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Juspositivismo x Jusnaturalismo Juspositivismo: Direito posto pelo Estado. O jusnaturalismo possui fases, esteve presente na sociedade por cerca de 6.000 anos.→ Jusnaturalismo: Direito natural. Idade Antiga. Direito Natural.→ Não se olhava para as situações por trás das coisas.→ Entende-se a justiça ao olhar para a natureza de cada coisa.→ Isonomia: Se respeita sempre as mesmas leis.• Sociedade baseada em regras.→ Se descobre o que é de cada um olhando para a natureza. • Equidade baseada em dar para cada um aquilo que é seu, corrigindo os excessos e carências.→ Direito: depende das coisas. → Idade Média. Poder exercido pelo clero.• Controle através da religião.• Justiça feita através da divindade - Justiça divina.• Floresceu na idade média pois achou um lugar para se fixar.• Presença da igreja católica.→ Juspositivismo: norma.→ Pretor Peregrino: espécie de juiz.• Não variante.• Direito canônico: direito exercido pela igreja.• Direito: depende da igreja.→ Idade Moderna. Liberdade, igualdade e fraternidade.• A burguesia busca a igualdade perante a lei.• A burguesia possui grande poder econômico.• Contexto histórico: Revolução Francesa.• Ideias de Kant.• Ascenção da burguesia.→ O homem pode pensar por si mesmo.• Razão Humana: iluminismo.→ Idade Contemporânea. Poder do Estado.→ Todos possuem razão.• A luz não está na razão humana.→ Juspositivismo.→ Jusracionalismo: Jusnaturalismo baseado na razão humana.→ Ideias de Hegel.→ Sociedade atual. Direitos naturais existentes dentro do campo do direito.• Controle social exercido pelo direito.→ Eclético: respeito aos valores.• Estreito: respeito ao passado.• Ética: a norma cria a ética na sociedade. • Deixa de existir o jusnaturalismo e passa a se usar o juspositivismo em uma mistura dos "jus".→ "Todos são iguais perante a lei"• O direito luta com a sociedade atual. → Resumo de IED - Prova Intermediária domingo, 3 de setembro de 2017 20:57 Página 1 de Estudo do Direito. "Todos são iguais perante a lei"• Concretude das relações sociais: ainda há preconceitos (raciais, de classe, de gênero, etc)• Crítica ao direito estabelecida pelos juspositivistas: não existe uma única resposta para definir o que é direito, o que existe são modos de definir. → Hermenêutica existencial (interpretação existencial): interpretar conforme a existência. → As pessoas interpretam os textos conforme sua existência. → Direito. Sentido fundamental: mundo físico. Acepções:→ 1. Ciência. Rumo do conhecimento humano com determinado objeto e método. Exemplo: faculdade de direito, direito penal, etc. 2. Norma jurídica. Conjunto de normas obrigatórias para as quais existem sansão estatal. 3. Prerrogativa ou faculdade. Poder de fazer ou não algo e exigir isso do outro. 4. Justo. O que é devido por justiça. 5. Relação social ou fato social. Modo de interação entre sujeitos que se consideram iguais. Sentido analógico: mundo ético. Zetética e Dogmática Jurídica. Se preocupa com os procedimentos.• Parte de ideias questionáveis.• Ação baseada na especulação do ser e do dever ser. (investiga o mundo do ser, não do dever ser)• Destaca que sempre vão existir novas descobertas sobre o direito.• Possui um questionamento infinito.• Zetética: metodologia investigativa dos problemas teóricos. (exemplo: de onde surgiu o direito, de onde surgiram as normais, etc) → Premissas inquestionáveis.• Esclarece a ideia do dever ser.• Dogmática: estudo do direito positivo de um Estado. (direito posto pelo Estado)→ A Cientificidade do Direito. Século XIX e XX.→ Afasta a teologia e o jusnaturalismo.• O direito precisa de outras ciências para ser definido.• É a ciência do direito, busca por certezas.→ Obstáculos iniciais: definir o que é direito e contingência nas humanas.→ Uso de norma estatal.• Dogmatismo de Hans Kelsen (teoria pura do direito)• A explicação a partir da norma jurídica afasta as influencias religiosas, morais, etc.• Tentativas de solução:→ Estado universal e atemporal.• Direito pensado de forma vaga e restrita.• Problemas dessas tentativas de solução:→ Exclusão das demais ciências.• Ocultação de caráter político e ideológico.• Direito resumido a técnica.