as pessoas daquele ambiente não puderam compreender o que havia na mensagem, seu grau de atenção não foi o suficiente porque haviam ruídos que interferiram no processo e o que foi captado não era de interesse geral.
 Ainda de acordo com o autor, Atualmente a tecnologia colabora, mais visivelmente, para que todo o processo seja facilitado, mas não garante seu sucesso perante o público-alvo, especialmente quando uma das etapas foi pulada porquê “não era necessária”.
Sempre há de se lembrar de que cada passo dado resultará em uma Comunicação mais eficiente, trará um resultado melhor, assim como antes de correr é necessário saber andar, para saber comunicar é necessário conhecer o processo por completo, mesmo que sua compreensão possa ser diferente da sua, por isso é que o processo de comunicar traz surpresas e deve ser feito principalmente com o feedback, para que tudo melhore continuamente e torne-se mais agradável ao consumidor.
 No artigo de Sandra Turchi ela menciona os 4 P’s citados por Philip Kotler que são preço, praça, produto e promoção onde destaca a importância da linguagem e comunicação ao gestor de marketing, a linguagem e comunicação está inserida no Mix de Marketing. 
Entenda-se por comunicação diversos aspectos que podem e, com certeza, vão impactar os resultados da companhia, desde a comunicação interna, com todos os níveis da empresa, como a comunicação empresarial. Esse trabalho é fundamental, para que a empresa construa e consolide a imagem desejada perante seus públicos, e também para que consiga agir de forma adequada quando ocorrer uma crise. Em tudo e a todo o tempo temos que lidar com a boa linguagem e comunicação.
A autora conclui seu artigo dizendo que jamais podemos esquecer é da necessidade de se ter um alinhamento dessa comunicação com a visão, missão e estratégia de cada empresa. Sem isso se corre o grande risco de desperdiçar muito investimento e nem chegar perto dos resultados esperados.
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Marketing básico
De acordo com o artigo de Daniel Portillo Serrano a verdade do Marketing é que não existe uma definição correta. Cada autor descreve Marketing conforme o seu próprio entendimento.
Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER e ARMSTRONG, 1999).
Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos (RICHERS, 1986).
Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER e KELLER, 2006).
Marketing é um processo que objetiva a construção de relações duradouras (Jay Conrad Levinson)
Marketing é função única da empresa moderna, e que tem por objetivo conquistar e preservar clientes. (Peter Drucker – 1954)
Ele fecha seu artigo com a seguinte frase “Essas são algumas definições para a palavra Marketing. Considera se então, encontrar definições para os inúmeros Tipos de Marketing que tem surgido nos últimos tempos. ”
No artigo de Carlos Alberto de Faria ele menciona uma definição onde Marketing é "o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias,produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais". Esta é a definição da AMA - American Marketing Association.
Com essa definição o marketing é visto como um apanhado de conceitos de outras áreas. Mas alheio a isto, os estudiosos de marketing continuam avançando seus estudos com o intuito de dar sustentação ás necessidades do mercado e aos decorrentes lançamentos, subdividindo-se em vários grupos de estudo.
O marketing que estamos desenvolvendo hoje em sala é realmente o básico de tudo aquilo que o Gestor de Marketing precisa, encontramos vários artigos falando da matéria onde notasse que tudo que desenvolvemos em sala está nos preparando para seguimos como profissionais de excelência.
Podemos ver no artigo de Fred Tavares Os conceitos centrais de marketing (necessidades, desejos, demandas, produtos, troca, transações e mercados) estão interligados numa relação causal direta. Esta relação tem como princípio a base da construção da própria fundamentação teórica do marketing.
Seguindo ainda com o artigo de Fred Tavares ele ainda explica cada conceito que mencionou em seu artigo e que vimos em sala com a matéria marketing básico.
DESEJOS
São as necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. Os desejos são mutáveis e se modificam conforme as transformações ocorridas na sociedade. Como lacunas que jamais são preenchidas, o marketing deve se dirigir para criar novos desejos (produtos) com o objetivo de assegurar a sua própria existência.
DEMANDAS
As pessoas têm desejos infinitos, mas recursos limitados. Sendo assim, elas desejam produtos que proporcionam o máximo de satisfação possível em troca de seu dinheiro. Através da capacidade de compra de cada indivíduo, os desejos se tornam demandas.
