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aula 12 CONST II estado de defesa e estadode sitio.ppt

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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
= 
conjunto de normas constitucionais destinadas a garantir o equilíbrio e a estabilidade da ordem constitucional.
Na CF/88 temos os seguintes mecanismos de tutela institucional que buscam proporcionar a paz e o bem-estar:
Sistema constitucional de crises (Estado de Defesa e Sítio)
Forças Armadas: defesa do País.
Segurança pública: proteção interna da sociedade.
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Defender o Estado significa proteger:
O território brasileiro contra invasões estrangeiras (Arts. 34, II e 137, II);
A soberania nacional (Art. 91) e 
A Pátria (Art. 142)
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Segundo Uadi Lammêgo Bulos, no que tange a defesa da instituições democráticas:
“A sobrevivência da democracia é a garantia da própria Constituição, pois o equilíbrio relativo é o traço característico dos Estados democráticos. Sem equilíbrio, o poder não se distribui igualitariamente, pois alguns indivíduos, ou grupos, sobrepõem-se a outros, comprometendo a democracia, a soberania, a separação dos Poderes, o federalismo, a República, a livre concorrência, as liberdades públicas etc.”
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Quando a defesa das instituições democráticas se torna inviável – estamos diante das situações de crise.
Nesse momento, existem 2 soluções:
A administração, pelas autoridades competentes, propõe solução para problemas e dificuldades ou
A ruptura total da ordem jurídica, com o rompimento da constituição, para instauração de outra. Nesse caso, o equilíbrio constitucional se esfacela, pondo em risco as instituições democráticas, insurgindo o sistema constitucional de crises.
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Sistema constitucional de crises
=
Conjunto ordenado de normas constitucionais que visam restabelecer a normalidade institucional.
Está previsto no Brasil desde a Constituição de 1824 e que permite que seja acionado o poder repressivo do Estado para banir grandes males.
Exterioriza-se por meio dos estados de defesa e sitio. 
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Objetiva combater situações insustentáveis para que seja restituído o equilíbrio e a estabilidade do Estado.
O sistema constitucional de crises rege-se por 3 princípios:
Princípio fundado na necessidade 
(os fatos devem justificar a necessidade do estado de defesa/sitio.Ex: conturbações de ordem pública, ameaças a paz social, terremotos, enchentes)
Princípio da temporariedade
(estado de defesa/sitio tem prazo de duração fixados pela CF)
Princípio da proporcionalidade
(estado de defesa/sitio devem ser proporcionais aos fatos que justificaram sua adoção)
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
A não observância desses princípios, pode acarretar ditaduras, golpes de Estado, inconstitucionalidades, etc.
Por outro lado, caso sejam observados, estaremos diante da implementação do chamado REGIME DE LEGALIDADE EXTRAORDINÁRIA TEMPORÁRIA, ou seja, providência de caráter excepcional que limita e suprime, temporariamente, o gozo das liberdades públicas.
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
E no Brasil, a Constituição de 88 colocou o sistema de crises ao permitir que o Presidente da República poderá acioná-lo diante de acontecimentos tormentosos (art. 136, caput) como por exemplo:
Guerras externas
Comoções internas graves
Guerrilhas
Rebeliões
Calamidades de grandes proporções da natureza
Etc....
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Para restauração da normalidade institucional, ou seja, para que o ordenamento jurídico do país (que é o conjunto de normas jurídicas que mantém a ordem – CF + normas infraconstitucionais) volte a ser respeitado, temos dois instrumentos:
estado de defesa
estado de sítio
Apenas sérios motivos é que determinam, que justificam o uso deles, já que notoriamente medidas excepcionais
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Se porventura os pressupostos materiais e formais para sua adoção não forem respeitados, os agentes públicos responsáveis serão responsabilizados penal, civil e política.
Adotar o estado de defesa / sítio fora dos permissivos constitucionais, constitui verdadeiro golpe de Estado.
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
E como deve agir o Poder Judiciário diante do estado de defesa/sítio?
O Judiciário pode controlar a legalidade dos estados de defesa e sítio, reprimindo abusos (mandado de segurança ou habeas corpus).
