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Resumo de Constitucional

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Constitucionalismo e Paradigmas Constitucionais
Poder político arbitrário: poder sem limites exercido pela vontade.•
Movimento político-social que visa limitar o poder político arbitrário. →
Reinvindicação de que haja constituições escritas e de superioridade formal.→
Constitucionalismo antigo: na pré modernidade existiam Estados autoritários onde um grupo de poder dominava outro.•
Contexto: liberalismo, iluminismo, jusnaturalismo.
Local de desenvolvimento: Inglaterra.
Estopim: revolução burguesa.
Surgimento do Estado de Direito onde há a supremacia da legalidade e um sistema hierárquico. 
Começo da separação dos poderes como mecanismo da contenção do poder estatal.
Surgem os direitos fundamentais do indivíduo. 
Constitucionalismo moderno: reinvindicação de que haja constituições escritas com superioridade formal para limitar o 
poder do Estado.
•
Pré constituição: monarquia absolutista e poder do clero.•
Evolução histórica-social de um Estado.→
Acepções sobre constitucionalismo.
Meta/ideal: todos passam a ter a mesma liberdade.•
Marcos iniciais: revolução burguesa do sec XVIII, constituições escritas, ascensão do positivismo com as codificações do 
sec XIX.
•
Direitos de primeira dimensão: direitos individuais (liberdades) e direitos políticos (voto censitário).•
Igualdade formal: igualdade perante a lei.•
Mão invisível do mercado.
Todos podem assinar contratos e possuir propriedade.
Realidade: grande exploração do homem pelo homem. 
Estado mínimo: não intervenção do Estado na economia, predominação do liberalismo. •
Estado liberal (Burguês): Primeira geração - Liberdade. →
Estopim: após a Primeira Guerra Mundial - Constituição do México.•
Releitura dos direitos individuais + direitos de segunda dimensão (social e econômicos).•
Tentativa de promover a igualdade material, não apenas formal.•
Direito do trabalho como fundamental.
O Estado prestava assistência ao povo.•
Constituições mais extensas.•
Estado social: Segunda geração - Igualdade.→
Estopim: 1970 - crise econômica, paternalismo, inchaço da máquina estatal.•
Conotação processual nos direitos fundamentais e direitos de terceira dimensão. •
Acréscimo de direitos coletivos e difusos (que valem para todos)•
Exemplo: meio ambiente, consumidor, etc. 
Neoconstitucionalismo: pós positivismo, mais eficácia nos princípios constitucionais, expansão da jurisdição constitucional.•
Democracia participante: mais participação do povo nas decisões do Estado. •
Estado democrático de direito: Terceira geração - Fraternidade.→
Modelos de Estado e de Constituição.
História constitucional brasileira.
Carta de 1824 - Constitucionalismo do Império. 
Foi outorgada por D. Pedro em 1824, tendo claras influências da francesa de 1814. Marcada por
forte centralismo político e administrativo nas mãos do governante, tendo em vista o Poder
Governo: monarquia constitucional, o Estado era unitário com uma centralização política e→
Moderador e também absolutismo e unitarismo. 
Religião: católica como oficial, outras permitidas em culto doméstico.→
Eleição: indireta, aberta e censitária. →
Poder legislativo: exercido pela Assembleia Geral, os membros nomeados pelo imperador.•
Poder executivo: exercida pelo imperador, sendo esse o chefe do executivo.•
Poder judiciário: independente e composto de juízes e jurados, os juízes aplicavam as leis e os jurados se pronunciavam 
sobre o fato. 
•
Poder moderador: é a chave de toda a estrutura política, serviu como mecanismo para assegurar a estabilidade do trono. 
Era centrado nas mãos do imperador, com ele D. Pedro conseguia fazer alterações nos demais poderes.
•
Divisão dos poderes: quadripartita - Influencia de Benjamin Constant. →
administrativa. 
Constituição de 1891 - Constitucionalismo da Primeira República. 
Governo: regime representativo, a Republica Federativa.→
Religião: não existia uma religião oficial.→
Eleição: voto direto, mas aberto com manipulação eleitoral. - Voto de cabresto.→
Direitos individuais da primeira geração: ampliação do rol de direitos fundamentais - direitos de primeira geração são as 
liberdades. 
→
Influencia do Estado Liberal. →
Primeira Constituição Moderna. →
Segunda fase do Constitucionalismo Brasileiro. →
Principio do Judicial Review: controle difuso de constitucionalidade das leis. 
Relatada por Rui Barbosa, teve forte influência da constituição norte-americana de 1787. Consagrou o modelo de governo 
e a forma de Estado federativo. 
Constituição Outorgada: é aquela 
imposta pelo governante, também 
chamadas de cartas.
Constituição Promulgada: feita 
pelos representantes do povo e 
votada.
Só existe uma mudança de 
constituição quando acontece 
uma ruptura institucional.
→
Resumo de Constitucional - Prova Intermediária.
domingo, 3 de setembro de 2017
20:57
 Página 1 de Constitucional. 
Principio do Judicial Review: controle difuso de constitucionalidade das leis. →
Poder executivo: exercido pelo Presidente.•
Poder judiciário: surgimento do STF, composto de 15 juízes. •
Divisão dos poderes: tripartição. →
Constituição no Estado Social.