PRODUTOS
Necessidades, demandas e desejos humanos sugerem que existem produtos disponíveis para atendê-los. Um produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para satisfazer parcialmente uma necessidade ou desejo.
O conceito de produto inclui bens duráveis e não-duráveis (tangíveis), serviços (intangíveis), pessoas, lugares, organizações, atividades e ideias. Nessa perspectiva deve-se destacar que a abordagem de produto implica na oferta de algo que tenha valor para alguém. 
TROCA
Marketing ocorre quando as pessoas decidem satisfazer suas necessidades e desejos por meio de trocas. Troca é o ato de se obter um objeto desejado oferecendo algo como retorno. Troca é o conceito central de marketing, pois implica na relação de comunhão entre duas partes (produto e comprador) com interesses que, em um dado momento, estão em convergência.
TRANSAÇÕES
Se troca é o conceito central de marketing, uma transação é a unidade de medida do marketing. Uma transação é composta de uma troca de valores entre duas partes. 
Podemos incluir nessa modalidade as transações do tipo monetária, de escambo e de cunho ideológico, como o voto, por exemplo. 
MERCADOS
O conceito de transações leva ao conceito de mercado. Um mercado é o grupo de compradores reais e potenciais de um produto.
Um mercado pode ser identificado de duas formas estruturais: o físico (marketplace) e o virtual. Na mesma perspectiva, podemos destacar também diversos tipos de mercado como o financeiro, o de trabalho, o da filantropia, entre outros.
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Matemática
Segundo Ton Lobo, alunos de marketing geralmente têm medo de matemática. Pelo menos, a maioria. Tem gente que até escolhe fazer marketing porque acha que assim foge da área mais quantitativa. Cada vez mais, uma boa gestão exige boa medição. Resultado é o que se pede de todo gestor. E só tem resultado, ou melhor, só comprova resultado quem mede o antes e o depois de cada ato, de cada ação gestora. E não importa muito que ação é, deve-se medir seu efeito! Também se devem compreender os clientes. E, como nunca, armazenamos fatos e dados em geral sobre cada coisa que o cliente faz ou fala. E assim vamos criando grandes bases de dados. Mas esses dados devem ser interpretados, preferencialmente de forma automatizada, para melhorar a velocidade de reação e a tomada de decisão. E é nessa modelagem, isto é, nessa interpretação que transforma dados em entendimento, em conhecimento, que se concentra hoje boa parte da pesquisa no marketing. Afinal, inovar é essencial, mas ninguém inova no escuro. E é a matemática que ajuda a iluminar esse caminho.
De acordo com o artigo Matemática do Marketing, as estratégias de marketing adotadas por cerca de 70% das empresas do país apresentam algum tipo de deficiência por falta de conhecimento das reais necessidades de clientes e fornecedores. A opinião é do presidente da subsidiária brasileira da Copernicus Marketing, do segmento de consultorias em marketing, Alberto Cerqueira Lima. Segundo ele, mesmo com as sofisticadas ferramentas disponibilizadas pelo setor de informática para se conhecer melhor o cliente, as corporações permanecem tomando decisões intuitivas", que funcionavam satisfatoriamente há 20 ou 30 anos, quando o mercado era menos competitivo em relação ao atual.
Ainda de acordo com o artigo, "A administração das corporações evoluiu, o que também pode ser verificado no sistema de Recursos Humanos, com a criação de vários programas de treinamento e qualidade. Existem hoje muitos canais de estímulos de comunicação, como Internet, TV, rádio e call center, mas as estratégicas de marketing continuam à margem dessa necessidade”, observa o presidente da Copernicus, que possui entre outros clientes a Ambev, TAM, Boticário, Caloi, Havaianas, Microsoft, Unilever e Brasif.
Um dos instrumentos disponíveis que muitas vezes fica de lado nas pesquisas de mercado, conforme ele, é a aplicação de modelos matemáticos nos programas de marketing. Esta metodologia, em linhas gerais, permite à empresa avaliar de forma criteriosa o que o cliente ou consumidor realmente precisa, e não só o que prefere. Existe um gap (lacuna) entre o que a pessoa sonha e o que ela efetivamente consome”, observa.