Atenção: Não poderá o Judiciário examinar a discricionariedade do ato praticado pelo Executivo em caso de estado de defesa ou do Executivo e Legislativo em caso de estado de sítio.
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
NORMAS GERAIS DO ESTADO DE DEFESA/SÍTIO:
SÃO LEGALIDADES EXTRAORDINÁRIAS TEMPORÁRIAS
AMBOS SÃO CRIADOS POR DECRETO PRESIDENCIAL (ouvidos o Conselho da República E O Conselho da Defesa Nacional – arts. 90 E 91)
PREVEEM RESTRIÇÕES A DIREITOS FUNDAMENTAIS
SÃO LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS À EMENDA CONSTITUCIONAL.
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ESTADO DE DEFESA
Curiosidade:
O estado de defesa na EC n. 11/78, era chamado “estado de emergência”.
Na Constituição de 1946, existia apenas o estado de sítio.
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ESTADO DE DEFESA
O estado de defesa, como espécie mais branda amena do “estado de sítio” tem como pressupostos materiais (substanciais ou de conteúdo ou de fundo):
Grave perturbação à ordem pública ou à paz social
Iminente instabilidade institucional
Grave perturbação à ordem pública ou à paz social quando atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
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ESTADO DE DEFESA
Atenção:
A grave perturbação à ordem pública ou à paz social em razão de calamidades de grandes proporções na natureza (seca por um longo período, maremoto, tsunamis) são fenômenos que sozinhos não autorizam a decretação do estado de defesa.
Mas quando aliados aos demais, sim.
Podemos dizer então que o evento natureza pode ser dispensável.
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ESTADO DE DEFESA
Pressupostos formais (procedimentais, instrumentais ou de rito) para o estado de defesa:
Consulta prévia aos Conselhos da República (CR) e da Defesa Nacional (CDN) – pareceres não vinculativos.
Decreto presidencial que estabelecerá: prazo de duração, áreas abrangidas, providência para restrição aos direitos fundamentais (direito de reunião e sigilos de correspondência, comunicação telegráfica e comunicação telefônica – direitos de informação são restringidos)
Controle político - em 24h o ato deve ser submetido ao Congresso Nacional (art. 140 regras gerais).
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ESTADO DE DEFESA
No que tange ao prazo de duração:
Art. 136, §2º: o prazo não será superior a 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
Assim, o estado de defesa vigerá por no máximo 60 dias!!!!
Se antes do término de 60 dias, as medidas adotadas não forem suficientes para retomada do status quo ante, poderá o Presidente da República, a depender da circunstância, decretar o estado de sítio.
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ESTADO DE DEFESA
Quanto ao controle político: 
Após a decretação do estado de defesa, o ato deve ser encaminhado ao CN no prazo de 24 horas
Se o CN estiver de recesso (art. 136,§5º) será convocado (pelo Presidente do Senado – art. 57, §6º), extraordinariamente, em 5 dias.
O CN deverá deliberar no prazo de 10 dias:
a) Pela rejeição do decreto – nesse caso cessa imediatamente o estado de defesa.
b) Pela sua aprovação – nesse caso, mesmo que convocado extraordinariamente, o CN continuará funcionando enquanto durar o estado de defesa.
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ESTADO DE DEFESA
Quanto a prisão por crime contra o Estado (crime político portanto) no estado de defesa, o executor da
medida deve: 
 Comunicá-la imediatamente ao juiz competente para determinar seu relaxamento se ilegal;
Garantir ao preso a possibilidade de requerer o exame de corpo delito;
Fazer acompanhar à comunicação da prisão, declaração do estado físico e mental do detido no momento da prisão;
Atentar para o prazo de 10 dias de prisão ou detenção de qualquer pessoa, salvo se autorizada pelo Poder Judiciário e
Permitir que o preso se comunique com seus familiares e advogado já que a incomunicabilidade do preso é vedada pela CF/88.
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ESTADO DE SÍTIO
ESTADO DE SÍTIO É A SUSPENSÃO ENÉRGICA, TEMPORÁRA E LOCALIZADA DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS, COM O INTUITO DE PRESERVAR E DEFENDER O ESTADO DEMOCRÁTICO E DAR CONDIÇÕES PARA A DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL EM CASO DE GUERRA.