Governo: forma republicana, mantendo o federalismo e o presidencialismo.→
Eleições: voto universal, direto e agora secreto. →
Tripartição dos poderes. →
Aspectos socio-economicos: garantias trabalhistas, acesso a saúde e educação, etc. →
Carta de 1937, 1967/69: usurpação do legislativo, violação dos direitos fundamentais.→
Consagra os aspectos que já vinham da forma liberal e possuía um acréscimo nas normais sociais. 
Constituição de 1988 - Constitucionalismo atual.
Governo: forma federativa e republicana de sistema presidencialista.→
Liberdades comunicativas e de participação democrática, extensa lista de direitos fundamentais.→
Ampliação da autonomia dos municípios e dos poderes do MP, surgimento do SUS.→
Resultado de mobilização popular, veio após a ditadura e assegurava os direitos fundamentais. 
Conceitos de Constituição.
Sentido sociológico - Ferdinand Lassale. 
Defende que uma constituição só seria legítima se representasse a realidade dos poderes naquela sociedade, como eles que conf iguram, 
se relacionam, etc constituindo então a verdadeira constituição. Caso isto não ocorra, ela seria ilegítima sendo considerada apenas uma 
folha de papel. Segunda Lassale, a Constituição é a somatória dos fatores reais do poder dentro de uma sociedade.
Sentido político - Carl Schmitt.
Distingue Constituição de lei constitucional, onde Constituição só se refere à decisão política fundamental (estrutura do Estado, direitos 
fundamentais, etc) enquanto as leis constitucionais seriam os demais dispositivos no texto mas que não possuem uma decisão política 
fundamental. Faz críticas ao Estado Social e ao constitucionalismo moderno.
Sentido jurídico - Hans Kelsen.
Fundamento de validade da constituição: norma hipotética fundamental, é uma norma suposta, não existe de fato.→
Aloca a Constituição no mundo do dever ser e não do ser, sendo ela fruto da vontade racional do homem e não das leis materiais. Toma 
palavra Constituição em dois sentidos, no lógico-jurídico onde Constituição é a norma fundamental hipotética cujo sentido é servir como 
fundamento da validade da Constituição no sentido jurídico-positivo onde a Constituição regula a criação de outras normas ao ser o 
da estrutura escalonada do direito. 
Surge com o propósito de limitar o poder - separação dos poderes.→
Conteúdo básico: estrutura básica do Estado e Direitos Fundamentais.→
Sentido moderno.
Classificação das Constituições. 
Material: é o texto que contém as normas fundamentais e estruturais do Estado, como os direitos e garantias fundamentais. Sendo 
assim, retrata o conteúdo mais importante, não sendo necessariamente escrita.
→
Formal: elege comocritério o processo de sua formação e não o conteúdo, sendo assim, qualquer norma nela contida terá caráter 
constitucional. É necessariamente escrita. 
→
Toda Constituição escrita é formal. →
Uma norma material não é necessariamente formal e uma norma formal não é necessariamente material. →
Conteúdo ou natureza das normas.
Escritas: é formada por um conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento onde se estabelecem as 
normas fundamentais de um Estado. Identificam-se como a Constituição formal. 
→
Costumeira: não traz regras em um único documento solene, é formada por textos esparsos reconhecidos pela sociedade como 
fundamentais e se baseia nos usos, costumes e convenções. 
→
Forma de expressão das normas.
Dogmáticas: sempre escrita, espelha os dogmas estruturais e fundamentais presentes no momento da sua elaboração. Nascem de 
um momento específico.
→
Histórica: se aproxima da constituição costumeira, são feitas através de um lento e contínuo processo, reunindo história e tradição 
de um país. Não nasce de um momento específico.
→
Modo de elaboração.
Outorgadas: é imposta pelo detentor do poder político do Estado, que não recebeu do povo a legitimidade de atuar. Também 
chamadas de Cartas Constitucionais.
→
Promulgadas: também chamada de popular, votada ou democrática, é fruto do trabalho de uma Assembleia Constituinte, eleita 
diretamente pelo povo para atuar em nome dele.
→
As constituições não escritas/históricas/costumeiras não se submetem a essa classificação.→
Origem.
Rígidas: são aquelas que para a sua alteração exigem um processo legislativo mais dificultoso do que o processo de alteração de 
leis. 
→
Exemplo: escritas e dogmáticas.
Flexíveis: não possuem um processo de alteração dificultoso, a sua alteração ocorre no mesmo nível da alteração das demais 
normas.
→
Exemplo: não escritas e históricas.
Semiflexiveis: são tanto rígidas em algumas matérias, quanto flexíveis em outras matérias.→
Exemplo: Constituição Imperial de 1824.
Super rígidas: algumas normas permitem reformas, outras são imutáveis.→
Exemplo: Constituição de 1988.
Imutáveis: são inalteráveis e se pretendem eternas.→
Quanto mais dificultoso o processo de alteração do texto constitucional, mais estável ela é e maior sua supremacia 
formal.
→
Estabilidade (alterabilidade/mutabilidade)
Extensão.
 Página 2 de Constitucional. 
Sintéticas: são enxutas, vinculadoras apenas dos direitos fundamentais e estruturais de um Estado. São mais duradouras por não 
serem minuciosas pois seus princípios estruturais são adequados a novos anseios.
→
Analíticas: são aquelas que abordam todos os assuntos que os representantes do povo entendem como fundamentais.→
Extensão.
Liberais: também conhecidas como garantias, visam garantir a liberdade, limitando o poder estatal.→
Dirigentes ou Programáticas: além de consagrar a liberdade clássica, estabelecem metas e orientam o rumo de uma sociedade.→
Finalidade.
 Página 3 de Constitucional.

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