As pesquisas de mercado costumam ser superficiais. “O modelo matemático vai mais fundo no que a cliente precisa, nas diversas abordagens, como preços, desenhos de produtos e serviços”, diz Lima, que participou na última terça-feira do 50º encontro do Grupo de Estudos da TOM Comunicação, em Belo Horizonte. No evento, que contou com a presença de aproximadamente 180 pessoas, ele abordou o tema "A Ciência do Marketing”.
A matemática tem vital importância não só na Administração, marketing; como em diversas outras áreas, como por exemplo, nos acontecimentos naturais. As ciências físicas (química, física, oceanografia, astronomia) requerem matemática para o desenvolvimento de suas teorias. O uso da aritmética e a apresentação de informações através de gráficos são um lugar comum no nosso dia a dia e os próprios matemáticos e lógicos participaram do desenvolvimento dos computadores, o que trouxe grandes contribuições para o mundo. Na matemática é útil em diversas situações: na elaboração de um planejamento, no controle do fluxo de mercadorias, proporciona também soluções de problemas empresariais, seja na área de recursos humanos, de produção, de comercialização, de finanças ou na própria área de administração geral. 
A área mercadológica, por exemplo, tem por foco principal a utilização de técnicas que visam permitir uma determinada organização conhecer o mercado atual e possível para o seu produto, objetivando uma maximização das vendas do referido produto. Segundo Maia, “a mercadologia utiliza técnicas fundamentadas em estatística, demografia, geopolítica, interpretação da legislação aplicável à área objeto de análise, utilização dos meios de comunicação e econometria”. Este exemplo comprova que a utilização de cálculos e gráficos facilita nas decisões a serem tomadas e a melhor forma de lidar com o mercado.
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Administração
Segundo artigo A Importância da Administração para o Marketing Digital, em muitos segmentos do mercado, estar atentoàs mutações do dia a dia é extremamente importante para que se desenvolva um bom trabalho. E para quem trabalha com Marketing, não poderia ser diferente. Para entender como cada campanha pode ser desenvolvida, deve-se imergir no universo de cada cliente e entender as necessidades mercadológicas de seu segmento. 
Além disso, estimar o tempo necessário para que uma ação obtenha resultados consideráveis é importante para ajudar o cliente a entender os investimentos que fará. No marketing tradicional existem os passos do processo administrativo que ajudam o profissional a se manter no processo de desenvolvimento. Administração no marketing consiste em criar, desenvolver e manter as trocas de mercado. Mas a questão é mais ampla. Mergulhar nas necessidades do cliente é se envolver com situações que fogem às questões técnicas, ampliando as zonas de pensamento.
Agora em concordância com o Artigo Administração de Marketing, No âmbito social Kotler (2000, p. 30) define o marketing como “um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”.
No âmbito gerencial a American Marketing Association (apud KOTLER, 2000, p. 30) define a Administração de Marketing como “o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço (pricing), a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”.
Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, apendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro das organizações. As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos, estruturas e objetivos diferentes. Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não lucrativas (como Exército, Igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas, organizações não governamentais – ONG – etc.) 
Dependendo de seu tamanho e complexidade de suas de operações, as organizações precisam ser administradas e sua administração requer todo um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes. A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não. A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho. Assim, a administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações.
Tendo em vista que tais ciências se complementam, vejamos a seguir as características da Administração de Marketing:
Processo de análise das oportunidades de marketing, de pesquisa e seleção de mercados – alvos, de desenvolvimento da estratégia de marketing, de elaboração de planos de marketing, de organização, implementação e controle do esforço de marketing.
Controle de toda atividade mercadológica de uma empresa que compreende a escolha de objetivos e estratégias para os produtos existentes e também o estudo de oportunidade para o lançamento de produtos.
Esforço de compradores e/ou vendedores para conduzir a relação de troca, tendo em vista o ganho mútuo ou pessoal.
Pode-se afirmar que a Administração Financeira no Marketing é a premissa para gerenciamento e captação dos recursos financeiros que possibilitarão o desenvolvimento e confecção do trabalho, existindo a necessidade do controle e planejamento dos valores obtidos e os resultados alcançados, principalmente porque os resultados conquistados com as ações de marketing, só podem ser visualizados a partir do planejamento.