TRATA-SE DE MEDIDA MAIS DRÁSTICA QUE O ESTADO DE DEFESA.
SUGIU NO DIREITO FRANCÊS E ESTEVE PRESENTE EM TODAS AS NOSSAS CONSTITUIÇÕES, EMBORA NA DE 1824 NÃO TENHA SIDO CONSAGRADO COM ESSA NOMENCLATURA.
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ESTADO DE SÍTIO
O estado de sítio tem como pressupostos materiais (substanciais ou de conteúdo ou de fundo):
Comoção grave de repercussão nacional (SIGNIFICA TODA PERTURBAÇÃO QUE NÃO POSSA SER RESOLVIDAS PELOS MEIOS CONVENCIONAIS, NORMAIS OU ORDINÁRIOS DE RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS)
Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante estado de defesa;
Declaração de estado de guerra
Resposta a agressão armada estrangeira.
Obs: casos 1 e 2 – situações internas
	 casos 3 e 4 – situações externas
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ESTADO DE SÍTIO
Pressupostos formais (procedimentais, instrumentais ou de rito) para o estado de sítio:
Oitiva, pelo Presidente da República, dos Conselhos da República e Defesa nacional;
Autorização do CN por voto da maioria absoluta para que seja decretado;
Decreto do Presidente.
Verifica-se que as causas que ensejam o estado de sítio estão consubstanciadas em situações tão críticas que reclamam a implantação de um regime de exceção.
Assim sendo, todos os pressupostos são de observância obrigatória pelo Presidente da República sob pena de crime de responsabilidade, além de outras sanções civis e criminais.
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ESTADO DE SÍTIO
Segundo a doutrina, são 2 tipos de estado de sítio:
A) REPRESIVO:
EM CASO DE GRAVE COMOÇÃO DE REPERCUSSÃO NACIONAL E
EM CASO DE INEFICIÊNCIA DO ESTADO DE DEFESA
Nesse caso, as medidas coercitivas que podem ser tomadas são aquelas elencadas no art. 139:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
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ESTADO DE SÍTIO
Segundo a doutrina, são 2 tipos de estado de sítio:
B) DEFENSIVO:
DECLARAÇÃO DE GUERRA
AGRESSÃO ARMADA ESTRANGEIRA
NESSA ESPÉCIE DE ESTADO DE SÍTIO, TODA E QUALQUER GARANTIA CONSTITUCIONAL PODE SER SUSPENSA. Não há limites enquanto perdurar a guerra ou a agressão armada.
É certo, porém que também se submete ao controle jurisdicional (tanto o estado de defesa quanto o de sítio sujeitam-se ao princípio da legalidade) como ao controle político.
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ESTADO DE SÍTIO
O controle político do estado de sítio será:
Prévio – mediante solicitação ao CN
Concomitante ou simultâneo - Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
Sucessivo – Art. 141, Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. (grifo nosso)
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ESTADO DE SÍTIO
IMUNIDADES DURANTE O ESTADO DE SÍTIO E ESTADO DE DEFESA
Art. 53, § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
Situações em comum:
1. O DECRETO DE AMBOS TEM CONTROLE POLÍTICO CONCOMITANTE E SUCESSIVO.
2. ED – O PROBLEMA É INTERNO (Ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.)
	ES – INEFICÁCIA DO ED OU REPRESSÃO A AGRESSÃO ARMADA/GUERRA EXTERNA
3. OS CONSELHOS DA DEFESA NACIONAL (CDN) E DA REPÚBLICA SÃO OUVIDOS EM AMBOS OS CASOS.
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
PERGUNTAS:
1. Qual a espécie normativa que cria o estado de defesa e o estado de sítio?
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
PERGUNTAS:
DECRETO PRESIDENCIAL
(ESTADO DE DEFESA/SÍTIO/INTERVENÇÃO)
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
PERGUNTAS:
2. EXISTE PENA DE MORTE NO BRASIL?
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
SIM, existe pena de morte no Brasil, nos termos do artigo 5º, XLVII, “a” que determina que não haverá penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;....
O artigo 84, XIX, por seu turno determina:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
....