→ Ciências Naturais e Ciências Sociais. Direito não é uma ciência natural e sim o que o Estado impõe.→ Cada caso é diferente do outro.→ Direito possui método e objeto definidos.→ As regras sociais não são necessariamente reguladas pelo direito.→ Kelsen: as normais superiores determinam as normas inferiores materialmente e formalmente, definindo o procedimento de criação de uma norma. → Norma hipotética fundamental.• Constituição como a lei maior.→ Direito: diferenciação social.→ Estado: fenômeno moderno.→ Página 2 de Estudo do Direito. Estado: fenômeno moderno.→ Ao se afirmar que o direito é uma ciência se ocasiona um empobrecimento do fenômeno jurídico, que passa a ser visto como uma estrutura mecânica e vazia. → O direito não é um fenômeno como os fenômenos da natureza, o direito é uma manifestação eminentemente social e histórico, que não se mede ou uma estrutura acentuada em singularidades físicas da natureza. O direito está mergulhado em procedimentos estabelecidos previamente, regulado por normas, hierarquias e grande espaço para a criatividade. → Juspositivismos. Ético→ Eclético→ Ciência do direito: autonomia das demais ciências.• Estuda somente o dever ser.• Não analisa moral, valores ou noção de justiça.• A validade das normais jurídicas advém da norma superior.• Positivismo jurídico: uma norma é jurídica se cumpre os requisitos procedimentais previstos no próprio sistema.• Positivismo metodológico: direito deve se caracterizar segundo propriedades descritivas• Crítica: quanto a eficácia (qualquer ordenamento é jurídico) Dinâmica jurídica: relação entre normas, criação/procedimento de normas, transformação de uma ordem jurídica. • Estrito (Hans Kelsen)→ Kelsen é descritivo.→ Se a norma respeitou os procedimentos, então ela é válida.• A norma existe pois seguiu um procedimento interno para ser produzida.→ Norma hipotética fundamental: Kelsen utiliza esse conceito para dizer quem atribui validade para a Constituição.→ Norma existe para controlar um fato que é valorizado pela sociedade, só sendo válida se possui eficácia. • Kelsen se restringe ao dever ser.→ Dicotomias Fundamentais. Direito objetivo: complexo de normas jurídicas estatais, são objetivas por serem externas ao sujeito.→ Direito subjetivo: permissão dada por meio da norma jurídica para o sujeito fazer ou não algo, ter ou não algo. Subjetivo pois é o próprio sujeito de direito. → Permissão explícita: explicitamente determinadas. (exemplo: emancipação)• Permissão implícita: são autorizações não explícitas. (exemplo: casamento, todos sabem que podem se casar, embora existam algumas regras, etc) • Não é faculdade humana, é permissão para o uso de faculdades.→ Não basta ser um ser humano para carregar direitos subjetivos (exemplo: escravos durante a escravidão)→ Estática jurídica. Criada pela norma jurídica: capacidade jurídica.→ Não é um conceito concreto, existencial e sim formal/normativo.→ Capaz é aquele que as normas jurídicas consideram habilitado a realizar negócios jurídicos ou ser titular de direitos e de dever ser. → Sentido lato: capacidade de ter direitos -> direitos da personalidade. (lato = amplo)• Sentido estrito: capacidade de negociar. • No geral se refere a dois tipos de capacidade:→ Inicio do capitalismo: o comércio não era livre.→ Algumas capacidades jurídicas dependem da idade do sujeito (exemplo: direitos só adquiridos após a maioridade)→ Sem ligação com habilidades concretas. → Capacidade. Essencialmente normativa. → Serefere a pessoa jurídica, agentes ou entes estatais (conseguida por meio de estatuto ou contratos)→ Previsões: estatutárias, normativas e contratuais. → Aptidão de autoridade pública. → Poder detido por alguém em razão do cargo ou função de praticar atos próprios deste ou desta. (exemplo: qualidade de jurisdição do juiz/tribunal. → Competência. Conceito também normativo. → Dominação feita por meio de alguém se obrigando normativamente perante outro. → Não vem de coação física ou impulso moral.→ Se A é, B deve ser. → Dever. Quem deve suportar a sanção por não ter cumprido o dever.→ Dois tipos: subjetiva e objetiva. Responsabilidade. Página 3 de Estudo do Direito. Dois tipos: subjetiva e objetiva.→ Página 4 de Estudo do Direito.
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