O planejamento financeiro serve como uma bússola para a empresa saber a hora de fazer mudanças ou investimentos. São três atividades que são desempenhadas pelo profissional de marketing no setor financeiro de sua organização: Planejamento, Controle e Avaliação.
Ainda em concordância com o artigo, o planejamento pode ser definido como estratégia para o desempenho das atividades. É ele que identifica a quantidade de recursos e como serão distribuídos para alcance de cada objetivo. O controle é quem acompanha o andamento das atividades, fazendo com aquelas sigam o que foi proposto pelo planejamento, corrigindo os problemas que aparecem durante a execução da ação. A avaliação, é quem examina as atividades quando terminam, com o objetivo de saber se elas atingiram as metas.
Em toda empresa, o dinheiro entra e sai todos os dias. Por meio de pagamento de clientes, troca de algum produto ou aquisição de um serviço. Mas, para que este produto ou serviço seja realizado e entregue ao consumidor, é necessário comprar material, arcar com diversas despesas e custos. É importante que o profissional de Marketing tenha conhecimento mínimo ou pleno de toda a administração em si.
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Projeto Integrador 
Segundo Alexandre Lima, estudante do curso de Gestão de Marketing, tendo em vista que o curso tem duração de dois anos, o projeto integrador tem como função primordial congregar todos os estudos realizados durante todas as etapas constitutivas do curso. Isso ocorre na medida em que os alunos já iniciam as discussões em torno dos temas e empresas a pesquisar desde o primeiro semestre do curso. Esta iniciativa tem proporcionado um estreitamento das relações entre o conhecimento teórico e a vivência de trabalho do profissional de Marketing junto às empresas da região. 
Com tópicos destinados ao mercado atual, o projeto integrador tem possibilitado que cada grupo de alunos levante dados e proponha encaminhamentos para empresas de diferentes ramos de atividade, fator este que enfatiza a abrangência de atuação de um profissional de Marketing, motivando os graduandos desde sua formação acadêmica quanto à ampliação de sua rede de relações profissionais.
Ainda em concordância com Alexandre, a proposta do projeto integrador volta-se para o reconhecimento de habilidades adquiridas pelos discentes, além do diagnóstico de tomadas de decisões embasadas por teorias da área do Marketing, no tocante ao auxílio às empresas que compõem o objeto de estudo de cada grupo de graduandos. O objetivo principal desse projeto é permitir aos alunos aplicar, num caso prático, as informações recebidas e os conhecimentos adquiridos nos diversos temas do curso. Desse modo, pretende-se auxiliar os alunos, principalmente a partir do terceiro semestre do curso, a associar os assuntos tratados em sala de aula à prática profissional nas empresas, de modo que verifiquem a integração entre as disciplinas e a realidade empresarial, para execução plena das prerrogativas de sua profissão.
O caráter interdisciplinar do projeto oferece uma reflexão por parte dos envolvidos sobre disciplinas com conteúdos básicos articulados e atualizados, e outras disciplinas de cunho mais específico, que possibilitam a formação integral e atualizada do profissional de marketing. Diante disso, este projeto visa ao desenvolvimento da integração das diversas disciplinas estudadas, de modo que nesta troca entre graduandos e empresa, todos ganhem
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Conclusão
O Grupo conclui que as funções de um Gestor de Marketing está muito além do que pensávamos ou imaginávamos ser, uma das principais estratégias que o Profissional dessa área em expansão deve fazer é tornar o esforço da venda supérflua, criando um elo de valor e credibilidade entre o público alvo e sua empresa, produto ou serviço prestado.
Segundo Kotler (2000, pág. 27) Gerentes de Marketing precisam tomar inúmeras decisões, desde decisões fundamentais, como que características projetar em um novo produto, quantos profissionais de vendas contratar ou quanto gastar em propaganda, até decisões de menor importância, como o texto e a cor de uma nova embalagem, ou seja, é necessário um conhecimento amplo e sempre em evolução, renovação do mesmo para se manter ativo no mercado, seja como Gestor, Diretor, Presidente, Assistente, Analista ou qualquer outro cargo como podemos verno gráfico abaixo, atuando assim nessa área promissora e encantadora que é o Marketing, nos permitindo juntar trabalho com diversão devido à necessidade sermos criativos para cativar e conquistar clientes potenciais.
Conclui-se então que a principal ação do Profissional de Marketing é tornar o esforço da venda supérfluo.
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