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; (GRIFO NOSSO)
Logo, haverá pena de morte se for decretado o estado de sítio em caso de guerra declarada ou em caso de repressão a agressão armada (posso dizer também em situação de beligerância entre o Brasil e outro país é possível a pena de morte).
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
Assim, pena de morte no Brasil, só em caso de guerra declarada e estado de sítio.
E nesse caso aplica-se o Código Penal Militar que estabelece os tipos penais que ensejarão a aplicação da pena de morte, que srá executada por fuzilamento.
3. Qual o prazo de duração do estado de sítio em caso de guerra declarada?
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
O prazo será o tempo que a guerra perdurar.
4. Que tipo de direitos fundamentais podem ser limitados no estado de sítio quando o conflito for interno?
I - obrigação de permanência em localidade determinada (cerceamento da liberdade de ir e vir);
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns (o preso político ficará em local diferenciado porque se insurgiu contra o Estado constituído);
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei (limitações ao direito de informação);
IV - suspensão da liberdade de reunião (para evitar que os insurgentes se encontrem e inflamem os movimentos) ;
V - busca e apreensão em domicílio (vou perseguir as pessoas que querem desestabilizar a ordem no país);
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos (a ideia é limitar os benefícios dados ao inimigo);
VII - requisição de bens.
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
5. E que tipo de direitos fundamentais podem ser limitados no estado de sítio quando o conflito for externo?
Além dos anteriores, pode ainda haver pena de morte!
6. É possível censura no Brasil?
A censura é uma limitação ao acesso
às informações que serão prestadas. Ela poderá ser prévia ou posterior. Partindo do artigo 139, III (III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;), é possível dizer que há censura sim no estado de sítio.
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Jurisprudência do STF
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
“Constitucional. Administrativo. Mandado de segurança. Município do Rio de Janeiro. União Federal. Decretação de estado de calamidade pública no Sistema Único de Saúde no Município do Rio de Janeiro. Requisição de bens e serviços municipais. Decreto 5.392/2005 do presidente da República. Mandado de segurança deferido. Mandado de segurança, impetrado pelo Município, em que se impugna o art. 2º, V e VI (requisição dos hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto) e § 1º e § 2º (delegação ao Ministro de Estado da Saúde da competência para requisição de outros serviços de saúde e recursos financeiros afetos à gestão de serviços e ações relacionados aos hospitais requisitados) do Decreto 5.392/2005 do presidente da República. Ordem deferida, por unanimidade. Fundamentos predominantes: (...) (iii) inadmissibilidade da requisição de bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, sem a decretação de estado de defesa ou estado de sítio.” (MS 25.295, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 20‑4‑2005, Plenário, DJ de 5‑10‑2007.)
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Jurisprudência do STF
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I – obrigação de permanência em localidade determinada;
II – detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III – restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
“A liberdade de imprensa assim abrangentemente livre não é de sofrer constrições em período eleitoral. Ela é plena em todo o tempo, lugar e circunstâncias. Tanto em período não eleitoral, portanto, quanto em período de eleições gerais. Se podem as emissoras de rádio e televisão, fora do período eleitoral, produzir e veicular charges, sátiras e programas humorísticos que envolvam partidos políticos, pré‑candidatos e autoridades em geral, também podem fazê‑lo no período eleitoral. Processo eleitoral não é estado de sítio (art. 139 da CF), única fase ou momento de vida coletiva que, pela sua excepcional gravidade, a Constituição toma como fato gerador de ‘restrições à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei’ (inciso III do art. 139).” (ADI 4.451‑MC‑R
Humor nas eleições (ADI 4451) – Por maioria de votos, os ministros suspenderam dispositivos da Lei Eleitoral que vedavam a veiculação de charges e humor com candidatos em emissoras de rádio e de televisão. O julgamento ocorreu durante o período das eleições gerais de 2010. Ao votar, o relator, ministro Ayres Britto, defendeu a liberdade de imprensa durante o período eleitoral, para o que chamou de “momento em que o cidadão mais precisa de informação, e informação com qualidade".EF, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 2‑9‑2010, Plenário, DJE de 1º‑7‑2011.)
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ESTADO DE DEFESA E SÍTIO
E X E R C Í C I O S 
D E 
F I X A Ç Ã O

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